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História Énouement - Controle-se


Escrita por: ozawa

Notas do Autor


Não sei o que dizer, apenas desculpe a demora.

Capítulo 6 - Controle-se


A chuva já estava criando novamente a sua anunciação quando Taeyong havia conseguido abandonar o seu distrito. Os vidros do carro choravam de tristeza desfigurando todas as imagens cotidianas advindas de fora. Pessoas que esperavam na faixa para atravessarem, eram-lhe imediatamente ignoradas não importando sua idade ou sexo. Seu coração batia em uma frequência intermitente que não condizia com o real. Parte do órgão parecia tocar a garganta e a outra, escapar por algum ponto duvidoso do corpo. Medindo a respiração, Tae já se via a uma rua de diferença do lugar.

A sola dos sapatos errou o asfalto no primeiro avanço. Pela pressa, precisou até mesmo voltar instantes atrás para garantir que o automóvel havia sido trancado de forma eficiente e segura. Sua cabeça estava um turbilhão; Diversos fios que conduziam demais assuntos estavam cortados. Ele parecia-se como um robô, movido a única circulação ligada a seu interior. Aquele tipo de ação rapidamente evocou as memórias que tinha do pai; Aos dezessete anos, soube que seu pai traia sua mãe com alguma colega do trabalho. Lembrava-se como todos haviam ficado devastados. Taeyang havia recusado-se a dirigir-se ao maior por um mês antes que o divórcio fosse oficializado. Ahrim esteve magoada até a atualidade e Taeyong por fim, não sentia-se a vontade para conversar sobre o assunto. Ele teria sentido isso?

O pai dele teria corrido para os braços de uma mulher com a mesma descarga enérgica com a qual estava correndo pela rua agora? Momento sequer pensou na família?

De repente, imaginou a imagem da mãe acariciando a sua face no dia do julgamento. Ela estava com um conjunto azul marinho, demonstrando ter acabado de sair do trabalho para assinar os últimos papéis. Yang estava já sentado sob uma das cadeiras, arfante com a bolsa a tiracolo caída por um lado do corpo. Ele também havia acabado de chegar da escola. Ahrim que era muito pequena, não presenciava o momento. Taeyong também recordava-se que ela teve muita sorte naquele dia. Após os papéis terem sido assinados, todos precisaram ir embora. O homem abriu o carro cor cereja e se despediu de todos com um aceno rápido da mão destra. A mulher e os filhos foram de ônibus para casa. Assim que chegaram, todos viram-na se trancar no quarto e permanecer ali em silêncio até a chegada da noite. Na madrugada, ela procurou a única garrafa cheia que existia em casa e se embriagou.

Aquela casa chorou por uma semana de luto pelo ânimo de Seondeok.

Esses tipos de pensamentos atribuíam acontecimentos péssimos a Taeyong; Em circunstâncias normais, eles vinham como uma dobra de rua, uma troca de linha férrea, uma segunda marcha espiritual a desengatar das profundezas de sua personalidade.  Seus sentidos se aguçavam a ponto de arquitetar coisas impensadas em segundos. Quando abriu a boca pela falta de ar, parou a frente da casa instalando as duas mãos nos joelhos voltando o olhar à calçada da rua. Na superfície enxergou um papel pouco convencional. O anúncio de desaparecimento estava destacado em caracteres escuros e sublinhado duas vezes com marca texto laranja. Suas narinas contraíram e esticando uma das mãos, acatou-se ao bilhete. Estava pouco amassado, aparentemente arrancado a força do poste. Virou o tronco em direção da portinhola precisando dar novamente à volta. Fitou demoradamente em seu encontro, a chapa deslocada e se embrenhou por ali, arrastando a jaqueta contra a parede. Pelo remédio, a moleza fazia-se presente, mas a sensação de êxtase injetado no cérebro contribuía ao gasto de energia física.

Observou a porta entreaberta empurrando vagarosamente a maçaneta até se perceber dentro do cômodo. As vistas rodopiavam a moradia buscando o mais novo até o momento em que fitou a imagem rasgada abaixo do papel que ainda tinha em mãos. A mesma foto ilustrada na televisão o fez imediatamente amassar o objeto atacando contra o chão, uma esfera sólida e suja.  O som da bota rangia as tábuas criando um cenário mais obscuro apesar da luz do dia incidir lentamente pelas frestas do telhado quebrado. A intensa palpitação não fugia:

— Ten! – Gritou no primeiro estrondo ocasionado, dando um efeito engolido pelo amplo terreno. O fotógrafo subiu dois degraus de escada repousando a mão contra o corrimão que esperava puxá-lo para o chão. Passou mais um tempo observando a residência até perceber que pisou em algo quebradiço. Desceu as órbitas roliças dos olhos percebendo que tratava-se de um celular. Não conseguia pensar de onde aquilo havia surgido já que na noite passada, não conseguiu distinguir nada muito comum dentro da casa. Encostando-se ao que deveria ser o batente de uma porta velha, abraçou o telefone entre as duas mãos e apertou o meio prateado e brilhante ao se aproximar de um facho frouxo do sol. A tela se iluminou mostrando o logo de uma banda. Desbloqueado, o moreno resolveu investigar; Analisou os contatos e não encontrou nada muito semelhante a sua consciência partindo para as redes sociais. Sem a internet, mal conseguia abrir os aplicativos soltando um bufo de impaciência. Foi onde então, observou o álbum de fotos marcarem três tipos diferenciados. Não via muita lógica ou direito de xeretar tão longe, no entanto, a dúvida o consome como uma vela.

Foi somente um clique, um único pressionar do indicador.

Ele viu o rosto do garoto estampado em milhares de fotos. Milhares não, zilhares. Taeyong conseguia ver o sorriso de Ten em quase todas delas; Uma dentro de um time universitário, outro próximo da família e mais outras dentre amigos. O visor ficava aos poucos úmido com as pequenas gotículas que caíam sob si. Yong não conseguiria conter as lágrimas em meio aquele desespero, aquele acaso estranho que havia acontecido justamente com ele. Como gostaria que tudo fosse uma mentira. O dedo polegar em um pequeno lance escapou, ativando a câmera que apontava o solado do refúgio. O mesmo limpou o choro súbito com as costas da mão oposta enquanto procurava algum lugar para se sentar. No primeiro toque na escada para retroceder a direção, viu um pingo de sangue manchar a madeira ou então, aparecer perante a câmera no mesmo minuto. Todos os músculos do corpo congelaram de hesitação e a garganta trancou o ar tornando-se árida em seguida.

Em testes, tentou apontar a câmera mais para frente onde compadecia o segundo degrau de abandono e assistiu mais pingos surgirem marcando uma trilha fina, mas muito marcante. Mordeu o lábio inferior escovando os cabelos castanhos para trás em um processo que exigia controle de ansiedade. Desceu toda a fileira e se deparou com a entrada, virando à fisionomia alta a direção que o sangue estava mais forte para próximo de um corredor ocultado por um lençol esverdeado. Os pulmões se apertaram esforçando-se para produzir o mecanismo respiratório até a mão afastar lentamente o tecido velho. Por lá, os pingos paravam, contudo, uma linha púrpura foi traçada empurrando o freelancer até a última porta. Chegando lá, a mesma se escancarou para que adentrasse e levantando o olhar, engoliu uma longa exclamação de espanto.

Braços torcidos, pernas abertas e um tórax rigidamente cortado. O sangue predominava ali, fazendo com que a câmera do celular disparasse longos flashs condenatórios. As ramificações das fotografias saiam em HD, salvando-se de forma congruente uma sob a outra montando um novo álbum. Taeyong pressionava qualquer tecla para que parasse, todavia parecia que o aparelho tomava vida própria. Ao fim, o homem soltou as mãos e deixou o celular cair contra o chão. Passou a encarar com os olhos reais, a figura disposta perante a si. A cabeça do outro sujeito ao chão estava afugentada entre as sombras, mas reconhecendo todo o físico, Tae não precisou visar à feição. Seus dedos tremiam de temor e ódio:

— Me desculpe. – A voz soou baixa, distante e entristecida.

Yong reconheceu de pronto até mando.

— Onde você está? O que fizeram com você? – Indagou em uma única inspiração. As palavras saltavam umas atropelando às outras de dentro de sua boca e o carbono ribombava de seu peito.  Estava tão aturdido que acabou encostando as costas contra a parede do lugar. As íris procuravam e tentavam arrastar tudo de volta para si mesmo, mas nada surgira. Desde então, ele percebe que na verdade o rapaz estava ao seu lado o tempo todo contra o batente da porta. Engolindo o susto, o tal segurou seu ombro com força:

— Anda. Me fala. – Sacudiu momentamente o ponto. — Quem fez? O que aconteceu com você?

Ten ficou cabisbaixo e tomou a mão do companheiro desalojando do próprio ombro. Os olhos não paravam fixos em nenhum ponto sequer isso porque, não sentia-se seguro o suficiente da reação do conhecido. Taeyong impulsionou mais um olhar indagador e ele então demonstrou a pele morta contra a energia solar. Seu corpo inteiro agora observando, era de um estudante universitário; Camiseta branca. Branca e amarelada, calça escura e uma mancha vermelha lavada estava decorando o tecido. O mais velho tentava recompor a qualidade ocular, porém o choro havia embaçado tudo antes de avistar Ten se sentar defronte ao corpo largado no chão. Em seu semblante, havia um sentimento de mágoa. Algo que especificamente, não seria capaz de reelaborar em palavras :


      — Fui vítima de estupro. - Finalmente revelou. Pensando melhor, como conseguiu não perceber isso quando o tocou na noite passada? Tentou poupar o máximo do ar possível para que no futuro fosse capaz de opinar. Pressentia que o garoto necessitava continuar a explicação do péssimo acontecimento. A fraqueza do remédio novamente forçando as fibras da sua carne a ruírem o quase desvinculamento do momento atual. — Fui atraído para cá após ser aprovado no vestibular. Ele… Ele me disse que se eu fizesse tudo com ele, sairia vivo dessa. Ele levaria apenas o meu celular… Eu deveria ter… - Fechando os olhos, o rapaz não conseguiu mais ater-se a pronunciar nenhuma palavra. Tornou a ficar cabisbaixo e Yong apenas exerceu uma inspiração amplamente pesada :

— Essa casa encobriu o cheiro do seu corpo por tanto tempo? Não me admiraria… Tudo aqui está apodrecendo. - Após o comentário, o mesmo cedeu a postura e se aproximou do rapaz colando imparcialmente, um dos joelhos contra o chão. Observou o corpo de mais de perto e lamentou o momento estendendo a palma da mão em direção do mais novo. Ofereceu seus dois dedos, tentando tocá-lo como uma espécie de conforto. Massivamente, Taeyong daquela vez conseguiu sentir a frieza do corpo emanado de Ten e em como eram diferentes no quesito viver. O ex-estudante a seguir, lançou um braço após o outro na direção do mais velho. O rosto afogado no ombro parecia que induzia ao momento, um bramido de alívio mesclado com desespero. Ao se levantarem, a derme do fotógrafo alçou uma das bochechas acinzentadas do companheiro :

— Se o corpo está aqui, por que desapareceu quando acordei? - Questionou tentando mantê-lo firme e imóvel.

— Não poderei ficar muito tempo aqui na terra. Meu corpo já está em um nível avançado de decomposição. Se meu rosto desfigurar, desaparecerei. Deixarei de existir. Eu preciso ao menos, ser enterrado… - Os olhos tornavam-se líquidos e passavam a impressão de que estavam desprovidos de qualquer cor ou saturação. Lee prestou atenção do começo ao fim sentindo um nódulo maior ser instalado em sua garganta. Algo que temporariamente, impedia-o de querer apresentar uma solução.

Desaparecer.

Taeyong jamais sentiu isso, mas não queria se ver sem a companhia de Ten. Apesar desta história sem fundamento, o sonho, a utopia de sua relação carnal e até mesmo os seus pensamentos haviam mudado drasticamente ao conhecer ele. Ver que pensaria nele, queria estar com ele, aperfeiçoou um desejo espirituoso de estar vivo. Somente isso o deixava a par da situação de querer conhecê-lo e tê-lo para si próprio. Taeyong pressentiu uma forte vontade de lamentar em choro com o rapaz, mas como havia sido confiado a salvá-lo, tinha que manter a postura mais forte quanto possível.

Porém as coisas eram complicadas demais para que Lee Tae Yong estivesse a par do controle.

Quando tentou alçar os lábio próximo da face do falecido, escutou um som alto eclodir por trás de suas costas. Não houve tempo então de se virar. Um homem já estava próximo do batente e fitava o mesmo com um olhar condenatório. Yong deu um passo para trás e afogou ambas as mãos dentro de sua calça de moletom :

— Quem é você? - Perguntou o outro. Este tinha um bigode grosso de pelos finos e brancos contrastada com uma expressão murcha. O velho retira rapidamente o próprio gorro escuro e espicha o olhar para trás do rapaz. Ali, ele enxerga somente um corpo mutilado contra o chão. Franzindo o cenho este mesmo saca o celular e tenta discar uma ligação. Yong sentiu seus dedos serem entrelaçados e apertados. Ten havia acabado de apoiar a testa contra as suas costas murmurante ainda parecendo conter um choro invisível :

Alô polícia, tenho uma queixa a fazer…

— Taeyong. Eu preciso sair daqui. Por favor me perdoe, mas eu preciso ir embora. - A mão é pressionada com ainda mais coação. O mais velho fecha os olhos soltando as parcelas de ar lentamente na proporção que seus pulmões contraem.

Não, encontrei um rapaz no meu terreno. Atrás dele tem um corpo…

— Por favor… - O mais novo sussurra indolentemente despejando uma pequena parcela do hálito contra o lóbulo do coreano. A passos lentos, o senhor de idade foi para fora do cômodo e desligando o celular passou a fitar o outro com mais insensatez :

— Por que entrou aqui? - Indagou com a voz alta e desembargada. Tal manifesto fez com que Taeyong despertasse a força e assentisse apressadamente como uma demanda. Um som inaltera o ambiente e deixa o fotógrafo sem reação. As luzes vermelhas adentravam o refúgio, piscando sem intermitência. Quando fora voltar a se dirigir ao velho, assistiu que este já estava longe abrindo a porta para mais duas pessoas. Os uniformes brancos e azuis acentuavam serem policiais e novatos na profissão. Yong olhou por cima do ombro, confirmando existir nenhum rastro de Ten. Ao chamado, adentrou dentro da viatura e foi direto para a delegacia.

 

[...]

 

— Você está querendo dizer que chegou no lugar e encontrou o corpo estirado no chão? - O delegado o encarava sério mesmo que no fundo, não estivesse crente nas palavras do suspeito.

— Sim. - Taeyong tinha os membros braçais largados à frente do corpo. O senil havia ido tomar um pequeno copo de café, alegando ser um composto importante ao ingerir o remédio para pressão. A secretária digitava algo semelhante a um documento. Por isso, a sala tinha um zunido de dedos quase irritante para o assunto tratado. — Me aproximei e pensei que seria o rapaz que morreu dois meses atrás. - Como aquela admissão doia.

A digitação se prolongava até a impressão de um papel onde Taeyong assinou cursivamente seu nome. Fazer hanguls não era uma tarefa difícil, mas com a tremedeira espontânea da mão, aquilo se tornou íngreme. Encostando novamente as costas contra a cadeira, foi surpreendido por um par de algemas. Seus olhos buscaram a origem e percebeu que tratava-se de um policial feminino :

— Ficará essa noite por aqui. O corpo foi enviado à perícia. Sem examinarmos se existem impressões digitais nele, não podemos soltá-lo. Você é uma vítima e não tem um álibi. - Explicou resumidamente o delegado antes de puxar a maçaneta da porta e instruí-lo junto a policial, o fotógrafo para dentro de uma cela dividida entre mais quatro homens. Ao ser trancado, Taeyong suspirou alto e desejou que aquilo não fosse reportado a sua família. Ahrim disse que ele precisava estar bem.

Estranhamente ainda, ele poderia confirmar que estava tranquilo.

Próximo da meia-noite, os demais presos adormeciam cada um em seu canto. Lee estava sentado repousando os dois pulsos entre os joelhos quando escutou mais um barulho ser transmitido pelas grades. A seus olhos, estava sendo aberta e o mesmo delegado de mais cedo - supôs que passaria a noite de plantão - o chamou para fora :

— Você deu sorte. - Disse entredentes, enquanto o entregava o celular e os documentos. A chave do carro ficou pendida entre a ligação indireta que fizeram com os dedos morta apenas quando o acusado desfez a postura e enfiou o molho metálico dentro do bolso traseiro da calça. — Não havia nenhuma impressão digital.

— Eu disse que só entrei pelo cheiro estranho. - Repetiu novamente o rapaz na porta da delegacia. — De qualquer forma… Ele será enterrado em breve? - Não querendo coexistir nenhuma ambiguidade a respeito da frase e de ser novamente visto como o legítimo suspeito, o moreno mordeu o lábio inferior. — Ele era colega de classe do meu irmão mais novo. - Desculpou-se fajutamente.

— Isso agora é um caso para a família. Tenha uma boa noite. - Reverenciou e deu ombros voltando a telefonar no celular para pedir um favor. Yong seguiu o caminho com as mãos no bolso. Precisava pegar o carro e zarpar dali. Voltar a casa naquele horário poderia agora o dar uma prisão por invasão de terreno. Suspirante, gostaria de pensar que poderia ver o rapaz mais uma única vez.

Perto do trecho que ligava a zona litoral, o mesmo parou defronte a abertura do mar e lá contemplou a lua cheia empoar seu rosto prateado para as águas. Respirou a substância salina e viu os barquinhos pequenos se moverem conforme a leve brisa noturna os mandavam. Os menos, de pescadores locais, encontram-se ancorados na baía esquerda preparada para mais uma aventura pós o alvorecer. Encostando o cotovelo no contorno de pedras, lamentou fechando os olhos. No mesmo segundo, sentiu um dedo correr o formato de seu ouvido :

— Obrigado. - Sussurrou o mais novo. Ten parecia mais anormal diante da luz do luar. Tinha a roupa ainda suja de sangue e a parte do rosto mais consistente. Raios brancos persistem em corrigir pequenos erros trago pela fisionomia fantasma. Em um menear, Taeyong engoliu algo seco e piscou diversas vezes fitando a areia desbotada antes de tentar procurar o olhar do ex-estudante :

— Verei você outra vez? - Ten não respondeu. Apensar limitou-se a encostar a cabeça em um de seus ombros e aliviar-se com a visão do cruzeiro que se despedia de Seoul para outra região do mundo. Taeyong observou aquilo desaparecer no horizonte, com os dedos menores pressionados em cada circunferência da sua mão. Ele queria saber. Pelo menos uma vez, ele sabia que merecia uma resposta :

 

— Eu preciso de um favor. - O som das ondas retribuem o aconchego pelos fundos. Os carros cruzavam a linha lentamente, como se trafegarem sem pressa para chegarem ao destino. — Meus pais decidiram há uma hora atrás, que me enterrarão aqui em Seoul. - O menor se pôs de frente e tentou abrir um sorriso. Meio sorriso, pois era difícil reconhecer suas expressões na noite e pelo fato de ser quase transparente em vista de Taeyong. — Gostaria que fosse. Quero que mande um recado a minha mãe. - Pega as mãos do maior e o elevam até os dois tórax comprimirem uma barreira protetora. — Um pedido de desculpas meu. - Completou. Taeyong o encarou de olhos espantados.  


Notas Finais


Último capítulo a caminho!


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