1. Spirit Fanfics >
  2. Enquanto ela estiver comigo >
  3. Informações desencontradas

História Enquanto ela estiver comigo - Informações desencontradas


Escrita por: Mara-Kuchiki

Notas do Autor


Meus agradecimentos a ßShiraHimeSama que alem de revisar os capítulos muito bem é rápido, coisa que não é fácil de entrar devido as muitas tarefas do dia-a-dia. Estou muito feliz com seu trabalho querida, muito agradecida.

Boa leitura para todos e não esqueçam de comentar *__*

Capítulo 7 - Informações desencontradas


Fanfic / Fanfiction Enquanto ela estiver comigo - Informações desencontradas

No capítulo anterior:

 

“Quer ser minha namorada?”

 

“Quer ser minha namorada?”

 

“Quer ser minha namorada?”

 

Aquelas palavras ecoaram na mente de Rukia e ela não conseguia acreditar no que ouviu.

 

― Ei, Rukia. Fala alguma coisa? ― resmungou zangado.

 

― Sim. ― Aquela resposta saiu do fundo de sua alma. Rukia não pensou em tudo que conspirava contra ela se envolver amorosamente com Ichigo a única coisa que conseguia pensar era que ele queria ser seu namorado.

 

O ruivo deu um lago sorriso. Passou a palma de sua mão no topo da cabeça dela. ― Boa noite, namorada. ― Subiu as escadas deixando para trás uma Rukia, confusa, assustada e... muito feliz.

Informações desencontradas

Ichigo já estava acordado há algum tempo, uma hora, talvez mais ou menos, não sabia precisar, o fato era que ele não tinha intenção de sair de sua cama tão cedo. Motivo: Uma bela morena chamada Kuchiki Rukia.

Isso mesmo, você não entendeu erado, Rukia era o motivo de sua inquietação. Na noite passada, o ruivo pediu a nobre em namoro e, para sua surpresa, ela aceitou. O fato é que, agora Ichigo não sabia como deveria agir. O que dizer quando vê-la? As coisas entre eles deveriam mudar ou ficar como sempre fora? A cabeça do rapaz parecia que ia explodir a qualquer momento devido a tantos porquês que o inquietava.

Ichigo passou as mãos nos cabeços os deixando ainda mais bagunçado. Onde estava com a cabeça quando pediu Rukia em namoro? Só podia ter sido induzido pelas besteiras que Keigo falara noite passada.

Sentou-se na cama bruscamente. ― Está resolvido. Assim que ver Rukia, vou dizer a ela que me precipitei com isso de namoro e é melhor continuarmos como antes. ― parecia bem decidido.

Jogou-se novamente na cada. Bufou impaciente. – Não posso fazer isso, se ela aceitou é porque quer ser minha namorada. Será que Rukia gosta de mim? ― murmurou. ― A quem tô tentando enganar? Eu quero tê-la como minha namorada.  Droga. ― afundou o rosto no travesseiro na tentativa de para de pensar naquelas coisas que o estava atormentando.

Ichigo nunca admitira em voz alto, mas ele estava feliz por ter pedido Rukia em namoro. O que o assustava era não saber o passo seguinte que deveria dar.

-

-

-

A família Kurosaki e Rukia estava sentada a mesa fazendo seu dejejum.  Essa era uma das poucas refeições que faziam juntos, já que seus horários nem sempre eram os mesmos, com exceção dos domingos que Isshin fazia estão de ter toda sua família reunida.

Mas...

― Ichigo não vem tomar café? ― indagou o patriarca da família Kurosaki.

― Não, papai. Eu o chamei, mas ele disse que queria ficar na cama e não era para incomodá-lo. Parecia bem mais mal humorado que o natural. ― disse Yuzu.

Rukia, que degustava as delicias preparadas pela cunhada feliz da vida, ficou com a expressão pesada ao ouvir o que a ruivinha disse. Por que Ichigo estaria chateado? Ontem lhe pareceu tão bem.

Respirou fundo e tentou parecer indiferente a notícia para não demostrar a todos ali presente que se abateu, mas a morena não passou despercebida aos olhos extremante analítico de Isshin.

― Esse meu filho idiota só me dar trabalho. ― resmungou o mais velho.

― Pai, não vai perturbar Ichi-ni. Suas semanas são sempre bem agitadas com faculdade e o trabalho, deixa-o descansar no único dia de folga. ― Karin zangou com seu pai, sabia que ele estava louco para ir ao quarto de seu primogênito azucrinará-lo.

― Eu? ― Foi cínico. ― Lógico que não filha, que imagem faz de mim?

― Prefiro nem responder.

― Como você é injusta com o papai, Karin. ― resmungou choroso.

Rukia se levantou ― O café da manhã estava delicioso, como sempre, Yuzu.

― Onde vai, Rukia- chan? ― indagou Isshin direcionava seu corpo a porta onde ela estava.

― Tenho algumas coisas para fazer. ― deu um sorriso amarelo e saiu.

― Alguém sabe me explicar o que aconteceu aqui? ― indagou Yuzu perdida.

― Vai saber. ― respondeu Karin concentrada no que estava comendo.

Isshin sabia muito bem que bicho mordeu Rukia, ele tinha nome e sobre nome, Kurosaki Ichigo. O mais velho se perguntava mentalmente quando esses dois se entenderiam de vez? Ô povo complicado.  

-

-

-

Naquele dia o sol não nasceu. Rukia olhou para o céu e viu nuvens pesadas pintando todo horizonte de cinza. Não demoraria a chover. Ela deveria ir para casa, já estava no alto daquela colina olhando a agitação da cidade de Karakura há algum tempo, entretanto, preferiu ficar mais um pouco.

O fato era que a morena se entristeceu ao saber que Ichigo nem queria sair de seu quarto. Ela conhecia muito bem o jovem e ele só ficava assim quando estava deprimido com alguma coisa, e Rukia chegou à conclusão de que Ichigo se arrependeu de pedi-la em namoro.

Sentiu-se idiota, ontem ela deveria ter dito “não” ao pedido do amigo, mas seus lábios formaram um “sim” com tanta facilidade. Por quê? Rukia não sabia como lidar com aquele sentimento que dominava seu ser de tal maneira que nem conseguia pensar em mais nada.  

Estava a pouco mais de uma semana em Karakura e sua vida já tinha virado de pernas para o ar. Como Rukia conseguiria administrar seus sentimentos e confusões se tivesse que espionar Ichigo para sempre?

Talvez o mais correto seria voltar a Soul Society e admitir que não era apita para aquela missão e pedir ao comandante que designasse outra pessoa.

― Ichigooo... ― sussurrou o nome do jovem com tanta melancolia.

A nobre escondeu a cabeça entre os joelhos e ficou em posição fetal. As primeiras gotas de chuvas caiam sobre sua pela alva, todavia, ela não se importou, contanto que as aguas levassem consigo toda aquela melancolia e pensamentos incômodos, seria perfeito.  

-

-

-

Ichigo permaneceu em sua cama um bom tempo, antes de resolver sair do casulo e encarar Rukia. Ele diria a ela que estava assustado, mas ainda assim queria continuar sendo seu namorado e ver onde isso os levaria.

Esse ano que passou sem Rukia deu para o ruivo entender que nunca se envolveu com outra pessoa porque ela ocupava o espaço todo de seu coração. Se era amor? Quem sabe, o jovem nunca havia se apaixonado antes, entretanto, ele estava disposto a descobrir o que realmente sentia por sua antiga amiga e atual namorada.

Só tinha um pequeno problema...

― Ela não disse para onde ia, pai? ― Ichigo já havia procurado pela morena em todo canto da casa e nem sinal da garota.

― Já te disse, filho. Rukia-chan falou que tinha algumas coisas para resolver. ― O mais velho repetiu isso algumas vezes ao rapaz, mas parecia que Ichigo nem escutava.

― Que droga. O que custava ela me falar aonde vai antes de sair? ― resmungou irritado.

― E por que ela falaria? Desde quando Rukia-chan te deve satisfação? ― ele ficou intrigado, Ichigo nunca foi de se importar com o paradeiro da morena. Nesse angu tinha caroço. 

― O quê? ― Ele percebera as segundas intenções de seu pai. ― Não fique pensando besteiras, apenas tinha algumas coisas para resolver com ela.

― Kuchiki-san achou que você não sairia do quarto hoje, onii-chan, porque ela saiu assim que eu disse o que você falou. ― explicou Yuzu.

― O QUE EU FALEI? ― gritou

― Que passaria o dia todo na cama e não era para incomodá-lo. ― A menina ficou até hesitante em dizer.

As palavras da irmã atingiram o coração do ruivo feito flechas ponte aguda. Rukia não deveria ter ouvido isso, Ichigo apenas precisava de um tempo para colocar todas as suas ideias em ordem e agora a morena deve estar pensado que ele não queria vê-la, ou quem sabe até se arrependera de pedi-la em namoro. Não era nada disso, Ichigo apenas estava assustado com a novidade.

O jovem Kurosaki olhou pela janela e lá fora chovia, uma chuva fina, e a temperatura havia abaixado consideravelmente. “Onde estará Rukia?”, era tudo que Ichigo se perguntava naquele momento.

― Que droga! ― murmurou para si mesmo.

― Ichi-nii, tudo bem? ― indagou Karin preocupada com a cara do irmão.

― Yuzu, onde tem um guarda-chuva? ― Nem pareceu escutar a jovem morena.

A ruivinha seguiu até o hall de entrada, abriu o armário e entregou o guarda-chuva para seu irmão, que não falou uma única palavra antes de sair porta fora.

― Não entendi nada. ― disse a menina desnorteada. 

― Ai, ai, ai... ― Isshin deu um longo suspiro. ― ... sem sombra de dúvidas esses dois complicam demais as coisas.

― Apoiado! ― falou Karin.

― Do que estão falando? ― Yuzu fora a única que não entendeu absolutamente nada.

Quase uma hora depois...

Já era tardezinha e Rukia ainda permanecia no mesmo lugar, seus pensamentos voavam tão longe que nem mesmo a chuva que caia sobre si a despertava.

Ela queria achar respostas, talvez saídas para aquilo que a atormentava, todavia, todos os caminhos que lhe pareciam mais sensatos consistiam em ficar longe de Ichigo. Estaria a morena disposta a isso? Nem ela mesma conseguia respostas para essa indagação.

Rukia levantou a cabeça e olhou a cidade. Quase não dava para ver muita coisa por causa da chuva. Ela ergueu a mão e as gotas caiam sobre ela. Deveria ir para casa, já tinha ficado tempo demais exposta aquele clima. Mas só de pensar que teria de encarar Ichigo a deixava em pânico. Temia tanto ouvi-lo dizer que se arrependera de tê-la pedido em namoro.

Voltou a afundar o rosto nos joelhos e abraçou bem forte as pernas.

― O que faz aqui, Rukia? ― disse de forma calma a pessoa que se sentou ao seu lado.

O coração da bela quase soltou pela boca quando reconheceu aquela voz. Levantou a cabeça lentamente e o fitou. Ichigo segurava um guarda-chuva sobre ela e estava próximo de si.

― Notou que tá chovendo, né? Vai ficar gripada. ― disse quando percebeu que ela não ia falar nada, apenas o fitava com uma expressão de espanto. ― Estou te procurando há algum tempo. O que aconteceu? ― falou com seu costumeiro tom irritado.

― Nada. ― desviou sua atenção dele. Porém, voltou a olhá-lo quando sentiu um tecido sobre seus ombros, era a jaqueta de Ichigo. Ela soltou o ar pela boca. Até tentou dizer alguma coisa, mas parecia que as palavras haviam lhe faltado. Encontrava-se nervosa e pela primeira vez na vida perdida, apavorada por não saber que postura deveria tomar.

― Me desculpe. ― Ele disse abaixando a cabeça. ― Ontem eu... estava sendo verdadeiro, por favor, não duvide. Só que... ― Falava quase em um fio de voz, aquilo estava sedo mais difícil que Ichigo imaginara. ― ... Não sei lidar bem com isso. Mas... ― Ele volta a olhá-la e se surpreendeu ao se deparar com grades olhos violetas o fitando de forma intensa. ― ... ainda quero que seja minha... n-namorada. ― A última palavra quase não saiu.

A nobre percebeu que as bochechas de Ichigo ficaram rubras, ele deve ter feito um esforço tão grande para dizer aquelas palavras.

― Eu serei. ― Fora tudo que ela conseguiu dizer. Seus olhos brilhavam e Rukia sentia uma vontade tão grade de chorar, mas não de tristeza e sim por não conseguir conter aquele sentimento gostoso que a dominava de uma forma assustadora. A bela tenente nunca sentiu nada parecido.

O corpo da morena travou quando Ichigo repousou sua mão sobre a sua. Rukia quase não conseguiu respirar. A sensação foi tão estranha, para bom, claro. Aquilo era aconchegante. Aquecia-lhe a alma. Sua vontade era de ficar ali e aproveitar aquele toque, mas também queria correr, fugir do que sua mente não conseguia explicar. Sim, eu sei, é mesmo confuso, mas quem a jugaria por não saber lidar com algo que nunca viveu?

― Vamos? ― Ichigo tinha um sorriso tão lindo nos lábios que fez o coração, antes agitado de Rukia se acalmar e voltar seu pulsar normal.  

A bela balançou a cabeça em gesto positivo, ainda sentia um nó na garganta a impossibilitando de formular alguma frase. Como ela se sentia idiota diante de seu namorado. Sim, Kuchiki Rukia era namorada de Kurosaki Ichigo.

Eles caminharam lado a lado em baixo daquele guarda-chuva rumo à sua residência sem dizer uma única palavra, o único som que se ouvia era da chuva, seus paços e os corações que batiam no mesmo compasso.

Ichigo não soltou a mão de Rukia nem por um instante, não a deixaria escapar novamente.

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Quero muito agradecer a todos os reviews que recebi, muito obrigada mesmo, me deixaram tão feliz que escrevi até mais capítulos, agora estou no 43 rumo ao final rsrs.

Quero agradecer também os leitores novos que finalmente decidiram comentar, não fiquem só nesses pessoal, quero ler seus reviews em todos os capítulos, ok?

Em fim, lembre-se de nosso combinado, eu vou postar dois capítulos por semana e vocês vão comentar os dois ta? Me ajudem pessoal!

Beijos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...