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História Enquanto ela estiver comigo - Rukia é minha namorada!


Escrita por: Mara-Kuchiki

Notas do Autor


Créditos da capa ao ~arrancar06 ( Rodrigo Ribeiro) Ficou linda demais, muito obrigada!

Capítulo 8 - Rukia é minha namorada!


Fanfic / Fanfiction Enquanto ela estiver comigo - Rukia é minha namorada!

― Vamos? ― Ichigo tinha um sorriso tão lindo nos lábios que fez o coração, antes agitado de Rukia se acalmar e voltar seu pulsar normal. 

A bela balançar a cabeça em gesto positivo, ainda sentia um nó na garganta a impossibilitando de formular alguma frase. Como ela se sentia idiota diante de seu namorado. Sim, Kuchiki Rukia era namorada de Kurosaki Ichigo.

Eles caminharam lado a lado em baixo daquele guarda-chuva rumo à sua residência sem dizer uma única palavra, o único som que se ouvia era da chuva, seus paços e os corações que batiam no mesmo compasso.

Ichigo não soltou a mão de Rukia nem por um instante, não a deixaria escapar novamente.

Rukia é minha namorada!

 

No dia seguinte...

― Não vão dizer nada? ― perguntou Isshin não muito satisfeito com o silêncio que estava à mesa de café.

― Não faço ideio do que se refere. ― Ichigo falou sem dar muita atenção para seu pai. Se desse corda, ele ia longe.

― Como não? E o que aconteceu ontem? Não acha que os dois nos deve uma explicação? ― Não conseguia acreditar que Ichigo e Rukia fingiria que nada havia acontecido.

― Eu não fiz nada, foi tudo culpa do Ichigo. ― Óbvio que a nobre responsabilizaria o namorado se livrando de qualquer culpa.

― Muito obrigada, Rukia, você ajudou muito. ― Foi irônico. O ruivo olhou para a morena com uma expressão tão assassina que fora uma surpresa ela não ter caído dura no chão morta.

― Não há de quê. – Usou todo seu cinismo deixando o rapaz ainda mais revoltado.

― Não mudem de assunto e contem logo o que aconteceu com vocês ontem? ― O patriarca da família Kurosaki estava em cólicas para saber tudo e um pouquinho mais.

― Pai, para de perturbar, já disse que não sei do que está falando? ― gritou.

― Papai se refere ao que houve com você é a Kuchuki-san ontem, onii-chan. Vocês estavam estranhos. Estão namorando? ― Yuzu falou com tanta inocência.

Rukia ficou rubra, Ichigo se engasgou com que tinha na boca, Karin nem ligou, continuou tomando seu café da manhã como se nada tivesse acontecido e Isshin sorriu. Agora teria sua resposta. Essa era sua garotinha!

― Então, filhão, ontem você e Rukia-chan chegarem em casa de uma forma bem suspeita. Estão mesmo namorando? ― O mais velho não sossegaria enquanto não descobrisse a verdade.

Ontem ao anoitecer...

Isshin estava sentado no sofá lendo um bom livro. Yuzu fazendo sua lição de casa e Karin com fone de ouvido mexendo em seu notebook, quando escutou a porta bater. Direcionou sua atenção para as pessoas que acabara de chegar, eles estavam parados próximos à sala de mãos dadas se olhando, mas parecia não ter percebido a família ali no sofá.

Rukia estava completamente encharcada da chuva, já Ichigo só tinha um dos ombros molhados e a borda da causa, mas isso não aparentava incomodá-los. Eles se olhavam tão intensamente que pareciam que suas almas conversavam, era lindo de se ver. Aqueles jovens a frente de Isshin se amavam tanto. Será que eles tinham noção disso?

Onii-chan, Kuchiki-san, o que aconteceu com vocês? Yuzu os despertaram. O mais velho quase deu uns tapas na filha, queria ver até onde o casal iria. Talvez um beijo, ou abraço, não importava, Isshin estava feliz por ver que Ichigo e Rukia finalmente se entendendo.

Com o susto a nobre soltou da mão de Ichigo e os dois ficaram mais vermelhos que um tomate.

N-Nada. o jovem  respondeu tentando disfarçar seu constrangimento.

Não foi o que pareceu. disse Karin com um sorriso bem sapeca. – Iam se beijar?

E-Eu vou trocar de roupas, essas estão molhadas. falou Rukia meio desajeitada e subiu as escadas correndo para não dar explicações, deixando Ichigo sozinho com a batata quente em mãos.

“Que baixinha irritante, sempre me deixando sozinho quando as coisas se complicam” 

Vocês são uns inconvenientes. resmungou o ruivo e também seguiu rumo às escadas.

Depois do acontecido o casal não mais foi visto pela família Kurosaki.

Dia atual...

― Então, filho, responda. Vocês estão namorando?

Sim. ― Ichigo murmurou de cabeça baixa.

― O quê? ― gritou Isshin, Yuzu e Karin em um coro.

― Já disse que SIM, Rukia é minha namorada. Como são inconvenientes. ― falou zangado. Rukia já estava roxa de tanta vergonha.

― Você confirma isso, Rukia-chan? ― perguntou o mais velho.

― S-Sim. ― A morena nunca tinha passado por uma situação tão embaraçosa quando aquela.

― Não sei nem o que devo dizer. Rukia-chan é sua irmã, Ichigo. O amor de vocês é impossível. ― Fez drama.

― COMO VOCÊ PODE FALAR TANTA BESTEIRA ASSIM? RUKIA NÃO É MINHA IRMÃ. ― berrou.

― Pai, quando vai parar com essa mania chata de ficar irritando Ichi-nii? ― Karin resolveu se manifestar, estava cansada das maluquices de seu progenitor.

― Nem acredito que Kuchiki-san é minha cunhada. ― Yuzu estava tão animada e alheia às confusões.

Isshin corre até o pôster que ficava pendurado na parede de sua sala. ― Querida esposa, agora nosso filho se rebelou de vez, nem imagina o que ele aprontou. ― choramingou abração com ele.

― Tô indo, não tenho tempo para toda essa maluquice. ― Deu uma última golada em seu chá.

― Vou com você, Ichigo. ― Rukia o seguiu.

― Depois não reclama quando Ichi-nii querer morar sozinho, pai, e a Kuchiki-san vai com ele. ― falou Karin.

Aí que Isshin choramingava ainda mais.

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― Meu pai ainda vai me enlouquecer. ― resmungava o jovem ruivo enquanto andava a passos largos pela rua.

― Você dá corda demais pro seu pai, por isso que ele fica te perturbando. ― A morena tentava acompanhar os passos do rapaz.

Ichigo resmungou algumas coisas e se calou. Suas pesadas se normalizaram e Rukia finalmente conseguiu acompanhá-lo, porém ele ainda ficava a alguns passos à frente.

 Uma brisa passou pelo ruivo levando um delicioso cheiro cítrico que vinha do rapaz. Rukia chegou fechar os olhos e respirar fundo. Aquele aroma lhe causou sensações nunca experimentadas pela bela.

Como lhe fazia bem respirar seu perfume que o vento levava pelo ar.  Aquela fora a primeira vez que Rukia se imaginou nos braços de Ichigo. Ela quase que conseguia sentir o calor de sua pele, o pulsar do coração e o aroma de seus lábios. Que sabor eles deveriam ter?

Assustou-se com aqueles pensamentos e sensações que não conseguia controlar, tão pouco lidar. Só pelo simples fato de sentir o cheiro de Ichigo lhe causou um turbilhão de sensações, suas emoções estavam à flor da pele. Aquele homem lindo e ruivo havia lhe deixando em êxtase sem nem ao menos lhe tocar.

Ela parrou. Precisava retomar as redais de seu próprio corpo. Quando já estava parcialmente calma Ichigo a chamou:

― Ei, Rukia...

Ah, aquele voz roca lhe tirou o folego, seu corpo todo se arrepiou. Que perfume fora àquele que Ichigo usou para lhe entorpecer de tal modo os sentidos?

― O que foi? Eu estou atrasado sabia? ― disse ao se aproximar dela.

Rukia o fitou. Ainda estava totalmente desestabilizada. Seu coração batia tão forte que ela tinha certeza que já passara de mil por horas.

― A-Acho que não vou hoje, I-Ichi... go. ― Até para falar estava sendo uma dificuldade.

― Não? Tá tudo bem com você? ― Ele estranhou a forma como a bela estava agindo.

― Nos vemos mais tarde. ― Ela dar as costas para ele e caminha apressadamente. Ichigo ficou parado na rua sem entender bulhufas que havia acontecido.

― Será que tem como esse dia ficar mais esquecido? ― Como não tinha ninguém para lhe responder, o jovem Kurosaki seguiu para mais um dia de suas atividades corriqueiras.

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Rukia espalmou as mãos na parede do box, a água morna caia sobre sua pele deixando o corpo da bela relaxado. Ainda tinha seu emocional abalado, não entendera nada o que havia acontecido consigo, mas seja lá o que fosse, passou.

Apesar de não compreender bem suas emoções, Rukia sabia que ela havia desejado Ichigo, desejado estar em seus braços, e porque não dizer provar do sabor de seus lábios. Aquilo tudo era muito surreal para a bela, como ia explicar isso para seu, agora namorado?

― Ichigooo... ― Ao sussurrar o nome do jovem ela voltou a sentir seu corpo inteiro arrepiar-se. Suspirou pesadamente, como poderia se livrar daquelas sensações?

Saiu do box enrolada em uma toalha, ao se deparar com espelho, a bela olhou fixamente seu reflexo nele. Ela tinha aparência de uma jovem e Ichigo já era um homem, até quando ele se interessaria por ela? Será que gostava do que via quando a olhava? Uma insegurança tomou conta da nobre e ela se sentiu tão vulnerável, coisa essa que não lhe agradou nem um pouco.

Por sorte, quando a morena chegou à casa todos já tinham saído e isso foi ótimo, pois não precisou dar explicações de o porquê voltou. Ela foi para o quarto de Ichigo, pegou alguns de seus mangas e ficou esparramada no chão os lendo. Algumas vezes sua consciência a incomodava, ela deveria estar colada no jovem fazendo o que lhe fora designado, mas, na atual circunstância, a morena se sentia bem mais segura longe do namorado. 

Mas tarde...

Rukia ouviu duas batidas na porta e logo em seguida Isshin entrou.

― Rukia-chan, preparei algo para almoçamos, vamos?

― Achei que estava na clínica. ― falou surpresa pelo mais velho agir como se soubesse que ela esteve no quarto de seu filho o dia todo.

― Eu estava sim, mas tá na hora do almoço. Ah, e antes que me pergunte como soube que estava em casa a resposta é simples: senti sua reiatsu assim que retornou mais sedo. ― disse com um sorriso no rosto.

― Às vezes me esqueço que também é um shinigami. ― sorriu sem graça.

Já na sala...

― Não é nada fácil para um shinigami se habituar ao mundo dos humanos, né? Eu passei por isso também, mas não se preocupe, logo se acostuma. ― falou o mais velho sem olhá-la, parecia mais concentrado em sua comida.

Rukia o observou, aquele homem parecia ter lido sua mente.  O que deveria dizer? A verdade ou tentar enrolá-lo com alguma mentira?

― Tem coisas que ainda não consigo entender e fico o tempo todo me perguntando se é mesmo certo o que estou fazendo. ― Sem se dar conta ela acabou falando a verdade, e apesar da situação ser bem estranha, se sentiu bem.

Ele voltou sua atenção para morena.

― Você foi ensinada a ignorar sentimentos, pois eles podem deixar um shinigami vulnerável ou até mesmo fraco. “Sentimentos é coisa de humanos”. É assim que eles dizem na academia de Shinigamis, né? ― Rukia acenou com a cabeça positivamente. ― Me lembro bem. Mas isso não é verdade. Quando conhecia a mãe de Ichigo eu pensei em tudo que me fora ensinado também, mas como pode ser sinal de fraqueza algo que me fazia tão bem? Pelo contrário, me sentia mais forte porque queria protegê-la.

― Acha que terei problemas com a Soul Society se aceitar os sentimentos humanos? ― falou baixo.

― Os sentimentos não são exclusividade dos humanos, Rukia-chan, se tem um coração batendo no peito, a pessoa não está imune de senti-los. E respondendo a sua pergunta: Talvez sim ou não. Quem sabe ao certo? A Soul Society é imprevisível. A pergunta que tem de fazer é: Está disposta a correr esse risco pelo Ichigo? ― Sorriu para ela.

― O senhor não é um idiota como aparente. ― retribuiu o sorriso.

― Algumas vezes tenho esses surtos de sobriedade. ― Encheu um copo de suco e lhe deu. ― Relaxa e aproveite o tempo que vai ficar aqui e as consequências veja apenas quando elas surgirem, não se martilhe por algo que nem aconteceu ainda, Rukia-chan.

As palavras de Isshin foram como um bálsamo para a alma atribulada da bela tenente. Apesar de ainda não entender bem o que se passava com seu próprio corpo, ela decidiu se entregar ao momento e deixar rolar para ver onde a vida a levaria, pois aquele poderia ser a ultima oportunidade de ser a namorada de Kurosaki Ichigo.

― Arigatou, Isshin-sama. ― Fez uma reverência.

― Não precisa agradecer, terceira filha, um pai também serve para ajudar os filhos quando estão perdidos. ― Voltou ao seu tom brincalhão.

Rukia sorriu feliz por ter a oportunidade de conhecer aquele homem como ele realmente era, bondoso, amoroso e um grande pai.

Continua...  


Notas Finais


Como prometi, tá aqui o ultimo capítulo da semana.

Vi que ainda falta muitos leitores a comentar o capítulo 7, por favor, não deixem de comentar, assim continuam me animando a postar duas vezes por semana.

O que acharam do capítulo? Ficou bem interessante né? Bom, eu achei, mas sou suspeita.

Muito obrigada queridos por ler e comentarem.

Beijos!


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