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História Enquanto houver amor - Estão esperando por você, mocinha!


Escrita por: ApenasLu

Notas do Autor


Notas finais para esclarecimentos.
🌻🌻💖🌻🌻

Capítulo 24 - Estão esperando por você, mocinha!


Fanfic / Fanfiction Enquanto houver amor - Estão esperando por você, mocinha!

Minhas mãos tremem quando ordeno as pernas frágeis a andar até ele, tão sereno e calmo a cantar uma triste canção desconhecida por mim. Os frigidos raios de Sol não fazem diferença alguma na temperatura, essa cada vez mais baixa conforme sua luz se vai aos poucos perdendo-se entre as nuvens que cobrem o céu azulado.

Gradativamente o azul torna-se cinza, irá chover

Eu não não gosto da chuva, ela inflita-se em minhas meias e me deixa resfriada.

Como um príncipe de contos bucólicos; exatamente como deveria ser em uma era distante passada há muitas décadas; Justin encontra-se aos pés de uma grande árvore de folhas amareladas pelo outono, elas caem como se estivessem hipnotizados por sua voz suave e afinada.

Clara e brilhante, ela ecoa pelos ares trazendo consigo uma melancólica digna de um clássico tenebrosamenre triste de Martin Scorsese, as pequenas e delicadas borboletas coloridas voam a sua volta, é tão perfeito. Observo como os finos fios de luz escapam e atravessam as copas das árvores, entenhando-se ao seu redor, milhares de grãos de poeira dançam sobre o holofote natural que ilumina o rosto poético de Justin, com cuidado, minha câmera enjaula e prende o momento para eternidade.

Então ele me nota, seus olhos de melado percorre-me inteirinha, do mesmo jeito que fez na sala de música, há milênios, da mesma maneira que fez em nosso primeiro encontro, há outros milênios, o açúcar derretido em suas iris me analisam, esquento da cabeça aos pés. Escondo-me atrás das lentes côncova do aparelho em minha mãos, por trás delas tenho coragem, capturo seus olhos brilhantes mais uma vez antes de deixar a voz sair pelo local abandonado.

- É verdade?

- Qual das partes? - Seus dados arrastam-se sobre as cordas do violão, ele está sorrindo sem que eu saiba o motivo.

- A segunda e a terceira.

Justin ergue-se, aquele simples ato me faz tremer mais uma vez, pega o parelho de madeira e o guarda em uma bochila apropriada, retira de lá um CD enrolado em um lenço vermelho.

- E você acredita nelas? - Sigo seu olhar, esse preso ao anel em meu polegar, o verde do jade destaca-se no onix negro, ele fica feliz por ainda me ver usando.

- Não… Justin… Sobre o que falei naquele dia - Sou tão frágil, porém, apenas com ele - Eu achei que não era o suficiente, mas se você tive feito, eu estaria disposta a esquecer, sabe… Dá mais uma chance para nós...

- Eu amo você, amo mesmo, eu não dormi com ninguém depois de você, eu não quero ninguém além de você, pois mais uma vez, eu amo você, é difícil entender?

- Só às vezes...

Sua boca parece ter sido feita para ficar sobre a minha.

 

Ênfase no que todos já sabem:

Eu o amava, deveria ter dito que o amava, porém, sempre há um porém. Aquele não era o momento.

 

Justin Bieber. POV. 

Bairro leste; 05h11 pm.

Mobile, Alabama

 

Não consigo fixar minhas mãos em um único ponto, elas insistem em apalpar cada pedacinho exposto ou não que compõe sua pele cheirosa e macia, ela está quente.

Seus lábios são doces e macios, a língua move-se devagar, fazendo com que eu a deseje ainda mais, recatada, Selena leva as mãos diretamente para meus cabelos, passeando por eles, apertando e puxando enquanto deslizo a língua pela veia pulsante em seu pescoço.

- Seus pais? - A voz que escapa dos meus lábios não é mais a minha, afasto-me tentado controlar o instinto de toma-la.

- Não tem ninguém aqui, Justin.

Vi no seu olhar a mesma coisa que havia notado da primeira vez bateu em minha porta em New Orleans.

Ela me quer.

Selena possuí uma energia absurda e um controle absoluto sobre mim. O que me fez dar um passo para frente involuntariamente. De novo, sinto-me vivo, minha boca faz um caminho ousado pelo seu pescoço, deixo marcas para que saibam que eu a toquei, tímida, Selena descansa as mãos em meus braços, vez ou outra apertando conforme empolgo-me em manchar sua pele pálida.

- Me espera aqui - Bem baixinha e manhosa, sua voz flui como um estimulante a mais.

- Selena…

Recuso-me a deixa-la ir, prendo ainda mais seu corpo ao meu, forço o volume incomodo e crescente contra sua bunda, maldosa, ela geme daquele jeito que tira-me o juízo, ergo seu vestido curto para toca-la de modo mais firme, porém, Selena rir e volta-se para longe.

- É sério!

Ela corre pela escada, desapare no corredor, excitado, só resta-me esperar. 

O cheiro de lavanda e hortelã está entrenhado em cada canto da casa, havia tanto deles ali, fotos, desenhos infantis espalhadas em quadros, paredes rabiscadas e diversas plantas. 

Era extremamente oposta a minha, o lugar onde Selena morava era quente em cores, pequeno, confortável e bagunçado, os diversos brinquedos espalhados pelo chão de madeira misturavam-se aos objetos dos cachorros, tudo era vivo, era deles. 

Estranho a demora, um pé depois o outro, chego ao topo, perco-me entre as portas, tudo de mesma madeira escura e espessa, no entanto, um pequeno detalhe quase passa despercebido por meus olhos, as maçanetas, cada uma possui uma cor, a verde chama minha atenção, só podia ser ali.

Quando abro a porta, perco-me em seu mundo, posso ver sua alma exposta nos mínimos detalhes daquele cômodo pequeno, ela estava na cama de ferro branco coberta por um edredom com flores tão delicadas que quase tornam-se invisíveis, na porta do armário claro e quase toda composta por bilhetes e anotações, sua letra é linda.

Selena coleciona chaveiros, há diversos espalhados em pequenos pregos na parede cor de oliva, ela está exuberante nas fotos, sempre sorrindo, o fato de haver tanto Dylan e nada meu faz com que eu queira levar todo o mural de vidro ao chão, rasgar o belo sorriso da face dele impresso nos papéis.

O cheiro de um sabonete floral me entorpece, esqueço de todos os sentimentos ruins quando seu corpo atravessa uma porta, apenas uma toalha branca e felpuda esconde o motivo de minhas noites mal dormidas, seus olhos de chocolate abrem-se quando nota que não está só. 

- Justin? - Assustada, aperta com mais força o pano contra os seios.

Sorrio, Selena tem as bochechas inchadas, elas ficam adoráveis quando vermelhas, o sangue drena com mais força ao me aproximar, sinto seu calor, talvez dessa vez eu não precise ser tão lento…

- Você é linda - Deslizo as mãos pela pele úmida em seus braços - Foi tomar banho pra mim? Sabe, eu poderia te ajudar com isso...

É a vez dela sorrir, mesmo que timidamente. 

- Justin.…

- Selena! - Ergo sua mão até o meu rosto, admiro sua beleza sobrenatural, os olhos escuros e vibrantes, o nariz quadradinho, as bochechas salientes, lábios inchadinhos e rosados, magnífica e delicada - Eu estou falando sério, já dei banho em você uma vez.

 

Importante ressaltar:

Passei a amar o som de sua risada, mesmo quando sarcástica e ousada.

 

Tombando a cabeça para o lado, os fios volumosos e molhados caem sobre o busto, selvagem e mimosa, Selena me atiça. 

- Eu não quero que me dê banho, Justin! 

- Não? - É impossível não rir de sua careta transtornada e decidada, uma menina com pose de mulher - E o que quer?

- Quero sexo, quero transar com você. 

Eu entendo que não deveria, mas não me contento, a vontade de gargalhar é mais forte e isso quebra todo o clima, porém, sua face retorcida que me faz pensar em minha ação.

Sou um idiota. 

Prendo seu corpo ao meu, suas costas ainda úmidas encostam em meu tronco, levo as mãos a parte que segura o pano e protege seu corpo do meu, excitado, cada vez mais quente.

- Então você quer ser minha? Quer sexo?

Posso vê-la sorrir no espelho atrás da porta, seu sorriso é como um relâmpago na escuridão, belo, indomável e misterioso, pois ele refletia a essência de Selena, eu a queria com tanta intensidade que doía. Minhas mãos se abaixaram para agarrar a parte de trás das suas coxas. Apertando-as.

- Diga, amor, é o que você quer? 

Manhosa, sua voz é meu ponto de ebulição. 

- É o que eu quero…

A deixo nua só para que a minha sanidade me seja tirada, a ereção aperta dentro da calça, tento manter-me focado em lhe dar prazer, em não machuca-la, concentro-me. A pele leitosa desperta-me pensamentos impuros, observo o movimento que seus seios fazem ao deita-la sobre a cama de solteiro, são fartos, os mamilos rosados e duros, não há pêlos em região alguma do corpo curvilíneo e liso, tão perfeita. 

Era engraçado ama-la.

Era engraçado amar alguém tão distante da minha natureza, fria e quente.

Sinto-me ridículo enquanto retiro calmante a roupa, atenta, ela me olha dos pés a cabeça, Selena não era tímida dentro de um quarto, seu foco torna-se meu membro dentro da box escura, o aperto e sorrio.

É rápido, logo deito-me sobre o colchão, beijo cada canto exposto do seu corpo mélico, seus seios salientes, o abdômen pálido, deliciando-me com qualquer som ou toque vindo da texana. Entre suas pernas abertas posiciono meu rosto, a beijo ali, bem ali onde a faz gemer.

Ela é cheirosa naquele lugar.

- Você é linda aqui também - Sussurro, seus olhos seguem o movimento que faço ao abri-la - Quente e Apertada, tão rosada…

Enfio um dedo cuidadosamente em sua buceta molhada, seus  olhos fecham-se diante  da vulnerabilidade  de estar  de pernas abertas  sendo masturbada por um garoto, seu homem. Meu dedo entra e saí suavemente de sua entrada escorregadia. Ela faz aquilo que tanto gosto de ver, as costas curvam-se e pernas  me abraçam com vontade.

Retiro tiro o dedo para voltou com dois. Poderia fazer aquilo por horas apenas para ouvir o gemido alto de  prazer solto por sua boca, aquela garota me tinha aos seus pés.

- Justin!

Selena puxa os próprios cabelos, ergue as costas e me olha, descabelada, as bochechas vermelhas e pupilas dilatadas, suas mãos apertam o lençol ao deixar o som grutal escapar por seus lábios inchados quando mordisco seu clitóris, chupo seu mel por completo, eu preciso dela, preciso agora. 

Nunca fiquei tão excitado em minha vida.

- Você me faz perder a cabeça, amor.

Posiciono-me entre suas pernas, meu pau lateja dentro do látex ao vê-la sorrir  de forma pura, o que  eu  senti  naquele  momento, foi doloroso e intenso. Me apaixonei rápido demais demais, me vi envolvido de uma maneira brutal e fatal.

Eu entro, entro por completo e de uma única vez, é gostoso, seus  olhos  escuros estavam  bem  dilatados, e eu sabia que estava doendo, tinha  entrado  bem  fundo daquela vez. A  ligação entre  nós  era  absurdamente  intensa. Paro, porém, o beijo deixado por ela na ponta do meu nariz estiga-me a continuar, suas mãos apertam carinhosamente.

Selena me aperta inteiro dentro dela, acolhendo-me como nenhuma outra, perco-me na sensação de tê-la, movimentando meus quadris ao seu encontro de forma intensa, não controlo mais a força que ponho ao segurar sua cintura deixando-a imóvel para mim.

- Caralho, Selena!

Apertando-a  de modo mais firme, começou a foder  com  força, fazendo seus quadris afundarem no colchão com estocadas violentas e ferozes.

Uma onda de prazer percorreu meu corpo de novo, intensificando-se a cada investido do meu corpo  contra o seu. Eu estava desesperado por ela, Selena cava minha pele com as unhas enquanto quadris movo-me afoito.

Meus gemidos são baixos como os seus, gosto de como ela pede por mais, de como castiga meus cabelos e costas, de como perde o controle e me xinga, gosto de como a faço minha.

- Você é tão... Apertada, amor.

Movimento-me freneticamente, enterrando-me por inteiro, acertando seu ponto sensível, o beijo molhando é tão quente, gemo alto e aperto o lençol quando seus lábios massacram a pele fina do meu pescoço.

Estamos pingando de suor, a pele fervendo, colados um ao outro, ofegantes, lutando para controlar a respiração, manhosa, ela geme e me morde gentilmente, quando seu orgasmo se forma, Selena grita, me aperta e arranha, todo o seu corpo se enrijece e se contorce, ela goza.

Solto um palavrão e posiciono uma das  mãos  sob  o seu  quadril,  levantando-a na  direção  das minhas  estocadas  para fazer com que meu pau entrasse mais fundo e chegasse ao lugar que ansiava por ele.

Não preciso de muito, apenas sentir sua vagina doce contrai-se ao redor do meu pau, espremendo toda a extensão erijecida, gozo de forma intensa, chamando seu nome e alçando vôo para o céu estrelado, gozo perdendo-me nela.

O mundo é tão melhor quando sua cabeça descansa em meu peito e sua unha contorna o desenho em minha pele, quando conta-me seus medos e eu meus receios.

Não tinha medo de dizer que a amava a cada vez que seus olhos brilhavam para mim, mesmo que minha resposta seja um beijo e não um "Eu também", pois quando esse veio meu mundo estava completo. 

 

Alguns dias depois.

 

Jeremy poderia ser tudo, um homem preconceituoso, mesquinho, arrogante e às vezes bruto, porém, jamais, em hipótese alguma olhou com os mesmo olhos para uma mulher da forma que olhava para minha mãe, ele a amava, assim como amava a família que construiu ao lado dela.

Nossa relação entrou em conflito no dia em que admiti não ter vocação para advocacia, e realmente não tenho, aos poucos fomos nos tornado estranhos, ele cada dia mais azedo, cínico e sarcástico quando dirigido à mim, eu, apenas tentava compensar de outras formas, tirar as maiores notas possíveis, ser o capitão do time, ser o melhor de todas as formas, até mesmo namorar alguém que fosse agradável para ele.

Selena parece confortável naquele vestido simples e florido, nada apropriando para um grande jantar entre os maiores empresários do estado, porém, ela estava estonteante, a franja ainda mais curta que semana passada cobrem as sobrancelhas, mesmo de salto ainda é baixa.

Ela me olha bem, a gravata prateada aperta-me, sufoca.

- Está mesmo se sentindo bem nessa roupa? - Ela cruza as pernas, aquela fenda na perna esquerda permite que eu veja a cicatriz fina de uma queda do balanço. 

- Não! - Aperto um pouco o nó deixando-o firme.

Ela gargalha, a decoração vazia do quarto faz com que o som ecoe e torne-se mais alto, lá fora os convidados preenchem o local aos poucos, não demora para que minha mãe nos chame.

- Ainda vai demorar? 

- Se depender do Justin só sairemos daqui pela manhã!

Aperto os olhos para garota morena e ousada que nada faz, apenas dá de ombros e volta a senta-se sobre a minha cama assim que Pettie se vai.

- Justin! - Encaro meu reflexo no grande espelho prateado.

Odeio ternos! Aquela roupa preta incômoda não era para mim.

- Vem cá. 

Rápida, suas mãos desfazem o nó, tira o blasé e abre os primeiros botões de camisa branca social. 

- Pronto! - Ela sorrir - Sente-se livre agora? 

Assinto.

- Meu pai não vai gostar, Selena…

Minha garota revira seus belos e selvagens olhos pardos, joga os cabelos compridos para trás e entorta a boca rosada por um batom claro.

- Quem veste é você ou ele? Justin, para com isso! Vamos, estão esperando por você, mocinha!

Aquela noite:

Eu deveria estar preparado para o que estava por vim, mas quem prever o futuro? Eu não. 

 

 

 

"Vou secar qualquer lágrima que ousar cair, vou desviar todo mal do seu pensamento, vou estar contigo a todo momento sem que você me veja, vou fazer tudo que você deseja"

 

Anjo.

 


Notas Finais


As diferenças e problemas sérios começaram agora.
Boa tarde, gatinhas! 💖💖💖
Desculpem os erros e o hot, estou tentando melhorar!


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