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História Enquanto o tempo passa. - Voando para o desconhecido.


Escrita por: Nay_Vascon

Notas do Autor


Neste capítulo a história de nossa heroína começa a se desenrolar juntamente com os meninos do BTS. É um capítulo mais leve. Espero que gostem.

Capítulo 2 - Voando para o desconhecido.


Fanfic / Fanfiction Enquanto o tempo passa. - Voando para o desconhecido.

Quando nos encontramos pela primeira vez, eu senti que algo estava se transformando dentro de mim. Eu conseguia me ver nele, conseguia enxergar a cor da sua alma.

Era o segundo semestre do ano, e tinha acabado de me transferir para o período da noite no curso de inglês, já que ia pra faculdade de manhã e tinha arrumado um emprego de meio período de tarde, no horário em que eu fazia o curso de inglês.

S/N: Boa noite! Posso sentar do seu lado?

Luiz: Claro! Você se transferiu?

S/N: Sim, não tive escolha. Faço música de manhã e de tarde eu trabalho na biblioteca da faculdade.

Luiz: Que legal! Eu faço Cinema. Mas ainda não trabalho. Quantos anos você tem?

S/N: Dezenove.

Luiz: Haha! Eu também. Eu sou Luiz, prazer em conhecer.

S/N: Eu sou s/n, prazer em conhecê-lo.

E foi assim que tudo começou a quase três anos atrás. De olhos fechados consigo ver toda a cena como se estivesse acontecendo agora, até o cheiro eu consigo sentir. Mas agora estou aqui no aeroporto de Guarulhos prestes a embarcar para um país completamente estranho.

Minha professora e seu marido me convidaram e conseguiram uma bolsa de intercâmbio para mim na Coréia do Sul. Ela disse que seria bom para mim conhecer culturas diferentes e aprender um pouco mais sobre outros tipos de música.

Profa. Marta: E ai! Tá preparada para seu primeiro voo?

Eu tirei meus fones de ouvido e olhei pra ela. Ela estava com um enorme sorriso, como se estivesse se divertindo com o meu pavor.

S/N: Eu estou preparada pra tudo nessa vida.

Ela percebeu que eu estava me esforçando para parecer destemida, e quase em uma reação espontânea ela gargalhou enquanto eu colocava as mãos na cintura, estufava o peito e erguia meu nariz.

Profa. Marta: É estou vendo a sua coragem na ponta do seu nariz.

Passamos pelo detector de metais e nos sentamos na sala de embarque, ela e o marido dela sentaram próximos a mim e eu coloquei minha bagagem de mão no chão ao lado da cadeira em que eu estava sentada.

Percebi que o aeroporto estava um pouco lotado, mas parecia que aquelas pessoas não estavam ali para viajar.

Mesmo estando de fones escutei alguns gritos e mil coisas passaram na minha mente, tipo, “não é possível que na minha primeira viagem de avião vai ter um ataque terrorista. Oh universo! Por que não gostas de mim?”.

Profa. Marta: Relaxa! Deve ser alguém famoso. Você não reparou que haviam garotas com bandanas e cartazes na entrada?

Essa mulher me assusta as vezes, ela leu as minhas preocupações mesmo eu estando tentando esconder tudo enquanto escuto música e leio um livro.

S/N: Será que é alguém que a gente conhece? Se for eu posso pedir autógrafo?

Prof. Marcos: Acho melhor não s/n, esses famosos estrangeiros são muito antipáticos.

S/N: É né? Vou ficar quieta aqui sem causar problemas.

Percebi que os gritos cessaram, em seguida, alguns garotos de óculos escuros e mascaras hospitalares entraram na sala de embarque.

S/N: Ou é um ataque terrorista ou eles são portadores de alguns vírus e estão fugindo da quarentena, está todo mundo ferrado.

Profa. Marta: Fala baixo sua doida. Você não pesquisou nada sobre a Coréia do Sul, como eu havia te falado?

S/N: Claro que sim. Pesquisei lugares para ir, sobre a universidade, sobre o metro e sobre o idioma. Olha! Até comprei um caderninho para aprender Hangul.

Enquanto eu falava um dos garotos tropeçou na minha mala e deixou seu celular cair no chão. E eu não sabia o que fazer. Estava com medo de encostar no celular dele, e se ele estivesse mesmo doente? Mas minha professora me empurrou.

Eu levantei em um pulo, peguei o celular para ele e pedi desculpas. Ele apenas acenou com a mão e se curvou.

Todos estavam olhando para nós. Então dei um jeito de me sentar o mais rápido possível e fingir que nada havia acontecido.

Profa. Marta: Eu gosto muito de você, mas você não consegue passar um dia sem causar algum acidente, não é?

S/N: Eu sou a pessoa mais cuidadosa do mundo, a senhora sabe.

Embarcamos. Eu iria na primeira classe graças a professora que havia comprado a passagem pra eu ir junto deles. Mas eu ficaria em uma poltrona sem saber quem sentaria do meu lado. Pra minha surpresa os garotos de máscaras estavam no mesmo voo que nós, e pra meu pavor maior um deles acabou sentando do meu lado, e pra piorar e quase me causar um enfarto, ele tirou a máscara. Na minha mente eu já estava rezando e pedindo pra Deus ter piedade da minha alma.

(Aqui no caso eles estariam falando em inglês, mas por questão óbvias, todos os diálogos serão escritos em português)

Jin: Com licença, irei me sentar aqui – ele disse em inglês – espero que tenhamos uma ótima viagem.

Professora Marta me olhou, e eu sabia que aquele olhar significava “não me faça passar vergonha garota”. Nos comunicávamos muito por simples olhares, ela havia se tornado minha melhor amiga desde o primeiro semestre da faculdade.

Então eu olhei para aquele homem, que por sinal, agora me parecia bem saudável e acredito que até mais do que eu, apesar de ser mais magro, e o pior de tudo, ele era mais, muito mais bonito do que eu. Demorei um pouco para responder a ele, pois me perdi entre o olhar de Marta e depois nos meus pensamentos de como ele era bonito. Acho que tive um delei cerebral de quase uns 50 segundos.

S/N: Ah sim! Fique a vontade. Iremos ter uma ótima viagem – terminei a frase com uma risadinha histérica.

Jin: Sim iremos.


Notas Finais


Amei escrever esse capítulo. Enquanto o escrevia, escutava minha playlist, com direito a Ed Sheeran, BTS e Laura Pausini.


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