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História Enquanto o tempo passa. - Um novo destino.


Escrita por: Nay_Vascon

Notas do Autor


Foi mais pesado escrever esse capítulo. Mesmo escutando músicas leves enquanto escrevia meu coração estava pesado, acho que nossa heroína tem muito de mim. Eu e ela partilhamos de problemas iguais. Mas espero que gostem e que a cada capítulo, possamos tornar a história mais atrativa.

Capítulo 3 - Um novo destino.


Fanfic / Fanfiction Enquanto o tempo passa. - Um novo destino.

Mais uma vez ele vinha até mim. Seu cabelo preto e liso, sua pele clara e seus olhos escuros combinavam completamente.

Ele era bem mais alto do que eu; coisa complicada de acontecer, já que a maioria dos garotos eram da mesma altura ou mais baixos.

Luiz: Você é bem alta né? Qual a sua altura?

S/N: Eu tenho um metro e setenta e dois.

Luiz: Uau! Eu tenho um e oitenta e cinco.

S/N: E o que você acha de meninas altas?

Luiz: Acho que eu não ficaria com dor no pescoço se tivesse que te beijar.

Era mais um dia normal, porem depois do curso de inglês, fomos embora juntos no mesmo ônibus.

Ele sempre pegava um ônibus diferente do meu, mas pra minha surpresa, naquele dia ele entrou no mesmo ônibus que eu. Nos sentamos juntos, e quando estava próximo a minha parada, ele me entregou um bilhete e pediu pra que eu lê-se em casa. Desci do ônibus e esperei para poder acenar até que ele sumisse da minha vista.

Então senti um frio na barriga e um baque, como se algo estivesse errado. Então me lembrei que estava dentro do avião. Quando abri meus olhos, o homem sentado ao meu lado estava com seu rosto próximo ao meu, me assustei, mas fiquei imóvel.

Ele percebeu que eu havia acordado.

Jin: Estou apenas colocando o seu sinto, vamos entrar em uma turbulência. Te chamei mais você não acordava, então lembrei de que havia tomado um comprimido. Então cheguei a conclusão de que você deveria ter tomado algo para dormir. Pronto!

Demorei um pouco para colocar meus pensamentos em ordem, apenas a palavra turbulência ecoava na minha mente.

S/N: Turbulência? – entrando em desespero em três, dois, um – Você tem certeza?

Jin: Você não está acostumada com isso certo?

S/N: Nem um pouco, droga, acho que minha pressão caiu.

Então o moço que eu ainda nem sabia o nome colocou sua mão com a palma virada para cima no encosto de braço.

Jin: Se você se sentir mais confortável, segure a minha mão.

Eu não pensei duas vezes, agarrei a mão dele com as minhas duas mãos e comecei a orar baixinho. Acho que ele não estava entendendo as minhas preces já que ele tinha conversado comigo até aquele momento em inglês, e eu orava em português.

Logo no primeiro sinal de que o avião havia entrado em turbulência apertei mais fortemente a mão daquele homem. Eu sentia meu corpo inteiro tremer e meu coração estava disparado, tive a sensação de que estava suando frio... Eu estava em meio a uma crise de pânico, que a muito tempo eu não tinha.

Num movimento rápido ele se livrou de mim, e em seguida agarrou meu rosto com as palmas das suas mãos; eu deveria estar realmente gelada, já que senti suas mãos extremamente quentes.

Jin: Calma! Olha nos meus olhos, vai ficar tudo bem, é apenas uma nuvem. Já estamos saindo dela, respira junto comigo. Inspira - puxando o ar – agora expira – soltando o ar.

S/N: Se cairmos, e você sobreviver, você fala pra minha família que eu os amo muito? Meu nome é s/n, eu sou brasileira, minha mãe chama Sofia e meu pai Ítalo, e eu também amo minha irmã mais nova, Vitória.

Ele tentou se conter, mas deu uma risada baixinha.

Jin: Então se você sobreviver, meu nome é Kim Seokjin, sou Sul-Coreano e vamos rir muito sobre isso daqui dez minutos.

Quando ele acabou de dizer essas palavras o avião estabilizou. Mas ele continuou segurando meu rosto, e continuamos nos olhando por alguns segundos, até que eu percebesse a situação.

S/N: É, acho que não vou morrer agora.

Ele soltou meu rosto e começou a rir, só que agora um pouco mais alto. As pessoas olharam em nossa direção, assim como os outros rapazes que estavam junto dele na sala de embarque.

Encostei-me na poltrona e respirei fundo, tinha acabado de acontecer algo que a alguns meses não acontecia, uma crise de pânico é algo que te deixa externamente esgotado física e psicologicamente, no entanto, foi a primeira vez que eu saí de uma sem a ajuda de medicamentos. Eu estava realmente agradecida ao...

S/N: Desculpa! Qual é mesmo seu nome?

Jin: Me chame de Jin, é mais fácil, senhorita s/n.

Ele sorria enquanto me falava.

S/N: Muito obrigado Jin. Se você não tivesse me ajudado provavelmente eu teria surtado de verdade.

Jin: Eu percebi que você não gostava de voos, quando te vi tomando os remédios. Julguei que talvez tivesse problemas com isso. Mas não se preocupe se precisar de mim novamente, estarei aqui, já que ainda faltam vinte horas de voo.

S/N: Okay, não vamos pensar em quanto tempo falta. Mas realmente agradeço.

Ele acenou com a cabeça, e as pessoas não estavam mais nos observando, a não ser pelos dois rapazes sentados nas poltronas do lado esquerdo.

Sem pensar os encarei, meu cérebro estava lento pela situação. Por sua vez eles encaravam Jin, que acredito que ainda olhava pra mim. Percebendo meu olhar fixo em algo, como se lembrasse de quem estava sentado ao seu entorno, ele olhou para o outro lado. Nisso os outros dois de um sobressalto, se acertaram nas poltronas com os olhares fixos para frente. Jin também se acomodou.

Jin: Pode tirar o sinto e voltar a dormir para que possa de recuperar. Qualquer coisa eu estou aqui. Não consigo dormir, então não se preocupe.

Confiando em suas palavras, fechei meus olhos, e não demorei a dormir novamente, mas não lembro de ter sonhado dessa vez com algumas das minhas velhas lembrança, nem com as boas nem com as difíceis. Acordei três horas depois. Jin assistia algo no notebook, decidi que não o iria atrapalhar. Porem já que tinha acordado e que faltava muito para o fim da viagem, resolvi pegar o livro de Hangul que havia comprado para praticar um pouco.

Jin: Então, o que você vai fazer na Coréia do sul?

Pensei que ele não estava prestando atenção em mim.

S/N: Vou fazer intercâmbio por um ano, e quem sabe conseguir um estágio em alguma empresa. Eu faço música, estou indo junto com minha professora e seu marido.

Jin: Posso te ajudar com o Hangul? Pelo menos um pouco. Daqui algumas horas o avião vai descer em New York, mas até lá e depois posso te dar algumas dicas.

Assim foi o restante da viagem, conversamos até mesmo quando os outros dormiam. Acredito ter feito um grande colega e alguém que poderia ser de grande ajuda se eu precisasse de ajuda no meu novo lar por um ano.

Percebi que sempre éramos observados pelos mesmos rapazes com certa frequência eram seis no total. Todos tinham uma boa aparência, se antes, assim como Jin, eu pensava que eram doentes ou possíveis terroristas, agora que lhes podia ver o rosto, percebi o quão bonitos eram, mas nada que tenha me afetado. Dois deles estavam sentados na nossa frente. Até que um resolveu se ajoelhar na poltrona de frente para nós, e falar coisas que eu não conseguia entender para Jin.

Entre um diálogo e outro, ele olhava para mim, com olhos desconfiados, porem claros. Percebi que não tinha nenhum pensamento errado sobre mim naquela pessoa. Ele trocou mais algumas palavras com Jin e se virou para mim dizendo em inglês:

V: Olá, meu nome é Kim Taehyung.

S/N: Oi, eu sou s/n.

Senti meu rosto corar, e percebi que ele também ficou aflito, então depois de um cumprimento tão curto ele se virou rapidamente para se sentar corretamente.

A viagem estava no fim. O piloto anunciou que o avião finalmente iria pousar em terras Sul-Coreanas. O meu alívio só seria completo quando meus pés estivessem em terra firme. Antes do avião pousar Jin disse que eu poderia contar com ele, se precisasse de ajuda, então ele pediu meu celular e salvou seu número nele, e me deu o dele para que eu gravasse meu número nele.

Eu tenho certeza que ali uma grande amizade começaria. Eu já tinha alguém com quem contar. Sim, apenas uma bela amizade.


Notas Finais


Eu, como alguém analítica, li novamente os primeiros capítulos dessa história e de verdade estou pensado em mudar algumas coisas. Também percebi que deixei passar alguns erros de digitação. Mas estou gostando do rumo em que a história está. Nossa heroína vai com toda certeza reaprender a enxergar o mundo.


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