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História Enquanto você dormia - O plano "perfeito" da família Kurosaki


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 24 - O plano "perfeito" da família Kurosaki


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - O plano "perfeito" da família Kurosaki

No capítulo anterior:

- Não me diz que tem alguém da sua família internado aqui? – fala preocupada.

 

- Não! Estava com Rukia, ela trabalha como voluntária na ala infantil.

 

- Ah que alívio! – os dois ficam se olhando por alguns segundos sem saber o que mais deveriam dizer um para o outro. – Então vou indo. Foi bom te rever, Abarai-san. – dá um sorriso tímido para ele. O tenente retribuiu o sorriso.

 

Enquanto a enfermeira caminhava para longe de si, Renji a acompanhava com olhar. Por muitos anos Sakura foi uma pessoa que o ajudou muito a superar a dor do coma de Rukia, tinha sido muito bom revê-la. Sem que se desse conta o rapaz ainda permanecia com  um sorriso no rosto mesmo quando já não tinha mais a bela em seu campo de visão.

 

O plano perfeito da família Kurosaki

 

 

- O que achou desse idiota com que minha filhinha vai noivar, Rukia-chan? – Isshin sussurrava para a nobre enquanto a filha estava na cozinha e o namorado assistindo televisão.

 

A morena olha para o jovem. Ele era bonito, alto. Cabelos castanhos escuros, olhos da mesma cor. Tinha um porte elegante e lhe pareceu um rapaz educado e que gostava muito de Yuzu, apesar dela não conseguir ver muita interação entre o casal, pois Isshin sempre lhes atrapalhavam.

 

- E-ele parece um cara legal. – Fica sem jeito com a pergunta do mais velho.

 

- Acho que Yuzu-chan é muito novinha para ter um relacionamento sério. E não sei, sabe, mas acho que esse tal de Yukito tem uma áurea maligna. Sinto alguma coisa de errado com ele. Talvez ele seja um espada disfarçado ou quem sabe um hollow. – ainda sussurrava para não ser ouvido.

 

- Não seja idiota, pai. – Karin que ouvia os absurdos do ex-capitão dá uma voadora nele que cai no chão quase desacordado. – Admita que só fala essas besteiras porque está com ciúmes? – fica irritada. Desde que Yuzu apresentou Yukito para o papai que ele implica com o jovem.

 

- Como sempre é injusta com o papai, Karin. – Corre para o poste da bela mulher que ficava em sua parede. – Viu como essa filha se tornou uma rebelde, querida esposa? Tudo isso por influência de Ichigo. – choraminga.

 

- Você nunca vai crescer né? - não tinha mesmo jeito, passava ano, entrava ano e seu pai continuava o mesmo.

 

O quase noivo de Yuzu olhava a cena sem entender nada que havia acontecido. Rukia se divertia, essas confusões de Isshin eram uma das coisas que mais gostava na família Kurosaki.

 

Após o delicioso jantar que fora preparado pela futura noiva, todos se sentaram na sala de estar e ficaram conversavam divertidamente. Isshin não perdia a oportunidade de alfinetar seu genro e Karin sempre o batia ou zangava-se quando ele o fazia. Yuzu como sempre estava sorridente, seu noivo muito assustado com a família maluca que ia entrar e Rukia aproveitava cada segundo com aqueles que um dia quase fez parte da família.

 

Tempos depois...

 

- Kuchiki-san você poderia dormir aqui para recordamos os velhos tempos. – Yuzu estava triste porque Rukia anunciou que já ia para casa.

 

- Podemos deixar para outro dia? – a última lembrança que a bela tinha em sua mente da casa dos Kurosaki fora quando dormiu nos braços de Ichigo na noite que antecedeu seu acidente com o Hollow. Ela mal tinha tranquilidade para ficar ali na sala com eles, pois a fazia se lembrar de Ichigo e de como eles foram felizes naquela casa, imagina passar uma noite.

 

- Deixa Rukia em paz, Yuzu. Ela sabe que pode ficar aqui sempre que quiser. – Karin era a única pessoa sensata daquela família que percebia as coisas e notou o desconforto da morena assim que entrou na casa.

 

- Tudo bem. – fala a ruivinha desanimada.

 

- Assim que der eu durmo aqui, prometo. – Rukia tentava animar um pouco que fosse a menina. A irmã de Ichigo sorriu. – Então vou indo. – eles já estavam no hall de entrada da residência.

 

- Ei Rukia-chan, não vai no banheiro? – diz Isshin. Na mesma hora Karin revira os olhos, sabia o que seu pai tramava.

 

- Não estou com vontade. – Rukia fica com as bochechas vermelhas de vergonha. Isshin tinha cada idéia.

 

- Mas é bom ir, até sua casa é um longo caminho e você tomou muito suco, vai que acaba fazendo xixi nas calças? – a morena não sabia quem era mais sem noção, o patriarca da família Kurosaki ou Yuzu.

 

- Então eu vou. – Rukia saiu com o rosto queimando de vergonha, esses dois tinham cada idéia esquisita.

 

- Vocês acham mesmo que esse plano ridículo vai dar certo? Kuchiki-san não é burra e vai sacar na mesmo hora a intenção de vocês. – fala a pessoa mais sóbria daquela família.

 

- Não seja estraga prazeres, filha. Para de reclamar e só faz o que combinamos. – diz Isshin. A menina nada responde. Adiantaria falar? Claro que não. Esses dois eram malucos.

 

Quando Yuzu deu o sinal de que Rukia estava chegando começou todo o teatro.

 

- Ichigo, você precisa comer alguma coisa senão só vai piorar, filho. – ele fingia falar ao telefone. Rukia sentiu um aperto no coração ao ouvir o nome do rapaz. – Só vou poder ir vê-lo amanhã, tomara que quando chegar ainda esteja vivo. – fazia um drama digno de oscar. – Então tá, se cuida, filhão. – termina a suposta ligação com os olhos marejados em lágrimas.

 

- Papai, nii-chan não melhorou nada? – e entra Yuzu em cena. Karin olha para eles assustada com tamanho cinismo.

 

- Não filhinha. Ele disse que nem sabe se vai amanhecer vivo. – seca o canto dos olhos.

 

- O que Ichigo têm? – pergunta Rukia assustada. Seu coração parecia que ia sair pela boca a qualquer momento.

 

- Ele tá muito doente, Rukia-chan. Nem se alimenta direito. – e mais drama. – Queria muito levar algo para ele comer, mas não posso porque tenho que ficar vigiando Yuzu com seu namorado, sabe como são esses jovens né?

 

Karin ficou pensado: Que tipo de pai deixaria o filho morrendo só para servir de vela para a filha caçula? Rukia nunca ia acreditar nunca coisa tão absurda como esta.

 

- Karin podia levar. – a morena estava tão preocupada.

 

Silêncio...

 

Isshin e Yuzu olhavam para Karin esperando ela fazer a parte que tinha sido combinado, mas a menina parecia que não queria muito cooperar.

 

- Você não tem nada para dizer, Karin-chan. – o pai fala entre os dentes revoltado por ela ficar calada.

 

Ela bufa desanimada. - Ah eu não posso, tenho que fazer umas coisas que não tem como adiar. – fala revirando os olhos com muita má vontade. Não acreditava que seu pai e irmã a tinham convencido de fazer parte daquela palhaçada.

 

- Kuchiki-san, eu vou fazer uma marmitinha, tem como você levar para o Ichigo? A casa dele fica quase no caminho para sua casa. – a ruivinha falou com tanta tristeza que Rukia nem sabia o que dizer. A última coisa que queria naquele momento era ver Ichigo.

 

- Eu não sei onde ele mora. – foi tudo que veio a sua mente para se livrar daquele pedido.

 

- Isso não é problema, eu vou anotar em um papel. – antes mesmo que Rukia desse sua resposta o mais velho correu para escrever o endereço.

 

Quando a nobre saiu da casa dos Kurosaki com a marmita em mãos e rumo à casa de Ichigo, Karin mal acreditou que aquele plano idiota tinha mesmo dado certo. Como Rukia pode ser tão burra para cair na ideia de seu pai e irmã?

 

•••

 

Ichigo ouviu batida em sua porta. Olhou para o relógio que marcava mais de nove da noite. Quem em sã consciência o visitaria em uma hora tão avançada? O jovem já estava com roupa de dormir.

 

Suspirou pesadamente ao imaginar que seria Inoue, era a ruiva que sempre aparecia em sua casa em horas nada ortodoxas. Com certeza era ela. Foi com uma cara de completo desânimo atender ao seu martírio.

 

- Rukia? – seus olhos se arregalaram quando abriu a porta e viu quem era sua visita.

 

A morena olhou para o jovem. Ele usava uma calça de moletom branco e uma camiseta sem manga na mesma cor que deixava exposto todo seu braço. Os cabelos estavam úmidos, o que indicava que ele deveria ter acabado de sair do banho. Entretanto uma coisa lhe chamou a atenção: sua aparência era ótima para quem estava com o pé na cova.

 

- Você não está à beira da morte né? – fala já com uma certa irritação na voz.

 

- Não. – Ele sorri. – Deixa adivinhar, meu pai e Yuzu te falaram que eu estava muito doente, a beira da morte e que possivelmente nem amanheceria vivo?

 

- Foi. Como sabe? – ela franze as sobrancelhas intrigada.

 

- Eles disseram a mesma coisa para mim outro dia, mas o moribundo em questão era você. Logo de cara saquei a intenção deles, sabia que só queriam me fazer ir até sua casa. – Ichigo tinha um sorrisinho no rosto que deixou a morena muito revoltada por ele ter notado o plano de Isshin e Yuzu e ela não. Como pode ser tão idiota.

 

- Já que tudo não passou de uma brincadeira muito da sem graça eu vou indo. – Ela joga a marmita sobre ele com muita raiva. - Aqui está sua comida. Bom apetite! – dá as costas para sair o mais rápido daquele lugar, se sentia tão idiota.

 

- Espera Rukia... – O jovem segurou em seu braço. –... Não quer entrar? Eu ia fazer um chá, você pode me fazer companhia. – sem dúvida alguma aquela situação havia sido muito engraçada, mas tinha que admitir que foi bom abrir sua porta e se deparar com aquela morena linda que tanto sentia falta e amava.

 

- Já é tarde, Ichigo. Acho melhor deixar para outro dia. – só o simples ato de sentir a mão dele tocar em seu braço fez o coração de Rukia acelerar no peito. Ichigo estava tão lindo e sexy naquela roupa. A morena conseguia sentir seu cheiro e isso a deixava com as pernas bambas.

 

- Por favor, é só um chá. Que mau há nisso, Rukia? – aquela carinha de pidão não, tudo menos aquilo. Rukia não conseguiu resistir.

 

- Um chá e vou embora. – fala irritada. Como pode se deixar vencer por um golpe tão baixo?

 

-

-

-

- Tá bom de açúcar? – ele pergunta ao vê-la levar a xicara na boca.

 

- Sim. – fala de cabeça baixa. Evitava olhar para ele, ainda não havia reparado que o jovem tinha um corpo bonito. Não muito diferente de quando era seu noivo, estava com algumas formas mais definidas e musculosas, nada muito gritante, era sútil, mas que ficava em evidência com a roupa que vestia. Agora ele tinha o corpo de um belo homem.

 

Rukia sentia vontade de tocar em seus braços e sentir a textura dos músculos. Não se reconhecia. Desde que tiveram momentos de carícias em seu apartamento que a morena sentia coisas estranhas quando pensava em Ichigo ou o via. Respirou fundo na tentativa vã de se manter calma.

 

- E como vai com as crianças? – ele percebeu que ela estava incomodada. Se ligava? Nem um pouco. Notou como a bela o olhou assim que abriu a porta e gostou muito desta constatação. Aquela linda morena ainda o amava, disso não restava dúvidas.

 

- Eu estou gostando, elas são incríveis. – coloca a xícara na mezinha de centro. Rukia estava sentada em um sofá de três lugares e Ichigo ao seu lado. – Acho que vou indo. – tentou se levantar, mas foi impedida pela mão dele que novamente segurou em seu braço. – Ichigo?

 

- Fica só mais um pouco, Rukia. Sei que nunca mais vai voltar aqui e eu sinto tanto sua falta. – balbucia sem fitá-la.

 

- Está muito tarde! – ah como queria se jogar nos braços dele e nunca mais sair.

 

Ichigo pegou a mão dela que ainda segurava e levou a boca a beijando. – Então dorme aqui comigo. – desta vez olhou para ela a fim de ver sua reação.

 

- Pensei que já tínhamos superado essa fase, Ichigo. – como tinha que ser forte para resistir aquele homem.

 

- Você superou? Seja sincera, Rukia. Conseguiu realmente virar essa página de sua vida? – olhava naquele violeta esperando uma resposta. Sabia que Rukia ainda o amava, conseguia ver em seu olhar, sentir em sua reação quando ele a tocava. Tudo no corpo e alma de Rukia gritava que ela ainda o amava e não, não tinha conseguido esquecê-lo.

 

Continua...

 

 


Notas Finais


Olá queridos!

Sei que estou atrasada novamente, mas ontem fiquei sem energia, passei a noite toda acordada e ela só voltou quase as sete da manhã. Sei que parece desculpas, mas é verdade. Espero que me perdoem pelo atraso.

O que acharam do capítulo? To tão ansiosa para ler os comentários e aos leitores fantasmas deixam um "oi".

Obrigada e mais uma vez perdão!


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