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História Enquanto você dormia - Yumi Sakura


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS, POR FAVOR.

Capítulo 26 - Yumi Sakura


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - Yumi Sakura

No capítulo anterior:

 

- Vim trazer o relatório de alguns pacientes que eu tive que colocar na UTI. Quis vir pessoalmente para explicar bem o caso para você. – Ishida tinha feito plantão a noite e Ichigo o cobriria durante o dia.

 

- Me dá aqui. – o ruivo pega as fichas da mão do Quincy.

 

- Nossa, Kurosaki. Que cara é essa? Tá parecendo um trapo. – zomba.

 

- Há, há, há. Como você é engraçadinho. – diz mal-humorado.

 

- Me deixa adivinhar. Ainda não se acertou com a Kuchuki-san. – afirma.

 

- Ela não quer saber de mim. – acaba desabafando.

 

- Eu entendo bem o que tá sentindo, nunca superei o término do meu namoro com a Inoue-san. – Ishida falou mais para si mesmo que para Ichigo, ele sempre amou a ruivinha e mesmo sendo ele a terminar o relacionamento ainda sentia muito sua falta.

 

- Ishida... – murmura o jovem Kurosaki. Ele sempre soube da paixão do amigo por sua ex, mas o jovem nunca tinha falado com ele tão abertamente. Sentiu-se mal pelo Quincy.

 

Yumi Sakura

 

- Nunca chegamos a conversar sobre esse assunto, mas não teria ficado com Inoue se não estivesse bêbado e não digo isso só por Rukia, mas por seu envolvimento com ela. Sei que não ajuda muito, mas eu estava completamente inocente. – Ichigo se sentiu mal pelo amigo.

 

- Relaxa. Apesar de ainda ter sentimentos por Inoue-san, sua relação com ela não tem mais importância para mim, Kurosaki. Minha história com Inoue-san acabou ficando no passado. – Ele abaixa a cabeça e fica em silêncio alguns segundos. – Mas a sua com Kuchiki-san não. Acredito que vocês ainda vão se acertar, eu fui prova de tudo que você passou nesses sete anos ao lado dela. – agora olhava para o amigo.

 

- Tantos anos a espera dela abrir os olhos para que pudéssemos retomar nossas vidas onde paramos e acabei estragando tudo por culpa de uma única noite. Não acredito que um dia Rukia vai conseguir superar isso, até porque ela é amiga de Inoue e não quer vê-la sofrer. – fala melancólico.

 

- Inoue-san me contou que pediu a ela para sair do caminho de vocês porque tinha certeza que se Kuchiki-san não te desse esperança você voltaria para ela. – Ishida não queria delatar a amiga, mas não achava justo o jogo “sujo” da ruiva para poder reconquistar Ichigo. Sabia que ela não queria fazer mal para ninguém e nem magoar Rukia, mas por outro lado Ichigo tinha se tornado uma espécie de obsessão da qual Inoue não se imaginava mais viver sem.

 

- Ela fez o quê? – Ichigo se exalta.

 

- Inoue ainda acredita que você vai voltar para casa. Eu estive com ela essa semana e ela age como se vocês ainda estivessem juntos. Confesso que me assustei com seu comportamento obsessivo, não me parece que está mentalmente equilibrada. – explica.

 

Ichigo abaixa a cabeça e passa as mãos nos cabelos os bagunçando de forma frenética. – Tem horas que acho que vou ficar maluco. – Murmura. – Queria tanto que Inoue aceitasse que eu não a amo, nunca amei, se ficasse com ela só a faria mais infeliz.

 

Ichigo levantou a cabeça quando sentiu a mão do amigo tocar em seu ombro. – Eu espero de verdade que as coisas se resolvam para você, Kurosaki. – Ichigo dá um meio sorriso para o jovem. Logo em seguida Ishida deixa o ruivo sozinho com seus pensamentos.

•••

 

- Confesso que fiquei surpresa com seu convite, Abarai-san. – fala uma linda jovem sorridente.

 

- Não sei quantos dias vou poder ficar na cidade, por isso decidi não perder tempo e te convidei logo para almoçar comigo. Espero que não ache rápido demais. – leva a mão na cabeça todo sem graça.

 

Perder tempo? Como assim? Então quer dizer que aquilo era um encontro? Sakura ficou corada só em pensar que estava em um encontro com o homem que ela admirou por tantos anos em oculto.

 

- Está na casa de Kuchiki-san? – ela achou que estava sendo indiscreta, mas precisava saber que tipo de relação mantinha com a morena, não poderia criar falsas expectativas em relação ao jovem.

 

- Tô na casa dela sim, meu taichou pediu para eu passar um tempo com a Rukia, ele não gosta de deixá-la sozinha por muito tempo, é um irmão muito amoroso e Rukia é seu maior tesouro, mesmo ele nunca admitindo, eu sei. – dispara.

 

- Seu capitão? Então você é militar? – fica confuso.

 

- Militar? – Renji ficou pensativo, como seria sua patente aqui no mundo dos vivos? – Eu sou um tenente, então acho que podemos dizer que sou um militar sim. – fala todo orgulhoso.

 

- Tenente? Isso é bem legal, Abarai-san. – depois de tanto tempo imaginado coisas sobre a vida de Renji, Sakura finalmente estava tendo respostas, não era bem as que esperava, mas já se contentava com o pouco que teve ciência.

 

- E você?

 

- Eu? Eu o quê?

 

- Me fala um pouco da sua vida, já te falei quase tudo da minha. – cada vez mais Renji se interessava pela bela jovem tímida e reservada.

 

- Ah, não tem grandes novidades sobre mim. Eu sou órfã, perdi meus pais e irmão em um acidente quando tinha quinze anos, desde então vivo sozinha. Não tem nada de interessante em minha vida para contar. – Renji adorava o jeitinho tímido de Sakura, ela quase nunca o olhava nos olhos e ficava rubra quando o fazia. Ela era realmente bela. Seus cabelos tão negros que chegavam a serem azulados, os olhos castanhos bem clarinhos. Não era muito alta, em comparação com Rukia, deveria ter apenas alguns centímetros a mais. O corpo da enfermeira era delicado, nada que se destacasse, porém o tenente a achava linda e não mudaria nada na garota.

 

- Acidente de carro?

 

- Não, foi outra coisa, mas não gostaria de falar sobre isso, me deixa triste.

 

- Tem razão. Não quero te ver triste, desculpe. – Renji coloca sua mão sobre a da jovem que estava na mesa. – Tem algo para fazer mais tarde?

 

A morena olhou para sua mão e logo em seguida no rosto de Renji. Sentia-se tão envergonhada, nunca tinha se envolvido intimamente com nenhum rapaz. Sakura além de tímida, tinha um segredo que a fazia se afastar das pessoas. A bela sempre se isolou por se achar diferente de todos que a cercavam. Mas Renji sempre foi diferente.

 

A primeira vez que a enfermeira o viu, ela ainda era uma jovem de dezoito anos que estava no último ano do colegial e depois voltou a encontrá-lo quando Rukia estava internada no hospital. Óbvio que o tatuado nunca soube deste fato. Mas para Sakura, Renji era alguém especial, talvez como ela, e isso a fez querer se aproximar dele.

 

- Não tenho nada. – fala tão constrangida. Será que o rapaz a estava convidando para sair?

 

- Que horas passo para te pegar em sua casa? – Renji não sabia flertar com ninguém, ele era uma pessoa direta.

 

- Estou livre depois das sete. – balbucia mais vermelha que um tomate de vergonha.

 

- Te pego ás sete. – abre um lindo sorriso. A mão dele ainda estava sobre a dela só que agora fazia um tímido carinho.

 

Pena que Sakura só tinha uma hora de almoço e passou tão rápido. A menina ficaria a tarde toda ouvindo Renji falar e o admirando quando o mesmo estava distraído e não notava os olhares dela sobre ele. Estava ansiosa para que a noite chegasse logo, finalmente teria um momento sozinha com seu amor platônico.

 

•••

 

- Ah, Kuchiki, tinha imaginado que passaria um tempo com você essa noite, ia te convidar para ir a minha casa jantar. Até comprei ingredientes para fazer seu prato favorito. – Seiji estava chateado porque Rukia disse que não sairia com ele hoje. A morena já tinha ido a casa dele algumas vezes e ele a sua.

 

- Hoje não vai dar, sinto muito. Outro dia quem sabe. – a morena se despediu do médico antes que ele ficasse reclamando ainda mais. Ela não queria conversar com ninguém, estava triste, sempre que encontrava Ichigo ficava assim. E o fato de ter sido tão bom passar a noite em seus braços só a deixava mais mal ainda, porque isso só constatava que ela realmente nunca o esqueceria.

 

Quando a nobre estava saindo do hospital se deparou com a última pessoa na face da terra que gostaria que ver naquele finalzinho de dia.

 

- Inoue? – não conseguiu disfarçar seu descontentamento.

 

- Ishida-kun me contou que está trabalhando no hospital como voluntária. Daí resolvi te esperar para te fazer um convite. – como Inoue era muito tapada nem percebeu que Rukia não se agradou de vê-la ali a esperando.

 

- Convite?

 

- Sim. Queria que fosse até minha loja. Ainda não conhece né? – fala animada.

 

- Não. – diz em completo desânimo.

 

- Então vamos. Lá tem coisas deliciosas. – ela pega no braço de Rukia e a sai arrastando sem nem ao menos esperar a resposta da bela.

 

Ichigo que tinha acabado de sair do hospital  viu toda a cena. Não ficou feliz, tinha medo que Inoue enchesse a cabeça de Rukia com suas besteiras. Mas... não pode fazer nada a não ser seguir para sua casa onde afundaria a cabeça no travesseiro até o dia amanhecer, quem sabe assim esqueceria sua vida que mais parecia uma novela mexicana.

 

Algum tempo depois...

 

- Não é delicioso, Kuchiki-san? – indaga Inoue feliz por Rukia finamente conhecer sua lojinha de doces.

 

A loja até que era bem agradável e tinha muitos clientes. Parecia uma confeitaria ou bomboniere. Os doces ficavam na vitrine e tinha mesas para os clientes. Tudo muito bonito e bem organizado, mas... Rukia detestou os doces, tinha um gosto estranho, não entendia como ela conseguia manter o local tão cheio servindo aquilo.

 

- D-Delicioso. – mentiu.

 

- Ah, que bom! – dá um grito animado. – Quer mais?

 

- N-Não... tô satisfeita. – entra em pânico ao cogitar ter de comer os doces outra vez.

 

- Se quiser é só pedir. É por conta da casa. – Rukia dá um sorriso sem graça, nunca pediria algo tão bizarro para comer novamente. – Então tá trabalhando no hospital há muito tempo? – o tom de voz dela muda na mesma hora, já não falava mais tão divertida.

 

- Pouco mais de um mês. – Rukia sabia muito bem onde a jovem queria chegar.

 

- Deve encontrar com Kurosaki-kun todo tempo pelos corredores né? – ela tentava disfarçar com um sorriso bobo seu ciúme e ate mesmo irritação, mas não conseguia.

 

- Não o vejo muito, a ala infantil fica longe de onde Ichigo trabalha. – já era tão difícil para a morena lidar com seus sentimentos em relação ao ruivo e ainda ter que conversar com a amiga sobre isso não ajudava muito, ela sentia remoço pela noite passada, tinha prometido para Inoue que não deixaria Ichigo se aproximar dela.

 

- Entendi. Ele ainda não voltou para casa, mas tenho certeza que logo vou vê-lo entrando pela porta com suas coisas e daí ele vai me pedir perdão e dizer que me ama. Não vai demorar, tenho certeza. – os olhos dela ficaram marejados em lágrimas, mas ainda assim a garota sorria. Rukia ficou preocupada com a amiga, ela não parecia muito bem, estava visivelmente desequilibrada.

 

- Deveria se preparar para o caso de Ichigo não voltar, assim não ficaria tão triste, Inoue. – Rukia sabia que Ichigo não voltaria para a jovem, ela mesmo pediu a ele que retomasse sua relação com a ruiva, mas o jovem se negava e parecia decidido.

 

- Tá falando isso porque quer ele para você? – ela se levanta e grita. Rukia ficou a olhando assustada, Inoue estava mais desestabilizada que imaginara. A menina olha em volta e vê toda atenção que chamou com seus gritos, dá um sorriso sem graça e volta a se sentar. – Desculpe, Kuchuki-san. E-Eu... sinto muito. – fala de cabeça baixa.

 

- Não tem importância. Só queria que soubesse que quero seu bem não me importa se vai ser com Ichigo ou não, só quero seu bem, Inoue. – Rukia gostava muita da menina e sentia-se triste por vê-la daquela forma, não a reconhecia.

 

- Eu sei. – Seca algumas lágrimas que desceram de seus olhos. – Você é uma pessoa incrível, Kuchiki-san. Não mereço sua amizade. – tinha dias que Inoue desejava que Rukia nunca tivesse despertado ou quem sabe morrido de vez na luta contra o hollow, talvez assim Ichigo fosse dela e eles teriam uma vida feliz. Claro que ela se recriminava muito por ter esse pensamento, mas não tinha como evitar, Rukia era a maior barreira que a impedia de ser feliz com o homem que amava.

 

A morena permaneceu um pouco mais na loja e logo foi para sua casa. Estava arrasada e muito preocupada com a amiga. Inoue agira como uma pessoa que estava com sérios problemas emocionais e talvez quem sabe até mentais.

 

Continua...

 

 


Notas Finais


Olá queridos!!

Sei que parece desculpas já decorada, mas estava sem net. Lembram que eu comentei do raivo que queimou a caixa da net na minha rua? Pois é, quem foi que disse que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Rsrs. Fiquei 13 dias sem net.

Desculpem-me pelo atraso queridas, prometo que vou fazer meu melhor para colocar todas as fics que estão atrasadas em dia ainda essa semana.

Em relação aos comentários, vou responde-los todos até amanhã.

Muito obrigada e comentem!!!


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