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História Enquanto você dormia - O encontro


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 27 - O encontro


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - O encontro

No capítulo anterior:

 

- Não tem importância. Só queria que soubesse que quero seu bem não me importa se vai ser com Ichigo ou não, só quero seu bem, Inoue. – Rukia gostava muita da menina e sentia-se triste por vê-la daquela forma, não a reconhecia.

 

- Eu sei. – Seca algumas lágrimas que desceram de seus olhos. – Você é uma pessoa incrível, Kuchiki-san. Não mereço sua amizade. – tinha dias que Inoue desejava que Rukia nunca tivesse despertado ou quem sabe morrido de vez na luta contra o hollow, talvez assim Ichigo fosse dela e eles teriam uma vida feliz. Claro que ela se recriminava muito por ter esse pensamento, mas não tinha como evitar, Rukia era a maior barreira que a impedia de ser feliz com o homem que amava.

 

A morena permaneceu um pouco mais na loja e logo foi para sua casa. Estava arrasada e muito preocupada com a amiga. Inoue agira como uma pessoa que estava com sérios problemas emocionais e talvez quem sabe até mentais.

O encontro

 

- Eu já falei que você tá linda, Sakura? Eu só tinha te visto com aquele uniforme de enfermeira, não que fique feia, mas hoje está especialmente linda. – Renji não conseguiu tirar o sorriso do rosto, desde que pegou a jovem enfermeira em sua casa que ele estava encantado com sua beleza. 

 

Sakura usava um vestido de alças com um decote discreto que ia até os joelhos na cor vermelha deixado em evidência sua pele alva, apesar de uma roupa recatada, valorizava e muito seu corpo destacando sua silhueta fina e modelando os seios.  Os longos cabelos negros estavam soltos e ela tinha um cheiro delicioso.

 

- Muito gentil da sua parte, Abarai-san. – como se sentia envergonhada, mas feliz por finalmente estar em um encontro com Renji, bom, ela achava que aquele era um encontro.

 

- Eu não sei bem para onde te levar, não conheço a cidade direito, mas queria que essa noite fosse agradável. – o tenente não sabia explicar o que sentia exatamente pela jovem, sempre amou Rukia e ainda a tinha em seu coração, apesar de saber que nunca seria correspondido, mas quando estava com Sakura se sentia tão bem e ela o atraía de uma forma  intensa que nem mesmo com Rukia acontecia igual.

 

- Esse lugar é muito lindo, um dos meus favoritos, se não se incomodar podemos ficar aqui mesmo. – eles estavam em uma pequena praça que se localizava no alto de uma colina e de lá conseguiam ver toda cidade e suas luzes que deixavam a noite ainda mais bela.

 

- Então podemos ficar aqui mesmo. – ele arreganha um sorriso para ela que vira o rosto envergonhada.

 

O casal se senta em um banquinho e ficam admirando a paisagem. Renji não sabia o que dizer, Sakura era muito tímida e ele acabava ficando sem graça por falar muito e a jovem apenas acenava a cabeça ou sorria.

 

Silêncio...

 

Tempos depois e mais... Silêncio.

 

- Eu não sei bem lidar com você, na verdade nunca estive em um encontro antes e é muito calada. Seria legal se falasse o que sente, fico imaginado se tá gostando de passar esse tempo comigo ou quem sabe me acha um chato e quer ir embora. – o silêncio e timidez dela deixaram Renji inseguro. Aquela jovem era alguém que ele queria agradar e por um instante se entristeceu por achar que estava fazendo tudo errado.

 

- Não, não. Me desculpe, Abarai-san. E-Eu sou tão desajeitada e não sei o que dizer, tenho medo de falar alguma besteira, mas... – respira tentando se acalmar. – E-Eu... tô tão feliz por estar ao seu lado. – ela olhava para ele, tinha medo do jovem desistir de sua pessoa e se afastar como todos faziam devido a seu jeito de ser.

 

- Ei, não precisa se desculpar. Só queria mesmo saber se tô fazendo tudo certo, não quero te decepcionar. – volta a sorrir ao ter certeza que a menina queria mesmo estar ali com ele. – Vamos comer algo?

 

- Sim! – fala aliviada.

 

Os momentos que Renji passou ao lado de Sakura foram muito agradáveis. Eles comeram sanduiche, tomaram sorvete e ficaram conversando sobre muitas coisas, óbvio que era Renji quem mais falava na maioria do tempo, mas Sakura adorava ouvir a voz dele e achava lindo a forma como o tenente contava sobre seu taichou, amizade com Rukia e as coisas que ele gostava. 

 

A jovem enfermeira cada vez mais se convencia que o amava e como em um conto de fadas parecia que seu sonho se tornaria realidade. Renji a olhava de uma forma como nunca viu outro homem fazer e isso a enchia de esperanças. Quem sabe um dia ele a correspondesse?

 

Mais tarde...

 

- Então você mora no andar de cima? – diz o tatuado ao olhar o duplex a sua frente.

 

- Sim. É apenas um quarto-sala. Não preciso de muito espaço.

 

Eles ficaram alguns instantes calados, Renji queria beijá-la, mas não sabia se era o correto. Eles não eram tão íntimos e ainda tinha a timidez de Sakura, o jovem não queria assustá-la.

 

- Então é isso, tá entregue. – ele dá as costas para ela, mas para quando a escuta chamá-lo.

 

- Abarai-san?

 

- Humm... – se vira para fitá-la.

 

- Ainda é cedo... não quer entrar? Faço um chá para nós. – o coração da jovem parecia que ia saltar pela boca de nervoso, mas ela não queria que aquele encontro terminasse tão rápido e resolveu passar por cima de sua vergonha.

 

- Sim, eu quero. – valeu apena ela se arriscar para ver aquele sorriso no rosto de Renji e toda sua animação com o convite dela.

 

Já na residência...

 

- Sua casa é muito aconchegante. – Renji olhava a sua volta. O local era pequeno, mas muito bem organizado e arrumado.

 

- Arigatou, Abarai-san. Moro aqui a muito tempo. – eles estavam de pé na sala um de frente para o outro. Sakura queria ser beijada, mas por outro lado será que Renji a acharia assanhada demais se pedisse? Ela tinha vinte seis anos e nunca havia beijado, bom, não se ela desconsideração os poucos selinhos que deu em sua adolescência com um amigo. Os garotos de sua escola a achavam estranha pelo fato dela se isolar e quando entrou para a faculdade as coisas não melhoraram e agora que trabalhava quase todos os dias não tinha vida social.

 

- Eu posso te beijar? – pergunta o tatuado. Ele sabia que se dependesse de Sakura a relação deles ficaria sempre em conversas, a garota era muito recatada, mas o fato dela ter o convidado para entrar acabou lhe deixando mais confiante sobre os sentimentos da jovem.

 

A enfermeira ficou branca, vermelha, roxa, achou que ia morrer de tanta vergonha. – E-Eu... – Renji não esperou respostas e enlaçou a cintura dela trazendo seu corpo para junto do seu selando seus lábios nos da jovem.

 

O beijo foi desajeitado porque Sakura ficou com a boca fechada, ela nem sabia o que fazer, estava tão nervosa que tinha impressão que desmaiaria a qualquer momento.

 

As mãos grandes do tenente apertavam forte as costas de Sakura e a boca dele sugava os lábios dela de forma urgente, mesmo eles estando cerrados eram gostosos de beijar.

 

A boca dele deixou os lábios da bela e discorreu pelo pescoço, subiu até a orelha dela e mordiscou, a jovem gemeu baixo, sentia o corpo queimar, era uma sensação tão gostosa que não conseguiria descrever com palavras.

 

Renji volta sua atenção para os lábios de Sakura , dá um selinho e a olha. Ela permanecia com os olhos fechados, e tão linda. – Se acha que ta rápido demais é só falar que eu paro, não quero que se sinta coagida a nada. – sussurra.

 

A morena abre os olhos e se depara com o par de olhos castanhos a fitando de uma forma tão sedutora que fez seu coração acelerar ainda mais, se é que isso era possível.

 

- Diria que sou uma pessoa fácil se eu falasse que não quero que pare? Porque para você pode parecer que tá indo tudo rápido demais, porém eu esperei por muitos anos sonhando com esse momento. – Se ela estava envergonhada? Pra caramba. Mas aquele homem que estava a sua frente lhe olhando com tanto desejo era o mesmo que ela amou desde a primeira vez que o viu.

 

- Eu diria que você é uma pessoa incrível e não sei se mereço, mas que ainda assim desejo e muito.

 

- Então, por favor, não pare, Abarai-san. – ela se encheu de coragem e lhe deu um selinho.

 

Renji colocou o dedo polegar no lábio inferior da bela o forçando para baixo, ela instintivamente abriu a boca e o tatuado não perdeu a oportunidade e aprofundou o beijo enfiando sua língua. Sakura ficou perdida sem saber o que fazer, mas Renji tomou conta da situação conduzindo o beijo.

 

Por algum tempo o casal se reteve apenas em beijos e carícias, as mãos de Abarai já tinham percorrido quase todo corpo de Sakura sem ter interrupções. A jovem se sentia amada e o rapaz era tão carinhoso que não tinha nem cogitado interromper suas carícias.

 

- Sakura... – Ele geme chamado seu nome. – Eu quero muito fazer amor com você, acha que é rápido demais. – como desejava que não dissesse não, queria tanto tocá-la além daquele vestido.

 

- Acho... – Ele parou de beijá-la e a fitou com uma carinha de cachorro molhado. -... Mas acho também que já esperei tempo demais, eu quero ser sua, Abarai-san. – as mãos dela acariciavam o rosto dele. Renji não conseguia se aguentar de tanta felicidade. Sakura estava sendo uma das melhores coisas que já tinha acontecido em sua vida.

 

O tenente se afastou um pouco dela e ainda olhando em seus olhos desceu o zíper de seu vestido, abaixou uma alça e depois a outra. Assim que passou pelos ombros a roupa escorregou pelo corpo feminino caindo no chão deixando amostra os lindos seios de Sakura, ela ficou apenas de calcinha.

 

A enfermeira sentia-se envergonhada, mas não se cobriu e nem disse uma única palavra. Ter os olhos daquele homem que foi tão importante em sua vida a olhando com tanto desejo era maior que qualquer coisa que a estivesse incomodando.

 

- Você é linda! – murmurou ao admirar as curvas da bela morena que estava nua a sua frente.

 

Ele a virou encostando as costas dela em seu peitoral colocou os negros cabelos para o lado e começou a beijar com delicadeza sua nuca, as mãos foram em direção aos seios e quando os tocou ela gemeu alto, não pôde se conter. Renji gostou disso.  A boca dele subiu em direção a orelha a mordiscando e sugando, uma das mãos ainda estava no seio e a outra passou a deslizar sobre os ombros dela, tão delicados e macios.

 

A virou novamente para ele e pode presenciar a face da morena rubra de vergonha, mas ela parecia feliz e Renji também estava.

 

- Posso te levar para cama? – sussurra. Perguntava por que não queria fazer nada de errado, já tinha notado que a enfermeira não parecia ter muita experiência.

 

Ela balançou a cabeça em um gesto positivo e Abarai a pegou nos braços e foi rumo ao quarto. Ao chegar lá a deitou na cama. Ele ficou de pé ao lado da cama e começou a tirar suas roupas. Sakura não desviou seus olhos do rapaz. Ele tinha muitas tatuagens e um corpo musculoso e tão viril. A jovem chegou a suspirar quando Renji finalmente ficou nu na sua frente.

 

Renji deitou ao lado dela e beijou seus lábios, dava para notar que a jovem estava nervosa, mas o tatuado passou a falar em seu ouvido tudo que ela queria ouvir naquele momento que a fez relaxar. “Você é tão linda! Eu estou feliz em tê-la em meus braços.” Coisas do tipo que fez com que a linda jovem se sentisse desejada.

 

Renji começou a beijar e acariciar os seios de Sakura passava as mãos por todo o seu corpo distribuindo carícias. A boca se revezava em sugar os seios e outrora os lábios.

 

A enfermeira não se conformava mais só em ser acariciada, ela queria ser carinhosa com ele também e de forma tímida pegava em seus braços, deslizava a mão nas costas dele e beijava o pescoço do jovem. Renji gemia alto com as investidas dela e isso a incentiva a continuar.

 

O tenente não aguentava tanta excitação, ele queria se colocar dentro da jovem e saciar aquele desejo voraz que o dominava quase todos os sentidos. Girou seu corpo sobre o de Sakura, abriu as pernas dela se colocando entre as mesmas. A enfermeira travou o corpo quando sentiu a intimidade masculina rígida tocar a sua.

 

- O que foi? Quer que eu pare? – percebeu o desconforto dela. 

 

- N-Não... – Como ela ia dizer para o rapaz que estava com medo porque era a primeira vez que se via numa situação daquela?

 

- Tá tudo bem? – tinha impressão que a bela ficava ainda mais nervosa.

 

- S-Sim... Bem. – gagueja.

 

- Não parece nada bem. O que foi? Pode falar. – ele sabia que algo estava errado e não ia prosseguir enquanto não a sentisse totalmente decidida do que queria fazer.

 

- Abarai-san... – desvia os olhos dos dele.

 

- Ei, tá tudo bem se não quiser, eu vou entender. – dá um selinho em seus lábios.

 

- Eu quero. Quero muito.

 

- Então fala o que te incomoda.

 

- E-Eu... tô assustada.

 

- Assustada? Eu nunca te machucaria, Sakura. – se sentiu incomodado ao saber que ela tinha medo dele.

 

- Não é por você, é que e-eu... eu nunca fiz isso antes. – sua vontade era de afundar a cabeça em um buraco e nunca mais a tirar de lá.

 

- Você é virgem? – ele grita. Logo em seguida tenta se acalmar ao notar que ela ficou ainda mais incomodada. – Então eu devo parar?

 

- Não. Eu quero muito fazer amor com você, só... seja cuidadoso comigo. – balbucia.

 

- Eu vou ser. Não se preocupe com isso, eu prometo que serei muito cuidadoso e carinhoso. –Renji sentiu uma coisa tão gostosa em seu coração, naquele momento ele se perguntava se tinha se apaixonado pela bela.

 

Continua...

 

 

 

 

 


Notas Finais


Como perceberam não vai ser ichiruki o primeiro hentai da fic. O que acham sobre isso?

Outra coisa: Notaram que a ligação de Sakura com Renji é algo bem mais antigo que ele imagina né? Sakura já era apaixonada por Renji mesmo antes do coma de Rukia. Bom, já falei demais, melhor para por aqui.

Então alguém ai tem uma teorias de como Sakura conheceu Renji? O porquê dele ser tão importante para ela? Seria legal saber a opinião de vocês.

Queridos eu vou postar mais um capítulo, mas, por favor, não vá ler o próximo sem comentar esse ta? Me dar essa força.

Muito obrigada!


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