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História Enquanto você dormia - Final de festa


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 35 - Final de festa


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - Final de festa

No capítulo anterior:

Uma fina chuva começou a cair se misturando com o suor do corpo do casal que se amava loucamente. O jovem se movia em um ir e vir quase frenético dentro da bela morena que agora tinha as penas em sua cintura aumentando ainda mais o atrito de suas intimidas.

Uma onda de prazer tomou conto de ambos e Rukia gemia falando o quanto amava Ichigo, ele dizia o mesmo, sussurrava em seu ouvido que ela era a única mulher que deixava seu corpo em êxtase e lhe dava prazer.

A morena sentiu vários espasmos e um calor gostoso percorrer todo seu corpo e em seguida relaxou, ela estava tendo seu primeiro orgasmo. Ichigo se movimentou algumas poucas vezes e logo se derramou dentro da mulher amada sentido um prazer tão incrível tomar conta de seu corpo, algo que jamais havia experimentado.

Final de festa

Ichigo tinha sua respiração descompensada e o corpo ficou tão relaxado que ele estava quase caído sobre a morena, mas ainda assim apoiava seu peso nos braços para manter a cabeça firme, pois não queria desviar seus olhos das duas bolas violáceos de Rukia. E era quase que hipnotizante.  

 

Ela estava linda. Tinha fios de cabelos em sua face molhados pela chuva e suor. Em seus lábios havia um meio sorriso e Ichigo conseguia sentir como o coração da bela batia acelerado.

Carinhosamente tirou os fios de seu rosto e lhe deu um beijo. – Eu amo você, Rukia. – sussurrou ao largar seus lábios.

Ela levou a mão no rosto dele fazendo um carinho. – Só o amor não é o suficiente né... Ichigo? – ele viu como a expressão da morena mudou ficando mais fechada.

- Não! Infelizmente em nosso caso, não. Sinto muito. –  se recriminava por ter de falar a verdade para ela, mas por outro lado não poderia iludi-la, já tinha decidido ficar com Inoue para ajuda-la. Quem sabe em algum momento da vida eles poderiam viver felizes. A grande questão era se seria justo com Rukia faze-la esperar por ele um tempo que nem sabia precisar quando seria. Entretanto se Rukia dissesse que queria ficar ao seu lado Ichigo não pensaria duas fez, mesmo sabendo que seria um completo egoísta.

Rukia virou o rosto para o lado. Ichigo saiu de sobre seu corpo e se acomodou ao seu lado. Á virou para si colocando a cabeça da nobre em seu ombro. Ela se acomodou o abraçando. – Não fica triste, sabe que eu seria capaz de qualquer coisa para lhe fazer feliz né? Até mesmo deixar...

- Não precisamos falar sobre isso, Ichigo, não agora. – nunca ia permitir que o ruivo abandonasse Inoue no estado de desiquilíbrio em que ela estava para ficar ao seu lado.

- Tudo bem. Eu não quero estragar esse momento. – a puxa deixando a morena com boa parte do corpo sobre o dele. – Não está arrependida tá?

- Não. Eu nunca vou me esquecer desse momento. – coloca a mão por cima da dele.

O ruivo aperta forma à mão dela. – Nem eu, Rukia. Hoje você foi minha. –disse baixo.

Silencio...

- Ichigo...

- Huumm... – ele estava quase pegando no sono.

- Estamos nus em um lugar publico. E como pode ficar a vontade com essa chuva caindo sobre nós? – ela estava com frio e com vergonha. Enquanto Ichigo ficou alguns minutos calado a morena só pensava que alguém poderia aparecer ali e os ver naquele estado.

A temperatura começava a abaixar, pois uma chuva fina ainda caia deixando seus corpos e roupas encharcadas. 

Ele a fita. – Não quero ir embora, não quero. Podemos passar a noite toda aqui e aproveitar cada minuto juntos.

- Eu também, Ichigo, mas estou com frio. – o ruivo nota que os lábios da morena tinha até mudado sua coloração.

Ele se levanta, pega sua blusa e jaqueta que por eles estarem deitados sobre elas estavam secas. Veste Rukia com sua blusa que mais pareceu um vestido e coloca a jaqueta nela.

- Assim vai ficar quentinha. – sorri.

- E você vai ficar nu?

Ichigo nem tinha pensado disso. Ele sorri para ela depois pega a causa que se encontrava jogada no chão e a coloca.

- Pronto.

- Ichigo, tá sem camisa. Pode pegar um resfriado. Eu coloco meu vestido então. – ela também queria ficar com ele, mas estava chovendo e frio.

- Não. Ele está encharcado. - O ruivo a pegou nos braços e a levou para um banco que ficava em baixo de uma arvore. O fato de ela ter muitas folhas  acabaram servindo de cobertura e como a chuva era fina não conseguia passar. - Aqui está seco.

O ruivo se sentou com uma das pernas sobre o banco e Rukia entra as mesmas assim poderia a manter aquecida.

- Mas isso não muda o fato de ainda está sem camisa.

- Não se preocupe, você me aquece. – a aparta ainda mais junto de seu corpo. Rukia suspirou feliz por passar aquele tempo nos braços de seu amado, pois infelizmente seu conto de fadas só duraria até o nascer do sol.

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Enquanto isso na festa...

- Abarai-san, viu Rukia por ai? Faz tempo que a procuro e nada. – diz Seiji  interrompendo o casal que parecia aproveitar a musica romântica.

- A ultima vez que a vi faz mais de uma hora, ela disse que ia te procurar porque queria ir embora. Já deve estar em casa.

- Que droga, eu estava com o noivo da irmã do doutor Kurosaki e acabei me distraído. Bom, já que estou aqui vou aproveitar um pouco mais a festa e amanhã ligo para ela. – ele ficou chateado por ter sido largado pela morena sem nem ao menos lhe comunicar que estava indo embora, mas o jovem médico tinha um astral muito positivo e não ia se deixar abater por isso, na certa a amiga teria uma boa justificativa por seus atos.

- Acha que Kuchiki-san e o doutor Tanaka tem algum romance, Abarai-san? – indaga Sakura.

- Ainda não tive tempo de conversar sobre isso com Rukia, mas apesar dela  passar muito tempo com ele, não acredito que tenha sentimentos além de amizade, Rukia ama Ichigo. – fala com semblante serio.

- Isso te incomoda? – por mais que Sakura tentasse disfarçar, ela sentia uma pontada de ciúmes de Rukia.

- Um pouco. Acho que Rukia só está saindo com ele para esquecer Ichigo e isso não é uma coisa legal para ambos.

A enfermeira fica calada com a resposta de Renji. Não sabia se era mesmo esse o motivo que o incomodava. E se o namorada gostasse de Rukia? Só de pensar nisso o coração da jovem ficava exprimido no peito.

- Ei, que carinha é essa? – Ele finalmente percebe que Sakura ficou triste. – Não precisa ter ciúmes de Rukia. Ela é uma amiga querida. – Segura no queixo dela para fita-la. – Não vou mentir para você, eu amei muito Rukia, acho que ainda amo, não se pode arrancar do coração um sentimento que esteve lá quase à vida toda, mas eu nunca fui correspondido e aprendi a viver com isso. Hoje posso dizer que eu te amo de uma forma diferente, mas de uma intensidade que nunca senti antes. Não veja Rukia como uma ameaça, porque ela não é.

Sakura olhava para ele com os olhos marejados, suas suspeitas tinham se confirmado, mas por outro lado ele também a amava e Renji tinha mesmo razão, ela não tinha mesmo motivos para se preocupar ou ficar com ciúmes, era com ela que Renji estava e quando vinha a Karakura passava todas as noites em seu apartamento.

Abaixa a cabeça envergonhada por ser tão infantil. - Sinto, muito por essa cena ridícula, eu...

Ele a interrompe voltando e levantar seu rosto. – Eu até gosto quando sente ciúmes, quer dizer que realmente me amo e tem medo de me perder, me sinto assim em relação a você também. Mas... só não gosto quando esse rostinho lindo fica triste. – dar um selinho nela.

- Não vou ficar. – a bela sorri. Como aquele homem tinha poderes sobre ela, só com um selinho fez seu coração acelerar.

- O que acha de sairmos daqui? – Leva a boca no ouvido dela e sussurra com a voz roca. – No seu quarto podemos fazer coisas bem mais interessantes.

Sakura não resistiu, fechou os olhos e gemeu baixo, quando os abriu Renji estava a olhado com uma expressão bem safada.

- A-Acho... ótimo. – estava corada e desestabilizada diante daquele homem lindo e sedutor.

Ele dar um sorriso, pega em sua mão a conduzindo para fora dali, aquele noite seria pequena para o casal extravasar todo desejo que sentiam um pelo outro.

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Não tão longe dali...

- Karin, você pensa em casa- se algum dia? – indaga o capitão da 10° divisão olhando para o céu que voltava a ser iluminado pela lua e as estrelas depois de uma breve chuva. Eles estavam no terraço do prédio onde acontecia o noivado de Yuzu.

- Não. Minhas ambições para o futuro não consiste em ser dona de casa e mãe. – ela também olhava para o céu. – Por quê? Você quer? – ambos se fitam.

Karin e Toushirou tinha um relacionamento bem estranho, se é que se podia chamar aquilo de relacionamento. Sempre que se encontravam eles não conseguiam resistir um ao outro e acabavam se entregando a paixão que os queimava por dentro. Foi com o capitão que Karin se fez mulher e ela não queria saber de outro homem em sua vida, entretanto, os dois eram durões demais para admitir o amor que sentiam um pelo outro e esse vai e volta já durava quase dois anos.

Como Karin também era uma shinigami, a menina tinha livre acesso a Soul Society e quando sentia muita saudade do capitão que quase nunca tinha tempo para vir ao mundo dos vivos, ela ia até ele e os dois se amavam, porém quando os momentos de caricias passavam, eles agiam como se nada tivesse acontecido.

- Ultimamente tenho pensado muito nisso. Eu não tenho certeza sobre o que você sente por mi, talvez seja só desejo, mas... – ele dar uma pausa, tinha ensaiado aquele discurso há dias, estava com medo de travar na hora, sua personalidade durona não o deixava expressar como queria seus sentimentos. -... Eu sei o que realmente sinto por você. – Abaixa a cabeça. – E não seria nada ruim acordar e ver que está ao meu lado todas as manhãs. – seu rosto queimava de vergonha, mas ele tinha feito exatamente o que planejou, agora era só esperar sua resposta, que por sinal estava demorava muito a chegar. Levantou a cabeça para fita-la, estava preocupado com o silencio dela. 

- Você ta me pedindo em casamento? – ela balbuciou um pouco abalada com que acabara de ouvir.

- Digamos que seja isso, só hipoteticamente, o que responderia? – o coração dele estava a mil.

Karin ainda ficou olhando para ele por alguns segundos tentando processar o que acabara de ouvir. Respirou fundo, tinha que se acalmar senão teria um enfarte de tão nervosa que se encontra.

- Hipoteticamente... Sim... – disse em um fio de voz. Ela o amava, amava muito, só nunca tinha admitido nem para si mesmo. Naquele momento a morena pensou que uma vida ao lado de Toushirou não seria de todo ruim.

- Vou cuidar dos preparativos para a cerimonia e mando te avisar quando vai ser a data. – ele fala com seu habitual tom frio. Quando se vira para sair dali, pois estava morrendo de vergonha, sente a mão de Karin segurar seu braço. Quando se vira ela se joga nos abraço dele lhe dando um beijo. Claro que o capitão não se fez de rogado e aprofundou o ato.

Sem sombra de dividas eles só desceriam do terrado quando o dia estivesse amanhecendo.

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- Nem acredito que essa festa finalmente acabou. – Yuzu tira os sapatos e se joga no espaçoso sofá do salão.

- Estava tudo tão lindo, meu amor, não vejo a hora de nosso casamento. – Yukito se senta ao lado dela , joga seu braço sobre o ombro feminino e trás seu corpo para junto de si. – Estar Feliz? – Acariciava o rosto da ruiva.

- Muito. – sorri para ele. O jovem aspirante a medico beija os lábios da agora noiva e a mão livre logo se embola nos cabelos dela.

Yuzu e Yukito formavam um casal lindo e eram tão apaixonados. Eles já tinham um ano de namoro e o jovem estava louco para casar com a bela e ter a tão sonhada liberdade que não tinha, pois Isshin quase nunca os deixava sozinhos e pegava pesado na vigilância. Yukito nem conseguia acreditar que eles estavam em um momento tão intimo sem o mais velho para atrapalhar.

- Alguém pode me explicar o que significa isso? – e foi bom enquanto durou. Isshin ficou enraivecido ao ver aquela cena.

Os dois se separam bruscamente. Yuzu ficou vermelha de vergonha e o noivo de raiva por seu sogro ter interrompido seu beijo.

- N-Nada demais... papai. – a menina estava sem jeito e nem conseguia falar. Yukito nada disse, estava de bico.  

- Não é o que parasse, mas em fim, acho melhor irmos, filhinha, estou cansado. – ele queria tirar sua filha o mais rápido possível das garras daquele lobo.

- Mas e Karin, papai?

- Sua irmã é ajuizada e já deve estar na cama dormindo...

Foco no terraço.

O casal já se encontrava nus e Karin de pé encostada na parede com uma de suas penas na cintura do quase noivo enquanto Toushirou se movia dentro dela rapidamente. Eles pareciam insaciados.

- Karin, você é incrível – gemia alto.

- Para de falar e me beija. – puxou o rapaz com violência tomando seus lábios com volúpia.

Enquanto isso no salão já vazio...

- Karin é mesmo ajuizada, acho que ela não pensa muito em namoro. – Yuzu se sentia um pouco envergonhada por seu pai lhe pegar aos beijos com o noivo.

- Relaxa, filha, a culpa não é sua e sim do Yukito-san que te influencia. – dar um olhar assassino para o jovem.

- Eu? – fica indignado.

- Não vou mais deixar ele abusar de mim, papai. – fala a menina desconsolada e com os olhos lagrimejados.

- Isso filhinha, você é o orgulho do papai. – os dois se abraçam e ficam choramingando.

Yukito olhava a cena perplexo imaginado se realmente teria intimidades com Yuzu quando casarem, até conseguia imaginar Isshin deitado na cama no meio deles.

- Que lastima... – resmunga desolado.

 

Continua...

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu fiquei tão feliz com os comentários que vocês deixaram para mim que decidi postar mais capítulo. Com certeza de ve ter alguns erros porque ele não foi revisado, mas espero que não atrapalhe tanto assim a leitura.

Muito obrigada e não deixem de comentar, por favor.

Beijos e ótimo final de semana para todos.


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