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História Enquanto você dormia - A revelação


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 42 - A revelação


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - A revelação

No capítulo anterior:

 

Ela rebolava loucamente nem parecia que era a segunda vez que faziam amor. Ichigo a abraçava e chupava seus seios, a essa altura seus corpos estavam suados, ele sentia a intimidade da morena ficar cada vez mais quente e úmida e isso era tão excitante. 

 

Rukia gemeu alto chamando seu nome “Ichigoo...” o corpo dela não resistiu e alcançou o ponto mais alto de seu prazer. O ruivo chegou ao seu ápice junto com a morena se derramando dentro dela em um orgasmo alucinante gemendo e falando o quanto a amava.

 

Rukia deitou a cabeça no ombro do ruivo. Ele a abraçou forte sentindo o coração dela bater acelerado no peito. A sensação de fazer amor com a mulher que amava era indescritível, ele nunca mais a deixaria sair de seus braços.

 

A revelação

 

Suas respirações aos poucos iam se normalizando. Rukia ainda estava no colo de Ichigo e com a cabeça em seu ombro. Fora tão excitante fazer amor com ele que a morena estava quase pegando no sono tamanho era sua exaustão.

 

O jovem Kurosaki acariciava as costas dela. Ficar abraçadinho com sua amada era muito gostoso, mas tinha que admitir que suas energias estavam limitadas depois de momentos tão intensos de amor. A deitou na cama, puxou o edredom e os cobriu. Rukia acomodou sua cabeça no braço de seu amado e a mão acariciava o peito dele com a ponta dos dedos.

 

- Não vai embora né? – estava com medo da morena mudar de idéia.

 

- Claro que sim, seu idiota. Acha que vou morar aqui? – apesar de suas palavras rudes, ela tinha um sorriso no rosto.

 

- Exatamente isso que tinha em mente. – ele roça seu nariz ao dela. – Ficamos tempos demais afastados, não quero mais ficar enrolando, Rukia.

 

- É rápido demais. Você acabou de sair da casa de Inoue, eu não me sentiria confortável com isso. – o semblante dela na mesma hora ficou pesado e Ichigo notou que aquele assunto ainda mexia demais com sua amada, por mais que Rukia tentasse ignorar, se sentia mal por estar com Ichigo e saber que aquilo faria a amiga sofrer.

 

- Tem razão. Não se preocupe com isso, eu vou esperar o tempo que quiser. – dá um selinho nos lábios dela.

 

- Arigatou, Ichigo. – se sentiu mais aliviada por ele compreender.

 

- Tudo bem meu amor. – a aperta forte em seus braços e Rukia se acomoda ainda mais junto de seu corpo. – Tudo vai acabar bem.

- Espero que tenha razão. – murmura já com os olhos fechados.

 

Rukia pegou no sono com Ichigo afagando seus cabelos. O ruivo ainda demorou um pouco para dormir. Não conseguia parar de pensar na reação de Inoue quando ela descobrisse que ele estava com Rukia. Sentia-se mal por jovem, não queria magoá-la ainda mais, e tinha medo de Rukia não conseguir suportar a pressão de ver a amiga triste com sua felicidade. O jovem Kurosaki se via em uma via de mão dupla e não parecia que conseguiria sair dela sem que alguém acabasse machucado.

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Ao amanhecer...

 

Rukia se encolhia toda tentando se aquecer no corpo de Ichigo que parecia dormir profundamente. Entrava uma brisa na janela que estava deixando o quarto congelante. A morena tinha acabado de acordar e até pensou em ir fechá-la, mas desistiu ao notar sua nudez. Imagina a vergonha que sentiria se o ruivo abrisse os olhos e a visse nua? Só de pensar sentia um frio na espinha mil vezes maior que a brisa gélida a causava.

 

Ela puxou o edredom a fim de cobrir seus ombros, mas quando olhou para ele viu a estampa de coelhinho. Era tão fofo. Porque Ichigo tinha roupa de cama com estampa de coelhinho? Ele sempre implicava com ela por seu gosto infantil.

 

Sorriu alto. Foi engraçado imaginar o ruivo comprando aquele edredom. Ichigo abre os olhos e a fita.

 

- O que foi? – fala ainda sonolento.

 

- Desculpe, não quis te acordar. – fica sem jeito ao ver aqueles olhos castanhos a olhando.

 

- Eu a ouvi rindo. Posso saber o que é tão engraçado? – fala meio irritado por ter sido acordado.

 

Ela levanta o edredom para ele ver. – Não sabia que gostava de coelhinhos.

 

Ichigo sorri. Então era esse o motivo das gargalhadas de sua amada. Seu m al humor se dissipou como fumaça ao vento. – Eu comprei pensado em você, não gostou?

 

- Sim muito. – dá um largo sorriso.

 

- Eu decorei cada cantinho desse apartamento pensado em você, Rukia. Imaginando que um dia você acordaria e moraria aqui comigo. – agora sua voz era séria.

 

- Eu notei desde a primeira vez que vim aqui que sua casa tinha mais a ver comigo que com você. – faz um carinho no rosto dele.

 

- Quando tudo se acalmar vamos viver aqui não é? – dá um selinho em seus lábios.

 

- Eu vou adorar, mas agora preciso ir para casa senão chego atrasada no hospital.

 

- Eu te acompanho. Também vou trabalhar hoje.

 

- Não, Ichigo.

 

- Por quê? – ele fica triste. Será que Rukia ia querer esconder que eles estavam juntos?

 

- Não quero que Seiji nos veja juntos. Apesar de não ter nada com ele prefiro explicar tudo. Ele é meu amigo e não quero deixá-lo triste.

 

- Grande coisa. – vira o rosto para o lado aborrecido. Por que Rukia tinha que ter tanto cuidado com aquele médico idiota?

 

- Não seja tão ciumento, Ichigo. – se divertia com a birra de seu quase namorado e ex-noivo.

 

- Não é ciúme. Nem ligo. – tentava disfarçar.

 

- Seu bobo. – dá um selinho em seus lábios. – Agora fecha os olhos que eu vou tomar um banho.

 

- Ah não, eu vou com você. – puxa o corpo dela para mais próximo do seu.

 

- Não, Ichigo. Nem pensar. – fala firme.

 

- Deixa, Rukia. Não seja malvada. – ele beijava o pescoço dela e a bela gemia com o carinho. – O que acha de fazermos amor e depois eu te levo para o banheiro e lhe dou um banho? – sussurra no ouvido dela.

 

- Vou chegar atrasada, Ichigoo... – as mãos dele já estavam em seus seios.

 

- Acabou de amanhecer, prometo que não vai se atrasar, hein amor... – quem resistia aquele homem lindo? Rukia não tinha forças para resistir.

 

- Está bem, exceto a parte do banho.

 

Ichigo sorriu. Até parece que ia deixá-la se banhar sozinha.

E assim eles se amaram se deliciando e aproveitando o prazer que seus corpos davam um para outro.

E o banho? Não foi desta vez que Ichigo conseguiu tomar um banho com Rukia, ela não o permitiu. Coisa essa que deixou Ichigo com um bico enorme.

 

•••

 

- Não quer mesmo ir para o hospital comigo? Eu posso te esperar. – apesar de Rukia insistir que não precisava, Ichigo a acompanhou até em casa a ignorando.

 

- Não precisa. Você é quem está atrasado, eu só pego as dez. – Rukia se encontrava tão feliz. A relação com Ichigo parecia que finalmente estava se acertando e isso era como um sonho.

 

- Então tá entregue. – dá um selinho nos lábios dela. – Podemos almoçar juntos?

 

- Talvez. – ela sorri. – Agora me deixa subir. – eles estavam na portaria de seu prédio. Ichigo lhe dá mais um selinho e segue seu caminho feliz por finalmente se acertar com Rukia.

 

A nobre ficou o olhando até ele virar a rua. Quando ia entrar no prédio ouviu alguém lhe chamar.

 

- Kuchiki-san...

 

- Inoue? – o sorriso que estava estampado de canto a canto no rosto da morena na mesma hora se apagou.

 

- Podemos conversar?

 

- E-Eu... acho melhor não, Inoue. Não vejo mais o que temos para conversar. – Rukia já imaginava que a amiga ia fazer drama e espernear porque com certeza a viu com Ichigo.

 

- Por favor... não vou tomar muito de seu tempo. – ela fala baixo. Havia tanta tristeza no olhar da menina que Rukia ficou arrasada.

 

- Vamos subir. – não tinha como negar, apesar de já saber o conteúdo da conversa.

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Já no apartamento...

 

- Quer tomar alguma coisa? – a ruiva estava sentada no sofá da sala.

 

- Não precisa se incomodar, Kuchiki-san. – dá um sorriso amarelo para ela.

 

Rukia se sentou na poltrona que ficava de frente para a amiga. – Imagino que me viu com Ichigo e esse deve ser o motivo desta conversa né? – A nobre não gostava de rodeios e foi direto ao ponto.

 

- Sim eu os vi juntos. Quando vocês chegaram eu estava te esperando descer para o trabalho, precisava conversar contigo, mas não queria te incomodar tão cedo. Acredito que vocês não me viram, mesmo eu estando a apenas alguns poucos metros de distância, porque estavam tão felizes que aparentavam não notar nada a sua volta. – fala de cabeça baixa mexendo nos dedos.

 

- Eu sinto muito, Inoue. Tentei ficar longe de Ichigo o máximo que pude, mas... E-eu... lamento. – era uma situação tão estranha para a morena e ela não tinha como não ficar triste.

 

- Não precisa se desculpar, já disse que não foi sobre isso que vim falar. – ela e Rukia se olharam.

 

- Então diz.  – a morena estava intrigada.

 

- Hoje faz cinco dias que Kurosaki-kun me largou mais uma vez, imagino que já deve saber disso. – Ela acena com a cabeça de forma positiva. – Eu fiquei arrasada, totalmente sem chão, cheguei a pensar que ia morrer de tanta dor que sentia em meu coração, mas... – Ela suspira. Estava com vontade de chorar, porém não o faria. –...  Ishida-kun foi até minha casa, passou a noite ao meu lado e quando eu acordei ele estava na minha cozinha preparando algo para quando eu acordasse comer. Depois nós conversamos e... – Ela ficava fazendo rodeios porque era doloroso ir direto ao assunto que lhe trouxe até a casa da amiga, era como cutucar uma feriada que já estava aberta. -... Ishida-kun me fez perceber o quanto eu estava sendo egoísta obrigando uma pessoa que não me amava ficar ao meu lado mesmo que estivesse infeliz e de quebra ainda estava te fazendo sofrer, logo você, Kuchiki-san que sempre foi minha amiga querida. – ela deixa algumas lágrimas escaparem de seus olhos.

 

- Não precisamos falar sobre isso, Inoue. – Rukia conseguia sentir como aquele assunto era doloroso para ela.

 

A ruiva seca as lágrimas. – Eu preciso falar, Kuchiki-san. Você tem que saber de toda verdade senão nunca terei paz.  

 

- Então vou escutá-la.

 

- Na noite em que teve a festa de aniversário surpresa para Kurosaki-kun em minha casa. Eu acabei me aproveitando da situação. Kurosaki-kun  era carregado por Tatsuki, ele estava tão embriagado que não sabia nem onde estava. Eu disse para ela deixá-lo comigo que cuidaria dele. Tatsuki o deitou no sofá e foi para casa. Eu fiquei ao seu lado, tocava em suas mãos, no rosto. Era um sonho tê-lo tão perto de mim. Teve um momento que ele segurou em minha mão e me puxou para cima de seu corpo e me beijou. – As lágrimas molhavam seu rosto. – Eu me senti nas nuvens. Kurosaki-kun estava me beijando. Mas meu sonho rapidamente se transformou em pesadelo quando ele sussurrou seu nome. Ele disse “Rukia” e não “Inoue”, foi naquele momento que entendi. Ele achava que era você por isso me beijava com tanta paixão. Senti os braços do Kurosaki-kun me envolver e seus lábios procurarem o meu foi uma das melhores coisas que já senti na vida. Então o que eu deveria fazer? O certo seria sair dali e deixá-lo descansar, mas... não foi o que eu fiz. Me deixei levar e acabou acontecendo. Ele em nenhum momento disse meu nome, apenas falava o quanto te amava e tinha sentindo sua falta. Não era comigo que ele pensava estar fazendo amor e sim com você. – Ela já chorava muito e a única coisa que Rukia fazia era fitá-la enquanto dizia cada palavra. – Ao amanhecer eu menti para ele, disse que eu estava tentando o colocar no sofá e ele começou a me acariciar e dizia que queria fazer amor comigo. Nunca tinha visto Kurosaki-kun tão devastado, e isso me machucou mais ainda. Porém eu decidi continuar com a mentira porque eu o queria, o queria mais que qualquer coisa e estava disposta a fazer o que fosse preciso para ficar com ele. – ela coloca as mãos no rosto para abafar o choro.

 

- Não precisa continuar, Inoue. – Rukia estava surpresa com as revelações da amiga, ela sempre sofria quando imaginava que Ichigo tinha feito amor com outra pessoa e agora sabendo da verdade era reconfortante, pois ele nunca teve intenção de ficar com outra mulher.

 

A ruiva seca as lágrimas, respira fundo e prossegue:

 

- Eu preciso falar tudo senão vou enlouquecer. – Dá uma pausa e continua ao perceber que Rukia não falaria nada. – Depois que fomos morar juntos, Kurosaki-kun nunca me tratou como sua esposa. Não teve uma noite sequer que ele tenha dividido a mesma cama comigo, ele dormia no sofá. As poucas vezes que fizemos amor fora porque eu implorei e percebia que ele não me desejava. Depois do ato sempre ficava triste e mal falava comigo. Quando penso o quanto fiz Kurosaki-kun sofrer o obrigando a ficar do meu lado na base de chantagens. E-Eu... eu sinto tanto, Kuchiki-san. Só estou falando essas coisas porque acho que você deveria saber que aquele homem que passou anos de sua vida dormindo em um quarto de hospital sem conforto é alguém te ama. Ele nunca te traiu, nunca quis realmente ficar comigo. – ela volta a esconder o rosto com as mãos e chora, chorava tanto que chegava soluçar.

 

Rukia se aproxima dela e a abraça. – Está tudo bem. Por mim podemos esquecer tudo isso. – a morena não gostava de ver a amiga sofrendo daquele jeito.

 

- Eu queria seu perdão e lhe pedir para fazer Kurosaki-kun feliz. Ele sofreu tanto e merece uma segunda chance. – ela fitava a morena.

 

- Você também merece uma segunda chance, Inoue. – seca as lágrimas dela.

 

- Então você me perdoa?

 

- Nunca senti raiva de você para lhe perdoar. Ainda somos amigas não é?

 

- Sempre seremos

 

Inoue se sentiu bem depois que disse toda verdade para Rukia. Ela sabia que a morena não guardaria rancor dela e estava muito feliz por saber que ainda eram amigas, apesar de tudo que houve entre elas.

 

 

Continua...

 

 


Notas Finais


Como disse não foi nada grave que Inoue fez, mas sua mentira causou sofrimento para Ichigo, pois ele pensou que fora ele o responsável por ter feito amor com Inoue e na verdade fora ele o usado.

O que acharam? Ainda ficou duvidas?

PS: Perdão por ter demorado em responder os reviews. Essa semana foi corrida para mim, mas ainda hoje pretendo responder a todas e muito obrigada por comentar.

Beijos!


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