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História Enquanto você dormia - De volta para os braços que nunca deveria ter saído


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Notas do Autor


Meus agradecimentos a ßShiraHimeSama que revisou a fic tirando os erros, querida seu trabalho valorizou muito minha fic. Obrigada

Capítulo 45 - De volta para os braços que nunca deveria ter saído


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - De volta para os braços que nunca deveria ter saído

No capítulo anterior:

 

Ichigo não se conteve mais. A deitou no sofá se colocando sobre ela sem tirar seu membro de dentro da morena. Aquele foi o fim de sua passividade, naquele momento tudo que mais desejava era se perder dentro da mulher amada. Ele a penetrava lentamente, com muito desejo. Foi acelerando os movimentos aos poucos, até ouvi-la gemer e chamar por seu nome. Ah, como ele gostava de ouvi-la gemer seu nome enquanto sentia prazer.

 

De repente o corpo de Rukia tremeu alcançando um orgasmo intenso que a deixou toda mole, seus gemidos cessaram em um último sussurro de prazer, seu corpo estava inteiramente arrepiado, Ichigo a tinha levado ao êxtase novamente.

 

Ao perceber que sua amada tinha alcançado o ponto alto de seu prazer o ruivo continuou a mover-se saindo e entrando bem gostoso pra dentro da nobre, em apenas alguns segundo ele se derramou dentro dela gemendo e ofegante devido à intensidade do prazer que sentiu.

 

Por mais uma vez Ichigo e Rukia tiveram seus corpos unidos tornando-se apenas um.

 

De volta para os braços que nunca deveria ter saído.

 

 

O jovem Quincy olhou para o relógio e já passava das dez da noite, lá fora a chuva começava a cair com mais intensidade, quem estaria tocando sua campainha de forma tão insistente? Levantou-se do aconchego de sua cama e foi ver quem era o desesperado.

 

Ao abrir a porta seus olhos se arregalaram surpreso com a pessoa que estava a sua frente.

 

- Inoue-san? – murmura seu nome, a ruiva o abraça forte. Ela estava toda molhada e tremia de frio.

 

- Ishida-kun, desculpe incomodá-lo a essa hora, mas é que... Eu preciso tanto de você. – fala entre choro.

 

- Não tem porque se desculpar, sabe que sempre vou estar ao seu lado para o que precisar. – beija o topo de sua cabeça.

 

A ruiva levanta a cabeça para fitá-lo. – Então me faz esquecer que um dia eu saí de seus braços, Ishida-kun. Eu quero voltar a sentir aquele friozinho na barriga quando fazíamos amor, e a alegria que sentia sempre que dizia me amava...

 

- Inoue-san, eu...

 

Ela o interrompe. – Por favor, me deixa terminar. – Prossegue ao notar que ele consentiu. – Eu achava que só seria feliz se tivesse Kurosaki-kun ao meu lado, estava cega e completamente errada. Ele viveu em minha casa por um ano e a única coisa que consegui foi fazê-lo infeliz e a mim também, nunca cheguei a sentir a metade do que sentia quando estava com você, Ishida-kun. Eu ainda o amo, não tenho como negar isso, mas... – Limpa as lágrimas. – Foi apenas com você que consegui ser feliz, foi em seus braços que senti prazer e fui completamente realizada como mulher. Ainda não sei dar nome ao que sinto por você, Ishida-kun, mas, se ainda me quiser estou disposta a fazer o meu melhor desta vez porque é o que realmente quero.

 

Ishida não sabia o que dizer. Quando eles namoravam Inoue nunca conseguiu ficar por inteira no relacionamento devido sua paixão doentia por Ichigo, mas agora ele conseguia ver em seus olhos um brilho que nunca tinha percebido quando ela o fitava e isso fez seu coração acelerar. Será que valeria a pena investir em uma relação que ele já tinha dado por perdido novamente?

 

- Não vai dizer nada? – fica apreensiva com o silêncio que ele fazia.

 

- Inoue-san, você só está confusa, não quero me aproveitar de sua fragilidade, quando tiver com a cabeça mais tranquila, e ainda assim quiser falar a respeito sabe que sempre vou estar aqui para você. – fala triste, amava de verdade aquela linda mulher, mas não seria seu estepe. 

 

- Eu estava tão confusa quando resolvi obrigar Kurosaki-kun a ficar ao meu lado mesmo sem me amar. Mas hoje, nunca estive tão lúcida e decidida do que realmente quero e, por favor, Ishida-kun, acredite em mim quando digo que sinto falta da paz que sempre encontrei em seus braços. Eu quero ser feliz e prometo te fazer muito feliz também. – as palavras dela estavam doces e tranquilas, não lembrava em nada a mulher desesperada que o Quincy encontrou jogada no chão de sua casa quando Ichigo a deixou.

 

- Inoue... – Leva a mão no rosto dela fazendo um carinho, a ruiva fecha os olhos, era tão bom ser tocada por ele. – Eu quero muito acreditar nisso porque ainda te amo demais.

 

Ela beija a mão dele e o fita. – Então me deixa te mostrar que desta vez vai dar certo, Ishida-kun. Me dá uma segunda chance?

 

- Inoue... – geme ao sentir os lábios dela ainda beijar sua mão.

 

A ruiva pega na bainha da camisa que o jovem Quincy usava e a levanta para cima a tirando. Desliza a mão no peito desnudo dele e olha em seu rosto. Ishida conseguia ver através daquele olhar o quanto ela o desejava, mas será que desejo era o suficiente para serem felizes?

 

Ela não resistiu e beijou aquela região, passava a língua e em alguns momentos mordiscava arrancando gemidos de Ishida. A ruiva sempre foi ousada e quando faziam amor, ela sempre tomava a iniciativa e isso o deixava muito excitado por saber que sua amada lhe desejava tanto.

 

Ishida fechou os olhos aproveitando a sensação deliciosa de ter a boca molhada e quente da jovem tocar em sua pele, mas acabou os abrindo bruscamente quando sentiu a mão dela apertar seu sexo sobre o tecido da calça de pijama que vestia.

 

- Inoue? Tem certeza que é isso mesmo que quer? – se ela continuasse com aquelas caricias Ishida não conseguiria resistir.

 

- Não tenha nem sombra de dúvidas. Eu te quero, quero muito. – ela dá um meio sorriso para ele. O jovem fecha a porta e se encosta à parede ao lado enquanto a ruiva o despia.

 

Quando Ishida já estava completamente nu a bela segurou em seu membro fazendo movimentos de cima para baixo e com a boca beijava o rapaz, ele gemia entre seus lábios, adorava as caricias da bela.

 

- Senti sua falta, sussurrava em êxtase.

 

- Ishida-kun, não quer me ajudar a tirar minha roupa? – ela fica de costas para ele, coloca os cabelos para o lado.

 

O jovem a vira de costas, beija a nuca dela e desce o zíper de seu vestido o deixando cair no chão. Desabotoa seu sutiã, aperta seus seios fartos. Ela geme e chama por seu nome.

 

Ishida coloca a mão dentro da calcinha da ruiva e tateia os dedos em sua intimidade, ela passou a gemer alto e rebolava em sua mão cheia de desejo. A boca do rapaz se revezava em beijar o pescoço dela e sugar o lóbulo de sua orelha, era tão excitante escutá-la gritar e urrar de prazer.

 

- Ishida-kun te quero dentro de mim, não consigo mais esperar. – ela implorava.

 

O jovem médico troca de posição a deixando de frente para ele com as costas na parede. Inoue não teve paciência em esperar e se livrou de sua calcinha. Ela coloca uma de suas pernas na cintura do jovem. O Quincy a penetra.

 

 Gemeu alto ao sentir sua intimidade úmida e quente, era muito bom estar dentro dela novamente, sentiu tanta falta de fazer amor com a bela.

 

Inoue gemia alto e pedia para ele não parar, coisa essa que o deixava ensandecido. Seu quadril movia-se rápido e a boca sugava os seios dela que subiam e desciam com o movimento. As unhas da ruiva riscavam as costas do Quincy e ele adorava isso.

 

Seus gemidos e ruídos de seus corpos em pleno movimento invadiam aquele lugar. Suas peles transpiravam e as respirações estavam ofegantes. Depois de longos minutos de prazer ambos chegaram ao ápice de seu deleite se entregando a um orgasmo que os fez cair no chão tamanho foi sua intensidade.

 

Ishida estava sentado no chão e a ruiva em seu colo com a cabeça apoiada em seu ombro. As respirações aos poucos iam se normalizando.

 

- Ishida-kun? – murmurou.

 

- humm... – ele ainda estava sem fôlego.

 

- O que acha de eu vir morar com você?

 

- O quê? – indaga assustado.

 

Ela o fita. – Não quer? – faz uma carinha triste.

 

- Claro que sim, você sabe o quanto eu te amo, mas não acha que é rápido demais? Você acabou de sair de um relacionamento complicado.

 

- Relacionamento? Que relacionamento? Kurosaki-kun e eu não éramos um casal. A última vez que ele me tocou eu ainda estava grávida, e só o fez porque implorei. – Abaixa a cabeça. – Sei que é lamentável confessar uma coisa desta, mas é a verdade.

 

Ishida faz um carinho em seu rosto. – Está mesmo certa de sua decisão? Porque se tiver eu vou ser o homem mais feliz em tê-la ao meu lado.

 

- Eu nunca tive tanta certeza de algo como agora. E-Eu... me sinto tão bem quando estou ao seu lado. – ela dá um sorriso tão lindo e verdadeiro que fez Ishida sentir algo bom aquecer seu coração.

 

- Quando posso ir pegar suas coisas? – retribui o sorriso.

 

- Acho que ainda temos muito tempo até o dia amanhecer né. – ela encosta sua boca na dele e lambe seus lábios de forma sexy.

 

- Assim você vai me matar. – a beija e traz seu corpo nu para junto do seu.

Ele até queria levá-la para o conforto de sua cama, mas o desejo de possuí-la novamente não o permitiu e fizeram amor outra vez naquele chão frio enquanto lá fora a chuva caia cada vez mais intensa.

 

•••

De volta à casa de Rukia...

 

Apesar da chuva torrencial que caia sobre a cidade de Karakura, o clima estava quente entre o casal que compartilhava os carinhos e aconchego de estar nos braços da pessoa amada.  

 

- Eu vou ter que ir embora? – indaga o ruivo.

Após tomarem um delicioso banho juntos o casal estava deitado na cama, Rukia com boa parte de seu corpo sobre o de Ichigo e a cabeça recostada em seu peito.

 

- Ir embora? Claro que não. Está muito frio e eu vou dormir quentinha com você junto de mim. – se aninha ainda mais no corpo do jovem Kurosaki.

 

- Você é uma espertinha. – as mãos afagavam os negros fios da morena.

 

Ela nada disse, ouvir as batidas do coração de Ichigo a estava deixando com sono, sem falar que sentir o calor do corpo dele no seu era muito aconchegante.

 

Depois de alguns minutos de silêncio o ruivo a chamou:

 

- Rukia?

 

- Humm... – murmurou sonolenta.

 

- Já que conseguimos finalmente nos acertar o que acha de casarmos o mais rápido possível. – sua mão ainda acariciava os cabelos dela.

 

- Não quero casar, Ichigo. Não agora.

 

- O quê? Como assim? – fica surpreso com o que ela falou.

 

- Quando me pediu em casamento eu aceitei mesmo sabendo que você era muito novo porque entendi que aquela era a forma mais fácil de eu estar ao seu lado sem me preocupar com a Soul Society, mas hoje não temos mais esse problema. Eu sou uma humana e não tenho outra vida paralela que ameaça nossa felicidade.

 

- Mas eu te pedi em casamento não foi só por isso, eu te amava, te amo, Rukia. – não conseguia compreender onde ela queria chegar.

 

- Eu sei, nunca duvidei disso, mas hoje não precisamos ter pressa, você tem seu trabalho e ainda está terminando sua especialização e eu meu trabalho de voluntária e não precisamos fazer nada com pressa.  – Ela apoia os cotovelos no tórax dele para fitá-lo. – O que acha de não pularmos nenhuma fase desta vez? Vamos namorar, ficar noivos e depois casar, acredito que temos muito tempo para isso não é? Eu quero viver minha vida de humana ao seu lado, Ichigo, sem ter que me privar de nenhum detalhe ou pular etapas.

 

- Se é isso que quer tudo bem, mas ainda vamos morar juntos? – Ichigo agora entendia o que sua amada queria dizer, mas só de pensar em viver sobre tetos diferentes o deixava desesperado, sua vontade era ficar o tempo todo com a bela.

 

- Sim. Não vejo problemas nisso. – ela sorri.

 

- Acho que Byakuya não vai gostar nem um pouco em saber que vai morar comigo sem se casar. – dá um sorriso bem arteiro ao imaginar a cara do cunhado.

 

- Não tinha pensado nisso. – Ichigo tinha razão, seu irmão ficaria uma fera.

 

- Relaxa. Depois resolvemos esse detalhe. – Dá um selinho nela. – Então minha namorada, qual vai ser a primeira etapa de nosso namoro?

 

- Eu quero um encontro. – dispara.

 

- Encontro?

 

- Sim. Lembra quando me levou no parque?

 

- Como poderia esquecer aquele dia.

 

- Você me disse que aquilo não era um encontro porque já estávamos noivos e só namorados tinham um. Eu ainda quero o meu encontro.

 

Ichigo sorri. Eram coisas tão bobas que ele ignorou, mas que fazia muita diferença para a morena. Talvez Rukia tivesse mesmo razão. Para que se casarem as pressas? Eles tinham a vida toda para curtir e não precisariam pular nenhuma etapa de sua vida a dois.

 

- Então teremos nosso encontro, eu prometo. – a nobre sorri para ele e volta a se aninhar nos braços de seu amado.

Naquela noite ambos dormiram felizes e sem culpa por terem se entregado ao amor.

 

Continua...  


Notas Finais


Olá queridos!

É, ta acabando, só mais alguns capítulos e o fim. Nem acredito, de todas as fics que escrevi essa é a que mais gosto e que me fez chorar. Vou sentir muita falta.
Amores não deixam de comentar, por favor, leitor fantasma não é legal ta? Me ajudam ai vai, deixa pelo menos um “oi” para eu saber que você existe. Rs

Todos já sabem que postei uma outra fic? Tudo indica que será a ultimo do gênero ichiruki, quase não tem mais leitores para esse casal né? E eu, como muitos leitores que escreviam sobre o gênero estamos a desanimar. O que é uma pena porque amo escrever sobre eles, mas sem leitores não tem graça ter tanto trabalho para quase não ter comentários. Infelizmente.

Bom, em fim, vou deixar o link e se tiver interesse conferem, só não esqueçam de deixar suas opiniões sobre o capítulo ta.

Beijos e muito obrigada!

https://spiritfanfics.com/historia/enquanto-ela-estiver-comigo-9068376

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