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História Enquanto você dormia - Um destino para nossa família


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 47 - Um destino para nossa família


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - Um destino para nossa família

No capítulo anterior:

 

- Ele já sabia de tudo, Sakura. Me contou que pediu alguém para investigar quando desconfiou de minhas constantes vindas ao Mundo dos Vivos. Só não disse nada porque estava esperando que eu o procurasse para falar.

 

- Sabia até sobre os bebês? – ela estava abismada com o que Renji dizia.

 

- Sim.

 

- Então ele não gostou né? Você não vai poder mais vir me ver? É por isso que está tão nervoso? – ficou apavorada e os olhos se encheram de lágrimas na mesma hora.

 

- Ei Sakura, você não pode se agitar tanto assim, se acalma senão vai fazer mal para nossos filhos, amor. – faz um carinho no rosto dela e seca algumas lágrimas que já escorriam de seus olhos.

 

- Como quer que me acalme? V-você vai me deixar não é isso? E-Eu... vou ter que criar nossos bebês sozinha?  - Ela solta o ar pela boca na tentativa de se acalmar, mas não adiantava muito já estava chorando e as mãos tremiam. Naquele momento os únicos sentimentos que predominavam em seu interior eram o medo e pavor de perder o amor de sua vida e pai de seus filhos.

 

Um destino para nossa família

 

 

- Amor você precisa relaxar senão como vou poder te falar o que aconteceu? Vai acabar passando mal. – segura no ombro dela e a olha, não gostava de vê-la tão agitada.

 

- Eu tô com medo, Abarai-san. Não quero ficar sem você. – fala chorosa.

 

- Mas eu nunca vou te deixar, Sakura. De onde tirou essa idéia?

 

- E-Eu... é que você estava tão aflito que imaginei...

 

Ele a interrompe.

– Imaginou errado, sua bobinha. Nunca vou abandoná-la e nem meus filhos. O que tenho para lhe falar é algo delicado, mas se não gostar podemos tentar outra alternativa, para mim o que realmente importa é sua felicidade. – seca as lágrimas dela e lhe dá um selinho. – Fica calma, amor. Tenta relaxar um pouco, por favor.

 

Ela respira fundo e encosta a cabeça no ombro de seu namorado. – Desculpe, amor. Vou me acalmar. – Renji a abraça e beija o topo de sua cabeça, não gostou nadinha de vê-la naquele estado.

 

Passado alguns minutos Sakura já tinha conseguido deixar seu emocional tranquilo. O casal estava sentado no sofá, Renji ainda tinha a enfermeira envolta em seus braços. Ele fazia um carinho na barriga dela.

 

- Mais calma, amor? 

 

- Sim. Desculpe fazer todo aquele drama. – agora que seus ânimos haviam se acalmado a jovem estava envergonhada.

 

- Relaxa, eu não deveria ter chegado tão afoito.

 

Ela sai de seus abraços e o fita. – Então o que quer me dizer?

 

- Está mesmo mais calma?

 

- Sim.

 

- Bom, como havia lhe falado, meu taichou já sabia de tudo sobre nós e os bebês. Ele inclusive até já tinha em mente a solução para o problema de vivermos em mundo opostos.

 

- Sério? E o que seria? 

 

Renji respira fundo. Sabia que a proposta de seu capitão era perfeita, porém, ele não tinha certeza se agradaria sua namorada e se ela não aceitasse o jovem teria problemas para ir contra Byakuya, mas ainda assim estava disposto a lutar para ficar com a jovem e seus filhos.

 

- Você vir morar comigo na Soul Society. Não é uma humana comum e não teria problemas de viver em um mundo espiritual. Claro que só poderia ir quando os bebês nascerem, nos casaríamos e criaremos nossos filhos juntos. – Renji ficou observado à expressão de Sakura e tentando adivinhar se a ideia tinha lhe agradado ou não, ela parecia ainda estar digerindo a informação. – É só uma ideia, Sakura. Sei que vai ter de abrir mão de muitas coisas para viver ao meu lado e quero que se sinta a vontade para recusar se não se sentir confortável, ainda assim estarei ao seu lado. 

 

- Não tenho nada que me prenda a esse mundo, Abarai-san. – Abaixa a cabeça e fala triste. – As pessoas que eram importantes para mim estão todas mortas, tudo que tenho hoje é você e meus filhos. E-Eu... eu vou com você para onde quiser porque o mundo ideal para eu viver e onde estiver você, meu amor. – ela volta a fitá-lo e Renji nota os olhos da jovem marejados, porém não aparentavam triste, tinha um lindo sorriso no rosto.

 

- Você é incrível, Sakura. Eu nem acredito que aceitou, tinha medo de você dizer não, confesso que teria sido bem complicado para mim se não quisesse viver na Soul Society, mas ainda assim ficaria com você, nunca te deixaria.

 

- Estar ao seu lado é realmente o que importa para mim, Abarai-san, porque eu te amo.

 

- Eu também te amo, Sakura, e prometo que vai ser feliz, muito feliz. A Soul Society é um lugar lindo, tenho certeza que vai gostar.

 

- Eu já sou feliz, meu amor. – a jovem enfermeira o abraça. Ela não se continha de tanta alegria, Renji tinha praticamente lhe pedido em casamento e o lugar onde morariam não fazia a menor diferença. Para Sakura o melhor lugar do mundo era onde Renji estivesse. Soube no exato momento em que viu o tenente pela primeira vez que suas vidas estavam conectadas para sempre.

 

•••

 

- Não precisava se incomodar comigo, Inoue-san. – não conseguia acreditar que a ruiva tinha se abalado de seu trabalho até o hospital só para lhe trazer um lanchinho. Quando ela ligou para ele algumas horas atrás ficou muito triste em saber que seu, agora namorado, teria expediente até tarde, pois tinha alguns trabalhos pendentes.

 

- Não conseguiria ficar tranquila sabendo que ia comer essas comidas sem graça do hospital. Eu mesma quem fiz, espero que goste. – estende a mão que segurava uma caixinha. O jovem médico pega com um tímido sorriso para ela.

 

Ele abre a caixa e vê alguns doces e salgadinhos que pareciam estar apetitosos. – Podemos comer juntos, tem tempo?

 

- Claro que sim. – fala animada.

 

Ele tira algumas coisas de sua mesa e coloca a caixa sobre ela, Inoue arrasta uma cadeira para perto do Quincy e senta-se ao seu lado, fica com os braços cruzados ao dele e a cabeça encostada em seu ombro.

 

- Quando sair daqui vai para minha casa? – coloca a mão sobre a dele e seus dedos se enlaçam.

 

- Você quer?

 

- Sim.

 

Leva a mão dela na boca e beija. - Então eu vou. – Inoue estava tão carinhosa com ele e isso deixava o jovem tão feliz, parecia até um sonho tê-la novamente em sua vida.

 

- Quando tiver de folga pode me ajudar a levar minhas coisas para sua casa, não quero mais ficar longe de você.

 

- É isso mesmo que quer, Inoue-san? – apesar de ficar imensamente feliz em tê-la sobre o mesmo teto que o seu, Ishida ainda tinha medo da jovem estar sendo precipitada em sua decisão. Talvez ela só estivesse sofrendo com a separação e queria usá-lo como apoio.

 

- Claro que sim. Ainda não está convencido? – Ela o fita. - Ishida-kun, ontem eu fui tão feliz em seus braços e pela manhã acordar com seu corpo junto ao meu foi uma das melhores sensações que já senti. Eu quero muito ter esse mesmo sentimento em todas as manhãs da minha vida.

 

Aquela pessoa que falava com ele não lembrava em nada a Inoue de alguns dias atrás. Ela parecia tão decidida e segura de suas próprias palavras, não tinha como ela estar mentindo.

 

- Vou ter folga no domingo. – dá um selinho nela.

 

- Até domingo todas as minhas coisas vão estar prontas para morar em uma nova casa. Agora come, você ainda nem tocou na comida.

 

Ishida respira fundo e prova as guloseimas que sua amada tinha lhe trago. Uma coisa era amá-la e outra muito diferente era gostar das comidas exóticas dela, mas para vê-la sorrindo valia o esforço.

-

-

-

A linda ruivinha caminhava toda sorridente pelos corredores do hospital. Estar com Ishida lhe fazia tão bem que ela quase não conseguiu deixá-lo trabalhar. Mas seu sorriso se apagou na mesma hora quando se deparou com Ichigo que acabara de sair de uma sala.

 

- Inoue? – ele chegou a suspirar ao imaginar o escândalo que a menina faria.

 

- Kurosaki-kun, como vai? – fala meio acanhada. Só de imaginar as coisas que ela o fez passar sentia vergonha.

 

- B-Bem... – fica ainda mais confuso pela serenidade da jovem. Será que estaria ela planejando algo contra ele? Talvez um homicídio passional ou algo do tipo?

 

- Imagino que deva sentir ódio de mim e não te culpo por isso, mas... só queria que soubesse que eu pensei em tudo que aconteceu entre nós e todo mal que te fiz. – Abaixa a cabeça. – Sei que nada que eu fizer vai apagar os momentos ruins que passou por minha culpa, mas... – Ela se curva. – Me perdoe, Kurosaki-kun. Tudo que mais desejo agora nesse momento é sua felicidade.

 

Ichigo ficou sem reação, não entendia bem o que tinha acontecido para a jovem mudar tanto assim em apenas uma semana, mas naquele momento a sensação que ele teve foi de ver a antiga Inoue a sua frente, aquela doce menina que fora sua amiga e companheira.

 

A ruiva levanta a cabeça quando sente a mão masculina em seu ombro. Quando seu olhar encontra o de Ichigo ela pode perceber que ele a olhava com ternura e fazia muito tempo que o jovem não a olhava daquela forma.

 

- Se está tudo bem para você para mim também vai estar. Acho que podemos colocar uma pedra em nosso passado desastroso e começar tudo do zero.

 

Inoue sorri e lágrimas descem dos seus olhos.

 

- É tudo que mais quero, Kurosaki-kun.

 

Ele estende a mão e ela faz o mesmo selando em um aperto bem caloroso o inicio de uma nova amizade que sem sombra de dúvida seria sincera e verdadeira.

•••

 

Ao anoitecer...

 

- Ai Rukia, como você é bruta. Tenta ir mais devagar, tá me machucando. – resmunga.

 

- Não seja mole, Ichigo. Você quem pediu para eu ficar em cima, agora aguenta.

 

- OK, eu pedi, mas precisa ficar mexendo tão forte assim? Vai me quebrar ao meio. É para ser mais delicada com movimentos de cima para baixo.

 

- É o que eu tô fazendo se ainda não percebeu. – fala ríspida.

 

- Ai.. – ele grita.

 

- O que foi desta vez? Fiz como disse, não foi bom?

 

- Claro que não vai me deixar todo roxo desse jeito.

 

- Se não tá gostando é só falar que eu paro.  – já estava ficando irritada.

 

- Não amor, não para. Tá gostoso, só tenta ser mais carinhosa.

 

- Tá dizendo que não sou carinhosa?

 

- Ai, isso dói, Rukia.

 

- Ops, foi mal, acho que fui rápida demais. – fala com uma voizinha cínica.

 

- E ainda fica irritada quando digo que você não é carinhosa. – murmura.

 

- Claro que sou amorzinho... Assim tá gostoso? – Ichigo detestava quando ela falava daquela forma irritante.

 

- Rukia, coloca a mão um pouco mais para baixo. Isso... assim, amor, está muito gostoso – fala quase gemendo.

 

- Aqui?

 

- É ai. Aperta forte. – Um estalo foi ouvido. – Aiii...

 

- Consegui?

 

- Sim. Passei o dia todo travado sentido a coluna doer. Estava mesmo precisando de uma massagem, obrigado!

 

- Da próxima vez arruma outra pessoa mais carinhosa para massagear suas costas. – fala visivelmente irritada.

Ichigo estava deitado na cama e Rukia sentada sobre ele. Quando o jovem chegou em sua casa estava se queixando de dores nas costas e ombros e pediu a morena para lhe fazer uma massagem.

 

- Posso parar?

 

- Não continua. É tão gostoso sentir sua mãozinha na minha pele. – Já estava quase pegando no sono.

 

- Ei Ichigo, vai dormir?

 

- Aham... tô cansado, Rukia.

 

Ela se deita sobre as costas do ruivo e sussurra em seu ouvido. - Pensei que fosse ficar mais tempo acordado acabou de chegar.

 

- Eu até queria, mas estou tão esgotado. O dia foi bem agitado. – dava para notar o cansaço do ruivo através de sua voz.

 

 - Descansa então. – a morena sai de cima dele e se deita ao seu lado ficando com a barriga para cima. Não estava muito satisfeita, queria aproveitar o  pouco tempo que tinha com ele, mas o rapaz se encontrava esgotado.

 

O ruivo realmente estava muito cansado, seu dia foi bem corrido e depois da deliciosa massagem que Rukia fez em suas costas tudo que ele mais desejava era dormir, entretanto, não queria deixar sua amada frustrada, sabia muito bem o que ela queria, e uma parte de si também a desejava, só não conseguia encontrar energia para aproveitar aquele lindo corpinho que estava ao seu lado.

 

Ele vira seu corpo para fitá-la. – Talvez eu consiga ficar só mais um pouquinho acordado e quem sabe agente pode...

 

Ela o interrompe. - Sério? – na mesma hora se animada.

 

- Ahan, mas eu tô acabado. O que acha de ficar por cima? Só que desta vez não é para fazer massagem. – dá um sorriso bem safado para ela.

 

- Se é para te ajudar eu topo. – fala constrangida. Lógico que ela estava muito contente de fazer amor com Ichigo, e tomar as rédeas do ato seria muito bom, mas nunca diria isso para ele.

 

Rukia não perdeu tempo e voltou a sentar-se em cima dele. A primeira coisa que fez foi beijá-lo. Desde que Ichigo chegou só tinha lhe dado alguns selinhos e a bela queria sentir o delicioso sabor de seus lábios. A língua dela vasculhou aquela boca suculenta aproveitava cada gota de sua saliva para se deleitar naquele beijo.

 

E eles fizeram amor. Naquela noite Ichigo descobriu que deixar Rukia dominá-lo era tão gostoso quanto ficar no controle. A morena o deixou sem energia alguma, mas no fim das contas valeu a pena, pois naquele instante ele a tinha nua em seus braços e ver aquele sorriso no rosto de sua amada enquanto dormia era impagável.

 

Continua...

 

 

 


Notas Finais


Olá!
Falam a verdade, pensaram besteira né?

Ei pessoal onde estão meu leitores? Faz umas duas semanas que estou sentindo falta de mais da metade. Não me abandonem logo agora que estamos na reta final da fic. Isso me trás recordações tão ruins, quando estava no final de Porta para o desconhecido os leitores sumiram e eu fiquei tão triste, espero que não contenciosa o mesmo com essa.

Esperando seus comentários, não sumam ta?

Beijos e muito obrigada!

PS: Link da minha nova fic.

https://spiritfanfics.com/historia/enquanto-ela-estiver-comigo-9068376


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