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História Enquanto você dormia - Casais atípicos


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Notas do Autor


Capa linda né? Amei!!

Boa leitura!

Capítulo 48 - Casais atípicos


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - Casais atípicos

No capítulo anterior:

- O que acha de ficar por cima? Só que desta vez não é para fazer massagem. – dar um sorriso bem safado para ela.

- Se é para te ajudar eu topo. – fala constrangida. Logico que ela estava muito contente de fazer amor com Ichigo, e tomar as rédeas do ato seriam muito bom, mas, nunca diria isso para ele.

Rukia não perdeu tempo e voltou a senta-se encima dele. A primeira coisa que fez foi beija-lo. Desde que Ichigo chegou só tinha lhe dado alguns selinhos e a bela queria sentir o delicioso saber de seus lábios. A língua dela vasculhou aquela boca suculenta aproveitar cada gota de seu foge-lo para se deleitar naquele beijo.

E eles fizeram amor. Naquela noite Ichigo descobriu que deixar Rukia domina-lo era tão gostoso quando ficar no controle. A morena o deixou sem energia alguma, mas no fim das contas, valeu apenas, pois naquele instante ele a tinha nua em seus braços e ver o sorriso no rosto de sua amada enquanto dormia era impagável.

Casais atípicos

Aquela situação não era nada agradável para nenhum dos casais que se encontravam sentados de frente para aquele homem elegante de olhar frio. Já estavam ali há algum tempo e ninguém ousava dizer uma única palavra.

 

Ichigo e Rukia, Renji e Sakura, esse era seus nomes. Capitão Kuchiki Byakuya, a pessoa que olhava fixamente para os casais analisando e tentando compreender como aquilo tinha acontecido? Dois shinigamis e dois humanos, ambos deveriam se relacionar com os de sua espécie, mas não, tinha que complicar as coisas. E agora sobrava para o capitão resolver a confusão que esses dois casais tinham aprontado.

Ele suspirou pesadamente...

- Dois shinigamis e dois humanos, não acham que o natural seria Kurosaki Ichigo ficar com a humana e Renji com Rukia? – o nobre finalmente se pronuncia.

- CLARO QUE NÃO. – O ruivo falou exaltado. – Não sei por que está falando isso agora, já faz muitos anos que pedi para casar com Rukia, sem falar que ela não é mais um shinigami. – estava extremamente irritado, só de cogitar a possibilidade da morena se relacionar com outra pessoa o deixava louco de ciúmes.

Sakura ficou de cabeça baixa e calada, não ousava olhar para o nobre, pois o achava ameaçador com aquela expressão fria. Renji segurava em sua mão e algumas vezes fazia um discreto carinho com a ponta dos dedos para tentar acalma-la. 

- Não fale assim com nii-sama, Ichigo. – a morena dar uma cotovelada no rapaz. O ruivo fez menção de reclamar, mas ao ver o olhar assassino com que ela o fitava desistiu, não queria ser espancado novamente.

Byakuya dar um tempo para ver se seria novamente interrompido e processe ao notar que todos, com exceção de Ichigo que estava emburrado olhando para o lado, lhe davam atenção.

- O que quero dizer é que ambos decidiram seguir por caminhos mais difíceis a percorrer, mas se estão felizes com suas escolhas não vou me opor. Já providencie tudo para Renji viver com sua companheira na Soul Society após seus filhos nascerem. Deu um pouco de trabalho por ela ser uma humana, porem, eles não teve muita escolha quando eu argumente que o capitão Toushirou Hitsugaya ia se casar com uma das irmãs de Kurosaki Ichigo.

- O QUE? – O ruivo dar um berro.

- Não sabia, Ichigo? Yuzu me contou que Karin tinha ficado noiva do capitão Toushirou no mesmo dia de seu noivado. – explica Rukia.

- Eu sempre sou o ultimo a ficar sabendo das coisas. – ele conseguiu ficar com a cara ainda mais emburrada que já estava.

- Posso prosseguir sem mais interrupções? – o nobre já estava com sua paciência esgotada, Ichigo o tirava do serio.

- Sim, nii-sama, desculpe. – respondeu Rukia. Ichigo apenas dar de ombro, aquela reunião em “família” já estava enchendo seu saco.

 Assim que Rukia lhe falou que Byakuya tinha dito que queria conversar com os dois casais ele já imaginou que não seria nada agradável, e olha que o capitão nem tinha falado sobre eles, ainda.

O outro casal nem se arriscava a falar nada. Renji estava agradecido por seu capitão tê-lo ajudado a resolver seu problema com a namorada e seus filhos, mas sabia que o nobre não tinha ficado muito feliz. Já Sakura nem conseguia olha-lo de frente. O capitão de seu futuro marido era assustador. 

- Em relação a vocês... – Referia-se a Ichigo e Rukia. –...Não me agrada em nada a ideia de morarem juntos sem casar. – ele conseguiu ser ainda mais frio que o habitual.

- Fala isso para Rukia, a ideia de não casar é toda dela. – diz o jovem Kurosaki.

- Obrigada, Ichigo por jogar toda culpa em mim. – ela tinha vontade de enforca-lo.

- Não falei nenhuma mentira. – faz bico e vira o rosto para o lado.

Rukia bufou. Como seu amado era infantil.

- As coisas não são bem assim como Ichigo falou, nii-sama. – Tentava ignorar a vontade avassaladora que tinha que dar uma voadora em seu namorado e ex-noivo. – Vamos nos casar, mas não quero fazer nada correndo. Da outra vez a opção mais viável para eu ficar no mundo dos vivos era me casar com Ichigo, mas agora... – Ela abaixa cabeça, ainda lhe deixava muito triste saber que nunca mais seria uma shinigami. -... Eu sou uma humana e não tem outro mundo além deste que deva viver. Quero fazer as coisas sem pressa desta vez.

- Não me agrada em nada sua decisão, mas entendo. Faça como achar melhor, Rukia. Confio em você.

- Arigatou, nii-sama. – até que foi bem menos dramático que a morena imaginou que seria quando o irmão ficasse sabendo que ela iria morar com Ichigo. Respirou aliviada.

- Renji, infelizmente não tenho como permitir que fique no mundo dos vivos até seus filhos nascerem, mas posso lhe autorizar a passar as noites aqui após terminar suas obrigações na 6° divisão. – Falou Byakuya.

Sakura olhou para seu namorado e sorriu. Ela tinha medo de ficar sozinha sem ele ate os bebês nascerem e passar as noites ao seu lado era bem mais que a enfermeira esperava.

- Nem sei como agradecer pelo que está fazendo por mim, taichou. – se um dia teve duvidas de que Byakuya não tinha apresso por sua pessoa, agora não mais, seu capitão estava dando provas de que realmente gostava dele.

- Arigatou, Kuchiki-Sama. – Sakura abaixa a cabeça o reverenciando. O capitão até que sentiu simpatia pela jovem, pelo menos ela não era uma má educada como Kurosaki Ichigo.

Mas tarde...

 Renji e Sakura estavam na cozinha preparando o jantar, Ichigo na sala assistindo televisão e Rukia e Byakuya no quarto da morena. Ele havia dito que queria falar com sua pessoa em particular. Ichigo não gostou muito, mas o que ia dizer? Ela era a irmã do capitão e não tinha o direto de se meter.

- Estar feliz, Rukia? – o nobre precisava saber. Ter que voltar para a soul Society e viver longe da irmã sem poder cuidar dela e protege-la como havia prometido a sua adorável esposa era uma das coisas mais difícil que o líder da família Kuchiki teve de fazer em toda sua vida.

Rukia o fitou intensamente. A pergunta de seu irmão era a mesma que ela já tinha feito a si mesmo depois que se acertou com Ichigo. Apesar das coisas parecer caminha para um fim perfeito, ela ainda era uma humana e isso deixava um abismo muito grande entre se acostumar com aquela vida e vive-la feliz é plena.

  - Saber que vou viver todos os meus dias como humana não é uma coisa que planejei para minha vida, Nii-sama. Eu sempre me orgulhei de ser uma shinigami e de tudo que construí com meu esforço e trabalho, e agora me vejo em uma posição em que nunca mais poderei empunhar minha Zanpakutou, não consigo senti-la e nem ouvir mais sua voz. É como se Sode no Shirayuki estivesse morta. Não tem como ser totalmente feliz, sinto como se tivesse perdido a identidade, uma parte minha se foi quando deixei de ser uma shinigami. Mas... eu tenho Ichigo, Renji e todos os meus amigos e... tenho você ao meu lado, nii-sama, e sei que nunca vai me abandonar. Então respondendo a sua pergunta: Sim, estou feliz e grata por ter pessoas tão especiais ao meu lado. Mas... essa felicidade nunca vai ser plena. 

 O melhor teria sido mentir para não entristecer seu irmão, todavia, Rukia sabia que ele não aceitaria em nada além da verdade, sem falar que Byakuya merecia isso, afinal de contas, ele foi seu pilar quando ela achou que desabaria ao abrir os olhos depois de sete anos em coma e descobrir que nada do que um dia amou existia mais.

- Entedio. – fora exatamente à resposta que ele esperava de Rukia, e infelizmente não tinha nada que pudesse fazer para que sua irmã posse feliz por completo, isso estava longe de suas possibilidades. De certa forma, essa constatação o deixou triste, no entanto, disfarçou para que Rukia não notasse, ela já tinha coisas demais para se preocupar. – Espero que não demore muito para se casar com Kurosaki Ichigo. Não é legal para uma nobre viver com um homem sem se casar, - preferiu mudar de assunto para quebrar aquele clima.

- P-Pode deixar, nii-sama. – fica sem graça por seu irmão ser tão direto. – Então vamos para a sala? O jantar já deve estar pronto.

Logico que Byakuya notou que a morena havia mudado de assunto para não falar mais sobre o assunto “morar com Ichigo sem casar”, ela usou a mesma tática que ele. Mas se Rukia estava achando que o capitão ia esquecer-se desta história, estava muito enganada, eles teriam que se casar mesmo que fossem obrigados.

•••

E o domingo finalmente chegou...

- Acho que essa é a ultima caixa. Como você tem roupas, Rukia. – Ichigo se joga no sofá exausto depois de ter descido muitas vezes até a portaria para pegar as caixas com as coisas de Rukia que eles tinham trago. Agora a morena estava oficialmente morando em sua casa.

- Foi nii-sama quem mandou comprar para mim. Quando saiu do hospital o closet já estava abarrotado de roupas e calçados. – disse com os olhos brilhando.

-Não vai caber tudo isso em meu armário, é muita roupa.

- Não tem importância, jogamos algumas roupas suas fora. – falou de forma bem natural.

- O QUE? Só pode estar de brincadeira né? – gritou irritado.

- Não. Suas roupas devem ser bem velhas, as minhas estão novas e não vou me desfazer dos presentes que meu nii-sama me deu. – estava decidida.

- Você ta maluca se acha que vou deixa-la jogar minhas roupas fora para colocar a sua... Ei Rukia. – Ichigo mal terminou de falar e a morena saiu correndo para o quarto. O ruivo se levantou muito bravo e foi trás dela.  

Ao entrar em seu quarto viu Rukia com uma caixa grande na mão. Ela olhava o que tinha ali dentro curiosa.

- Ichigo, o que é isso?- Indagou intrigada. O ruivo olhou o conteúdo da caixa assim que se aproxima e na mesma hora se recordado do que se tratava.

- São presentes.

- Isso deu para perceber, idiota, mas o que todos esses presentes fazem aqui nessa caixa que estava escondida do fundo de seu armário?

Ichigo pegou a caixa dos braços de Rukia que tinha quase a metade do tamanho dela, sentou-se na cama e a colocou do seu lado. Mexeu em alguns objetos e pegou um coelhinho de pelúcia que ainda estava na embalagem.

- São presentes que eu comprei para você durante os sete anos que ficou de coma. – Dar mais uma mexida na caixa e pega um saquinho de veludo e de lá tira um cordão de ouro com pingente de coração. -Esse foi o primeiro que compre, era seu aniversario. – Dar na mão da morena. – Este... presente de natal. – Uma caixinha de musica e quando a abriu tinha uma bailaria dançando. – Lembra que Yuzu tinha uma desta e você adorava?

- Sim. – a morena estava emocionada em ver todos aqueles presentes, cada um deles simbolizava uma data especial que ela não poderia estar junto do ruivo, mas ainda assim ele comprou para pressentia-la mesmo sabendo que talvez nunca acordasse.

- Quando comprei cada um desses presentes eu tinha certeza que um dia você ia despertar e eu poderia olhar o sorriso em seu rosto quando visse que eu nunca deixei de pensar em você e acreditar que voltaria para mim. – fala de cabeça baixa enquanto mexia nas coisas dentro da caixa.

Ela sentou-se ao seu lado e coloca a mão sobre a dele. – Acho que por mais que tente entender o quanto você sofreu esses setes anos, nunca vou conseguir medir. Eu fui egoísta quando entrei em sua frente na luta contra o hollow. Foi tudo muito rápido, mas por alguns segundos eu fui tomada por um desespero tão grande, só de imaginar que algo de ruim pudesse acontecer. E-Eu... não conseguia me imaginar longe de você, I-Ichigo.

- Tudo já passou, agora tenho você aqui ao meu lado e temos a vida toda pela frente. Ainda vou te dar muitos presentes, Rukia. – faz um carinho no rosto dela.

- Não preciso de mais nada para ser feliz, Ichigo. – balbucia com um sorriso no rosto.

- Verdade? – ele fica todo bobo, Rukia não era muito de ficar cheia de sentimentalismo.

- Na verdade tem algo que ainda preciso.

- O que? – Ficou preocupado. O que faltava para sua amada ser completamente feliz?

- Eu preciso de espaço naquele cubículo que você chama de armário para guardar minhas roupas. – falou com um sorriso sapeca no rosto.

- Não chama meu armário de cubículo e se acha ele pequeno é só guardar suas roupas no armário do outro quarto. – gritou com ela. Essa baixinha sabia muito bem como lhe irritar e estragar um clima romântico.

- Nossa, Ichigo, que excelente ideia! – exclama animada.

- Serio? – nem ele acreditou que foi tão fácil assim.

- Ah sim. – Rukia se levantou e começou a tirar as roupas do ruivo do armário.

- Ei, Rukia, o que ta fazendo?

- Esvaziando esse cubículo para colocar minhas roupas e as suas vou por no armário do outro quarto.

- Você ta louca? – ele se levantou e pegou os cabides da mão dela.

- Ichigo, para de complicar minha vida. – reclamou.

O ruivo suspirou pesadamente na tentativa de se acalmar, Rukia o tirava do serio. Como sua namorada era tinhosa.

 - Amor, porque você tem que ser tão espaçosa? O armário não é tão pequeno assim.

- Tem razão. Se você tirar suas roupas cabe todas as minha nele.

- Ei... – Ele a puxa para junto de seu corpo deixando as roupas caírem no chão. –... Você não vai precisar de toda essa roupa, até porque não pretendo te deixar muito tempo vestida quando estivermos em casa. – Ele tirou o casaco que ela usava e beijou seu ombro. – O que acha de colocarmos a metade de minhas roupas e sua aqui e a outra metade no quarto ao lado? – ele sabia que não convenceria a morena apenas com sua lábia, pois ela tinha um gênero muito forte, dai resolveu usar sua sedução.

- E-Eu... – Ela gemeu ao sentir as mãos dele tocarem seus seios e os lábios masculinos roçarem nos seus. – A-Acho... jus... tooo... – foi tudo que a bela conseguiu dizer antes do ruivo tomar sua boca em um beijo sedento de desejo.

Ichigo sabia muito bem o que fazer para domar sua amada, e olha que nem era tanto sacrifício assim.

Ao que parece a primeira noite de Rukia em sua casa nova não seria bem dormida, mas sim de momentos intensos de prazer nos braços do homem amado.

Continua... 


Notas Finais


Olá! Mais um capítulo, espero que gostem.

Pessoal não deixem de comentar ta? Por favor, estamos no finalzinho, não me abandonem.

Até que o capítulo foi fofinho né? Alguém esperava uma reação diferente do Byakuya?

Obrigada a todos que estão lendo e deixando seus reviews tão carinhosos.

Beijos e até o próximo!


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