1. Spirit Fanfics >
  2. Enquanto você dormia >
  3. Família Abarai

História Enquanto você dormia - Família Abarai


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 51 - Família Abarai


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - Família Abarai

No capítulo anterior:

 

Rukia e Ichigo viviam uma eterna lua-de-mel. Mesmo o ruivo tendo seus dias corrido, ele sempre achava um tempinho para ficar com ela. O casal estava muito feliz e a vida parecia só melhorar com o passar dos dias.

 

Byakuya ainda não se conformava por sua irmã viver com o ruivo sem se casar, não entrava na sua cabeça o porquê deles ainda não terem oficializado a união, mas Rukia sempre dava um jeito de enrolar seu irmão, ela queria viver plenamente ao lado de Ichigo todas as etapas da vida de um casal sem pular nenhuma e a morena estava adorando a vida que tinha ao lado de seu amado.

 

Se a vida de Kurosaki Ichigo e Kuchiki Rukia fosse uma novela, poderia se dizer que já estava se encaminhando para o tão sonhado “Felizes para sempre”.

 

Família Abarai

 

 - Eles mexeram amor! – exclama Renji animado.

 

O casal já estava na cama prontos para dormir, mas os gêmeos encontravam-se muito agitados e não deixavam a mãe descansar. Sakura ficou rolando de um lado para o outro não conseguindo achar uma posição boa para ficar, seus filhos não paravam de mexer em sua barriga, daí Renji sentou-se na cama com as costas na cabeceira e sua noiva se acomodou em seus braços. Com o tronco elevado ela conseguia ficar mais acomodada.

 

- Esses bebês são bem ativos, mas hoje estão além do normal. – fala mostrando cansaço na voz.

 

- Faltam apenas duas semanas, meu amor. Nem consigo imaginar como deve ser complicado carregar dois bebês, mas logo vai acabar. – dá um beijo no rosto da jovem.

 

- Eu amei estar grávida, Abarai-san. Foi uma experiência muito boa, mas confesso que já estou cansada e seria bom ter meus filhos nos braços e não mais no ventre. – dá um sorriso achando graça do que falou.

 

- Imagino. – a mão de Renji estava na barriga da enfermeira fazendo carinho. – Fico o tempo todo imaginado como vai ser o rostinho dos meus filhos.

 

- Penso nisso todo instante.

 

- Espero que se pareçam com voc...

 

- AI... – a bela o interrompe e dá um grito estridente.

 

- Sakura o que foi? – Renji fica preocupado ao notar a expressão de dor na face da mulher.

 

- Não sei, Abarai-san, tem alguma coisa de errado, senti uma dor muito fort... aiii... – ela aperta o braço dele e se espreme na tentativa de amenizar a dor.

 

- Eles vão nascer? – ficou apavorado.

 

- Eu não, sei, acho que sim. – as dores ficavam cada vez mais fortes.

 

- Mas falta duas semanas ainda. O que eu faço? – Renji pula da cama e anda de um lado para o outro. – Já sei, vou ligar para o Ichigo. – pega o telefone.

 

- Amor ele não é meu médico.

 

- Mas é médico e mora a um quarteirão daqui e vai chegar rápido. – digita o número enquanto sua amada se contorcia de dor na cama.

 

- Eu acho que minha bolsa estourou. – fala apavorada. Renji arregala os olhos ao ver que o lado da cama onde se encontrava a enfermeira estava toda molhada.

- Eles vão nascer. – fica em pânico.

-

-

-

As mãos masculinas deslizavam pelo belo corpo nu da morena que estava embaixo do dele. Sua boca beijava o pescoço feminino e a bela gemia já sedenta de desejo por fazer amor com seu homem.

 

- Ichigoo... tira logo essa roupa. – as mãos dela tentavam abaixar a cueca do jovem que era a única peça que a impedia de tê-lo completamente nu sobre seu copo. Em poucos segundos ele ficou como veio ao mundo.

 

- Você me deixa louco sabia? – beija os lábios da bela de forma possessiva.

 

- Verdade? O que acha de resolvermos logo isso então? – ela o queria o mais rápido possível dentro de si. Estava tão excitada que apertava  e acariciava a pele dele na mesmo proporção.

 

- Acho muito bom. –  sua baixinha ficava tão sexy quando o desejava, seu libido só aumentava.

 

Rukia o puxou para mais um beijo e Ichigo aproveitou para se posicionar entre suas pernas a penetrando. Quando o jovem estava por inteiro dentro da mulher amada ele passou o mover seu quadril rápido a fim de saciar sua excitação que só aumentava por ter Rukia chupando sua língua de forma deliciosa.

 

O casal se entregava por completo aquele momento e enquanto mais o ruivo entrava e saía da intimidade feminina, mais a morena gemia e dizia seu nome, Ichigo a estava levando ao êxtase de uma forma que só ela sabia.

 

O momento íntimo é interrompido com o som irritante do celular de Ichigo. O jovem tentou ignorar, mas a pessoa que estava do outro lado da linha parecia que não ia desistir.

 

- Amor, atende logo isso. – fala a morena totalmente ofegante.

 

- Não. Isso lá é hora de incomodar? – ele toma seus lábios e volta a subir e descer com seu quadril sobre ela.

 

O aparelho para de tocar e o casal respira aliviado. Eles não queriam ser interrompidos, não naquele momento tão gostoso que estavam desfrutando. Mas...

 

- Ichigo atende logo isso? – agora ela estava irritada pelo celular voltar a tocar.

 

- Que saco. – Resmunga ao pegar o aparelho. – Quem é? – fala ríspido. Mesmo com seu amado ao telefone, Rukia não tinha desistindo de seu ato de prazer, ela movimentava seu quadril, beija o pescoço do jovem e as mãos acariciavam seus braços fazendo seu amado fechar os olhos e usar todo seu auto controle para não gemer alto ao telefone..

 

- Ichigo, Sakura vai ter os bebês. – grita Renji do outro lado da linha.

 

- Você me liga quase todas as noites desde que sua mulher fez oito meses para dizer que ela vai ter os bebês. Vai dormir, Renji. – fala desanimado, porém se anima rapidinho quando sente os lábios de Rukia beijar seu tórax.

 

- Dispensa logo ele. – ela sussurra.

 

- Desta vez é serio, Ichigo. Ela tá sentindo tanta dor que até fez xixi nas calças.

 

- O quê? – Ichigo ficou preocupado. – Isso não é xixi, seu idiota, a bolsa dela estourou. – grita. Rukia interrompeu suas carícias na mesma hora quando escutou Ichigo falar.

 

- O que eu faço? Me ajuda, Ichigo. É tão ruim vê-la sofrer e não poder fazer nada. – o mais novo papai estava em pânico.

 

- Fica calmo que já estou indo para aí. – desliga o aparelho e saí de cima da morena apressado pegando suas roupas que estavam espalhadas pelo chão.

 

- Os bebês vão mesmo nascer? – ela se senta na cama cobrindo sua nudez com o lençol.

 

- Sim, desta vez é mesmo verdade. – fala enquanto se vestia.

 

- Logo agora?... – Suspira. – Bem que eles podiam ter esperado só mais um pouquinho para nascer né. – fala emburrada.

 

Ichigo vai até ela e lhe dá um selinho. – Prometo que depois te compenso por hoje. – dá um sorriso bem safado para ela que a faz suspirar. – Vem comigo?

 

 

- Sim. – ela vai toda enrolada para o banheiro. Mesmo frustrada por Renji ter atrapalhado seus momentos de amor com Ichigo, Rukia estava feliz e ansiosa para conhecer seus “sobrinhos”. 

-

-

-

- Eu já liguei para o hospital e eles estão mandando uma ambulância. Não sou obstetra, mas a bolsa já estourou com certeza e ao julgar pelos intervalos das contrações os bebês não devem demorar a nascer. – explica Ichigo depois de examinar Sakura. Rukia estava ao lado da futura mamãe segurando em sua mão.

 

Renji ficou perturbando Ichigo até a bendita ambulância chegar. Ele estava ansioso e preocupado com Sakura que sentia cada vez mais dor. O ruivo ficou aliviado ao escutar o barulho da sirene. Finalmente Renji teria outras pessoas para azucrinar.

 

Já no hospital...

 

- Relaxa Renji. Não vai adiantar nada ficar agitado deste jeito, assim que tiverem noticias os médicos vão vir nos falar. – orienta Rukia para o amigo que não ficava quieto.

 

- Tô com medo de algo acontecer com Sakura. Viu como ela sentia dor?

 

- Isso é natural. Fica quieto aí senão vai fazer um buraco no chão. – resmunga o ruivo.

 

- Fala isso porque não é sua mulher lá dentro. Bem que eles podiam ter me deixado entrar. – grita.

 

- Nervoso deste jeito só ia atrapalhar. – diz o jovem Kurosaki.

 

- Quanto tempo mais acha que vai levar, Ichigo? Tem mais de uma hora que eles levaram Sakura. – em suas palavras conseguia perceber a angústia que o tenente sentia por não ter noticias de sua mulher e dos filhos.

 

- Não sei.

 

- Como assim não sabe? Você é médico deveria saber. – grita com ele.

 

- Eu não sou obstetra, já falei isso? – fala no mesmo tom de voz.

 

- Os senhores estão em um hospital e não podem fazer tanto barulho assim. – zanga o médico que acabou de entrar na sala onde estavam os amigos.

 

- Doutor, como está minha mulher? – Renji ignorou a bronca que recebeu.

 

- Os gêmeos acabaram de descer e estão bem, a mãe também. O parto foi um sucesso. – dá um sorriso tranquilizando o mais novo papai.

 

- Eu quero vê-los. – grita empolgado.

 

- Só tente se manter calmo para não deixar a paciente agitada, ela acabou de dar a luz a duas crianças.

 

- Sim!

 

Já na sala onde estava Sakura...

 

- Você está bem? – indaga o tenente preocupado ao ver a jovem bem debilitada. Ela estava sentada na cama com as costas apoiadas em travesseiros.

 

- Estou sim, Abarai-san. Só um pouco cansada. – a voz dela se encontrava tão fraca.

 

- Não parece estar nada bem, Sakura. Seu rosto tá tão pálido. – diz Rukia.

 

- Não seja idiota, ela acabou de sair de um parto de gêmeos, não queria vê-la corada né. – resmunga Ichigo.

 

- Como eu ia saber disso? O médico aqui é você. – grita raivosa.

 

- Eu só os deixei entrar porque prometeram não fazer barulho. – o médico já estava sem paciência.

 

- Desculpe! – exclamou os dois bagunceiros.

 

- Onde estão meus filhos, doutor? – indaga Renji.

 

- A enfermeira está trazendo. Eles tinham que fazer alguns procedimentos para saber se está tudo ok.

 

A porta se abre enquanto o médico ainda falava e entram duas mulheres com uniforme branco, cada uma com um bebê nos braços.

 

- Meus filhos. – fala o tenente emocionado.

 

- Na verdade são filhas. Duas meninas. – diz uma das enfermeiras.

 

- Meninas? – Renji não tirava o sorriso do rosto.

 

- Huumm... duas garotinhas é? – Ichigo é sarcástico.

 

- Nem pense em abrir essa boca. – o papai se zanga.

 

Ichigo sorri.

 

- Eu posso segurar um deles? – pergunta Sakura.

 

- Sim. – uma das mulheres entrega a criança para ela.

 

- É tão linda. – seus olhos se enchem de lágrimas.

 

- Parece com você. – o tenente segura na mãozinha dela.

 

- Pegue a outra, papai. – fala a enfermeira.

 

- N-Não... tenho medo de derrubá-la.

 

- Não vai. Apoia uma mão aqui e outra na cabecinha. – ela o ensina a segurar a pequena.

 

Renji finalmente pega seu bebê nos braços. Ela não era idêntica à outra, essa tinha os cabelos vermelhos, não tão vibrantes como o seu, um tom mais discreto, e a que estava nos braços de Sakura tinha os cabelos negros como os da mãe.

 

- Tão linda. – fala emocionado.

 

- Deixa eu ver ela, amor. – diz Sakura. Renji senta-se na cama ao seu lado e mostra a bebê que comia os dedinhos. - O cabelo dela é parecido com o seu.

 

- E essa aí se parece com você. – ele dá um beijo na testa da jovem.

 

- Elas não são idênticas, mas isso é bom, assim não vai se confundir. – diz Rukia olhando as meninas no colo do pai e mãe. – Apesar que, olhando bem, acho que só a cor dos cabelos e diferente.

 

- Minhas filhas são lindas né, Kuchiki-san.

 

- Muito. Parecem umas bonequinhas. – Rukia não conseguia tirar o sorriso dos lábios. Suas sobrinhas finalmente nasceram e estavam cheias de saúde.

 

- Arigatou. – Ela olha para Renji e diz: Abarai-san, ainda bem que tivemos duas crianças de uma vez porque não quero ter filhos nunca mais, a dor foi assustadora. – fala com a expressão bem apavorada.

 

- Sério? Então não vamos ter um menino? – Renji fica decepcionado. Estava curtindo muito suas filhas, mas um menino seria legal também.

 

- Azarento como você, o mais provável é que se Sakura engravidar novamente sejam mais duas meninas de novo. – Ichigo zomba dele.

 

- O quê? – a bela mamãe se apavora.

 

- Não liga para esse idiota do Ichigo, amor, ele só está com inveja por não ter filhas lindas como as nossas. – Renji olha para o amigo com tanta raiva que se pudesse o esganaria.

 

- Para de ficar implicando com o Renji, seu idiota. – Rukia dá uma cotovelada na costela do ruivo.

 

- A culpa sempre é minha né? – ele grita.

 

- Vou ter que tirá-los da sala se continuarem gritando. – a enfermeira entra na sala e zanga-se com o casal que se calam na mesma hora.

 

- Não precisa ter mais filhos, meu amor. Eu estou tão feliz que não preciso de mais nada além de vocês. – Renji ignora os amigos que estavam na sala e se declara para aquela linda mulher que lhe fez o homem mais feliz do mundo. Ela deu sentido a sua vida e lhe ensinou o quão bom era amar e ser amado e suas filhas eram a prova vida do amor que eles sentiam um pelo outro.  

 

Ichigo pegou na mão de Rukia de forma bem tímida e a puxou para ficar junto de si. Ver Renji e Sakura feliz com seus bebês o deixou com vontade de também ser pai. Quem sabe já estava na hora dele e Rukia formarem sua família.

 

Se a vida de Abarai Renji e Yumi Sakura fosse um filme, poderia se dizer que já estava se encaminhando para o tão sonhado “Felizes para sempre”.

 

Continua...

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que goste e se puder comentar agradeço.

Muito obrigada pelos review que recebi, o próximo capítulo será o ultimo.

Beijos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...