No capítulo anterior:
Rukia e Ichigo viviam uma eterna lua-de-mel. Mesmo o ruivo tendo seus dias corrido, ele sempre achava um tempinho para ficar com ela. O casal estava muito feliz e a vida parecia só melhorar com o passar dos dias.
Byakuya ainda não se conformava por sua irmã viver com o ruivo sem se casar, não entrava na sua cabeça o porquê deles ainda não terem oficializado a união, mas Rukia sempre dava um jeito de enrolar seu irmão, ela queria viver plenamente ao lado de Ichigo todas as etapas da vida de um casal sem pular nenhuma e a morena estava adorando a vida que tinha ao lado de seu amado.
Se a vida de Kurosaki Ichigo e Kuchiki Rukia fosse uma novela, poderia se dizer que já estava se encaminhando para o tão sonhado “Felizes para sempre”.
Família Abarai
- Eles mexeram amor! – exclama Renji animado.
O casal já estava na cama prontos para dormir, mas os gêmeos encontravam-se muito agitados e não deixavam a mãe descansar. Sakura ficou rolando de um lado para o outro não conseguindo achar uma posição boa para ficar, seus filhos não paravam de mexer em sua barriga, daí Renji sentou-se na cama com as costas na cabeceira e sua noiva se acomodou em seus braços. Com o tronco elevado ela conseguia ficar mais acomodada.
- Esses bebês são bem ativos, mas hoje estão além do normal. – fala mostrando cansaço na voz.
- Faltam apenas duas semanas, meu amor. Nem consigo imaginar como deve ser complicado carregar dois bebês, mas logo vai acabar. – dá um beijo no rosto da jovem.
- Eu amei estar grávida, Abarai-san. Foi uma experiência muito boa, mas confesso que já estou cansada e seria bom ter meus filhos nos braços e não mais no ventre. – dá um sorriso achando graça do que falou.
- Imagino. – a mão de Renji estava na barriga da enfermeira fazendo carinho. – Fico o tempo todo imaginado como vai ser o rostinho dos meus filhos.
- Penso nisso todo instante.
- Espero que se pareçam com voc...
- AI... – a bela o interrompe e dá um grito estridente.
- Sakura o que foi? – Renji fica preocupado ao notar a expressão de dor na face da mulher.
- Não sei, Abarai-san, tem alguma coisa de errado, senti uma dor muito fort... aiii... – ela aperta o braço dele e se espreme na tentativa de amenizar a dor.
- Eles vão nascer? – ficou apavorado.
- Eu não, sei, acho que sim. – as dores ficavam cada vez mais fortes.
- Mas falta duas semanas ainda. O que eu faço? – Renji pula da cama e anda de um lado para o outro. – Já sei, vou ligar para o Ichigo. – pega o telefone.
- Amor ele não é meu médico.
- Mas é médico e mora a um quarteirão daqui e vai chegar rápido. – digita o número enquanto sua amada se contorcia de dor na cama.
- Eu acho que minha bolsa estourou. – fala apavorada. Renji arregala os olhos ao ver que o lado da cama onde se encontrava a enfermeira estava toda molhada.
- Eles vão nascer. – fica em pânico.
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As mãos masculinas deslizavam pelo belo corpo nu da morena que estava embaixo do dele. Sua boca beijava o pescoço feminino e a bela gemia já sedenta de desejo por fazer amor com seu homem.
- Ichigoo... tira logo essa roupa. – as mãos dela tentavam abaixar a cueca do jovem que era a única peça que a impedia de tê-lo completamente nu sobre seu copo. Em poucos segundos ele ficou como veio ao mundo.
- Você me deixa louco sabia? – beija os lábios da bela de forma possessiva.
- Verdade? O que acha de resolvermos logo isso então? – ela o queria o mais rápido possível dentro de si. Estava tão excitada que apertava e acariciava a pele dele na mesmo proporção.
- Acho muito bom. – sua baixinha ficava tão sexy quando o desejava, seu libido só aumentava.
Rukia o puxou para mais um beijo e Ichigo aproveitou para se posicionar entre suas pernas a penetrando. Quando o jovem estava por inteiro dentro da mulher amada ele passou o mover seu quadril rápido a fim de saciar sua excitação que só aumentava por ter Rukia chupando sua língua de forma deliciosa.
O casal se entregava por completo aquele momento e enquanto mais o ruivo entrava e saía da intimidade feminina, mais a morena gemia e dizia seu nome, Ichigo a estava levando ao êxtase de uma forma que só ela sabia.
O momento íntimo é interrompido com o som irritante do celular de Ichigo. O jovem tentou ignorar, mas a pessoa que estava do outro lado da linha parecia que não ia desistir.
- Amor, atende logo isso. – fala a morena totalmente ofegante.
- Não. Isso lá é hora de incomodar? – ele toma seus lábios e volta a subir e descer com seu quadril sobre ela.
O aparelho para de tocar e o casal respira aliviado. Eles não queriam ser interrompidos, não naquele momento tão gostoso que estavam desfrutando. Mas...
- Ichigo atende logo isso? – agora ela estava irritada pelo celular voltar a tocar.
- Que saco. – Resmunga ao pegar o aparelho. – Quem é? – fala ríspido. Mesmo com seu amado ao telefone, Rukia não tinha desistindo de seu ato de prazer, ela movimentava seu quadril, beija o pescoço do jovem e as mãos acariciavam seus braços fazendo seu amado fechar os olhos e usar todo seu auto controle para não gemer alto ao telefone..
- Ichigo, Sakura vai ter os bebês. – grita Renji do outro lado da linha.
- Você me liga quase todas as noites desde que sua mulher fez oito meses para dizer que ela vai ter os bebês. Vai dormir, Renji. – fala desanimado, porém se anima rapidinho quando sente os lábios de Rukia beijar seu tórax.
- Dispensa logo ele. – ela sussurra.
- Desta vez é serio, Ichigo. Ela tá sentindo tanta dor que até fez xixi nas calças.
- O quê? – Ichigo ficou preocupado. – Isso não é xixi, seu idiota, a bolsa dela estourou. – grita. Rukia interrompeu suas carícias na mesma hora quando escutou Ichigo falar.
- O que eu faço? Me ajuda, Ichigo. É tão ruim vê-la sofrer e não poder fazer nada. – o mais novo papai estava em pânico.
- Fica calmo que já estou indo para aí. – desliga o aparelho e saí de cima da morena apressado pegando suas roupas que estavam espalhadas pelo chão.
- Os bebês vão mesmo nascer? – ela se senta na cama cobrindo sua nudez com o lençol.
- Sim, desta vez é mesmo verdade. – fala enquanto se vestia.
- Logo agora?... – Suspira. – Bem que eles podiam ter esperado só mais um pouquinho para nascer né. – fala emburrada.
Ichigo vai até ela e lhe dá um selinho. – Prometo que depois te compenso por hoje. – dá um sorriso bem safado para ela que a faz suspirar. – Vem comigo?
- Sim. – ela vai toda enrolada para o banheiro. Mesmo frustrada por Renji ter atrapalhado seus momentos de amor com Ichigo, Rukia estava feliz e ansiosa para conhecer seus “sobrinhos”.
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- Eu já liguei para o hospital e eles estão mandando uma ambulância. Não sou obstetra, mas a bolsa já estourou com certeza e ao julgar pelos intervalos das contrações os bebês não devem demorar a nascer. – explica Ichigo depois de examinar Sakura. Rukia estava ao lado da futura mamãe segurando em sua mão.
Renji ficou perturbando Ichigo até a bendita ambulância chegar. Ele estava ansioso e preocupado com Sakura que sentia cada vez mais dor. O ruivo ficou aliviado ao escutar o barulho da sirene. Finalmente Renji teria outras pessoas para azucrinar.
Já no hospital...
- Relaxa Renji. Não vai adiantar nada ficar agitado deste jeito, assim que tiverem noticias os médicos vão vir nos falar. – orienta Rukia para o amigo que não ficava quieto.
- Tô com medo de algo acontecer com Sakura. Viu como ela sentia dor?
- Isso é natural. Fica quieto aí senão vai fazer um buraco no chão. – resmunga o ruivo.
- Fala isso porque não é sua mulher lá dentro. Bem que eles podiam ter me deixado entrar. – grita.
- Nervoso deste jeito só ia atrapalhar. – diz o jovem Kurosaki.
- Quanto tempo mais acha que vai levar, Ichigo? Tem mais de uma hora que eles levaram Sakura. – em suas palavras conseguia perceber a angústia que o tenente sentia por não ter noticias de sua mulher e dos filhos.
- Não sei.
- Como assim não sabe? Você é médico deveria saber. – grita com ele.
- Eu não sou obstetra, já falei isso? – fala no mesmo tom de voz.
- Os senhores estão em um hospital e não podem fazer tanto barulho assim. – zanga o médico que acabou de entrar na sala onde estavam os amigos.
- Doutor, como está minha mulher? – Renji ignorou a bronca que recebeu.
- Os gêmeos acabaram de descer e estão bem, a mãe também. O parto foi um sucesso. – dá um sorriso tranquilizando o mais novo papai.
- Eu quero vê-los. – grita empolgado.
- Só tente se manter calmo para não deixar a paciente agitada, ela acabou de dar a luz a duas crianças.
- Sim!
Já na sala onde estava Sakura...
- Você está bem? – indaga o tenente preocupado ao ver a jovem bem debilitada. Ela estava sentada na cama com as costas apoiadas em travesseiros.
- Estou sim, Abarai-san. Só um pouco cansada. – a voz dela se encontrava tão fraca.
- Não parece estar nada bem, Sakura. Seu rosto tá tão pálido. – diz Rukia.
- Não seja idiota, ela acabou de sair de um parto de gêmeos, não queria vê-la corada né. – resmunga Ichigo.
- Como eu ia saber disso? O médico aqui é você. – grita raivosa.
- Eu só os deixei entrar porque prometeram não fazer barulho. – o médico já estava sem paciência.
- Desculpe! – exclamou os dois bagunceiros.
- Onde estão meus filhos, doutor? – indaga Renji.
- A enfermeira está trazendo. Eles tinham que fazer alguns procedimentos para saber se está tudo ok.
A porta se abre enquanto o médico ainda falava e entram duas mulheres com uniforme branco, cada uma com um bebê nos braços.
- Meus filhos. – fala o tenente emocionado.
- Na verdade são filhas. Duas meninas. – diz uma das enfermeiras.
- Meninas? – Renji não tirava o sorriso do rosto.
- Huumm... duas garotinhas é? – Ichigo é sarcástico.
- Nem pense em abrir essa boca. – o papai se zanga.
Ichigo sorri.
- Eu posso segurar um deles? – pergunta Sakura.
- Sim. – uma das mulheres entrega a criança para ela.
- É tão linda. – seus olhos se enchem de lágrimas.
- Parece com você. – o tenente segura na mãozinha dela.
- Pegue a outra, papai. – fala a enfermeira.
- N-Não... tenho medo de derrubá-la.
- Não vai. Apoia uma mão aqui e outra na cabecinha. – ela o ensina a segurar a pequena.
Renji finalmente pega seu bebê nos braços. Ela não era idêntica à outra, essa tinha os cabelos vermelhos, não tão vibrantes como o seu, um tom mais discreto, e a que estava nos braços de Sakura tinha os cabelos negros como os da mãe.
- Tão linda. – fala emocionado.
- Deixa eu ver ela, amor. – diz Sakura. Renji senta-se na cama ao seu lado e mostra a bebê que comia os dedinhos. - O cabelo dela é parecido com o seu.
- E essa aí se parece com você. – ele dá um beijo na testa da jovem.
- Elas não são idênticas, mas isso é bom, assim não vai se confundir. – diz Rukia olhando as meninas no colo do pai e mãe. – Apesar que, olhando bem, acho que só a cor dos cabelos e diferente.
- Minhas filhas são lindas né, Kuchiki-san.
- Muito. Parecem umas bonequinhas. – Rukia não conseguia tirar o sorriso dos lábios. Suas sobrinhas finalmente nasceram e estavam cheias de saúde.
- Arigatou. – Ela olha para Renji e diz: Abarai-san, ainda bem que tivemos duas crianças de uma vez porque não quero ter filhos nunca mais, a dor foi assustadora. – fala com a expressão bem apavorada.
- Sério? Então não vamos ter um menino? – Renji fica decepcionado. Estava curtindo muito suas filhas, mas um menino seria legal também.
- Azarento como você, o mais provável é que se Sakura engravidar novamente sejam mais duas meninas de novo. – Ichigo zomba dele.
- O quê? – a bela mamãe se apavora.
- Não liga para esse idiota do Ichigo, amor, ele só está com inveja por não ter filhas lindas como as nossas. – Renji olha para o amigo com tanta raiva que se pudesse o esganaria.
- Para de ficar implicando com o Renji, seu idiota. – Rukia dá uma cotovelada na costela do ruivo.
- A culpa sempre é minha né? – ele grita.
- Vou ter que tirá-los da sala se continuarem gritando. – a enfermeira entra na sala e zanga-se com o casal que se calam na mesma hora.
- Não precisa ter mais filhos, meu amor. Eu estou tão feliz que não preciso de mais nada além de vocês. – Renji ignora os amigos que estavam na sala e se declara para aquela linda mulher que lhe fez o homem mais feliz do mundo. Ela deu sentido a sua vida e lhe ensinou o quão bom era amar e ser amado e suas filhas eram a prova vida do amor que eles sentiam um pelo outro.
Ichigo pegou na mão de Rukia de forma bem tímida e a puxou para ficar junto de si. Ver Renji e Sakura feliz com seus bebês o deixou com vontade de também ser pai. Quem sabe já estava na hora dele e Rukia formarem sua família.
Se a vida de Abarai Renji e Yumi Sakura fosse um filme, poderia se dizer que já estava se encaminhando para o tão sonhado “Felizes para sempre”.
Continua...
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