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História Enquanto você dormia - O encontro: final mais que perfeito


Escrita por: Mara-Kuchiki e bruhonorato

Capítulo 52 - O encontro: final mais que perfeito


Fanfic / Fanfiction Enquanto você dormia - O encontro: final mais que perfeito

No capítulo anterior:

 

- Não precisa ter mais filhos, meu amor. Eu estou tão feliz que não preciso de mais nada além de vocês. – Renji ignora os amigos que estavam na sala e se declara para aquela linda mulher que lhe fez o homem mais feliz do mundo. Ela deu sentido a sua vida e lhe ensinou o quão bom era amar e ser amado e suas filhas eram a prova vida do amor que eles sentiam um pelo outro. 

 

Ichigo pegou na mão de Rukia de forma bem tímida e a puxou para ficar junto de si. Ver Renji e Sakura feliz com seus bebês o deixou com vontade de também ser pai. Quem sabe já estava na hora dele e Rukia formarem sua família.

 

Se a vida de Abarai Renji e Yumi Sakura fosse um filme, poderia se dizer que já estava se encaminhando para o tão sonhado “Felizes para sempre”.

 

O encontro: final mais que perfeito

 

- Os bebês são tão lindos, Sakura-san. Como se chamam? – indaga Yuzu.

 

- Hana e Saki, minhas duas flores lindas. – diz a mamãe toda sorridente.

 

- Hana e Saki? Humm... Dois nomes que significam flor, muito inteligente. Gostei. Duas florzinhas como a mãe. – Diz Isshin que segurava um dos bebês no colo.

 

- Obrigada!

 

- Quem é quem? – Pergunta Rukia.

 

- Essa é Saki. – Se referia a que estava em seu colo. – E a outra é Hana. – aponta para a que se encontrava com Isshin. Saki era a mais parecida com Sakura, ela tinha cabelos negros e olhos azuis, já Hana se parecia com Renji, de cabelos vermelhos com exceção dos olhos que também eram azuis como os da mãe.

 

- Muito lindo os nomes. – fala Yuzu animada.

 

- Quando vamos comer hein? Eu fui convidado para um almoço e ainda não comi nada. – reclama Renji.

 

- Como você é guloso, Renji. Será que não pensa em outra coisa além de comida? – Ichigo zanga com ele.

 

- Claro que penso, mas se fui convidado para almoçar é natural eu querer comer. – grita.

 

- Você é um mal educado. – berra o ruivo.

 

- Calem a boca os dois? – Rukia dá uma voadora nos brigões que vão parar do outro lado da sala. – Haja paciência com esses idiotas. – cruza os braços e fica emburrada.

 

- Amor, tá tudo bem? – Sakura tenta ajudar seu, agora marido, já que eles se casaram na Soul Society assim que ela foi morar com Renji lá após o nascimento das filha que já estavam com três meses de vida.

 

- Não se preocupe, já tô acostumado a apanhar dessa grossa. – fala irritado olhando para Rukia.

 

- O QUÊ?

 

- N-Nada não. – ele não era louco em contrariá-la.

 

- Gente não brigue... – Yuzu tentava apaziguar a situação. – Só estou esperando um segundo convidado para servir o almoço.

 

 

- Quem? – indaga Ichigo.

- Não sei onii-chan, é um convidado de Karin.

 

Todos olharam para a irmã morena de Ichigo, mas para a alegria da jovem a campainha tocou. Ela respirou aliviada, não queria dar explicações antes do tempo.

 

- Deixa que eu abro a porta. – Karin correu na direção da entrada de sua casa.

 

- Toushirou? – indaga Ichigo ao ver quem era a pessoa que tinha acabado de chegar.

 

- É capitão Toushirou para você, Kurosaki Ichigo. – fala o jovem de cabelos prateados de forma frigida.

 

Ichigo faz cara de desagrado. Aquele idiota tinha ficado noivo de sua irmã e nem se deram ao trabalho de lhe comunicar e agora queria ser tratado com formalidade? Nem em sonhos que ele ia se prestar a isso.

 

- Olha aqui seu... Aiii... – dá um grito de dor quando sua namorada lhe belisca.

 

- Acho que agora podemos almoçar né, Yuzu? – diz Rukia com um sorriso sínico no rosto. – Nem pensei em ofender um capitão do gotei 13, Ichigo. Ficaria muito tempo preso por isso. – murmura para o jovem que dá de ombros.

 

- Não ligo. – fecha a cara.

 

- Então vamos? A comida já estar na mesa. – diz Yuzu.

 

Rukia ignora a cara mal humorada de Ichigo e o arrasta para a sala onde estava posta uma longa mesa com muitas gostosuras preparadas por Yuzu.

 

Alguns minutos depois...

 

- A comida estava deliciosa, Yuzu, como sempre. Mas gostaria de saber o motivo desta reunião. – se pronuncia o primogênito da família Kurosaki. Ele sentia que aquele almoço não era nada casual.

 

- Foi eu quem pedi, Ichi-ni. Tinha algo muito importante para informar e achei legal reunir todos que fazem parte da minha vida. – diz Karin.

 

- Não sabia que o Renji era importante para você. – resmunga o ruivo apontando para o tenente que nem deu importância, pois se deliciava com sua sobremesa.

 

- Foi eu quem chamei, onii-chan. Abarai-san e Sakura-san fazem parte da família, e eu estava com saudade das bebês. Depois que eles se mudaram para Soul Society nunca mais as vi. – Yuzu fica envergonhada com a inconveniência de seu irmão.

 

- Se você continuar implicando com Renji eu vou te colocar para dormir na sala por uma semana. – Rukia volta a sussurrar no ouvido de seu namorado encrenqueiro. Tinha hora que Ichigo era tão infantil que a deixava louca. Ele fica emburrado. Não era nada legal Rukia ficar fazendo chantagens com ele.

 

- Arigatou, Yuzu-chan. – fala Sakura toda tímida. Ela adorava as reuniões em família na casa dos Kurosaki.

 

- Sakura-chan, você é como se fosse minha quarta filha! – exclama Isshin. Ele vai até ela na tentativa de abraçá-la empolgado. Mas...

 

- Não começa você agora, pai. – Karin dá um chute na cara dele que cai no chão e fica choramingando. - Como eu estava falando... – Ignora as manhas do pai. –... Reuni todos aqui para informar que eu e Toushirou nos casamos. – dispara sem meias palavras.

 

- O QUÊ? – Berra Ichigo.

 

- Tá surdo, Ichi-ni? Eu e Toushirou estamos casados.  – repete de forma bem natural.

 

- C-Ca... sa... dos? – gagueja Isshin parecendo estar em choque.

 

- Parabéns, Karin, Toushirou-san. Tô muito feliz por você. – Yuzu era só alegria.

 

- Como assim casou e eu não fui convidado? – Ichigo estava passado.

 

- Ninguém foi convidado. Casamos na Soul Society em uma cerimônia a dois. – explica o capitão.

 

A atenção de todos se voltaram para o patriarca da família quando escutaram seus gritos.

 

- Querida esposa, Karin se tornou uma rebelde. Eu fracassei como pai. Me perdoaaaa... – choramingava abraçado ao enorme pôster que estava exposto na parede.

 

- Eu gosto muito de todos você que estão aqui. – A voz calma de Karin chamou a atenção do pai. – Passamos por muitas coisas juntos e isso nos constituiu uma família especial, meio maluca, mas é a família que amo. O fato de ter me casado sem a presença de todos não significa que não me importo. Foi uma escolha minha só por não gostar de coisas tradicionais. – Ela segura na mão de Toushirou. – Eu estou feliz... muito feliz. Isso não os deixa felizes também?

 

- Claro que sim, filha. – Isshin fica de frente para ela que estava de pé ao lado do esposo. – Sua felicidade é o que realmente importa para mim. – ele a abraça com os olhos marejados.

 

- Acho que você não é mais minha garotinha, né. – Ichigo passa a mão no topo da cabeça dela e sorri. A irmã retribui o sorriso.

 

- No fim das contas, Karin se casou primeiro que eu. – fala Yuzu com um sorriso sem graça nos lábios.

 

- Acho que precisamos resolver isso, amor. – o noivo da jovem enlaça sua cintura todo animadinho.

 

- Acho que vocês podem esperar mais um pouquinho. – Isshin se coloca  entre os dois e o rapaz fica desanimado. Ao que parece ele não conseguiria se casar com Yuzu tão cedo.

 

A alegria e harmonia voltaram a reinar entre eles depois que os ânimos se acalmaram. Renji e Sakura só eram felicidades com suas filhas no colo. Ichigo e Rukia agiram como se fossem apenas amigos na frente de todos, mas quando tinham oportunidade de ficarem sozinhos, o ruivo roubava uns beijos bem gostosos de sua linda morena.

Isshin não saia nem por um segundo de perto da Yuzu e seu noivo. Se o jovem não amasse tanto a linda ruivinha, já tinha desistido dela. Karin e Toushirou nem pareciam recém-casados. Ela estava sentada em uma ponta do imenso sofá da sala e ele na outro, mas era a forma que eles tinham de se tratar. O casal se amava muito e não via a hora de ficarem a sós.

 

- O dia tá tão agradável, uma pena que Ishida e Inoue não puderam vir... – diz Isshin.

 

- Não seja por isso, estamos aqui. – Fala Inoue que acabara de chagar com seu marido e filha.

 

- Desculpe a invasão, a porta estava aberta. – diz Ishida meio sem jeito, pois usa esposa nem fez questão que bater na porta quando a viu encostada.

 

- Vocês já são de casa. Chegaram a tempo para o chá. – fala todo sorridente Isshin. Ele amava ver sua casa cheia de jovens.

 

Agora a família estava completa. Ichigo, Renji e Ishida brigando por algum motivo que nem eles mesmos se lembravam. Rukia, Inoue, Sakura e Yuzu conversando sobre família, maridos e filhos. Rukia não sabia muito que deveria dizer, mas estava feliz ao lado das amigas. E os recém-casados... bem, eles já não estavam mais entre eles, foram procurar um lugar privado para se amarem.

 

Já à noite...

 

- Minha irmã casada. Dá para acreditar nisso? – murmura o ruivo enquanto fazia um carinho nos negros fios de sua amada.

 

- O tempo passou né? E imaginar que quando te conheci você era apenas um moleque e suas irmãs crianças. – Rukia estava com sua cabeça apoiada no peito do ruivo. Ambos deitados sobre o conforto da cama.

 

- Ei, não era nenhum moleque. – resmunga.

 

- Ah não, era um homenzinho. – fala irônica.

 

- Você é uma chata. – resmunga virando o rosto para o lado. Rukia tinha o dom de irritá-lo.

 

Ela gira seu corpo ficando sobre o dele. – Não fica zangado, Ichigo. O que sinto por você hoje é exatamente o que senti por aquele moleque no exato momento que o vi há anos.

 

Ele volta a fitá-la com os olhos arregalados. – Tá querendo dizer que se apaixonou por mim no dia em que nos conhecemos?

 

- Se apaixonar? – Ela fica pensativa. – Se o que sinto por você hoje é amor, então... Sim. Eu sinto exatamente a mesma coisa que senti naquela época. Quando olho para você hoje meu coração ainda dispara com a mesma intensidade. – ela tinha um sorriso sereno no rosto. Levou algum tempo para entender seus sentimentos por Ichigo, mas agora não tinha a menor dúvida que sempre o amou desde que seus caminhos se encontraram.

 

O ruivo leva a mão no rosto dela e faz um carinho. – Eu nunca confessaria para você que também senti o mesmo naquele dia porque me acharia um idiota. Mas, eu soube no exato momento em que meu olhar se cruzou com o seu que nunca conseguiria te tirar da minha vida porque você invadiu meu coração e não sairia mais dele.

 

- Você parece um idiota, Ichigo, falando esse monte de baboseiras. – fala com um sorriso no rosto e os olhos marejados de lágrimas.

Se o destino realmente existia ele tinha unido o dela ao de seu amado naquela noite em que invadiu seu quarto e atravessou sua Zanpakutou no coração de Ichigo.

 

- Um idiota que te ama... ama desde que meus olhos se encontraram com os seus. – ele coloca a mão na nuca dela impulsionado sua cabeça para baixo e toma seus lábios em um beijo. De início apenas roçou a boca uma na outra, mas logo Rukia a abriu deixando o ruivo invadí-la com sua língua.

 

As mãos de Ichigo subiam e desciam nas costas de Rukia deslizando sobre sua camisola de seda branca enquanto se deliciava com o sabor de sua boca.  

 

Ele a deitou novamente na cama e ficou sobre seu corpo.

 

- Adoro quando você fica por cima, amor, porém gosto mais ainda quando pressiono meu corpo sobre o seu e a sinto totalmente vulnerável a mim. – fala o ruivo com um sorriso safado no rosto.

 

- Gosto mais quando fala menos e age mais. – ela sorri ainda mais sapeca que ele.

 

- Então chega de papo. – volta a tomar seus lábios e as mãos já se apressaram em despí-la. Em poucos minutos estavam rendidos ao prazer que seus corpos podiam proporcionar um ao outro em um ato gostoso e pleno de desejo e amor.

 

Dias depois...

 

- Não vai me dar uma dica de onde vamos, Ichigo? – reclama a morena. – Se foi preciso pegar um taxi é porque o lugar onde vamos é longe.

 

- Não que seja longe, só não quero que ande pelas ruas como está vestida. – Ele sorri ao imaginar como Rukia ficou irritada por ele ter vendado seus olhos e trocado sua roupa sem ela nem saber o que estava vestindo.

 

- Se isso for uma brincadeira sua pode esperar que vou arrancar seu couro vivo, seu idiota. – Rukia estava morrendo de raiva. Assim que ela chegou em casa Ichigo já estava a sua espera. Pegou uma venda e tampou seus olhos falando que tinha uma surpresa para ela, trocou suas roupas e logo em seguida eles pegaram um táxi. e agora estavam em algum lugar que ela nem imaginava onde.

 

- Não se preocupe. Tenho certeza que vai gostar. – deu mais alguns passos e eles pararam. – Vamos tirar a venda.

 

Assim que a morena abriu os olhos, sua visão estava embaçada devido o tempo que os deixou fechados. De início ela não sabia onde estava, o local era muito escuro, mas de repente as luzes se acenderam e os olhos da bela mal conseguiam acreditar no que viam.

 

- I-Ichi... go, isso é... – ela gaguejou.  

 

- É o parque onde te trouxe há sete anos. Na noite que antecedeu seu acidente. – fala nostálgico.

 

- M-Mas como? Há alguns dias esse lugar era apenas um campo vazio. – ela olhava abismada o parque. O local estava vazio, até onde Rukia conseguia ver só tinha eles ali, mas o parque encontrava-se ativo e todos os brinquedos funcionando. Tudo aquilo era muito confuso na cabecinha da nobre.

 

- O parque voltou esses dias e eu lhe trouxe aqui porque tenho algo muito importante para lhe dizer e como esse lugar é especial para nós achei bem propício. – se divertia com a expressão no rosto da morena, estava ansioso para ver o que ele tinha planejado para aquela noite.

 

- Importante para me dizer?

 

Ichigo enfia a mão no bolso e tira uma caixinha de veludo vermelho e Rukia acompanhava cada gesto dele. Ao abrir o pequeno objeto seus olhos brilharam com o que tinha lá dentro.

 

- Um anel? – disse com um sorriso no rosto.

 

- Não, amor. É uma aliança. Sei que isso não deve ser muito comum na Soul Society, mas essa é uma aliança de compromisso. Você quer se casar comigo? – fala estendendo a mão que segurava a caixinha próximo a ela. -  Sei que falou que não tinha pressa e que não gostaria de pular nenhuma etapa de nossa vida, mas,  já namoramos a alguns meses, esse é o encontro que tanto queria e agora quero que seja minha noiva, essa é a ordem natural das coisas. – Ficou esperando sua resposta, mas Rukia olhava fixamente para a aliança e Ichigo sentiu medo de ela não aceitar seu pedido. – Então... não vai dizer nada?

 

- Casar?

 

- Sim, amor. Casar, ser minha esposa, passar todos os dias de sua vida ao meu lado, ter filhos... Constituir uma família. – seu coração estava a mil.

 

- E-Eu... adoraria. – ela sorri e Ichigo mal conseguia se conter de tanta felicidade.

 

- Então vem comigo. – Ichigo volta a vendar seus olhos.

 

- Ei, Ichigo. De novo com isso? – fica zangada.

 

- Vem logo e para de reclamar. – eles caminham por alguns segundos e logo pararam. – Já pode tirar a venda.

 

A morena não perdeu tempo e quando abriu os olhos se deparou com um cenário lindo. De frente para a roda gigante tinha um estrutura de metal formando um grande arco decorado com várias flores brancas. Fileiras de cadeiras que formava um corredor com um tapete natural de pétalas de rosas brancas.

 

Quando os convidados que já ocupavam os assentos viram que a morena havia chegado eles se levantaram. Estavam presentes toda família e amigos do casal, sendo eles humanos ou shinigamis. Rukia sentiu Ichigo colocar algo em sua cabeça.

 

- Só faltava seu véu para ser uma noiva de verdade. – disse a olhando dos pés a cabeça. Só ai que a nobre percebeu que tinha em seu corpo um vestido de noiva idêntico ao que Ishida tinha feito para ela há sete anos. Ela estava tão afobada com a visão do parque que não o notou antes.

 

- Ichigo...

 

- Ishida fez esse vestido para você. É muito parecido com o outro que íamos nos casar. – Inoue que estava ao lado do ruivo entrega um buquê feito de flores nas mãos de Ichigo que dar para sua noiva.  – Não vejo porque esperarmos mais tempo. O que acha de nos casarmos aqui mesmo? Nesse lugar onde foi e é tão especial para nós?

 

Lembranças invadiram a cabecinha da morena. Aquele parque realmente era um lugar especial onde fora muito feliz com Ichigo, tanto alguns anos como na noite em que foi dele pela primeira vez. Para Rukia as palavras do jovem faziam sentido para ela. Casar-se ali seria um sonho.

 

- Eu caso com você. – fala com os olhos marejados de lágrimas. Se a intenção de Ichigo era emocioná-la ele conseguiu.

 

- Então vamos começar logo essa cerimônia. Os convidados já esperaram tempo demais. – Fala Byakuya.  Só ai que Rukia notou que o capitão estava ao seu lado o tempo todo.

 

 

- Nii-sama? – dá um lindo sorriso para ele.

 

- Estou feliz que tenham resolvido regularizar a situação com Kurosaki Ichigo, Rukia. Não me alegrava em nada saber que viviam juntos sem se casar. – ele disse em seu atual tom frio, mas estava contente por ver Rukia viva depois de anos de sofrimento. Ela se casaria com o homem que amava e teria uma vida plena e feliz.

 

- Arigatou, nii-sama. – Seu irmão era uma pessoa especial em sua vida e tê-lo ao seu lado quando se casaria com Ichigo estava sendo um sonho.

 

- Então vamos iniciar a cerimônia? Todos já estão ansiosos. - diz Inoue.  Ela foi quem ajudou Ichigo a preparar toda essa surpresa para Rukia. Lógico que eles tiveram ajuda financeira de Byakuya, mas Ichigo passou por cima de seu orgulho para dar a melhor festa de casamento para Rukia.

 

Tempos depois todos já estavam em seus devidos lugares e a cerimônia se iniciou. No altar estavam Ichigo tendo ao seu lado seu pai e as irmãs e do outro Renji e Sakura que eram seus padrinhos. As mãos de Ichigo suavam e suas pernas tremiam à medida que via sua amada caminhar pelo corredor coberto de pétalas sendo acompanhada por Byakuya.

 Ela estava linda e tinha um sorriso sereno no rosto que lhe trazia tranquilidade. Esperou pela bela enquanto ela dormia e nunca duvidou de sua recuperação. Rukia sempre fora a pessoa que ele desejou dividir a vida e finalmente o dia em que ela seria sua esposa chegou.

 

- Entrego para você minha irmã, a pessoa que amo e peço que a faça feliz e a trate com respeito e amor. – disse o nobre ao levar a mão de Rukia e repousar sobre a de Ichigo.

 

- Eu vou cuidar para que todos os dias de sua vida sejam felizes. – disse olhando no fundo daquele violeta tão peculiar, porém que o fazia tão bem.

 

As palavras ditas pelo senhor que realizava a cerimonia deixou todos ali presentem emocionados. Falar de amor, destino e de caminhos de duas pessoas que agora se tornavam apenas uma era algo comum em um casamento, o fato é que todos ali eram testemunhas do que Kurosaki Ichigo e Kuchiki Rukia passaram para ficarem juntos e esse fato que os emocionavam.

 

Eles tiveram que superar a enorme diferença que existia entre eles. Ambos viviam em mundo opostos e ainda assim se apaixonaram. Ichigo acreditou durante sete anos que Rukia sairia do coma quando tudo a sua volta dizia que não, que era loucura esperá-la.

Rukia teve que aceitar o fato de que o mundo a sua volta não era mais como antes dela adormecer e nem mesmo o homem que amava lhe pertencia, mas ainda assim o casal superou todos os desafios que se opuseram em seus caminhos e aquele casamento selava definitivamente suas felicidades deixando para o passo os momentos ruim que passaram.

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Depois da linda cerimônia todos os convidados comiam, bebiam e se alegravam com a luxuosa recepção daquele enlace. O parque estava todo decorado com muitas flores, céu estrelado e a lua cheia dava o toque final para aquele cenário dos sonhos.

 

Ichigo e Rukia finalmente tinham conseguido um tempo para eles depois de cumprimentar e agradecer a todos os amigos e familiares que estavam presentes naquele momento importante de suas vidas. Conseguiram um lugar reservado para ficarem juntos e se curtirem um pouco.

 

- Tá feliz? – ele segurava a mão dela, ambos olhavam para a roda gigante que tinha um letreiro em neon escrito, “Parabéns aos recém-casados!”.

 

- Muito. Nunca imaginei que faria uma surpresa desta.

 

- Agora você é minha e ninguém vai te afastar de mim. – ele apertou forte a mão dela.

 

Rukia se virou para fitá-lo. – Nunca vou te deixar, eu já prometi isso uma vez lembra?

 

- Claro que sim. E cumpriu sua promessa.

 

- Enquanto eu dormia aconteceram muitas coisas que mudou o rumo dos planos que tínhamos traçado para nossa vida, mas eu acredito que o destino seja como aquela roda gigante. – Volta a olhar para a imensa roda. – Ela gira, gira e continua a girar. A pessoa que olha de fora acha até sem graça um brinquedo que sua única função e girar. Mas quando entramos dentro dela somos tomados por uma emoção tão grande. No mesmo instante que estamos no alto ela nos faz descer. E a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos, mas com emoções que noz faz felizes e eu nunca vou me arrepender de ter optado por entrar nessa roda da vida, Ichigo... – Vira-se para ele e se depara com um par de olhos castanhos a olhando intensamente. -... pois ela me trouxe você. Eu te amo... – fala em um fio de voz.

 

 

- Também te amo, meu amor, e estou muito feliz por tê-la em minha vida. – enlaça sua cintura a trazendo para junto de si e a beija. Ficaria provando o sabor delicioso dos lábios de sua amada se não fossem interrompidos por sua irmã que o gritava.

 

- Onii-chan... Papai tá chamando para tiramos uma foto. – fala ao se aproximar deles.

 

- Tinha que ser esse velho mesmo para me interromper. – murmura irritado.

 

- Para de reclamar e vamos logo. Precisamos ter fotos de nosso casamento para mostrar a nossos filhos. – ela fala sorrindo. Ichigo ficou emocionado ao ouvir suas palavras e se deixou ser puxado pela futura mãe de seus filhos.

 

O cenário era o seguinte: Estavam de frente a roda gigante Ichigo abraçado a Rukia, ao lado da morena Byakuya, karin ,Toushirou e do lado de Ichigo Isshin, Yuzu e seu noivo. Atrás deles Renji e Sakura, cada um segurando uma das gêmeas. Ishida com Aiko em seus braços e Inoue o abraçado. Sado, Tatsuki, Mizuiro e Keigo ficaram nas beiradas tentando arrumar uma posição para se enquadrarem na foto.

 

- Todos prontos? – Disse Urahara que arrumava a máquina fotográfica no tripé a programando para disparar sozinha, pois ele queria sair na foto.

 

- Sim. – disseram todos em um coro.

O logístico correu ficando ao lado do capitão Toushirou. Os amigos sorriram no exato momento que se ouviu um “click”. A máquina acabara de registar aquela família, um tanto atípica, mas muito feliz.

 

Aquele momento sim, que deveria perdurar para sempre.

 

Fim... 


Notas Finais


Olá meu lindo!

E esse foi o final. Nem acredito.


Para quem leu o mangar vai entender o final da fic. Eu quis fazer a versão de como achava que deveria ser a foto final de Ichigo e aqueles que ele ama. E como Kubo disse eu mudei, pois na minha cabeça aquele momento que deveria perdurar para sempre e não uma foto sem graça que nem tinha seu pai e dois personagem que foram importantes para Bleach.

Espero que tenha gostado do final da fic e deixem seus comentários fazendo um resumo do que achou, mas se não quiser pode ser uma opinião pequena mesmo rs.

Muito obrigada a todos que leram a fic e comentaram essa fic só foi um sucesso porque vocês me ajudaram com os reviews.

Beijos e até a próxima!


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