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História Enquanto você partia... - Você sabe brincar?


Escrita por: KillerQueen7

Notas do Autor


Oiee xente!!!
Obrigada por todos os favoritos e todos os comentários!!!!Vocês fazem minhas entradas no site mais felizes haha
Sem enrolação, vamoooo
dalee pro capítulo

Capítulo 3 - Você sabe brincar?


Fanfic / Fanfiction Enquanto você partia... - Você sabe brincar?

“A vida é como andar de bicicleta. Para ter equilíbrio, você tem que se manter em movimento...” (Albert Einstein)

 

 

 

Sentiu uma freada brusca. O que tinha acontecido?

Abriu os olhos e viu, pela janela, a paisagem mais lenta, indicando que o trem estava parando.

Dava graças a Deus por isso.

Digamos que não era muito confortável viajar por um longo tempo de trem. A comida era muito cara, a cabine era desconfortável e nem falemos do banheiro... Lucy não tivera a coragem de ir lá depois de ter ido tomar banho e encontrar um belo idoso rodeado pelo cheiro de enxofre.

A higiene pública era assustadora...

Ouvira o apito do trem e em seguida o maquinista dirigira a palavra:

-“Senhora e senhores, chegaremos a estação de Pandora em cerca de minutos.Mantenham os cintos afivelados, fechem as janelas e esperem até o trem parar para retirar a bagagem. Obrigada por trilhar essa viagem com a companhia Mabbo, nos vemos na próxima parada.” –a voz tomou fôlego e novamente falou:

“Lady and gentlemen , come to Pandora station in about minutos.Mantenham the buckled belts, close the windows and wait until the train stops to pick up the luggage. Thanks for walk this journey with Mabbo company , we see you at the next stop”

 

A segunda parte ninguém entendeu, mas o que conta é que tentaram né.

 

Depois de 10 minutos o trem parou na estação. Lucy recolheu suas malas e foi em direção a estação.

 

A primeira coisa a se fazer fora comer algo, a comida dessas companhias de trem era uma vergonha. Parou na primeira padaria que vira e passara um bom tempo no local, “provando” a culinária local.

 

Depois  de tanto comer foi achar alguma hospedaria na cidade. Ficara tão animada ao saber que Erza poderia estar ali que nem pesquisou sobre a cidade e nem alugou algum lugar para descansar na cidade.

Tal desconhecimento ficara mais claro quando a loira se perdera pela cidade, e fora nessa hora que entrara em desespero, pois alem de se encontrar perdida a garota estava assustada, em sua imaginação Pandora deveria ser uma cidade adorável, com um povo festivo e belas construções. Porem o choque viera ao constatar o contrário.

 

As ruas da cidade eram todas desgastadas, os prédios velhos e sujos, as pessoas que passavam por ela sempre se mantinham atentar, como se tivesse algo a temer, e as roupas das mesmas cobriam todo o corpo, tornando difícil a distinção de uma para as outras.

 

Mas tudo bem, não iria ficar muito tempo ali. Só o bastante para saber se a cavalheira ruiva de quem todos falavam era mesmo a sua companheira.

Depois de incansáveis voltas, acabara achando uma velha hospedaria que ficava no meio do nada. Suspeito? Muito, porem fora o único lugar que encontrara e como não iria ficar por muito tempo, o que importava?

 

Tentara abrir silenciosamente a porta do local, porem o desgaste na tal não ajudara muito. Dirigira-se para a mesa na recepção, onde se encontrara na visão de Lucy, um assustador senhor.

O mesmo era dono de uma enorme carranca, que ficara até cômica devido a seu belo bigode, que ao mesmo tempo, contrastava com sua calvice.

 

Juntou toda a sua coragem para se dirigir ao homem.

 

-Com licença senhor, por acaso ainda teriam vagas?

O velho a olha de cima para baixo, desconfiado. Afinal de contas, não era todo dia que uma estrangeira vinha para essas terras amaldiçoadas, e ainda mais sozinha.

- Quantas pessoas?

-Uma.

- Tem certeza?

A loira o olhara estranhada.

- Como é?

- A senhorita está mesmo se aventurando por aqui sozinha?

A garota abrira uma carranca. Para ela, o senhor a sua frente tinha acabado de dizer que ela não tinha capacidade para viajar sozinha.

- Sim- disse grosseiramente- só eu, algum problema?

O velho a olhara encabulado, era incrível como esses forasteiros sempre eram mal educados. Porem, claro, não iria responder na mesma moeda.

-Nenhum. Siga-me, lhe mostrarei seu quarto.

O lado ruim de brigar com o dono da pensão era que apesar de parecer um homem tão “doce” o  mesmo tinha senso de humor.

Depois de andarem, na visão de Lucy, por horas. Chegaram à porta de um quarto... Que ficava no ultimo andar, no final do último corredor.

Agradecera meio azeda ainda, o senhor por mostrar o quarto. Foi só no momento que o homem partira que prestara atenção no quarto.

 

Era simples. Uma cama de solteiro meio velha se alojava no meio do quarto, ao seu lado uma escrivaninha e ao outro um armário, a frente da cama ficava um banheiro simples, sem banheira.

Jogara suas malas em um canto e pulara na cama, que fizera barulhos muito estranhas com esse ato.

Ao se deitar, ficou observando a marca de sua guilda, gravada em sua mão.

Sentia-se muito triste ao se lembrar de que estava separada de seus companheiros, mas só de olhar a marca sentia como se de algum jeito todos eles ainda estavam ligados.

Imaginara, o que falaria quando encontrasse Erza. O que perguntaria.

Por que não me esperou?

Por que sumiu?

Mesmo depois de três meses da dissolução, Lucy ainda se sentia inconformada. Por que todos a haviam deixado?

Foi no meio de tantas perguntas que cochilara...

/.............../

 

Acordara um tempo depois, não tinha noção que caira no sono. Olhou pela janela e constatou que já era final de tarde, deveria ser por volta de umas 6 horas da tarde.

 Sentiu seu estomago roncar... A última refeição que tivera fora feita na padaria, por volta do meio dia.

Tomara um banho e colocara a primeira roupa que vira. Pegou um pouco de dinheiro e suas chaves. Poderia até pegar o chicote, mas como já tinha pegado as chaves...

Ao sair do lugar onde estava hospedada, recebera um olhar de reprovação do recepcionista, seguido de um prevê “Cuidado! Volte cedo”.

Só acenara e mandara um “Eu sei me cuidar” para o senhor. Como aquilo a irritava! Na visão dela, ele achava que ela não era capaz de se mover sozinha.

As ruas se encontravam desertas, só se via a luz de alguns letreiros luminosos de lojas e fora a umas quatro quadras de sua hospedaria que encontrara um pequeno bar.

Sua primeira reação fora sair correndo dali, não havia uma única pessoa naquele bar que não era mal encarada. Sentia todos aqueles olhares nela, sendo desde aos curiosos aos com segundas intenções.

Tentando ignorar isso, puxara uma cadeira esse sentara no balcão, onde fora atendida por uma gentil moça. Fora a primeira vez naquela cidade que alguém a abrira um sorriso, e esse fora retribuído com muita alegria.

Depois de se empanturrar, pegara sua carteira para pagar a contar e foi nessa hora que se sentiu observada, porem ignorou. Pagara a moça e se despedira.

Saira do bar realizada. Tinha comido bem e quase não gastara nada.

Talvez aquela cidade não fosse tão assustadora quando pensara. Foi em direção a sua pousada, já imaginando a onda que iria tirar com o homem que zombara de si.

E foi a duas quadras de lá, que sentiu uma mão muito grande a puxar para um beco e a jogar contra a parede.

Ao encarar o dono da mão constatou que junto a ele estava mais dois homens, todos exibindo sorrisos assustadores.

Conseguira se soltar da mão do primeiro homem e apanhara suas chaves.

- Virgo!!!

Porem nada acontecera, e os homens a sua frente começaram a rir.

Olhara para sua chave, para ver se havia algum problema, mas não havia.

O homem que a agarrara puxara uma faca de seu bolso e os outros dois só assistiam a cena.

-Parece que alguém não conhece a maldição da cidade...

Riram novamente.

Maldição? Como assim?

O homem a prendera novamente contra a parede, e botara a faca na garganta de Lucy.

- Passa a carteira e as chaves.

- NÃO!!! – gritara desesperada- SOCORRO!!!

-SHH! Cala a boca vadia! Se não eu vou rasgar seu belo pescoçinho- pressionara um pouco a faca, o que resultou em um pequeno corte.

- Por favor – dizia já chorando –pode levar a carteira, mas não leve minhas chaves! Eles são meus amigos.

- E nós com isso? – disse o segundo homem.

 - Se você não vai dar por bem... – o homem que a segurara arrancara de sua mão com estrema violência, sua carteira e bolsa.

-NÃOO!

Sentiu uma dor enorme na barriga e em seguida sentiu perda de ar. Ele tinha a socado na barriga.

-Já mandei calar a boca!!!

-Cara, você precisa dar uma lição nela- disse o terceiro cara- o corpo dela não é nada mal...

Os três riram.

- Parece loirinha, que você vai se divertir com a gente – disse o homem que a segurava. Ele jogou a faca em algum lugar, e começou a mão pelo decote de Lucy.

- Com vocês, nunca. Seus porcos – disse isso e depois cuspiu na cara do homem.

- Ora sua!!! – dera uma joelhada na boca do estomago de Lucy, que acabara caindo ao chão.

Com a visão embaçada de lagrimas, não conseguia ver muita coisa, mas sentir já era outra coisa... Os três homens a rodearam e começaram a desferir incontáveis chutes em todos o seu corpo.

A dor era tanto que já estava quase perdendo a conciencia. Tinha ciência que morreria naquele momento. Morreria sozinha, assim como seus amigos a deixaram.

Não mais gritava de dor, seu corpo já estava amortecido. Não sentia mais nada... por fora.

Já tinha desistido de si, quando ouvira gritos...

Devido aos olhos roxos mão enxergava algo, e se forçando enxergara borrões.

Vira dois dos homens assustados, enquanto o outro era arrastado por alguma coisa.O segundo homem entrara em pânico e logo fora puxado também.

Depois dos gritos de puro terror, houve um incessante silêncio, que logo fora quebrado por uma bela melodia assobiada.

Depois de um tempo só se ouvia passos, não havia iluminação o suficiente para identificar tamanha aberração.

Não sabia ao certo se era sua visão ou a iluminação da cidade mas pensou ter visto uma silhueta humana saindo da sombra.

Depois disso, Lucy só enxergara a imensidão da escuridão.

O ultimo sobrevivente lúcido, estava apavorado. O que tinha acontecido ali? O que era aquilo? Onde estavam seus amigos?

E foi ao encarar a escuridão que vira um homem saindo de lá. Com suas vestes negras e pela branca manchadas de sangue. E ainda por cima exibindo um sorriso um tanto meigo, o moreno caminhava em sua direção.

- Me desculpe estar nesse estado – dizia o homem sujo de sangue- seus amigos não sabem brincar sem me sujar.

O assaltante já se encontrava em estado de choque. Torcia para que o monstro que matou seus amigos não fosse esse.

- OH que mal educado, nem me apresentei- disse o moreno sorrindo- prazer meu nome é Zeref, e o seu?

O agressor se encontrava em choque, quem era esse louco que levava o nome do mago negro?

O sorriso de Zeref broxara. Em um piscar de olhos o assaltante se encontrava sendo pendurado pelo pescoço.

Sentia falta de ar.

Como alguém como aquele homem poderia o levantar assim? Sem parecer fazer força?

- Acho que o mal educado aqui é você não?Sua mãe não lhe deu educação? –disse o moreno com cara de decepcionado – acho que também não ensinou que não se bate em mulher. Acho que são essas más influencias... vamos ver se ela pelo menos lhe ensinou a brincar sem sujar os outro....

/.............../

 

- Me parece que não....

Respirou decepcionado.

Estava quase indo embora quando se lembrou do motivo de estar ali. Foi até a garota desacordada e a pegou no colo.

Analisou todos aqueles ferimentos graves e só pode constatar:

- Parece que até você não sabe brincar, Heartphilia...

 

Continua...

 

 

 


Notas Finais


Obrigada por lerem até aqui, vcs acreditam que existe pessoinhas que não leem as notas finais? Pois é né, xatiada.
Vocês são muito sem graça, no cap passado eu pensei : poxa vou fazer uma perguntar pra ver se vcs acertavam e vejamos, acertaram... mas não era pra terem acertado, assim vcs me magoam kkkkk
Devido a isso vou fazer uma pergunta mais dificil:
"Por que o Zeref ajudou a Lucy? E como ele a conhecia?"
Pra quem acertar essa eu doo meu rim srsrsrs
bjss e até o proximo capítulo


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