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História Enquanto você partia... - Quando a escuridão bate á porta...


Escrita por: KillerQueen7

Notas do Autor


Sem o que falar, apenas sentir rsrs
gente, mil perdões por não ter postado antes, prometi postar uma vez por semana e olha no que deu.Então como diria uma certa pessoa, nós não vamos manter um periodo certo, vamos deixar o periodo aberto para que possamos dobra-lo kkk
ou seja, não havera uma data certa para cada postagem.
Queria agradecer as 60 pessoas maravilhosas que favoritaram a fic e as que comentaram. A esses últimos devo desculpas, por não responder seus comentarios. Prometo responder todos kkkk
E se você, que esta lendo minha fic, gostar do meu trabalho, peço que favorite e comente ( sim sou bem mendiga nessa parte kkkkk)
Espero que gostem do capitulo,
Boa Leitura.

Capítulo 4 - Quando a escuridão bate á porta...


“A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.”

- Mário Quintana

 

 

Nada.

Era exatamente como e aonde se sentia e residia.

Não conseguia pensar, nem se lembrar ou ao menos falar algo. Pode-se comparar tal estado como quando dormimos e não sonhamos, como se toda uma imensidão fosse perdida.

A única coisa que a tirara de tal estado fora, talvez, a precariedade da cortina de seu hotel, que deixara um dos grandes raios de sol do amanhecer entrar em seu quarto e refletir em seu rosto.

“O que aconteceu?”

“Onde estou?”

Essas perguntas rodeavam sua mente antes de diversos flashes de memória a devastarem.

Aquilo tudo não poderia ter acontecido, de certo fora um grande pesadelo, pensara assim Lucy. Que explicação teria então para o fato de ainda estar em seu quarto de hotel?

Tomara impulso para se levantar da cama, porém fora incapacitada por uma grande dor. Não conseguia nem localizar sua fonte, a dor era interna e externa, por todo o corpo. Olhara seu reflexo pelo o espelho do banheiro, que ficava em frente a sua cama.

“Quem era aquela garota no reflexo?”, se perguntara. Mal conseguia distinguir aquela imagem refletida. Talvez fosse uma pessoa com problemas de pigmentação de pele, ou uma artista que tivesse derramado baldes de tinta em si mesma. Poderia ser qualquer um, menor ela.

Estava totalmente confusa, o que de fato acontecera?

Ignorando toda a dor, se levantara e fora em direção ao reflexo. Aquilo parecia uma versão distorcida de si mesma, aonde seus belos olhos castanhos recebiam uma sombra exageradamente roxa e borrada, suas bochechas rosadas eram marcadas por tons de marrom e vermelho “vivo”, sem falar do restante de seu corpo, aonde um carnaval de cores escuras se misturavam.

Aquilo era tão surreal, que não conseguira evitar o instinto de ligar a torneira, pegar um pedaço de papel, o molhar e tentar limpar seu rosto.

O máximo que conseguira arrancar de si fora alguns gemidos e um belo grito de dor. Se sentara ao chão, tentando ignorar com todas as sua forças a dor que sentira, e se pusera a chorar.

Não conseguia assimilar todas aquelas informação, todas aquelas dores.

Toc...

Toc...

Toc...

Ouvira o barulho meio abafado, devido à distância.

Constatou, no final, que deveria ser alguém batendo em sua porta.

Se levantou, secou sua lagrimas, se dirigiu a porta, perguntou quem era, não ouvira resposta, decidiu abrir a porta, deu de cara com o mago negro Zeref, desmaiara....

/.............../

 

Odiava sonhar que tinha acordado sempre se sentia confusa sobre essas coisas, então quando acordara e dera, novamente, de cara com o mago negro Zeref sentado na escrivaninha do quarto nem estranhara, somente coçara a cabeça, virara para o lado e voltara a dormir.

Ou melhor....

Tentara.

Fora impedida por um dedo a cutucando e uma voz ao longe que reclamava e dizia “ acorda logo”. Abrira os olhos e se voltara ao moreno que a cutucava, com certo olhar de ódio.

“Que tipo de problemas sua cabeça tinha para sonhar com o mago negro a cutucando?”

- Bom dia flor do dia –disse Zeref- parece que a margarida decidiu acordar hoje.

Seu tom de sarcasmo era evidente, e ahh... com Lucy odiava sarcasmo.

- Bom dia- disse, devolvendo no mesmo tom de sarcasmo.

Tomara um grande impulso para se levantar da cama, porem quando já se encontrava em pé sentira uma tremenda dor, a fazendo perder o equilíbrio. Talvez, tivesse perdido sua inocência com o chão, se o moreno não a tivesse segurado, e depois, a jogado novamente na cama.

Ele a olhara com o mesmo olhar frio que ela tanto conhecia. De certo modo, ele a lembrava do olhar desapontamento de seu pai, que ela via constantemente.

Ficaram se encarando por um bom tempo, esperando alguma atitude do outro. Depois de um tempo, Zeref se sentira irritado e tomara a dianteira.

- Um belo agradecimento não seria ruim agora, não acha?

O olhara confusa, desde quando tinha que ser educada com sua própria imaginação?

-Pelo o que, exatamente? – perguntara a loira.

O belo moreno revirara os olhos.

- Você pode escolher- sorrira sacana- por cuidar de você e de seus ferimentos ou por salvar sua vida. Sou uma pessoa generosa, então se quiser, pode agradecer pelos dois.

Levantara uma sobrancelha. Do que aquele cara estava falando?

Foi aí que a ficha caiu. Nada daquilo era um sonho ou uma realidade paralela, somente fatos.

Estava diante de Zeref, o maior mago negro de todos os tempos, inimigo da Fairy Tail, inimigo de Natsu, e agora, seu salvador.

Pulara para o lado oposto da cama, e se escondera debaixo dos travesseiros. O que diabos estavam acontecendo?

Só ouvira uma leve risada vinda de seu “salvador”.

- Você realmente esta com medo de mim? – sentia certo tom de amargura em sua voz, misturado com muito sarcasmo- Quer saber? Não precisa agradecer, eu já vou indo.

Ele se levantou da escrivaninha e se pôs a andar em direção a porta. Sentia-se a pessoa mais idiota do mundo, mesmo ajudando ainda era tratado assim.

- Por favor.... espera- ouvira uma voz ao fundo, vinda de debaixo dos travesseiros, na cama – o que aconteceu?

Virara-se em direção a cama e andara em direção a essa. Parara no pé da cama, encarando a menina que antes estava amontoada em travesseiros.

- Você consegue se lembrar de algo? – falara dessa vez com uma voz mais compreensiva. Talvez, a atitude de ingratidão da garota não tivera vindo pelos motivos que imaginara.

Ela, primeiramente estranhara o fato do mago negro estar a ajudando, mas de certa forma era bom. É aquele ditado: qualquer ajuda é bem vinda.

-Bem... somente partes- pela primeira vez o encarara, olhando diretamente em seus olhos. – Lembro-me de ter saído para comer e depois de homens me batendo.

Ele se sentara ao pé da cama, respirando fundo para narrar sua parte da historia.

- Resumido a historia, você foi assaltada e tentou reagir. – suspirou um pouco irritado- nunca te ensinaram que não se reage em assaltos, principalmente quando são três grandalhões e você é uma só.

Ficou nervosa, ela estava a tratando como criança.

- Você queria o que? Que eu abaixasse a cabeça e deixasse-os levarem minhas chaves? Alem do mais eu estava armada – se inclinara na direção dele, como se estivesse “ganhado” uma discussão.

Ele abrira um sorriso de lado, altamente sarcástico.

- Ohh – falou como se estivesse surpreso- e foi por isso que você os derrotou e voltou para o hotel, sã e salva.

A atitude da loira “murchara” na hora, e foi meio envergonhada que respondera:

- Eu não sei o que aconteceu- disse com os olhos marejados- eu... eu tentei invocar um dos meus espíritos, mas na hora não funcionou. Por minha causa... eles levaram meus espíritos.

Colocou a mão sobre o rosto e se pôs a chorar.

Novamente ela tinha falhado, novamente ela tinha perdidos seus amigos.

E agora?

Ouvira um tilintar e sentia algo batendo em seu colo.

- Também pode agradecer por isso.

Olhara espantada para ele, como ele tinha achado suas chaves?

Abrira um grande sorriso em meio às grossas lagrimas de felicidade. Agarrara suas chaves e as abraçara. Olhara para Zeref, ainda toda sentida.

- Muito obrigada!!!

O moreno olhara para o lado, evitando aquele olhar alegre da loira. Era estranho era as pessoas sendo gratas a eles. Quis mudar de assunto, para ficar menos desconfortável.

- Por que você esta na cidade?

A garota ficara meio desconfortável, talvez aquele assunto não devesse ser tratado com o inimigo numero um da Fairy Tail...

-Não é da sua conta – respondera grossa e evasivamente.

Ele a olhara de cima a baixo. Como era possível alguém mudar tão rápido da água para o vinho?

- É sim, se fui eu que te salvei Heartphilia – disse grosso, devolvendo o carisma no qual fora tratado.

Ficara envergonhada.

- Digamos que, estou na cidade procurando alguém... – tentou ser a mais evasiva o possível, pois quando queria, o mago negro implantava medo em quem quer que fosse. E Lucy, que conhecia diversos de seus feitos não queria provar desse lado do moreno a sua frente.

Ele fez uma cara sarcástica.

- Então Heartfilia, você vem a cidade de Pandora, vulgo cidade amaldiçoada, sem nenhum armamento procurar alguém... você deveria estar com as outras fadas- arregalara os olhos.Como ele sabia que ela era uma fada? Tentara tampar a marca de sua mão, por instinto – você acha que se eu quisesse me livrar de você por isso já não teria feito?- riu meio macabro.

A garota ficara com certo medo do moreno. Ela podia mudar da água para o vinho,  mas ele mudava do doce para o salgado .Porem decidira ignorar isso e focar na conversa, que a deixara um tanto curiosa.

- Como assim cidade amaldiçoada?

O moreno rira da inocência da garota. Como alguém poderia pensar que seria tão fácil vir para aquela cidade.

-Bem, há muito tempo atrás fora lançado uma barreira anti-magia na cidade, para impedir a violência na cidade, que já era exorbitante e com a magia só piorava. O problema era que, ao mesmo tempo e que a magia era um problema, ela também era a solução mais viável para a segurança, então digamos foi uma faca de dois gumes. Porem mesmo sem magia, a violência na cidade aumentou, principalmente à noite- deu um olhar de repreensão a Lucy- a barreira é tão forte que nenhum mago conseguiu quebra-la, então eles só convivem com ela.

Ficara um tanto espantada, depois só se sentiu uma idiota, como pode deixar esse pequeno detalhe passar?

- Mas quem lançou a barreira? Essa pessoa não deveria ter poder para quebra-la?

Ficou curiosa.

-Eu tenho poder –rira- só não quero desfazer. Me pediram e fiz, agora que convivam com ela.

A cada minuto que passava com Zeref ficava mais assustada, ele era bom e ao mesmo tempo mau, realmente não o entendia.

-Como você pode ser tão cruel? –Lucy estava revoltada.

Enquanto isso o moreno achava graça.

- Eu te salvei. Sou tão mau assim?

A garota ficara muda, o moreno era muito confuso.

- Se gabar assim mostra que não é tão bom assim, alem do mais, por que você me salvou e como sabe meu nome?

O moreno ficava curioso com tamanha atitude da garota, mas mesmo assim não perdera a compostura e resolvera responder a pergunta.

- Vocês Heartphilias tem todas a mesma cara, não é difícil reconhecer- revirou os olhos- e digamos que eu devia muito a sua família.

Ele a irritara de tal modo. Ele era grosso e ainda por cima dava-a respostas diretas.

- Como já paguei minha divida te salvando, estou indo. Não é fácil cuidar de uma mulher apagada por uma semana.

-Uma semana?

-O tempo voa querida- disse já se levantando para ir embora- ahh e toma cuidado, fiquei sabendo que um grupo de vagabundos esta planejando uma retaliação a uma certa garota desse hotel, por ter matado seus companheiros –deu uma piscadela.

- E você vai me deixar só nesse estado? – fez uma cara de cachorro pidão.

-Você não disse que se virava sozinha?-Ficou subindo e descendo as sobrancelhas- alem do mais tenho compromissos na cidade de Onibus. Então, adeus. –estava indo de encontro à porta, mas foi parado por uma mão.

Ficar dormindo por uma semana não estava nos planos da loira, devido a isso perdera sua pista de Erza. A ruiva ficava em média três dias em cada cidade, o que significa que ela já estava em outra. Porem a loira pensou que algo disso poderia acontecer, e em seu apartamento, em Magnólia, calculou que a próxima cidade depois de Pandora seria por sorte ou azar, Onibus.

Até poderia ir sozinha, porem andar pelas ruas parecendo uma iguana em tons de roxo e sendo perseguida por um gangue poderia não dar muito certo.

Então, ignorando todas as vozes na sua cabeça, que diziam o quanto ele era perigoso e o quanto aquilo estava errado, ela engoliu todo o seu orgulho e bom senso , e perguntou:

-Posso ir com você?

 

Continua.....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Obrigada todos que leram até aqui!!!
Se gostaram, já sabem rsrs, comentem e favoritem.
Vamos a questão do proximo capitulo:
O que Zeref vai fazer em Onibus?
O ganhador leva meu apêndice, pq da ultima vez se foram dois rins....
Além disso queria parabenizar a LilyHeartfilia, a Kyouka-chan e a Skynosabaru, que me levaram meus dois rins e me deixaram devendo outro kkkk
Bjjss e até a proxima


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