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História Ensina-me a amar - Você é meu pai?


Escrita por: Izze

Notas do Autor


Olá abelhinhas!!
Como estão? Espero que bem XD
Nem demorei né? Inclusive vou tentar manter esse tempo entre as postagens que é mais garantido que saia (Será? :v)
Agora, gente
GENTEEEEEEEE
90 FUCKING FAVORITOOOOOS
COM 1 CAPÍTULO
VOCÊS PODEM OUVIR MEUS GRITOS?
EU SOU A PESSOA MAIS FELIZ DO MUNDO @U@
AMO VOCÊS ♥ MUITÃO

Esse capítulo é pra vocês todos que fizeram minha vida mais feliz
Em especial as meninas do grupo por todo o apoio e carinho
<33333
Não sei mais o que dizer aqui então perdoem os erros e boa leitura!

Capítulo 2 - Você é meu pai?


Capítulo 2.

 

Aquela, com certeza, era uma situação inusitada. Nem em seus sonhos mais malucos ele sequer chegou a imaginar que um dia chegaria em casa e um garotinho sorridente se agarraria em si e perguntaria “Você é meu papai?”.

Jimin não se assustava fácil. Não ficou assustado quando assistiu seu primeiro filme de terror aos 10 anos, não se assustou quando seu irmão caiu enquanto andava de skate, teve uma fratura exposta e ele próprio teve que impedir o irmão de piorar a situação segurando seu braço enquanto uma vizinha buscava ajuda.

Conseguia lidar muito bem com situações inesperadas e consideradas estressantes para a maioria das pessoas.

Mas, contrariando todas as expectativas, definitivamente nunca estaria pronto para aquela situação.

– O que disse? – O ruivo não conseguia tirar os olhos do garotinho que ainda estava agarrado a sua perna.

– Bummie, onde você se mete- Jimin! Você está aqui! – A Park mais velha abriu os braços, feliz, por receber o filho de volta a casa.

O ruivo sorriu para a mãe, e recebeu o abraço de bom grado, sentindo o calor e o cheiro tão familiar e que tanto lhe fez falta. Logo JiHyun se juntou aquele abraço em grupo, fazendo de Jimin o recheio daquele bolo de carinho.

– Eu também senti falta de vocês! Apesar da boa companhia, nem a minha comida, muito menos a da Christine e do Suga chegam aos pés da sua, mãe. – A mulher sorriu e deu um tapa de leve no braço do filho.

– Tão galanteador como sempre, mas me apresentar um namorado que é bom nada...

 Jimin revirou os olhos.  

– Não tenho tempo pra isso, você sabe.

– Você está ficando velho, daqui a pouco essa sua bunda gigante fica flácida e você vai ter perdido o tempo de usa-la pra conseguir um bom namorado. – Jimin fitou a mãe como se uma segunda cabeça tivesse nascido ao lado da primeira. A Sra. Park deu de ombros.

– Acho que você deve parar de falar com a Christine e o Yoongi por um tempo – balançou a cabeça – Sem falar que minha bunda ser grande não me ajuda em nada... Enfim.

Deu de ombros e beijou a cabeça da mãe.

– É te ter de volta hyung – JiHyun sorriu e soltou o mais velho, carregando a bagagem para dentro da casa. Em seguida foi a vez da mãe o soltar e segurar a mão do filho para arrasta-lo para dentro. Jimin até tentou, mas assim que deu o primeiro passo lembrou da pequena criança agarrada a sua perna como se sua vida dependesse disso.

Se distraiu tanto a ponto de esquecer uma criança o chamando de pai agarrado a sua perna.

– E você toquinho de gente, qual o seu nome? – Levou a mão livre até o cabelo escuro do menino e bagunçou levemente.

– Bummie – a criança ergueu o olhar e sorriu – Bummie, papai!

Jimin olhou para a mãe perdido; está lhe sorriu sem jeito.

– Desculpe por isso. Quando ele aprendeu a falar, nós brincávamos e pedíamos para ele apontar para quem ele achava que era. Um dia o JiHyun pediu para ele apontar para o appa dele e ele apontou pra uma foto sua. – A mulher deu de ombros – foi tão fofo que não achamos que teria problema... Até agora.

O ruivo piscou, aturdido. O que deveria fazer nessa situação?  

Sem se importar muito, apenas se abaixou e pegou a criança no colo. Quando os pequenos olhinhos dele encontraram com os seus, Jimin sentiu seu coração se aquecer e sorriu.

É, aparentemente, eu tenho um filho!

– É um prazer te conhecer Bummie – e beijou a bochecha rosadinha do pequeno antes de colocá-lo no chão e observar enquanto ele corria de volta para dentro da casa.

– Meu pequeno ChimChim – e os dois sorriram antes da Sra. Park voltar a puxar o filho para dentro.

◡╹)

 

Depois do jantar, enquanto ajudava a mãe com a louça suja, observava o irmão brincando no chão da sala com o menininho adoravelmente vestindo um pijama com estampa do Naruto.

– Mãe, de quem o Bummie é filho? – Perguntou, enquanto guardava uma das louças que tinha secado. 

– Hmm... Você lembra dos Jeon?

– Jeon? Oh, sim! Você trabalhava como babá de um dos filhos deles. – A mulher assentiu. – Eles tiveram mais um filho?

Jimin arqueou uma sobrancelha. Isso não era exatamente possível.

– O quê? Não. – Ela esclareceu, rindo – um dos filhos deles teve um filho.

Antes que pudesse perguntar qual dos Jeon’s era o pai do pequeno, o celular do ruivo tocou. Rapidamente ele secou as mãos e pediu licença para atender.

– Alô?

– Hey! Tem algum aqui que quer falar com o padrinho antes de dormir. – Sorriu para o telefone.

– Oi pra você também Christine! – Foi a vez dela de rir.

– Oi nada! Estou tentando fazer esse cubinho de açúcar dormir já faz quase uma hora. – Jimin riu. Nunca ia entender a necessidade dos amigos chamarem a filha por apelidos engraçados – você sabe que ela tem dificuldade pra dormir sem os brinquedos...

– Eu já entendi, foi culpa minha, desculpa. – Logo a frente podia ver seu irmão carregando seu pequeno e quase adormecido “filho”. A criança assim que o viu esticou os braços pedindo colo, coisa que ele logo atendeu. – Deixa eu falar com ela.

– Por que não canta? Acho que vai funcionar também. – Christine disse.

– Por que você não canta?

– To cansada – tinha certeza que ela estava rindo – Vamos lá! Até deixo você escolher a musica

Jimin revirou os olhos. Podia ver sua mãe – que já havia terminado com a louça – de braços cruzados o olhando sorrindo junto de seu irmão. Ele sabia o que aquilo significava.

– Se você queria me ouvir cantando era só pedir, não precisava usar a Sue como desculpa.

– Apenas cante, seu convencido.

Sentiu os braços de sua mãe o rodearem enquanto o queixo repousava em seu ombro. Podia se lembrar perfeitamente de quando era menor e sua mãe cantava para ele e seu irmão dormirem. Ainda lembrava-se de cada verso, nunca esqueceria.

When the rain is blowing in your face

Quando a chuva estiver soprando no seu rosto

And the whole world is on your case

E o mundo todo incomodar você

I could offer you a warm embrace

Eu poderia te oferecer um abraço caloroso

To make you feel my love

Para fazer você sentir o meu amor

JiHyun sorria, enquanto a Sra. Park se desmanchava em lágrimas, assim como Christine do outro lado da linha.

I'd go hungry, I'd go black and blue

Eu passaria fome, eu ficaria triste e deprimida

I'd go crawling down the avenue

Eu iria me arrastando avenida abaixo

No, there's nothing that I wouldn't do

Não, não há nada que eu não faria

To make you feel my love

Para fazer você sentir o meu amor

 

– Isso foi muito lindo – Christine disse, num sussurro choroso – Muito encantador Sr. Flautista de Hemelin! Sue dormiu em segundos... Você deveria ter virado can-

– Mais papai! Canta mais – O menino colocou a mãozinha em sua bochecha, chamando sua atenção. A voz baixinha denunciava que estava quase dormindo, mas parecia tão concentrado em si que não cedia lugar para o sono. Pelo telefone podia ouvir barulhos que não pode identificar, seguida de uma porta rangendo.

– Papai? Que história é essa? – Christine perguntou em inglês, Jimin sabia que ela estava surtando e nem ligando para o fato de ter sido interrompida. – Park Jimin! Me responde agora!

– Tenho que desligar, outra hora.

– Mas...

– Nos vemos.

Ainda pode ouvi-la soltando palavrões em todos os idiomas que ela sabia. O ruivo apenas riu.

Deixando o telefone de lado pode sentir sua bochecha ser beijada por sua mãe e a criança ser tirada de seus braços.

– Está na hora de principezinhos irem dormir.

– Mas vovó...

– Nada disso! Seu pai não vai a lugar algum. – O pequeno fez bico, que a senhora Park segurou com os dedos. – Dê boa noite pra seu pai.

O pequeno deu um beijo na bochecha do “pai” e se aconchegou mais a avó.

– Boa noite papai!

– Boa noite! – Jimin sorriu, enquanto via a mãe levar o pequeno para o quarto.   

O ruivo então sentou no sofá, ao lado so irmão e suspirou. Não entendia o porquê, mas estava gostando de ser chamado de pai, mesmo seu “filho” tendo aparecido tão de repente.

– No que está pensando? – JiHyun questionou. O ruivo direcionou o olhar para o mais novo.

– No Bu–

– JaeBum – O moreno sorriu. – Eu sei que você queria perguntar para a mãe o verdadeiro nome dele.

– JaeBum... Certo. Eu estava pensando em como ele é quieto para uma criança tão pequena.

– Não sei. Não tenho parâmetros para fazer uma comparação – Jimin revirou os olhos.

– Certo... E quanto tempo ele fica aqui?

– Só durante a noite, enquanto o Jeon trabalha. – O ruivo anuiu – Ei hyung, está com sono?

O ruivo franziu o cenho.

– Não. Por quê?

– Vamos ao mercado?

 

 

◡╹)

 

 

Depois de avisarem a mãe – e acabarem com uma lista de compras –, os irmãos Park se agasalharam, JiHyun pegou a chave do carro e então, saíram. Jimin se lembrava de quando fazia a mesma coisa com o irmão alguns anos atrás.

Certas coisas nunca mudam.

Depois de estacionarem o carro, e assegurar que ele estava bem trancado, ambos se dirigiram até o interior do mercado. O mais novo dirigia o carrinho de compras enquanto o ruivo ficou encarregado de pegar e colocar as coisas da lista de compras no carrinho.

– Ok. Nós pegamos o arroz, esse molho esquisito que a mamãe adora e sal... O próximo item da lista é chocolate. – O mais novo anuiu.

Depois de 10 minutos procurando o bendito chocolate que a mãe queria, os dois decidiram se separar para procurar. Cada um foi para um corredor diferente e quem achasse primeiro voltaria para o ponto inicial e esperaria o outro.

Depois de percorrer três corredores, sem sucesso, Jimin resolveu pedir ajuda para alguém que trabalhava ali, pois já estava ficando cansado de andar.

Virou em outro corredor e viu um rapaz mexendo nos produtos das prateleiras. Assumindo que ele trabalhava ali, o ruivo se aproximou e perguntou:

– Licença, será que você poderia me ajudar a achar o chocolate? – O rapaz se virou e o fitou. Ele era pouca coisa mais alto que si e tinha um olhar surpreso.

– Jimin hyung?

O menor o encarou com o cenho franzido.

– Nos conhecemos?

Antes que obtivesse resposta, JiHyun apareceu e o chamou.

– Ei hyung, eu achei. Você estava demorando demais então vim atrás de você. – Os dois se viraram para olhar o recém chegado. – Oi Kookie.

O ruivo arregalou os olhos.

– Vocês se conhecem? – Jimin perguntou.

– Mas é claro, JungKook é a mãe do Jaebummie! 


Notas Finais


AMÉM ADELE
NARUTINHO, JAMAIS SUPERAREI
Quem nunca vai aceitar o fim e chorou assistindo o ultimo episodio me add :v
(Morte ao Ikimoto /faca)
Aliás gente, musica que o Jimin canta é Make you feel my love, da Adele
link cheiroso pra vocês https://www.youtube.com/watch?v=tjJo0-v5dCM
Ali em cima estão a 1º e a 4º estrofes

Então é isso, apareçam pra me xingar se estiver ruim
se estiver bom, apareçam também :v
Vou responder os comentários do capítulo anterior agora
Então beijinhos vocês o/


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