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História Ensina-me a amar - Insensível.


Escrita por: Izze

Notas do Autor


ESCONDAM O SAPATOS E AS FRUTAS, EU VOLTEI
Eu tenho desculpas quilométricas para pedir, mas vocês não são obrigados a me dar (?)
PERDOEM ESSES MEUS ATRASOS E NÃO DESISTAM DE MIM
Os motivos são os mesmos, infelizmente i.i
Um dia terei saúde plena, eu prometo!

Eu quero agradecer a cada um que vai disponibilizar um pouquinho do seu tempo pra ler essa fic e dizer que vocês são maravilhosos ♥

Esse capítulo é inteiro dedicado para minhas meninas e para a Raquel
Amo vocês
Enfim, boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 4 - Insensível.


Capítulo 4.

Insensível 

 

JungKook estava perdido em pensamentos. Àquela altura do campeonato não conseguia dizer se eram bons ou ruins.

Olhando para seu hyung adormecido, poucos metros de distância de si era quase torturante o quanto aquela imagem era nostálgica.

Ele lembrava de antigamente, quando sempre presenciava a mesma cena. Quando sua babá começou a levar o filho mais novo pra sua casa, JungKook ainda era muito novo pra entender os motivos completamente, mas mesmo assim ficou feliz por ter um novo amigo para brincar.

A primeira vez que o viu, ele estava dormindo daquele mesmo jeito. Sempre soube que JiHyun tinha um irmão, mas não sabia porque nunca o via.

Desde a morte do pai, Jimin havia se auto responsabilizado pela mãe e pelo irmão; ele fazia o que podia para protege-los. Por conta disso ele estudava e trabalha meio período o que o deixava muito cansado. Sempre ouvia sua Noona reclamando sobre ele não precisar fazer daquilo pois ela daria conta de tudo, mas ele nunca a deu ouvidos.

JungKook não entendia o porquê, mas adorava ouvir JiHyun falando sobre o irmão mais velho – coisa que ele também tinha, mas não se via falando com tanto entusiasmo dele –, era como o Jeon falando sobre o Homem de ferro e JunKook amava o Homem de Ferro.

Foi no dia do seu aniversário de 13 anos. Sua mãe tinha-o levado para passear durante o dia todo; seu pai estava numa viagem e ele não queria festa nenhuma sem seu pai por perto. Apesar disso, sua Noona o convenceu a ter um bolo para ele comer junto de seus amigos.

Quando chegou em casa, entrou correndo na cozinha falando sem parar mas parou completamente quando avistou um cabelo vermelho desconhecido. Primeiramente ficou confuso, quem era aquele? Não se lembrava de conhecer ninguém de cabelo vermelho; mais confuso ainda ficou pelo estranho estar dormindo apoiado na mesa da cozinha.

– Kookie- ah, esse é meu filho Jimin, eu sei que Hyunnie falou dele pra você – SooYoung disse, sorrindo. – Eu pedi pra ele vir também pra que você o conhecesse.

Naquele momento o Jeon sentiu que ganhou o melhor presente que alguém poderia lhe dar.

Agora, mesmo depois de todos os anos passados, o loiro ainda tinha o mesmo sentimento daquele dia, entretanto, ele sabia que o ruivo nunca fora seu.

– Um dólar por seus pensamentos.

 JungKook quase pulou de susto, não tinha percebido que Jimin estava acordado.

– Meu Deus, Hyung! Não faça mais isso. – O outro riu.

– Você estava muito concentrado, não tinha outro jeito de fazer isso. – O loiro bufou – Você sabe que eu estou certo, e, afinal, no que tanto pensava?

– Em nada exatamente, só estava distraído – desconversou – Você deveria ir pra cama, vai acabar com dor dormindo todo torto.

Jimin fez careta.

– Acredite, já dormi em lugares piores, – como se estivesse esperando sua deixa o pescoço dele estralou – Essa poltrona é um luxo perto da cadeira do meu escritório.

– Como vai o trabalho? Digo, lembro-me de ouvir a Noona falando que você tinha bastante trabalho.

– O trabalho é uma benção, digamos que eu apenas abuso um pouco... – JungKook arqueou uma sobrancelha; o ruivo suspirou. – Ok, eu admito! Eu trabalho demais.

O loiro encolheu os ombros.

– Pelo menos você gosta do que faz.

O mais velho concordou.

– E você? Como acabou trabalhando durante a madrugado num supermercado?

– Bom, eu tinha que sustentar meu filho de algum jeito né. – O Jeon sorriu fraco. Jimin franziu o cenho.

– Mas e seu pai e o pai do seu filho?

– Meu pai me expulsou de casa quando soube que eu engravidei e que eu não quis fazer um aborto... O pai do Jae não quis saber dele.

O Park estava espantado. Não sabia de nada disso. Quando conversava com a mãe, ela nunca lhe contou sobre nenhum desses acontecimentos, parando pra pensar tinha descoberto que o loiro tinha um filho a menos de uma dia. 

– Como é que eu não sei de nada disso? – Sua mãe trabalhou para os Jeon por tanto tempo que JungKook era quase seu irmão mais novo. Por que ninguém contou a ele que o mais novo estava passando por tantos problemas?

– Eu pedi pra Nonna não te contar. Você estava apenas começando a se instalar nos Estados Unidos e meus problemas não eram da sua conta.

– Como assim “não são da minha conta?” Você é quase um irmão pra mim e–

– Mas eu não sou! – O loiro quase gritou. O Park o fitou, confuso. – Eu agradeço sua preocupação, mas não precisa. Sua mãe e seu irmão já fazem o bastante.

Jimin piscou; estava um pouco espantado. Não conseguia lembrar de nenhuma vez, dos anos que conhecia o Jeon, já tê-lo visto elevando tanto o tom de voz daquele jeito. Aquilo era uma novidade inesperada.

– Aparentemente eu perdi muita coisa desde que fui embora... – Jimin meditou.

– Você nem imagina – JungKook suspirou, um tanto alterado – Mas na verdade, você nem tinha ido embora quando tudo começou a acontecer.

O ruivo o fitou, transtornado.

– O que quer dizer com isso? – O Jeon devolveu o olhar, este indiferente.

– Nada. – O mais novo levantou e observou o céu além da janela. – Sua mãe logo volta, ela foi caminhar com o Bummie, mas disse que volta antes do jantar, o que, na verdade, eu duvido – deu de ombros – Você precisa de alguma coisa?

Jimin olhou ao redor, trazendo sua mente a consciência completa e arregalou os olhos quando estes pousaram no relógio no canto da parede da sala.

– Por quanto tempo eu dormi? Por que não me acordaram?

– Algumas horas... Acho que na metade do filme do Tarzan. E achamos melhor deixar você descansar um pouco, você parecia bem cansado.

O ruivo suspirou.

– O pequeno ficou chateado?

– JaeBum? Não! – JungKook riu suavemente – A Noona não teve praticamente trabalho nenhum para tirar ele do seu colo, já que nem ele queria acordar você. Ele está muito feliz.

Jimin sorriu.

– Eu também estou... Seria estranho demais se eu disser que gosto disso? Digo, gosto dessa ideia de ter um filho?

– Eu não sei. Bom, na verdade é um pouco estranho sim, mas essa situação toda faz meu filho feliz, e eu não sei se teria coragem de acabar com essa felicidade dele. – O loiro deu de ombros.

– Obrigado. – JungKook o fitou, o cenho franzido em confusão. – Por me deixar ser pai dele, bom, ao menos por enquanto.

– Não tem problema. – O Jeon sorriu fraco e virou para sair, mas a próxima fala do ruivo o paralisou por instantes.

– Kookie, quando você disse que a confusão começou antes de eu ir embora, você está se referindo a festa não é?

JungKook não pode responder, na verdade não quis dizer, apenas obrigou suas pernas a voltarem a se mexer e sair o mais rápido daquele lugar, não podia deixar que ele visse suas lágrimas.

O Jeon não quis contar. O Park não precisava saber. 


Notas Finais


Vocês perceberam que os capítulo 2 e 3 começam quase iguais? sdijfosdijfosidjfsdf
Me senti meio retardada depois que eu percebi isso, mas bola pra frente :v

Eu estava numa vibe emo gótica ouvindo Linkin Park enquanto escrevia esse cap. :v Já viram né
Podem me odiar, eu deixo :v
Coisas estão por vir :B
E o mistério continua >.>
Vejo vocês em breve
Beijinhos o/


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