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História Ensinando a Beijar... - Droga, Near (Mello's POV)


Escrita por: Pakkuna

Notas do Autor


Hello my dear!
Olha, eu sei que nas notas do cap anterior eu disse que esse também ia ser POV do Near mas mudei
Esse cap nn é bem uma continuação
É o ponto de vista do Mello do Cap anterior
Admito, fiz o Mello bastante cruel nesse capítulo kkkk
Muita gente me pediu isso então eu resolvi fazer hehe
Por isso nn gosto de POV...
Mas tdo bem
Gostei de fazer isso
Espero q tbm gostem...

Capítulo 13 - Droga, Near (Mello's POV)


MELLO’S POV

 

Raiva é uma das coisas que sinto quando me lembro de tudo

Admito, era bom

Pelos motivos errados, mas era bom

Eu fazia tudo o que fazia, mas sem saber porque fazia

Deixei ele entrar em mim, na minha vida daquela forma

Sinto nojo também

Mas ao mesmo tempo não sentia

Eu sei, sou complicado de entender

Sei lá

Era bom, mas não era totalmente bom porque era ele

Vocês sabem de quem eu estou falando

Sim, ele

O motivo de toda essa confusão

Confusão nada! Eu sei o que sinto, ou melhor, o que eu sentia:

Tesão

Era só isso

Só isso...

 

.

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.

 

 

Biologia

Eu até gostava dessa aula

Mas naquele dia foi quase impossível prestar atenção nela com todos aqueles pensamentos

Ninguém parecia interessado

Deveria ser pelo frio absurdo que fazia lá fora

O aquecedor não esquentava o suficiente

Droga, parece que hoje não teremos o futebol..

Eu estava lá

Ele também

Ele não parecia interessado na aula

Estava peregrinando...

Não nos falávamos desde a nossa “aula”

Ainda era estranho sei lá

Me ver como professor

Afinal de contas não o ensinei nada mesmo

Não nos beijamos

Ainda bem...

Parece que tudo está acabado

Afinal, por que não pode acabar assim?

Eu num canto ele em outro, como era e como jamais deveria ter deixado de ser

Mas, ainda não vai ser o fim

Suspeito de algumas coisas

Mas só suspeito

Vou ser franco: Acho que o albininho ali quer me pegar de jeito, se é que me entende

Ele deixou um bilhete no meu caderno dizendo que “queria conversar”

Cacete! Que coisa de menininha!

Nunca esperaria isso dele

Deve estar MUITO apaixonado por mim

Ah, iludido

Mas sério: quem é burro o suficiente para se apaixonar por uma pessoa que te odeia?!

Vamos ver se isso é verdade, então para isso

Vou dar aquilo que ele tanto quer de mim

 

Ah, o sinal acaba de tocar, todos saem apressadamente

Que pressa, não sei por que. Ninguém vai poder brincar lá fora mesmo

Ele estava lá, não tinha saído

Permaneceu na mesma posição que estava a aula inteira

Como percebi que o gênio ali não ia fazer nada eu fiz né

Eu fui em direção a ele

Eu falei com ele:

- Bom – comecei falando - O que você quer? – disse, curto e direto enquanto me sentava na cadeira a sua frente virando o corpo para iniciarmos o que parecia ser uma conversa

- Fui reprovado? – disse ele, olhando-me nos olhos. A partir desse momento tive total certeza

- Não... – apenas respondi, queria brincar um pouco mais com o resto de sanidade que ele possuía... Minhas suspeitas só estão aumentando, Near

- Por que não quis continuar? – parece que ele não queria mais brincar. Pelo visto o caso era mais sério do que pensei

Acho que depois de tudo ele merecia pelo menos uma resposta sincera:

- Eu não achava que deveria... – falava, abaixando a cabeça – Desculpa, sei que errei. Prometi e não cumpri – Terminei, em tom mais sério só para dramatizar um pouco

Daí ele propôs:

- Vamos continuar, então. Eu só quero que você me ensine, só isso. Depois podemos seguir nossas vidas. Você me odiando e eu te ignorando, como era.

Fiquei sem saber o que responder

Não queria continuar com as aulas, mesmo

Vocês sabem...

Isso tudo só me fez confirma ainda mais

Então era verdade...

Bom Near, vou te dar aquilo que você tanto quer

Eu ia me aproximando e ele não se afastava

Juro que não sei dizer se ele era lerdo o suficiente para entender o que acontecia

Ou sabia o que ia acontecer e como “desejava tanto isso” não se afastou

Me aproximava e com certo de receio eu o beijou

Sim

Foi bem calmo mesmo

Dava para sentir sua inexperiência nisso

Não tentei aprofundar, nem queria ter beijado mesmo

Ficamos nisso

Até que para um primeiro beijo ele estava indo bem

Depois de alguns segundos mais nos separamos e eu falei:

- Como eu disse, beijar é prática, apenas isso

Até que gostei

Porque não brincar um pouco mais?

Depois de dizer aprofundei ainda mais o beijo e fiz mais para enlouquecê-lo

Mergulhei minha mão nos seus cabelos

Ele deve ter gostado, já que envolveu o meu pescoço e deu entrada para a minha língua

Acho que ele estava gostando até demais

O tempo não parecia passar mais

Chega isso já está indo longe demais

O oxigênio saia de meus pulmões então parei para que nós dois pudéssemos respirar

Quando paramos nosso beijo de cinema ele nem hesitou em perguntar:

- Eu passei?

Não podia acabar assim

Ainda não o destruí o bastante

Mesmo não querendo

Precisava continuar

- Ainda não – Assim que disse fui embora, não queria mais ficar ali

Acho que ele entendeu que ainda não acabou

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Hora do almoço, eu estava sentado com os meus amigos de sempre no refeitório

Por acaso virei o resto para encarar o resto das pessoas ali

E o vi

Ele estava praticamente sentado do outro lado do mundo

Bom, não ia deixar passar essa oportunidade

Ficava encarando-o, sempre

Era divertido, muito divertido

Eu sempre o olhava, meio que curioso para saber a reação dele a cada olhada minha

E eu não parava, contiuava

- Ei Mello – a voz do Matt me despertou desse ridículo momento que eu estava passando

- O que foi?

- Nós vamos pra sala de jogos, tá afim de ir também? Vai ser divertido! – falava o Matt com certa empolgação e o resto do grupo me incentivando a dizer sim

- Tá, claro – falei, e todos nós nos levantamos. Claro que não parei por aí: meus olhos o seguiram até eu estar completamente fora do refeitório

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- Ah, ganhei! – comemorava Matt que tinha ganhado a partida de videogame, de novo – Ganhei de novo! Uh, sou o melhor! – ele ria e jogava na cara do nosso amigo que tinha aceitado jogar com ele. Pobre coitado

- Matt, deixa ele – falei, defendendo o coitado.

- Ah, Mello... Qual foi? – ele dizia debochado, colocando outro jogo no console para jogar, agora sozinho – Afinal, uma vitória é uma vitória não? – ele riu, olhando na minha cara

Parece que ele está aprendendo comigo...

- Quer jogar? – ele levantou o controle ao alto, me convidando

- Não, valeu. Não sou trouxa – disse soltando uma gargalhada assim como ele

- Pô, qualé! – reclamava o perderdor da partida anterior – Não sabia que ele era bom!

Essa última frase fez com que geral na sala risse dessa situação

Por um momento pude simplesmente curtir uma tarde com os meus amigos

Mas por uma praga do destino

Para tirar minha paz

Eu resolvi olhar para o relógio

Eram 12:00h, em ponto

Era a hora do almoço acabar

- Galera...- eu falei, conseguindo a atenção de todos – Eu já vou pro meu quarto – eu me pronunciava, levantando-me do sofá confortável aonde estava

- Ué, por que? – perguntava a nossa amiga – Ainda tá cedo!

- Eu sei, mas eu quero dormir um pouco para estudar mais tarde. Sabe, semana que vem tem prova – falei, antes de sair da sala e deixá-los sozinhos

- Ah, esse Mello. Sempre estudando... – dizia Matt, sem ao menos tirar seus olhos do jogo

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.

 

Eu sabia que ele iria passar por aqui

Por esse corredor

Tanto faz se ele fosse para o quarto dele, que era mais a frente ou para a biblioteca, que era onde eu estava em pé na porta

Ele iria passar por aqui

Fiquei o esperando

E logo ele apareceu

Assim que ele me viu não demorei a chamá-lo

Fiz menção com a cabeça para ele entrar e logo em seguida entrei

Ele passou pela porta normalmente e a fechou

Acho que não era só eu quem queria conversar

Então mandei na lata:

- Você gosta de mim, não? – falei, desviando meu olhar para uma janela qualquer

- Você... é um bom observador – ironizou. Eu não tava com paciência para isso hoje e não ia deixar ele brincar comigo

- Para de fazer esses seus joguinhos, tá? – irritei-me - Desde o início era por isso. Eu realmente não reparei, fui cego, mas agora vejo até o que você não queria que eu visse – gritei aquilo tudo na cara dele. Era muita coisa para desabafar então eu não estava nem aí se alguém poderia nos escutar ou alguma coisa assim

- Eu gosto de jogos, Mello, mas dessa vez não sou eu que estou brincando – ele falava, se aproximando de mim mais e mais

Ele estava certo

Era eu quem estava brincando

E eu não ia parar

- Eu não acreditei de primeira, mas depois que eu te beijei na sala não tenho mais nenhuma dúvida: você me ama! – eu disse praticamente rindo da cara dele. Ele não se deixou intimidar

Ele estava brincando comigo de novo

Querendo virar o jogo

Mas eu não ia deixar

Ia mostrar para ele quem manda aqui

- Bom – ele começou - Agora que já sabe por que voc-

Não o deixei completar a frase

Eu o beijei

Somando todas essa era a terceira vez

Eu precisava arrancar mais de sua sanidade

Agarrei-o pela cintura e o beijou vorazmente

Prensei-o na porta

Passava minhas mãos pelo seu corpo, sem qualquer vergonha

Ele deve ter gostado, já que enfiou suas mãos em meus cabelos

Ah, como era fácil

Ele começou a me tocar também

Admito, nunca senti tanto nojo de mim mesmo quanto naquele momento

Então quis provar a ele quem mandava

Parei de o tocar e fiquei com os braços retos  

Passou um tempo e continuávamos a nos beijar

Melhor, eu ficava parado sem fazer nada e ele me beijava e me tocava

 

Assim que reparou isso ele me afastou

Ele fez isso de uma maneira tão rápida que me assustou e o olhei surpreso

Para logo depois me ajeitar

Não consegui mais segurar

Eu ri, mas ri muito

Tinha conseguido o que queria

De novo

E ele, o trouxa, deixou

De novo

.

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.

 

Quem soubesse dessa história poderia falar:

“Ah, você gosta dele sim! E só fazia isso para não admitir!”

“Você o ama e só fez o que fez por medo de ficar abaixo dele”

Não, eu não o amo

Não, eu não gosto dele

Nunca gostei

Tudo o que fiz foi por vingança

Para brincar um pouco com ele em seu próprio jogo

E claro, me saciar

Ele não era o garoto que não tinha sentimentos?

Não era o garoto calculista e frio que não se importava com os sentimentos das pessoas?

Só está plantando o que colheu

E mereceu tudo o que aconteceu

Eu fiz de você meu boneco, meu brinquedo

E você caiu nessa

Mas...

Não era para eu ter ser sido afetado também nisso tudo

Droga, Near

 

 

 

 

 

 

 

CONTINUA...


Notas Finais


O q acharam hehe...
Eu gostei de fazer assim. Tipo, não gastando dois caps inteiros mas gostei de por a opinião deles
Me digam então o que preferem:
-Como eu fazia antes, pondo meu ponto de vista
-Ou pondo o dos dois (mas aí teria q ter dois capítulos)
-Ou de um só
Me digam nos comentários please
Sério, eu prefiro a maneira como eu sempre fazia, mas vc que mandam nisso aqui
Eu demorei gente por causa dos estudos e provas e tbm porque foi muito difícil escrever esse cap
Eu tive que pegar o cap anterior e reescreve-lo de um pnto de vista totalmente diferente... foi duro
Eu estou quase terminando o prox talvez semana q vem eu posto
Repararam q eu sempre falo isso mas nunca cumpro? Deve ser Down... mas tipo o prox cap já tem 1.800 palavras... tipo já poderia posta-lo mas ele esta tdo em Near's POV...
Sério, to atolada nos estudos, tenho q fazer provas, provas de concurso... Novembro tá puxado
Ahhh é díficl hehe
Nunca vou desisitr dessa fic, vcs são minhas inspiraçoes..
Ah, e já somos mais de 60 favoritos!!! Comassim!!! Sério, da vontade de chorar!! É minha primeira fic e já tem isso tdo... Jamais poderei agradeçer a vcs o bastante
Sério, eu ainda estou insegura em continuar a escrever fics... talvez eu nunca mais escreva...
Mas, vamos ver
Até o prox
Um bj
~Pakunna


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