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História Entre a Vida e a Morte - Baby


Escrita por: Loryflyer

Notas do Autor


Olá,estou muito feliz de estar conseguindo postar no dia certo,quer dizer,mais ou menos né kkk mas relevem,só passaram-se alguns minutos do dia certo.Espero que gostem do capítulo,tô meio insegura com ele,mas ao mesmo tempo gosto um pouco dele.Só vocês para me acalmarem ou deixarem mais nervosa ainda haha.Não esqueçam de ler as notas finais,necessito que respondam a uma pergunta de lá.

Capítulo 14 - Baby


       Narrador's P.O.V.
    Pela primeira vez Elie sentia que sua vida realmente poderia melhorar,ela parecia estar tomando um rumo agora,e Justin era o grande responsável por isso.
   Ela estava gostando de trabalhar no emprego que ele lhe arrumou,gostava de lidar com as pessoas,ver o quanto cada uma era diferente,tentar ajudá-las para que ficassem satisfeitas com suas compras e acima de tudo fazer elas se sentirem bonitas.Ela não gosta muito de sua chefe,ela é bem implicante,mas nada que não pudesse suportar.Ao longo de sua vida já havia lidado com gente muito pior que ela.
   Elie tentava lidar melhor com a rejeição,mais isso ainda era complicado para ela.Era difícil não ficar com vontade de morrer com aqueles olhares de desperezo que Ryan lhe lançava,apesar de saber que qualquer um se saíria muito bem com isso,com ela era diferente.Ela já tinha uma predisposição para o suicídio,atitudes que pareceriam bobas para outros para Elie se tornavam algo significante que a atingia.Esta admitia que era instável emocionalmente,não era algo que pudesse controlar.Era inevitável não ficar triste com os olhares que ele lançava,ela se sentia frustrada,queria agradar aos amigos de Justin,principalmente a ele,que parecia ser o seu melhor amigo.Mas não conseguia,tudo que fazia era visto com maus olhos por ele.Ele achava que ela não pertencia a esse lugar,mas não o culpava,ele estava certo.Claro que se sentia deslocada em meio a tanta riqueza,mas se Justin a trouxe para seu mundo é porque acha que pode estar nele,certo? E claro que ela levava muito mais em conta o que Justin pensava do que o que Ryan pensava.Sabia que ele pensava que era um atraso na vida de seu melhor amigo,mas Justin a tratava de diferente,a tratava como algo bom na sua vida.Mas se não fosse,ele admitiria? Dúvidas como essa martelavam na sua cabeça,ela tinha medo de o estar atrapalhando.Butler já o conhecia há anos,provavelmente sabia reconhecer quando algo estava o fazendo mal.
    Mas ela estava tentando se manter firme,fingir que não se incomodava com ele.E o trabalho a ajudava muito nisso,sem falar que Justin havia lhe apresentado outros dois amigos dele,e esses eram bem legais,principalmente Chaz.Ele era extramamente engraçado,fingia dar em cima dela ou dava,não sabia distinguir.Já Chris era mais sério,talvez ser advogado ajudasse nisso,mas ele era legal,embora fosse um pouco chato ele sempre ganhar as discussões,ninguém tinha chances contra ele,era imbatível.Até aquilo incomodava Ryan,ele odiava que ela se desse bem com eles,ela realmente não sabia qual era seu problema com ela.
   Hoje era domingo,e como não tinha nada para fazer,e nem ninguém para conversar,pois Justin estava dormindo,resolveu arrumar seu quarto.Havia comprado algumas coisas numa lojinha para deixá-lo mais bonito.Enquanto colava adesivos na parede,ia cantando uma música que sempre gostou muito,a única coisa diferente é que agora estava morando sob o mesmo teto do seu autor.Era baby,claro que ele tinhas diversas outras músicas,mas essa era uma de suas preferidas.Ela adorava fazer as coisas cantando,tornava tudo mais leve.
   Quando a música está quase no final,ela se empolga e começa a cantar mais alto.

   And I was like
   Baby,baby,baby oooh
   My baby,baby,baby noo

   Justin,sem que ela percebesse de imediato,entra no seu quarto e continua a música.
  
   My baby,baby,baby oooh
  I thought you' d always be mine
  
   Empolgada pela música,ela decide cantar junto com ele,sem falar que seria algo incrível.

   Yeah Yeah (5x)
  Now  I'm all gone,gone,gone,ooh
   I'm gone,ooh

   Ao final ambos estão olhando um para o outro.Completamente enfeitiçados pela música que os unia há pouco.Encantados pela voz do outro,hipnotizados pelos respectivos sorrisos.Ambos os olhos brilham intensamente,como se estivessem vendo algo inacreditável,algo que nunca viram,é como se vissem no outro a imagem da perfeição.
   Depos de um longo tempo ambos saem do transe.
   — Você é maravilhosa...quer dizer,seu canto é maravilhoso,não que você não seja,mas... — ele se embola nas palavras completamente nervoso e constrangido.O que era estranho para ele,pois sempre teve desenvoltura com as mulheres,mas ela era diferente,ele não conseguia colocá-la no mesmo parâmetro que as outras,não seria justo com ela.Ele realmente se preocupava com ela,ele não se sentia bem lhe dizendo qualquer coisa,sempre procurava as palavras perfeitas,mas quase nunca encontrava.Perto dela ele se comportava como um adolescente,apesar de frágil,ela o intimidava.Porém não saberia dizer o porquê de tanto cuidado que ele tinha com ela,machuca-la seria como ferir a si próprio.Ele já não sabia se ela era mesmo sua salvação,ou se seria sua destruição,destruição das barreiras que havia criado em torno de seu coração.Ele sabia que poderia acabar se machucando,mas já não tinha controle sobre si,ele já não conseguia parar.
   Ela solta uma risada ao ouvir seu comentário.Não estava acostumada com Justin agindo assim,ele sempre era confiante,mas aquilo era hilário.Era bom ver que ele era uma pessoa normal,que ficava desconcertado as vezes.
   — Fica tranquilo que eu entendi — ela acude o amigo,e esse suspira aliviado. — Obrigada,mas claro que nem tem comparação com você.Que voz é essa,garoto? — ela sorri divertida.
   — Eu todo mundo sabe que canta bem — Justin diz sem modéstia alguma,também era desnecessária,pois qualquer um sabia quão linda era sua voz — ,mas você,apenas eu sei,o mundo precisa descobrir isso — ele diz animado,com um sorriso no rosto.
   — Como assim? — ela não partilha da animação dele,até porque não entendeu o que ele quis dizer com aquela frase.
   Justin não a responde de imediato,estava pensando num jeito de mostrar sua voz ao mundo.Ele tinha duas ideias em mente,mas resolveu escolher a segunda,a primeira seria muito arriscada,afinal ela era inexperiente.
   — Vamos gravar um vídeo de nós dois juntos cantando, e postar? — ele a propõe.
   Aquilo a pega de surpresa,não que ela não gostasse de cantar,mas sabia que muita gente veria o vídeo,e aquilo era algo novo para ela.Não sabia se estava preparada para as críticas...mas quem sabe venham elogios? — Ela se permitiu pensar.
   — Não sei,estou com medo — ela se permitiu confessar.
   — De cantar?Por que você teria? — ele pergunta com a testa franzida.E ao ver que ele realmente falava sério,não aguenta e um riso escapa de seus lábios.Ceus!Como sua companhia me faz bem — Elie pensou.
   — Das críticas — ela diz enquanto revira os olhos.Aquilo era tão óbvio.
   Ele parece entender sua preocupação,mas não acha que esse é um bom motivo para impedí-la de fazer qualquer coisa,não podemos deixar de fazer as coisas por causa dos outros.
   — Tenho certeza que serão muito mais elogios que críticas,eu nunca proporia algo que pudesse te deixar triste.Confie em mim,sua voz é encantadora — ele diz com uma brilho de admiração no olhar.Aquilo comove Elie,suas palavras,mas acima de tudo o modo como ele falou,a fizeram perceber que aquela era realmente uma boa ideia.Sem falar que tinha curiosidade em saber se sua voz era realmente boa,pois todos que já disseram isso eram pessoas que ela conhecia,e que provavelmente não teriam coragem de lhe falar que ela é ruim.Pessoas desconhecidas não teriam o menor pudor com isso,seria bom para saber se seu canto ser bom era uma ilusão ou realidade.
   — Obrigada — diz envergonhada. — Embora eu saiba que você é legal demais para dizer que ela é ruim.
   — Isso é verdade — ele concorda,e Elie murcha um pouco ao descobrir a verdade. — Sou muito legal! — ele sorri divertido,e Elie não evita gargalhar da sua completa falta de modéstia. — Mas,falando sério,se sua voz fosse horrível,eu não falaria para você,mas também não te elogiaria falsamente.Eu não sou esse tipo de pessoa,tudo que eu falo para você é o que eu realmente sinto e acho.
   Elie realmente acreditou nas palavras de Justin,ele lhe passava confiança,verdade.Mas claro que só porque ele gostava de sua voz não significava que todo mundo ia,mas ela estava disposta a arriscar.Pela primeira vez estava se permitindo confiar em si mesma,na sua capacidade.Para alguns aquele poderia ser um simples passo,mas para ela era uma grande coisa,significava vencer seu medo das críticas e,principalmente,da rejeição.Talvez Justin não tivesse consciência disso ao propor aquilo,mas ele poderia lhe ajudar mais do que imaginava,ele estava a fazendo dar um passo muito importante,ele estava a ajudando a se libertar,a se libertar do medo do julgamento dos outros.
  
  


Notas Finais


Eu realmente estou bem confusa quanta à qualidade desse capítulo,então preciso desesperadamente dos seus comentários,isso é muito importante para mim,saber o que vocês realmente estão achando da história,mesmo que não seja algo bom,podem falar.A pergunta que quero lhes fazer,é a seguinte:Vocês preferem pontos de vista em terceira pessoa ou capítulos mais ou menos alternados entre ponto de vista dele e dela? É fundamental que respondam com sinceridade,pois tentarei fazer os próximos com base em sua resposta.Até agora tiveram uns três capítulos em terceira pessoa,e vários do outro jeito,então suponho vocês já saibam qual é o melhor,então é só dizer.Obrigada pelos comentários do capítulo passado,fiquei completamente encantada por eles,e esse foi um dos motivos de eu ter voltado rápido,eles me deixaram super inspirada.


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