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História Entre amigas (Adaptada) - Camren - Capítulo 8


Escrita por: LuizaNunes123

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Entre amigas (Adaptada) - Camren - Capítulo 8

P.O.V LAUREN


Eu não tive uma noite boa. Acordei bem cedo na segunda-feira e fui falar com a minha mãe, que estava tomando café na cozinha. 
 
Lauren: Bom dia, mãe! 
 
Mãe: Bom dia, filhota! 
 
Lauren: Mãe, é o seguinte, eu vou precisar passar uns diazinhos na casa da Normani, aquela minha amiga do inglês, de muitos anos atrás. 
 
Mãe: Como assim, Lauren? 
 
Lauren: é que ela tá se mudando pra um apartamento sozinha e como eu tô de férias, ela me pediu pra ajudá-la com a mudança, arrumação, etc etc etc, entendeu? -- eu tive que dar um “perdido”. 
 
Mãe: Mas Lauren, a Camila acabou de chegar e você vai largar a menina sozinha? 
 
Lauren: Mãe.... são só uns diazinhos, assim a Camila também organiza as coisas dela e tal. No máximo sexta-feira estou de volta! 
 
Mãe: Dorme em casa e vai de dia ajudar a Mani, filha, não tem necessidade de dormir na casa dela! 
 
Lauren: É que vão ser os primeiros dias dela sozinha, ela queria minha companhia. E a Camila tem a Dinah e a Keana mãe! 
 
Mãe: Ok Lauren, ok.... mas só dessa vez e atenda a minhas ligações, ok?! E me deixa o endereço da Mani, se eu precisar de algo urgente! 
 
Lauren: Obrigada mãe! -- beijei o rosto dela. 
 
Quando me levantei, vi que Camila estava escutando nossa conversa, encostada na porta da cozinha. Ela ficou me olhando como se não estivesse acreditando que eu tava fugindo dela. Sim, “FUGIR” era o verbo correto a ser utilizado. Eu estava fugindo mesmo. 
 
Saí o mais rápido que pude da cozinha e fui arrumar as minhas coisas. Ela só ficou me fitando. Peguei o celular e liguei pra Mani dizendo que eu tava indo pro apê dela. Ela se animou e disse que estava preparando um café da manhã especial pra gente. 
 
Arrumei minha mochila, vesti uma calça de moletom larga e uma blusinha, amarrei o cabelo e saí sem me despedir da minha mãe, para evitar de encontrar com a Camila de novo. Quando desci do elevador, não acreditei no que eu vi. Camila estava me esperando no hall do prédio. 
 
Camila: Oi! -- ela olhou séria pra mim. 
 
Lauren: Oi! -- eu respondi sem jeito. 
 
Camila: Por que você tá saindo com tanta pressa? 
 
Lauren: Por que você sempre me surpreende? 
 
Camila: É impressão minha ou você tá me evitando? 
 
Lauren: Não, Camila, eu só preciso ir pra casa da Normani. Ela tá precisando de uma ajuda minha. 
 
Camila: E se eu não tivesse ouvido sua conversa na cozinha, eu não ia ficar sabendo? E quem sabe, talvez, você também iria me evitar no telefone a semana toda, como ontem? 
 
Lauren: Para de fazer tantas perguntas, Camila! -- foi quase um grito -- O que foi aquilo no meu quarto ontem? 
 
Camila: Do que você tá falando? Eu tava com a Keana ontem à noite! -- eu não acreditei, eu realmente tinha sonhado! 
 Lauren: Fazendo o quê com a Keana? -- senti ciúme. 
 
Camila: Ué, ela é minha amiga também, não? 
 
Lauren: Então pronto, Camila, fica de boa -- falei isso e fui saindo, estava visivelmente alterada... e ela também. 
 
Camila: Lauren! -- ela segurou meu braço -- Pra que isso? 
 
Lauren: Outra hora a gente conversa, por favor! -- eu voltei e dei um abraço nela, que correspondeu prontamente... tão gostoso. 
 
Logo me desvencilhei e sem olhar naqueles lindos olhos cor de mel, saí correndo para pegar um táxi. Não sei o que ela fez, não olhei pra trás pra ver. Cheguei no apartamento da Mani e ela estava à minha espera. Contei tudo o que tinha acontecido durante aquela manhã e ela logo disse: 
 
Normani: Laur, você precisa ouvir o que ela tem a dizer. Pelo que você conta, ela está desesperada pra falar com você. 
 
Lauren: Mas eu não me sinto preparada pra falar com ela! 
 
Normani: Lauren, falar não é tão difícil quanto beijar...  Não precisa acontecer se você não quiser! 
 
Lauren: O problema é esse, Mani! 
 
Normani: Então se você quer, pega essa mulher logo de jeito -- a gente riu -- Ela tá te dando muito mole. 
 
Lauren: Quero tentar esquecer um pouco esse assunto. 
 
Normani: Ok, não vamos falar mais nisso. 
 
Terminamos o café da manhã e fui com a Mani  resolver uns últimos detalhes do apartamento dela. A gente se divertia demais juntas. 
 
Ao longo do dia, ela me contou da namorada. Uma garota chamada Fabiana, Fabi, que mora no Rio de Janeiro. Ela me contou que a intenção das duas era da Fabi vir morar com ela em São Paulo. Me contou toda a história delas, que por sinal é linda. 
 
Com Mani, a semana passou rápido. A gente tava cada dia mais próxima. Sem que eu nem percebesse, a quinta-feira já tinha chegado. Eram umas 6h da tarde quando Mani decidiu ir comprar algumas coisas pra fazermos um lanche. Ela saiu e eu fiquei sozinha no apê, vendo televisão. Pensei que por mais que minha semana tivesse sido muito legal, eu não conseguia parar de pensar na Camila, em como ela estava, o que ela tava fazendo e coisas desse tipo. 
 De repente, meu celular tocou e no visor mostrava o numero de casa. “QUE BOSTA! A Mani não tá aqui pra atender e ver se é minha mãe!”. Decidi atender porque se fosse a dona Clara, ia ficar muito brava, e tínhamos combinado que atenderia suas ligações!
Ligação on 
 
Lauren: Alô? 
 
.........: Pensei que não ia me atender! – ela riu. 
 
Lauren: Camila? -- mesmo sabendo da possibilidade de ser ela, fiquei surpresa. 
 
Camila: Acertou! Tudo bem? 
 
Lauren: Tudo e você? -- “por que ela tá fazendo que nada aconteceu?” 
 
Camila: Tô com saudades! Vem pra casa? -- meu coração começou a bater forte. 
 
Lauren: Amanhã eu vou, Camila. 
 
Camila: Vem hoje! -- falando manhosa. 
 
Lauren: Amanhã! 
 
Camila: Tá, promete? 
 
Lauren: Prometo! 
 
Camila: Tá bom então! Beijo... 
 
Lauren: Beijo -- e desligou. 
Ligação off
 
Eu não entendi aquela ligação, mas uma coisa ela tinha conseguido... Me deixar ainda mais, digamos, apaixonada, “ai ai”! Aquela garota tava me deixando cada segundo mais louca. Mani chegou da padaria e eu contei da ligação. Comemos e fomos ver novela. Naquele dia, a gente tinha decidido ficar quietas dentro de casa e aproveitar pra papear, pois eu iria embora no dia seguinte. 
 
Conversamos sobre tudo. TUDO MESMO! E quando duas babacas estão sem uma ocupação, arranjam alguma coisa pra fazer. Ligamos o rádio e começamos a brincar de guerra de almofadas. Ríamos demais. Corríamos pelo apartamento, fazendo a maior bagunça. Mani teve a excelente ideia de se esconder. Fiquei um tempão procurando aquela safada. Entrei no quarto dela e aquela ogra saiu de dentro do guarda-roupa se jogando em cima de mim. Caímos no colchão que tava no chão, rindo. 
 
Mani era maior que eu e, sem sombra de dúvidas, bem mais forte. Ela me virou de frente pra ela e segurou as minhas mãos acima da minha cabeça, me deixando totalmente desprotegida naquele momento. Parou de rir e me olhou dos pés à cabeça. Eu senti um arrepio subindo na minha espinha e fechei os olhos. Aproximou-se do meu pescoço, cheirando-o e tocando com sua boca. Aquilo estava me deixando totalmente entregue. Entrelacei as minhas pernas nas dela, dando a entender que eu também estava a fim daquilo. Eu só consegui pensar “A Mani NÃO! Ah! A Mani SIM!”. 
 
Ainda passeando pelo meu pescoço, ela soltou as minhas mãos. Uma delas agarrou o meu cabelo e a outra apertava a minha cintura. Naquele momento, eu não pensava em mais nada. Estava louca já! Apertei forte sua bunda e fui arranhando suas costas. Ela foi com a boca até o meu ouvido e gemeu: “Gostosa!”. Eu praticamente gozei só de ouvir a maneira como ela falou. Vendo que eu já estava completamente alterada ela parou, me olhou e disse: 
 
Normani: Laur. Você já é mais que uma sapatão! -- rindo horrores -- Some daqui e vai atrás da SUA mulher. Não sou eu por quem você está apaixonada! -- eu a olhei querendo matá-la -- Outro dia eu deixo você passar a mão na minha bunda -- ria mais ainda. 
 
Lauren: Normani, sua descarada, filha da puta! -- eu ri. 
 
Normani: Vai Lauren, o quê você tá esperando? 
 
Levantei rápido, ajeitei minha roupa, dei um beijo demorado no rosto dela e saí correndo. Quando eu estava na porta e ela ainda deitada no colchão do quarto, gritei: 
 
Lauren: Obrigada gata! EU TE AMO! -- fechei a porta e corri pegar um táxi. 
 
Somente quando eu tava a caminho de casa percebi que já estava com minha calça xadrez e minha regata branca, prontinha pra dormir. Ainda bem que coloquei, pelo menos, um chinelo no pé e peguei minha mochila. Subi correndo pro apartamento. Entrei devagar pra minha mãe não reparar. Eu tava doida pra pegar aquela garota! Corri em direção às escadas. 
 
“Porque será que eu nunca pego o elevador? Se concentra, Lauren!” 
 
Chegando ao terceiro andar, novamente ouvi a música que eu a vi dançando pela primeira vez... “RADAR”. Se eu pensasse muito pra tomar alguma atitude, desistiria de novo. Então nem pensei. 
 
Entrei no estúdio de sopetão e ela estava dançando, como da outra vez. “QUE LINDA! Não quero morrer do coração antes de chegar até ela!” Joguei minha mochila no chão e fui em direção à Camz. Ela me viu e não parou de dançar. Eu caminhava com passos firmes e sem nem pensar ou planejar o que ia fazer. Ela sorriu já prevendo o que aconteceria. 
 
Eu tentei segurá-la pela cintura, mas ela se esquivava, indo pra trás e dançando. Estava brincando comigo. Eu já estava completamente fora de mim, só de vê-la dançando tão perto, com aquele shortinho curto preto e o top branco. 
 Consegui prendê-la entre o meu corpo e a parede. Não cansando de me ver sofrer, me empurrou numa poltrona que havia ao lado e dançava bem na minha frente, rindo da minha situação. 
 
“Hey baby whether it’s now or later (I’ve got you), you cant shake me (no), cause I got you on my radar, Whether you like it or not, it ain’t gonna stop, cause I got you on my radar (I’ve got you), cause I got you on my radar”. 
 
Foi quando eu, não aguentando vê-la rebolar tanto, puxei-a pela cintura fazendo-a sentar no meu colo. Ainda de costas para mim, ela insistia em dançar e eu já beijava loucamente o seu pescoço e os seus cabelos. 
 
“AH, AQUELE CHEIRO!” Sentindo a minha boca arder de desejo em sua nuca, ela se virou e entrelaçou suas pernas na minha cintura. Me olhava com fogo nos olhos e eu apertava com toda força as suas costas e a sua cintura. 
 
Camila: Lau... -- coloquei o meu dedo indicador em sua boca, como se necessitasse daquele silêncio. 
 
Respirando fundo, segurei sua nuca e a beijei. Senti Camila amolecendo nos meus braços, ficando totalmente entregue a mim. Eu tinha conseguido me domar! 
 
“QUE BEIJO É ESSE?” Suas mãos passeavam pelos meus cabelos, sua língua procurava a minha com pressa e desejo. Eu estava explodindo por dentro. Eu queria mais! Foi o sentimento mais delirante que já havia vivido. SURREAL! Finalmente eu estava sentindo o gosto daquela boca perfeitamente desenhada. 
 
Depois de um longo tempo, nossos lábios se separaram e minha língua percorreu todo seu pescoço, colo e ombros. Ela gemia baixo em meu ouvido, algumas coisas que eu não conseguia entender. 
 
“Eu preciso da boca dela!”. Voltei a beijá-la. Dessa vez o beijo foi doce, meigo e apaixonado. Abraçava-a forte e ela retribuía os meus carinhos. Estava em transe total e precisava de ar. 
 
“Isso foi INCRÍVEL!” As nossas bocas se separaram e eu não conseguia parar de olhar aqueles olhos cor de mel. Ela sorria e passava as mãos nos meus cabelos. A gente ainda estava na mesma posição na poltrona. 
 
Camila: Ficou com saudades de mim? -- riu. 
 
Laurem: Você sabe como me deixar doida! -- também ri. 
 
Camila: Eu endoidei desde o primeiro minuto que olhei pra você! 
 
Lauren: Quando a gente era pequena? 
 
Camila: BOBA! -- aquele cheiro era realmente maravilhoso. 
 Lauren: Eu tentei fugir, me afastar desse desejo -- disse tentando me explicar. 
 
Camila: Eu não queria que você fugisse, eu queria você pra mim -- me deu um selinho demorado. 
 
Lauren: Eu quero que esse momento seja pra sempre! -- olhava-a hipnotizada. 
 
Camila: Vou trancar a porta -- se levantou e foi até a porta. 
 
Eu fiquei ali, parada, na mesma posição. Se aproximou de mim, estendeu o braço pegando na minha mão. 
 
Camila: Vem comigo! -- convidou. 
 
Sem nem pensar, FUI! 
 



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