História Entre Anjos e Demônios - Entre Anjos e Demônios

          - O que eu sou pra você?. - Perguntava temeroso.
          - Apenas um refém. - Respondia frio.

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          - Por que você não muda? Eu posso te ajudar...
          - Por quanto tempo vai insistir nisso?. - Perguntava visivelmente irritado, desferindo um soco forte em seu rosto. - Eu tenho nojo da sua raça, nojo de você.

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          - Você tem vindo bastante aqui ultimamente. - Dizia sorrindo.
          - Tsc, cala a boca. - Respondia se emburrando, olhando para o lado.

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          - Neh, Aomine. Já mudou sua impressão sobre mim?. - O indagava encarando o teto.
          - Não. - Respondia, deixando-o com uma cara de incrédulo. - Talvez em algumas coisas...
          - Nunca consegue ser sincero né?. - Ria.
          - Só cale a boca e coma a comida que eu trouxe. - Brigava envergonhado.

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          - Já passou bastante tempo desde que estou aqui. - Iniciava uma conversava, querendo quebrar o silêncio daquele local.
          - Sente falta de casa? Dos seus amigos?. - Perguntava sem interesse.
          - Seria anormal eu não sentir. - Respondia se virando para ele, sorrindo. - Mas não estou sozinho. Tenho você.

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          - Taiga, vamos. - O pegava pela mão puxando enquanto corriam, ao longe barulhos de explosões e de pessoas gritando podiam ser ouvidos.
          - O que está acontecendo!?. - Perguntava surpreso e assustado ao mesmo tempo.
          - Vou roubar você pra mim. - O olhava dando um largo sorriso.

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          - Neh, Aomine. - Perguntava fazendo carinho nos cabelos azuis escuros de seu companheiro, deitado sobre suas pernas. - O que eu sou pra você?
          - De novo essa pergunta?. - Suspirava, sentando-se.
          - Larga mão de ser chato e responde. - Dizia fazendo um bico com a boca.
          - Mimado... - O irritava, aproximando-se. Segurou seu rosto com as duas mãos enquanto o olhava no fundo dos olhos, sorrindo. - Você é minha vida.
          - Mesmo...?. - Repetia a pergunta, seu coração acelerando cada vez mais pela felicidade.
          - Não sou de repetir a mesma coisa duas vezes, Taiga. - Respondia brincalhão.

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          - Neh, Daiki. - Chamava sua atenção o abraçando. - Muitas vezes perguntei o por que de tudo aquilo ter acontecido comigo. Por que fui o escolhido para sofrer e abandonado tão facilmente por quem pensei ser minha família.
          - Então se você tivesse a chance, mudaria tudo?.
          - Não. - Respondia o dando um selinho. Apertando mais ainda mais o abraço. - Graças a isso, hoje tenho você.
          - Você é muito meloso... - Dizia tentando não demonstrar a vergonha em ouvir as palavras que sempre desejou. Alguém precisava verdadeiramente dele.

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          - Te amo, Daiki.
          - Também te amo, Taiga. Para sempre.