Dinamarca, 22h46min {Visão Nero}.
Há cinco anos estou por aqui, mas saudades de achar brigas no inferno... Bem, ate ficou sem graça ir para lá.
Visto um casaco, coloco os fones e vou dar uma volta por aí... Passo por uma banca de revistas e mangas. Os destaques estão péssimos nessa semana. Indo mais a frente, na praça central que é enorme por sinal, sentam-me em um banco de madeira podre por causa das chuvas... Sinto pingos d’água descer sobre meu rosto.
Dizem que anjos e demônios são divididos por motivos óbvios. Anjos querem pregar a paz e amor e demônios Ódio e Destruição... Mas poucos sabem o que aconteceu, poucos de 10? Dois sabem tudo... Cada um queria defender o amor que conhece, e a Guerra Civil, todos conhecem um amor e um ódio diferente. E não, ninguém esta louco.
Caminho de volta para casa, molhado e totalmente sem frio, meu próprio poder me aquece naquele frio horrível. A falta de um calor real aparece, mas logo some quando entro de baixo da marquise... Entro em casa e jogo o sapato longe, vou ate a cozinha e encontro uma carta:
“Querido amigo Nero
Aqui é a Misuki. Faz algum tempo não? Mas venho através da coruja branca que te enviou essa carta lhe avisar que a Anja que você procura esta no Canadá... E no momento com planos de mudanças. E outra como você esta? Bebendo ainda? Bem, por aqui esta tudo igual... Não vivo o plano do século... Boa sorte aí... Se quiser mais informações sobre essa anja fale com o demônio Caleb. Ele vai te ajudar
Misuki.”
Misuki, Misuki... A ganância vai te matar. Caleb né?... Vamos lá.
Faça uma aura em volta do meu próprio corpo. É hora de ver quem é minha maninha.
Saio de casa novamente em meio à chuva... Isso me trás péssimas e talvez boas lembranças, foi em um dia de chuva...
FEEDBACK:
A guerra acontecia na cidade onde nasci. Todos corriam de um lado ao outro, sem rumo. Da janela da minha casa lagrimas rolavam pelo meu rosto. Recordo-me, essa guerra esta viva a mais de 10 anos e eu nasci em meio a ela:
-Não se preocupe Nero, vamos sair vivos e viver felizes - Minha mãe me consolava e afagava meus cabelos curtos.
-Temos que fugir - Lembro-me do meu pai gritando.
Minha mãe me seguro com todas as forças. Sinto que eles correm pelos fundos da casa:
-Por aquela ponte. –Meu pai grita
Minha mãe me aperta contra o peito e eu sinto as lagrima dela caírem:
-Não se preocupe Nero, iremos ser felizes longe daqui. –Ela sorri as asas molhadas tentando sair em voo
Meu pai vem atrás, escoltando as asas dela:
-Vamos mais soldados da guarda estão a caminho - Mesmo pequeno e com memórias embaçadas do passado, era uma voz de aflição.
O cheiro de pólvora e poderes malignos eram sentidos de longe. O barulho de gritos, bombas e raios estouravam os meus ouvidos. Quieto mesmo um bebê, já tinha noção do que estava se passando:
-ORA, ORA - Um ser enorme faz mais sombra sobre mim e minha mãe - Membros da cidade inimiga.
-Deixe-me passar com meu filho... Não precisamos guardar rancor - Sinto minha mãe tremer
Depois disso só pude escutar e ver sangue em minha frente.
FEEDBACK OFF
De resto lembro-me de Lúcifer me segurando no colo e me levando para o inferno... Abro minhas asas escuras que se misturam com a noite... Saí voando pelos céus escuros, as lagrimas se misturam com a chuva sem eu perceber que se quer estava chorando. Uma onda de náusea toma conta do meu corpo e eu desabo céu abaixo. Flechas de Perdição.
Desabo no chão e vejo tudo embaçado:
-Você vem conosco – Ouço uma voz abafada
Apago em meio à chuva.
Terceiro Portal do Submundo, {Visão Caleb}.
Chegando a casa, Lira sorri boba:
-Que foi? –Pergunto tirando a camiseta.
-Nada não. Só lembrando-se de algumas coisas - Ela fala e senta na cadeira.
-Passado condena. –Falo - Lira tem um tempo que penso em fugir daqui...
-Para o inferno não é uma boa ideia... –Lira fala cabisbaixa - Lembre-se de que o diabo era um anjo.
-Não digo para o inferno e sim para o céu. Não tenho culpa se fui tratado como hell. –Falo cabisbaixo.
-Hell? Por mim não foi. –Ela me abraça por trás - Tô com sono - Ela fala com cara fofa.
-Vamos então - Pego ela no colo - Bernard ia gostar disso.
- Viado de primeira! –Falo sorrindo e malicioso - Quer fugir mesmo?
-OBVIO QUE SIM! Tenho uma missão suicida ainda... –Ela fala. –Amanha as 06h20min saímos daqui e vamos ao Quarto Céu, Dou um jeito de entrar com você.
-Lembro-me do nosso beijo? –Pergunto sem consciência nenhuma
-Que beijo? –Ela me encara corada
-Esse-Falo e seguro seu rosto.
Toco seus lábios macios com os meus. Ela tenta hesitar, mas seguro sua nuca. Separamos-nos e ele fica em choque:
-Boa noite anjo... –Falo sorrindo
-B-Boa noite...
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