História Entre Anjos e Demonios! (Interativa) - Decimo Quarto Capitulo: Dias Normais e Guerras

 Japão, 15h30min. {Visão Amy}

Fiz café. Sentei no chão, fiquei pensado na época em que a guerra começou. Eram todos querendo saber como... Mas ninguém querendo sabe por quê. Foi em meio à confusão que conheci um grupo de anjos que havia se dividido. Cada um para um lado e um sentido. Bem, nunca falei com nenhum deles diretamente, mas sei que motivos bobos existem.

Meu grupo se separou quando chegamos ao ponto de vir para Haled. Há algum tempo em que vim para cá uns Três anos talvez. Um tempo para perceber que os humanos estão perdendo a cabeça por aí. Matanças, roubos, guerras, ameaças entre outros. Não podemos dizer muito, nós anjos devastaram a terra com um dilúvio.

Mas algo ainda estar por vir. Tenho certeza que esta.

Espanha, 20h00min {Visão Kelly}.

Essa carta, esse letra. Foi mesmo Lethrias que escreveu. Meio problemático, sempre foi, mas ele não teria me mandado uma carta à toa. 2017? Não, a data esta errada... Marca 24/09/3500... 3500? Não pode ser:

-LEEEETTTHHHRRRIIIIAASSSSS!!!!!!!! –Minhas mãos pegam fogo.

Como o desgraçado conseguiu manipular o tempo? Ele não vê que pode causar o apocalipse assim? Filho da puta! Ele quer causar a perda da humanidade é obvio ele sempre quis isso! Não posso deixar, mesmo que eu também queria o mundo perfeito, mas não ao ponto de matar bilhões de inocentes...

Corro ate a divisa da Espanha. Mar aberto ate o México:

-Contate que Lethrias deve ser preso! JÁ! –Falo.

-Sim, Kelly já sabe. –Bernard fala do outro lado.

-Tente falar com Caleb. Ele merece matar Lethrias também! –Falo e desligo

Tento voar o mais rápido possível ate a divisa do México com os EUA, o problema é que, qualquer OVIN (Objeto Voador Não Identificado) é uma suposta bomba mandada pela Coreia do Norte como contra ataque. Outra guerra que vai acabar com tudo o que há de melhor nesse mundo. Não posso ir para o plano astral, a película é muito densa aqui. O QUE EU FAÇO?????? Já sei, vou usar o truque do Fogo Eterno, eu toco fogo em algum lugar e passo em ninguém ver.

Dito isso, jogo umas chamas que ardiam em minhas mãos em um pedaço de floresta seca que tinha. Cubro as asas e finjo ser uma humana normal... Os habitantes da região iam afobados para apagar o fogo e eu corria para dar na cara de Lethrias. Subo escadarias e ruas ate achar uma velha casa. Lethrias:

-LETHRIAS SEU DESGRAÇADO! –Arrombo a parede de novo

-Ah não Kelly, não tenho mais dinheiro para rebocar a porra da parede! –Ele fala e segura uma arma

-VAI SER FELIZ COM A SUA CARTA! –Grito e parto para cima dele - DE NOVO NÃO!

-Kelly, você nunca mudará nessa vida? –Ele fala e tenta segurar meu pulso ardendo em chamas

Em um movimento rápido, viro minha perna e fico atrás dele:

-Nessa e nem em outras! –Falo e pressiono uma das mãos em chamas nas costas dele - O fogo do inferno vem comigo.

Ouço a carne do corpo dele queimar:

-Você sempre gostou de sofrimento - Ele me joga na parede –Te darei sofrimento extra.

-Vadio! –Grito e minhas mãos queimam no peito dele - Não vai ferir ninguém se estiver amarrado no inferno.

-VAI PAGAR POR ISSO! –Ele grita e tenta parar o corpo dele de queimar

-Vou pagar... Quando 24/09/3500 chegar. –Digo e enquanto ele queima acendo as velas perto do santuário com uma foto de uma garotinha – Você tem lembranças de mais. Deveria parar seu passado onde esta.

-Você não vai entender o que é perder quem ama! – Ele grita se debatendo no chão me chamas.

-Acredite. Já perdi pessoas e falei do ódio demais, hoje só quero amor.

-Mentir é feio.

-Fingir que se importa também bebê... –Falo e o chamo pelo apelido.

- Esperta como sempre... Loba - Ele fala e apaga.

Dou os ombros e coloca a casa a baixa em chamas.

Ele não vai morrer... É obvio que não, mas ele irá parar de incomodar o grupo por um tempo... Eu espero.

Gatineau-Canada, 06h30min {Visão Carie}.

Passei a noite com Parky. Ela dormia tranquila em cima de mim... O rosto delicado e o corpo não deixariam duvida de que é delicada e incapaz de matar... Aparências enganam. Sorrio ao olhar para ele carinhoso. Essa mulher... Estive com ela a vida intera e só agora pude perceber que fiz direfença na vida dela, quando o irmão dela faleceu eu estava ao seu lado, apesar de ter chorado com ela, tento manter um sorriso nela sempre. Mesmo que isso seja missão impossível.

-Carie? –Ela acorda.

-Bom dia princesa! –Beijo a ponta do seu nariz (foto do cap.)

-Você passou a noite aqui? –Ela pergunta.

-Bebeu? –Falo rindo - Não lembra?

-Aí meu Santo –Ela me encara –Bebi demais mesmo.

-Eu levei você ao restaurante e você bebeu dois litros de Mary Jane... –Falo e coloco as mãos atrás do meu pescoço - Mas comemos duas pizzas por sinal.

-Minha cabeça vai explodir! –Parky fala - Vou lavar meu rosto.  Espere-me

Ele levanta da cama com cuidado e vai ate o banheiro. Fiquei rindo a toa sem nada para fazer. Levantei e fiz uma garrafa de café. Doce e forte como gosto e Parky também eu espero. Sento-me no sofá com uma xícara de café grande. Escuto ela sair do banheiro:

-Essa blusa é minha? –Pergunto e ela senta do meu lado.

-Sim, roubei. –Ela fala e encosta no meu ombro

-Affs Parky! –Falo e beijo sua testa. –Quer sair hoje?

-Não, tá muito frio. Vamos ficar em casa hoje - Ela fala e se aconchega do meu lado.

-Okay, por hoje vai ser Netflix e café. –Falo e ligo a TV.

-Coloca O Exorcismo De Emily Rose. –Parky fala e sorri fraco.

-Seu pedido minha ordem. –Falo e procuro o filme - Baseado em fatos reais? Será divertido.

-Vamos lá. –Parky fala.

Quando o filme acabou procuramos uns áudios do tal exorcismo:

-“Jovem era católica, dizem que foi possuída por Seis demônios e em uma das frases ela ou os demônios afirmam: Eu sou Lúcifer, o Demônio da carne e osso” - Parky lê o arquivo.

-Impressionante o que ele faz para ganhar fama. –Falo e abaixo a aba da internet - Fome?

-Muita. –Parky fala e busca um pacote de doces - Pronto.

Los Angeles, 09h45min {Visão Alison}.

Pesquisando umas coisas no PC de Ariel, acho uma reportagem sobre os gêneros do mundo. MIAS DE 78? Nesse momento me sinto perdida no mundo. No inferno tudo era mais fácil, Não por eu ser filha do Diabo. Eu recebia visitas uma vez por semana de Lira e de Nero. Agora a guerra avança mais sangrenta:

-MAAEEE! –Jane grita e se joga no meu colo - Vamos jogar xadrez?

-Garotas, antes venham tomar café. Você precisa se alimentar. O que esta vendo Ally? –Ariel pergunta com a xícara de café nas mãos.

-Os humanos são interessantes sabia? Na época de 60 a 80 eles se matavam em campos de concentração. E acusavam-se de bruxaria e matavam eles mesmos em fogueiras humanos. –Falo e abro outra aba de pesquisa.

-Interessantes e cruéis. É a única espécie que mata por motivos bobos. –Ariel fala e bebe o café com gosto – Se bem que matamos uns aos outros também.

-Por ordem de lideres superior ou por algo que queremos vingança. Humanos matam qualquer um para conseguir um bem material e abandona-lo em sua morte - Falo.

-Verídico. Mas sua maninha não é como a morte? –Ariel fala se referindo a Lira.

-Sim, mas ela não pode fazer isso sozinha. –Falo - Vamos comer então?

-Vamosss! –Jane grita animada.

Tomamos café, fiquem pensando nos anos 70... Como os humanos são cruéis, muito cruéis.

Sul da Rússia, 12h35min {Visão Dulce}.

O friozinho de inverno bate na janela. Percebo meus cabelos balançar ao som da musica tocando ao fundo. Hoje a tarde será de....