História Entre demônios e bruxas. - Capítulo XII

(Caim narrando)

Eu não me cansava de distribuir chutes pelo seu corpo, que nesse momento, estava com verdes distribuídos por toda a parte.

Alguns fios de minha madeixa se grudavam em meu rosto. Com a respiração ofegante, viro-me para trás, tendo visão de Lilith com um grande sorriso em seus lábios.

Respiro fundo, pois sabia que começaria a ouvir provocações.

Lilith: Oras, oras. Vejo que você ainda tem um demônio dentro de você, Caim! (Risos) [N/A: Imagina aqueles risos bem maléficos] – Sua voz era de total deboche.

Caim: O que queres aqui, meretriz? – Minha voz era irritada apesar do cansaço nítido em tal.

Lilith: (Risos), hoje em dia, não falamos mais meretriz, falamos puta, trate de atualizar esse seu vocabulário. – Ela debocha novamente – Só tenho algo a dizer, você é um demônio, trate de agir como tal.

Caim: Eu sou diferente de vocês!!

Lilith: É, realmente você é. Um meio-demônio!!! O mais engraçado disso tudo é que são dois demônios brigando pelo amor de uma vagabunda qualquer.

Caim: Não ouse dizer isso dela novamente, a única vagabunda que tem aqui é você que vive tentando dar para seu enteado. – Cuspo no chão – Se eu quisesse, já teria te comido, puta.

Lilith: Não sabe o que estás a perder... – Passa a língua pelo seus lábios, enquanto olha-me dentro dos olhos.

(...)

Lucífer surge do nada, trazendo junto de si Alice totalmente desacordada.

Caim: O que é isso, pai? – Minha voz é preocupada.

Lucífer: Isso é o final! Ou vocês serão demônios, ou serão apenas mais um renegados assim como ela! – Joga-a no chão, enquanto chega em Lilith a pegando pelo braço.

Caim: Onde vais??? – Digo na esperança de que ele me responda.

Lucífer: Com certeza não é foder. Vou jogar essa vagabunda no calabouço. Eu ouvi toda a conversa!

Lilith: Eu posso explicar, meu Mestre! – Havia pavor em sua voz.

Lucífer: Não tem o que explicar...

(...)

Pego Alice em meus braços, a pequena ainda estava totalmente desacordada, mas até assim, é a garota mais bela que eu já vi em minha vida.

Dou lhe um beijo casto na testa, desejando que somente o melhor aconteça.

(...)