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História Entre Dois Amores - Capítulo III


Escrita por: JuhMuniz

Notas do Autor


Boa Noite!!

Olha eu aqui de novo rss, eu estou arrumando a fic,corrigindo o que há para corrigir,e estou fazendo o melhor para colocar uma capa descente para vocês,como será uma historia pequena não queria posta-la assim de qualquer maneira. Não irei demorar em postar os capítulos,nem consigo fazer isso eu sou ansiosa demais hahaha.
Estou nomeando os capítulos como podem perceber,desculpem se estiver ruins rss,eu sempre fui péssima em colocar um titulo até mesmo nas minhas redações quando ainda estudava. Vou combinar algo aqui com vocês agora... Irei postar os capítulos daqui em diante entre sexta á domingo,eu já havia escrito alguns capítulos,o próximo por exemplo estou apensas corrigindo,e sairá entre quinta e sexta! Os demais como vou ter que escrever corrigir,escolher uma capa nome e tudo mais,vou precisar de mais tempo.
Haaa não posso esquecer de agradecer os favs que estou recebendo,e os elogios tanto por tt e por Whats. Um agradecimento em especial para duas pessoas que me deram um apoio e coragem para postar essa fic, Minha florzinha Nat e minha melhor doidinha Amandinha. Eu adoro vocês e obrigada pela força! *-*
Bom..Agora podem ler rss.

Capítulo 3 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Entre Dois Amores - Capítulo III

 

 

 

Havia um cortinado, que cobria uma das paredes da sala de apoio à capela. Foi lá que Killian encontrou uma porta que dava acesso ao estacionamento. A indicação fora dada pelo promotor do evento, ansioso por livrar-se daqueles clientes indesejados, que haviam transformado o belo funeral que planejara em uma pantomima circense.

Indignada ao saber que Robin havia deixado transcorrer mais de uma semana sem avisá-la de que estava de volta à civilização, vivo e com saúde, Regina caminhou na frente, em busca do estacionamento. A displicência aparente de seu primeiro marido a enfurecera e, por mais que tentasse compreender seus motivos, sentia-se profundamente magoada.
 

— A mana está uma fera 

Comentou Killian em voz baixa.

Caminhando ao lado do cunhado adolescente, Robin respondeu pesaroso:

— Eu não tinha a menor idéia do que estava ocorrendo por aqui.

— Por isso mesmo, você deveria ter ligado. Foi nesses últimos dias que tudo se precipitou.

— Primeiro o juiz decretou oficialmente sua morte e depois o casamento de Regina com Daniel... Você poderia ter evitado tudo isso com um simples telefonema.

— Certo, Killian, só que não agi assim. Nem sei bem o que estava pensando naqueles dias. Lembro-me apenas da necessidade de providenciar fundos necessários à minha volta. — Ele sorriu tristemente antes de prosseguir. — Havia também a idéia romântica de surpreender Regina com minha chegada...
 

— Isso você conseguiu, sem dúvida alguma. Ela até desmaiou com a surpresa 
 

Disse irônico.
 

— Não era a minha intenção.
 

— Claro que não. Só que agora você terá de enfrentar os efeitos colaterais de suas ações. — Ele apontou para o estacionamento em que Regina, furiosa, abria a porta do carro. — Não gostaria de estar no seu lugar.
 

— É claro que não. Mas acontece que não sofri cinco anos de solidão na selva para desistir da mulher que eu amo por problemas alheios à minha vontade.
 

— Esta aí uma coisa com que eu concordo.
 

— Sabia que estava do meu lado! 
 

Ele exclamou agradecido.
 

— Alguém deve estar, já que minha mãe não o suporta e agora Regina também está aborrecida 
 

Comentou o rapaz com um meio sorriso.
 

— Você acha que corro o risco de sua irmã levar a sério a história do casamento com aquele Percival?
 

— Não sei. Regina é bastante tradicional... E, por favor, o nome daquele sujeito é Daniel.
 

— Eu sei, mas é que Percival soa mais ridículo.  E além do mais; sua irmã detesta. 
 

Ele riu baixinho.
 

— Esse seu senso de humor vai acabar lhe causando mais problemas do que já tem 
 

Killian advertiu.
 

— Pode ser, mas às vezes é incontrolável. Vamos... Diga lá... O que você quis dizer com sua irmã ser tradicional? 
 

Havia uma grande ansiedade naquela pergunta.
 

— Ao que tudo indica, estou apostando que ela vai respeitar a legitimidade do primeiro casamento, agora que você apareceu.
 

— Então você acredita que tudo acabará bem, como nos filmes românticos?
 

— O problema não é acabar bem ou mal.  O problema é o que vai acontecer até acabar, compreende?
 

— Você está vendo o quadro sob uma ótica bem pessimista.
 

— E tenho motivos para isso. Você não acha?
 

Robin alcançou Regina com um olhar á distância.

Parada ao lado do carro, já com a porta aberta, ela despia o grande casaco que cobria suas delicadas vestes, atirando-o com força para dentro do veículo.
 

— Tem — ele concordou com o cunhado. — Você tem motivos de sobra para ser pessimista.
 

— O caminho até a casa de mamãe é longo. Uma boa conversa pode mudar muita coisa.
 

— Estou sem prática de conversar com os civilizados 
 

Ele confessou.
 

— Não precisa falar muito. É só conter esse senso de humor esquisito que faz parecer tudo risível e ridículo, aos nossos próprios olhos. Tente comportar-se como um bom sujeito.
 

— Você quer dizer, dentro dos padrões?
 

— Você entendeu.
 

— Prometo que vou tentar.
 

— Boa sorte.
 

Os dois aproximaram-se do veículo onde Regina os aguardava atrás do volante e se acomodaram em seu interior.

Apesar do aquecedor do carro estar ligado, o clima naquele pequeno espaço era gélido.

Durante todo o trajeto, Robin arriscara duas ou três tentativas de iniciar uma conversa razoável, esbarrando sempre em uma muralha de indiferença. No banco de detrás, Killian permanecia mudo, olhando a paisagem pela janela.

Quando já avistavam a casa de Cora, Robin disse com humildade:
 

— Sei que causei uma grande confusão na sua vida e que a fiz sofrer, Regina. Mas acredite que nada foi intencional. Eu a amo e não vou desistir de você.
 

Sem diminuir a marcha ou mudar a expressão do belo rosto, ela respondeu:
 

— Você sempre foi essa mistura de sonhador e aventureiro, Robin. E talvez por isso mesmo eu tenha me apaixonado por você.
 

— Minha querida...
 

— Deixe-me falar — ela o interrompeu com firmeza. — O tempo passou Robin. — Foram cinco anos de sofrimento e expectativas frustradas. Não sou mais aquela mocinha tola que você conheceu.
 

— Você mudou muito 
 

Ele reconheceu.
 

—Mudei por força das circunstâncias. Do tempo que estivemos juntos, a metade você passou correndo pelo mundo atrás de suas descobertas arqueológicas. Depois desapareceu na selva...
 

Foi á vez de Robin interrompê-la:
 

— Espere um pouco, Regina. Ser arqueólogo foi uma escolha que fiz na vida. Sou bom no que faço porque gosto de minha profissão.
 

— Ninguém duvida disso. Quando me casei com você sabia que iria perder minha liberdade integral, mesmo assim fui em frente. Os poucos anos que passei a seu lado provaram que eu havia tomado a atitude certa. 
 

— Nunca fui tão feliz e completo em toda minha vida. 
 

Ele parecia emocionado.
 

— Eu também fui muito feliz, Robin — ela disse baixinho. — Por um período muito breve... — acrescentou com amargura.
 

— Não quero minimizar seus sofrimentos ao longo dos cinco anos que estive desaparecido, mas você não pode me culpar por haver sofrido um acidente.
 

— O enfoque não é esse, Robin. Ninguém tem culpa de ser o que é ou de ter uma profissão arriscada 
 

Ela explicou paciente.
 

— Então qual é o problema? 
 

 Perguntou exasperado.
 

Regina respirou fundo. Poderia dizer que o problema era estar casada com dois homens ao mesmo tempo, mas não seria a verdade completa. Era muito mais que isso.
 

— O problema é que eu mudei Robin. E não sei se quero mais o tipo de vida que você tem a oferecer a uma mulher.
 

O silencio imperou no interior do veículo por alguns segundos, Robin recebera o golpe com dignidade, e não parecia disposto a desistir de seus intentos quando então perguntou:
 

— Você pretende levar em frente seu segundo casamento?
 

Estacionando o carro atrás da limusine, parada em frente á casa de sua mãe, Regina respondeu:
 

— Se você está se referindo a consumar o casamento com Daniel esta noite, fique tranquilo. A resposta é não.
 

Com grande alívio, Robin relaxou no banco de passageiros. Mas Regina prosseguiu, dizendo:
 

— De qualquer maneira, é bom que saiba que estou indo a Portales, ao encontro de Daniel, para tentar explicar a ele o que esteve acontecendo.
 

— E você espera que eu fique de braços cruzados enquanto você segue ao encontro do seu outro marido? 
 

 Ele erguera a voz em uma súbita revolta.
 

— Não espero nada. Não tenho tempo nem paciência para me ocupar de suas desconfianças, Robin Of Locksley. 
 

E descendo do veículo, atirou as chaves sobre o banco, dizendo:
 

— Fique com o carro e procure um lugar para se hospedar. Entrarei em contato assim que voltar de Portales.
 

Killian, que se mantivera em silêncio durante todo o trajeto, desceu do carro com o casaco de Regina nas mãos.

Alcançou-a na porta da casa:
 

— Vista isso ou vai congelar.
 

— Obrigada, Killian. Você está sendo ótimo.
 

— Ainda bem que reconhece. O que vai acontecer quando mamãe ficar sabendo das... Novidades?
 

— Ela vai ter um ataque, só que não estarei aqui para ver.
 

— Nem eu! 
 

 Ele exclamou assustado diante daquela perspectiva.
 

— Faça o que achar melhor, mas, se puder, não desgrude de Robin. Ele está muito abalado e tenho medo que apronte alguma confusão.
 

— Fique tranquila. Darei cobertura.
 

Regina deteve-se no primeiro degrau da escada e beijou o irmão no rosto com grande afeto.
 

— Fico devendo essa a você.
 

— Pode deixar que eu, vou cobrar 
 

Ele respondeu com bom humor.
 

Enquanto a irmã entrava em casa, Killian foi sentar-se ao volante do carro, ao lado de Robin, dizendo:
 

— Para onde vamos, cunhado?
 

— Por enquanto, para lugar nenhum. Quero vê-la partir 
 

Resmungou ele.
 

Quinze minutos depois, Regina aparecia na porta da casa com uma mala de couro nas mãos e uma frasqueira. Ignorando propositadamente a dupla dentro do carro, ela acenou para o chofer da limusine, que veio em seu auxílio.

Pouco depois embarcavam no luxuoso veículo e partiam.
 

— E agora? 
 

 Killian olhou interrogativamente para Robin.

Com um sorriso meio maroto no rosto bronzeado, ele disse ao cunhado:
 

— Como nos bons filmes policiais, só tenho a dizer: siga aquele veículo.
 

Embora Killian não tivesse nenhuma prática no assunto, seguir uma limusine não era um trabalho tão difícil quanto lhe parecera á princípio. Em meio ao trânsito suave daquele princípio de noite.

O enorme veículo destacava-se majestoso entre os outros carros, parecia uma baleia entre sardinhas.
 

— Você está indo muito bem, mas não se aproxime demais.  
 

Instruiu Robin.
 

— Fique tranquilo, está tudo sob controle. Mas continuo achando que não é uma boa idéia 
 

 Protestou Killian.
 

— Você veio porque quis. Poderia ter ficado em casa.
 

— E aguentar a crise de mamãe que, a essa altura, já deve ter sido informada de sua ressurreição? Obrigado, meu cunhado. Prefiro enfrentar a fúria de Regina, quando descobrir o que estamos fazendo.
 

— Conheço sua mãe o suficiente para entender sua decisão e concordo com você.
 

A imponente limusine sinalizava no escuro da pista que sairia á  direita, e Killian; acompanhou-a, mantendo uma distância conveniente. Depois do anel rodoviário, a pista tornava-se simples. Era o início da ascensão às Montanhas Rochosas, onde se situava Portales, o destino final daquela viagem.
 

— Vai começar a esfriar de verdade e você não está vestido apropriadamente 
 

Comentou killian.
 

— Já enfrentei situações bem mais adversas do que essa — respondeu Robin com displicência. — Além do mais o aquecedor deste carro é bom.

Á medida que galgavam; o sopé da montanha, o frio ia se tornando cada vez mais agressivo.

Quando enfim cruzaram o ponto mais alto da estrada, o arqueólogo tremia visivelmente.

— Aguente mais um pouco, Robin.  Logo estaremos alcançando o vale

consolou-o Killian.

Sob um céu congelado em negro azulado, estrelas de prata cintilavam no firmamento em uma explosão de beleza incomparável.

O vale onde o hotel cinco estrelas fora construído estava todo iluminado, e as luzes valorizavam a paisagem coberta de neve.

A limusine, muito mais estável que o carro onde os dois estavam, ganhara distância e desaparecera de vista.

— É preciso reconhecer que o tal Percival tem bom gosto. Portales é um show visto aqui de cima

— comentou Robin impressionado. E antes que Killian o corrigisse, completou sorrindo.

— Já sei, o nome do sujeito é Daniel.

— Chame-o como quiser já não me importo mais

Respondeu no mesmo tom.

Agora o carro alcançava o último e suave declive que os levava até o estacionamento.

— O que pretende fazer em seguida?

Perguntou Killian, estacionando em uma das inúmeras vagas.

— A princípio, ganhar tempo. Não quero que sua irmã nos veja providenciando acomodações no hotel.

— Quer dizer que vamos ficar aqui?

— Não tenha a menor dúvida

Disse Robin em tom firme.

— Não sei não... Por maior que seja o hotel, vamos acabar nos encontrando com Regina.

— É essa a idéia. Mas então, já estaremos acomodados, e ela terá que aceitar o fato.

— Estou prevendo grandes confusões.

Robin sorriu com simpatia para o cunhado, antes de dizer:

 

— Você faz o gênero de rapaz sensato, mas aposto que está se  divertindo a valer.

— Entre tremores e arrepios, sem dúvida nenhuma.

Os dois riram em uníssono.

No pequeno, mas, luxuoso quarto do hotel, Regina estava estendida sobre a cama, vestida como chegara há pouco. Apenas se livrara dos sapatos e, na semi-obscuridade, tentava coordenar os pensamentos antes de se encontrar com Daniel. O dia fora inacreditavelmente assombroso e ainda estava longe de acabar.

Durante a viagem, no interior aquecido da limusine, ela repassara mentalmente todo o acontecido e chegara a algumas conclusões.

Em primeiro lugar entendera que Robin, definitivamente, não era um homem sujeito a mudanças. Seria sempre um misto de Indiana Jones e Romeu. Essa composição psicológica explosiva havia apaixonado a uma Regina que o tempo transformara. Era agora uma mulher independente, profissionalmente resolvida, capaz de perceber a diferença entre sonho e realidade.

Era óbvio que ela não levaria adiante o casamento com Daniel, não agora que Robin ressurgira como das próprias cinzas. Afinal ela tinha um conceito moral e ético a preservar, e toda aquela confusão insula pelo aparecimento de Robin não toldara seu raciocínio e discernimento. O mais difícil de admitir era a emoção que sentira ao ser; beijada por Robin. Era impossível negar o desejo impiedoso que brotara em seu íntimo ao ser; tocada por aquelas mãos que sabiam como acender a velha paixão há anos adormecida. Um arrepio de sensualidade diante de lembranças antigas fez com que Regina saltasse da cama, desistindo do leve descanso programado.

Era melhor agir antes que os fatos se precipitassem, atropelando suas iniciativas. Bastaria um telefonema de alguém que estivesse á par dos fatos recentes para que Daniel tomasse conhecimento da volta de Robin, da maneira mais rude e indesejada possível,

Ela concluiu.

Encaminhando-se ao banheiro do quarto que tomara para si no mesmo andar onde Daniel a aguardava na suíte nupcial, Regina recordava-se do constrangimento que sofrerá diante do recepcionista em sua chegada ao hotel. O elegante atendente comentara com simpatia que aguardavam outra Regina Mills no hotel, um fato bastante incomum. Só que o sobrenome era Colter e não Locksley, que estava no documento de identidade por ela apresentado.

— Engraçado, não é verdade?

Ela murmurara.

— Sim. Mas não haverá possibilidade alguma de confusão já ela é recém-casada e vem ao encontro do marido que a aguarda na suíte nupcial para a lua-de-mel

Falou sorrindo.

— Interessante. E em que andar fica a suíte nupcial?

— No oitavo, ala norte. A vista mais bela para as Montanhas Rochosas.

— Parece muito bom. O senhor teria disponível um quarto nesse mesmo andar, para mim?

— Acredito que sim. Estamos na baixa temporada, com uma capacidade ociosa relativamente grande  — e acrescentou de modo quase íntimo —, por isso os preços tão acessíveis...

— Por favor, consiga-me um.

Assim Regina estava a poucos passos de Daniel, no oitavo andar do hotel, sem quebrar a firme decisão tomada de não compartilhar o leito nupcial com ele. Teria tempo para explicar em detalhes o que estava acontecendo e auxiliá-lo, na medida do possível, a superar o inevitável choque que se seguiria à notícia.

Em frente ao espelho, Regina retocou a leve maquiagem e escovou vigorosamente os cabelos.

Preparava-se para ir ao encontro de Daniel quando uma leve batida na porta a deteve no centro do quarto.

— Entre!

Exclamou impaciente, pensando ser algum serviçal do hotel.

Por alguns segundos, Regina fitou o rosto um tanto pálido do irmão antes de ver Robin, que vinha logo atrás, pela porta entreaberta.

— O que você... O que vocês estão fazendo aqui?

Killian tratou de se defender precipitadamente:

— Foi você quem mandou que eu não desgrudasse de Robin.

Pousando o olhar furioso sobre o primeiro marido, ela sibilou:

— Escute Robin Of Locksley... Se você pensa que vai aprontar suas trapalhadas circenses por aqui, está muito enganado. Tenho um assunto delicado para resolver com Dani e não vou permitir que você estrague tudo.

— Do que está falando... Por quem me toma?

Perguntou ele em um tom ofendido.

— Esse ar inocente não me engana. O que você está tramando, hein?

— Tramando? Eu?  Nada!

— Então o que veio fazer aqui em Portales... O que quer?

Sem se intimidar com a agressividade indignada de Regina, ele caminhou para uma poltrona e sentou-se confortavelmente.

— Vim para me certificar de que a sua lua-de-mel com o tal Percival não vai acontecer. Já que não pude evitar que vocês se casassem...

Acrescentou.

Corada pela ira, Regina respirava com dificuldade. Parecia prestes a explodir.

— O nome dele é Daniel 

Disse Killian automaticamente.

— Você, fique quieto

Ela disse ao irmão.

E voltando-se para Robin, continuou:

— Posso saber o que pretende fazer?

— Ainda não tenho uma idéia formada. Mas existem várias opções que vão desde uma simples e discreta vigilância até um escândalo capaz de abalar as estruturas desse hotel.

— Você não faria isso 
Ela o desafiou.

— Não?

Ele a fitava muito calmo.

E exasperada, ela atirou-se no sofá e cobriu o rosto com as mãos, tentando se controlar.

— Por que está fazendo isso comigo, Robin? Eu já disse a você que não pretendo levar adiante meu casamento com Daniel. Não acredita em mim?

— Acredito. O fato de você ter se hospedado nesse quarto; já prova suas intenções. — Ele fez uma pausa antes de concluir. — Não acredito é no Daniel.

— Até que enfim disse o nome certo

Comentou Killian.

— Fique quieto, Killian — disse Regina de maneira natural. — Estou tentando entender á lógica de um desequilibrado mental, o que não é um trabalho nada fácil,não acredito que me apaixonei por um louco.

— Pense querida, pense. Eu tive cinco anos para pensar em você em plena selva amazônica.

— E é óbvio que enlouqueceu. Você acha que Daniel seria capaz de me forçar a fazer o que não quero... Que ele iria os extremos de um abuso sexual?

— Abuso sexual na lua-de-mel?  Com sua própria esposa? Qual representante da lei, qual júri, acreditaria em um absurdo desses? — Não, querida... Se o tal Percival resolver partir para a ignorância estará coberto pela lei e não pretendo deixá-la correr esse risco.

A imagem do doce Daniel tomado pela fúria do desejo, forçando-a sexualmente, fez Regina gargalhar no sofá.

— Você é um demente, Robin Of Locksley,céus como pude me casar com você. A selva o enlouqueceu.

— Meu Charme,e por amor se casou comigo é claro.Pense o que quiser Regina, mas não permitirei que fique a sós com esse homem. E isto é definitivo 

Disse brusco.

— E como acha que vou dizer a ele o que está acontecendo? Por telefone? — Pelo sistema interno de som do hotel? Telepatia ?

— Não é preciso tanto. — Ele se pôs em pé, dispondo-se a sair. — Meu apartamento é ao lado desse e estarei de olho na porta da suíte nupcial. — Você terá dez minutos para tirá-lo de lá e levá-lo a um local público onde poderá explicar o ocorrido.

— Muito razoável de sua parte. — Ela ironizou. — Devo agradecê-lo?

— Não é necessário meu bem. —E voltando-se para o cunhado, ordenou: — Vamos, Killian? — Sua irmã tem mais o que fazer.

Os dois deixaram o quarto.
E deixaram uma Regina confusa e indignada. Robin of Locksley jamais mudará seu jeito.

Concluiu com leve arfada de ar.


Notas Finais


E ai ?
O que acharam ? *-*


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