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História Entre Herdeiros (Pausada) - Não temos escolha ninguém mais quer fazer isso.


Escrita por: larirabello_

Notas do Autor


☆ Olá amores!

☆ Olha eu aqui em plena quinta-feira \o/

☆ LEIAM AS NOTAS FINAIS.

☆ Boa leitura!

Capítulo 10 - Não temos escolha ninguém mais quer fazer isso.


Fanfic / Fanfiction Entre Herdeiros (Pausada) - Não temos escolha ninguém mais quer fazer isso.

Carson Walker

Las Vegas – Estados Unidos

Um dia depois...

20h17min

Sentada no sofá da sala juntamente de Alana que estava mais branca que os meus dentes depois de uma passada no dentista e Derek que fitava um ponto certeiro na parede como se quisesse furá-la com os olhos, eu tentava me concentrar em apenas uma coisa, o plano de Ryan que não poderia dar errado, caso contrário poderíamos todos morrer em um piscar de olhos e não sobraria nem o pó de nossas carcaças para contar a história.

Batia insistentemente minhas unhas perfeitamente pintadas de preto em uma das minhas pernas tentando espantar o nervosismo. Eu queria transparecer a menor aflição possível, mas estava meio difícil sabendo que eu poderia estar a cada minuto mais próxima do meu túmulo. Nunca tive medo de agir, depois que a adrenalina avançava pelas minhas veias, eu só queria mais e mais, só que a espera era a pior parte para mim, é como se eu estivesse no corredor da morte esperando para ser torrada em uma cadeira elétrica.

O Bieber também não colabora, olho para o relógio pendurado na parede e me certifico que ele já está dezoito minutos atrasado e nem pra ligar aquele traste ambulante serve. Eu queria sufoca-lo até a morte por me deixar tanto tempo esperando, mas estava preocupada demais para me aborrecer com ele também.

Ouvi duas batidas na porta e levantei rapidamente para abri-la. Destranquei e puxei a mesma na minha direção revelando por de trás dela Justin e sua turma, todos vestidos para a guerra. Ele trajava uma calça preta com um bolso em cada perna, uma camiseta manga comprida também preta, um colete a prova de balas e um coturno militar. Todos estavam vestidos da mesma forma, se os visse de longe diria que são agentes do FBI, apesar de eu não estar muito diferente, legging preta, uma blusa de manga comprida, azul marinho e um coturno preto.

― Segura. ― Chaz disse passando por mim logo depois de Justin e me jogou um colete a prova de balas que segurei rapidamente antes que caísse no chão.

― Boa noite. ― Christian falou passando logo após Caitlin que me deu um sorriso falso me fazendo revirar os olhos. Logo atrás veio Ryan com uma mochila grande e um notebook em mãos.

― Pra que tudo isso? ― perguntei assim que vi que ele mal conseguia carregar aquela mala.

― Armas... ― indicou a mochila em sua mão direita ― E monitoramento. ― deu uma piscadela e entrou se dirigindo a sala.

Depois que todos entraram tratei de trancar a porta e me dirigir á sala onde já estavam acomodados. Justin em uma poltrona, Chaz, Christian e Caitlin em um sofá, Derek sentado no braço do mesmo móvel, Alana em outra poltrona e Ryan no outro sofá com o notebook ligado sobre a mesa de centro.

― Bela casa Walker. ― Christian falou olhando em volta.

― Eu sei. ― sorri cínica estreitando os olhos. Não é porque Justin e eu temos um acordo que vou virar amiguinha de todos da noite para o dia, me poupe.

― Você podia ser um pouquinho mais simpática. ― reclamou aproximando seu polegar do indicador sinalizando o quanto eu deveria simpatizar com ele, o que não muda em nada.

― E mais hospitaleira me trazendo algo pra beber. ― Chaz se intrometeu na conversa me fazendo revirar os olhos.

― Primeiro que minha casa não é boteco e segundo eu não sou sua empregada. ― falei ríspida.

― Pode ser uma água, eu não me importo. ― sorriu cínico.

― Ótimo, então você também não vai se importar de levantar a bunda desse sofá e ir até a cozinha pegar. ― o censurei fazendo os outros rirem abafado.

― Quem vai fazer as honras? ― Ryan perguntou segurando o celular e encarando-nos tomando toda a atenção para si.

Para que nosso plano desse certo alguém teria que ligar para Kastiel e tirá-lo do nosso caminho o que com certeza não seria nada fácil, já que aquele filho da mãe nojento tem faro para desvendar armações. Todos se entreolharam e ninguém se manifestou, inclusive eu, que na certa estragaria tudo se ligasse, já que o nervoso estava consumindo meu corpo e eu poderia gaguejar a qualquer momento pondo tudo a perder.

― Eu ligo. ― Justin se pronunciou pegando o celular das mãos de Ryan.

― Não, você não pode, ele já conhece sua voz se desconfiar que seja armação daí que ele não vai sair de casa. ― Ryan explicou fazendo Justin bufar.

― Não temos escolha ninguém mais quer fazer isso. ― Justin esbravejou irritado.

― Eu faço. ― me surpreendi quando Derek estendeu a mão pedindo o celular. Justin o encarou pensativo por alguns segundos e jogou o celular para ele que pegou no ar.

― O número tá salvo é só clicar. ― Ryan alertou e Derek olhou para o celular, respirou fundo enquanto todos olhavam apreensivos em sua direção. Deslizou o dedo sobre a tela e colocou no viva voz. Ótimo, agora não tem mais volta, é fazer ou fazer.

A sala estava em completo silêncio, eu jurava que podia ouvir o coração acelerado de todos ali dentro. Sentei-me na poltrona vazia próximo ao sofá onde estava Ryan e afundei minhas mãos em meus cabelos enquanto apoiava meus cotovelos em meus joelhos. A cada vez que o celular chamava parecia uma tortura pra mim, como se fosse um barulho estrondoso que ecoava na minha cabeça querendo estourar meus tímpanos a qualquer custo. Fechei meus olhos com voracidade e cenas de tudo que Jason poderia estar passando nas mãos daquele crápula começaram a invadir minha mente me deixando mais preocupada do que já estava. Esse plano tinha que dar certo a qualquer custo, eu preferiria morrer tentando salvar Jason a ter que viver o resto da minha vida sem ele e com a culpa de ter feito toda a merda que eu fiz.

Ergui meu olhar rapidamente assim que escutei a voz de Kastiel. Fazia tantos anos que não falava com ele. Um calafrio subiu minha espinha só de ouvir aquela voz nojenta e grossa soar do outro lado do telefone. Senti meu coração disparar como se estivesse acabado de correr uma maratona e minhas mãos suarem involuntariamente. Tudo que eu conseguia sentir era nojo, uma repulsa que eu levaria comigo até o fim dos meus dias. Nada mudaria tudo que eu já tinha passado nas mãos dele, mas de uma coisa eu tinha plena certeza, ele pagaria, centavo por centavo de tudo que eu já sofri na minha vida.

­― Boa noite garotinha, o seu pai está? ― tomei um susto assim que abri a porta de casa. Era aquele maluco que meu pai sempre fazia questão de me fazer odiá-lo. As únicas coisas que eu sabia eram que seu nome era Kastiel e que tudo que vem dele não presta.

― Eu não sou uma garotinha! ― falei entre dentes.― Como entrou aqui?

― Hum... Tão geniosa quanto a mãe. ― sorriu cinicamente.

― Minha mãe? ― perguntei surpresa ― Onde ela está? ― indaguei com raiva ― Foi você não foi? Você á levou.

― Menina esperta! ― segurou meu queixo, mas logo tratei de empurrar sua mão para longe de mim ― E então seu pai está?

― Não! ― falei com raiva ― Vai embora.

Tentei fechar a porta, mas os dois capangas ao seu lado a empurraram fazendo com que o pedaço de madeira se chocasse contra minha cabeça e derrubasse completamente no piso frio.

― Nunca mais faça isso se não quiser perder a cabeça. ― ele disse visivelmente irritado enquanto eu ainda me recuperava da dor que a batida tinha me causado. ― Peguem ela, com certeza o Walker virá atrás de mim, então matarei todos juntos como a família feliz que são. ― sorriu.

Naquele momento eu senti meu corpo todo formigar, eu não sabia o motivo pelo qual eles insistiam em querer meu pai. Primeiro ele levou minha mãe, agora á mim e se bem conheço meu pai, não demoraria muito tempo para que ele viesse atrás de nós.

Debati-me o máximo que pude, mas os dois homens que me seguravam era cem vezes mais forte que uma garota de quatorze anos sem músculo algum. As lágrimas escorriam instantaneamente pelos meus olhos enquanto eles me carregavam praticamente arrastada, um segurando em cada braço, eu gritava e clamava por ajuda, mas todos os seguranças do meu pai apenas olhavam sem mexer uma palha para me ajudar, malditos, na certa tinham sido comprados, mas isso não ficaria assim, não mesmo.

Eles me levaram até a rua e me jogaram dentro de um carro preto sentando um de cada lado impossibilitando minha fuga. Havia um homem no volante e Kastiel sentou-se ao seu lado no banco do carona. Eu nunca senti tanta raiva e medo misturados, eu só queria ter minha vida de volta e minha família também.

― Não se preocupe criança, vou cuidar bem de você.

Saí do meu devaneio assim que ouvi pela segunda vez o mesmo, fazendo meu estômago embrulhar.

― Alô? ― todos olharam apreensivos para Derek que parecia impassível, calmo e concentrado. Ele respirou fundo mais uma vez antes de falar.

― Boa noite, eu poderia falar com o Senhor Morris? ― falou firme sem vacilar.

― É ele, quem está falando?

― Eu me chamo... ― Ele olhou aflito para todos que logo trataram de pensar em um nome. Que droga como não pensamos nisso antes? Olhei para os lados em busca de algo que pudesse lembrar-me algum nome, até que bati os olhos na minha garrafa de Jack Daniel’s sobre a mesa ao meu lado.

― Se chama? ― Kastiel perguntou desconfiado. Peguei a garrafa e apontei para ele fazendo todos me olharem atentamente.

― Há, me desculpe, eu me chamo Daniel Jackson, sou representante de uma produtora da Colômbia. Estou nos Estados Unidos em busca de novos negócios e alguns amigos me indicaram você. ― Derek falou tão convincente que até eu me perguntei se aquilo era realmente uma armadilha.

― Hum... E que negócios seriam esses? ― pude perceber o interesse na sua voz. Kastiel sempre foi ganancioso, mas dessa vez sua ambição iria trai-lo sem remorso.

― Nós estamos produzindo um novo narcótico que altera em cinquenta vezes mais o efeito em humanos, é um produto exclusivo que ainda não saiu nos Estados Unidos, mas talvez nós possamos conversar mais sobre isso. ― Derek estava tão frio, eu nunca o tinha visto daquela maneira, ele chegava a me dar arrepios.

― E como eu saberei que você não está armando pra cima de mim? ― riu anasalado.

― Simples, porque eu sou um homem de negócios e caso você não queira eu posso procurar alguém que esteja disposto. ― respondeu rispidamente.

― Tudo bem. ― se calou por alguns segundos mais logo voltou a falar ― Você pode vir até minha casa?

Velho maldito!

Nós tínhamos que tirá-lo de casa e não fazer com que ele ficasse atento a quem fosse chegar lá.

― Não. ― Derek falou rapidamente ― Quer dizer, seria melhor para ambos se nos encontrássemos em um local bom para as duas partes, se é que me entende.

― Compreendo sua preocupação.― riu me fazendo ter vontade de vomitar ― Podemos nos encontrar no Steakhouse. Qual o dia da sua preferência?

― Hoje!― Derek disse objetivo.

― Hoje? ― Kastiel indagou surpreso ― Não, hoje eu não posso, tenho alguns compromissos.

― Mas que pena, estou embarcando para a Colômbia amanhã cedo, não tenho outro horário, quem sabe deixamos para uma próxima vez então. ― Derek falou cinicamente, me causando uma vontade de rir, mas me controlei.

― Você não tem como adiar seu voo? ― ele estava claramente interessado e caindo na nossa armadilha.

― Não, eu tenho uma reunião amanhã á tarde, seria impossível. ― Derek insistiu. Kastiel se calou por um tempo, talvez analisando a tentadora proposta do produtor colombiano.

― Tudo bem. Irei desmarcar alguns compromissos, que horas?

― Ás nove e meia, talvez eu me atrase um pouco, mas se caso acontecer peço que me aguarde. ― pediu amigavelmente.

― Eu não sou homem de esperas, mas abrirei uma exceção.

Babaca.

― Obrigado, até breve.

Derek desligou e soltou o ar como se estivesse prendendo o mesmo desde o primeiro segundo que a ligação se iniciou.

― Mandou bem. ― Ryan falou assim que Derek devolveu o celular pra ele que apenas fez um gesto de agradecimento com a cabeça. ― Primeira parte acabou, agora nós precisamos chegar antes do Kastiel sair e agir antes que ele perceba toda a armação.― falou enquanto abria o zíper da mochila que estava no chão. Seus olhos se arregalaram tanto que eu até pensei que ele havia visto um fantasma dentro daquela mala.

― O que foi? ― perguntei aflita vendo que ele estava imóvel sem proferir nenhuma palavra. ― Ryan? ― chamei de novo sem obter resposta. ― Aconteceu alguma coisa? ― falei preocupada e agora todos o encaravam da mesma forma.

― Temos um problema. ― ele disse direcionando seu olhar para nós.

― Que problema? ― Justin perguntou visivelmente sem paciência.

― Peguei a mala errada.


Notas Finais


★ Por que eu estou postando hoje? Simples, porque eu terminei o capítulo e não me contive, tinha que postar de uma vez ou não conseguiria começar o outro que provavelmente sai lá por sábado ou domingo, ainda não tenho certeza, mas isso será só nessa semana já que esse capítulo é mais curto que os demais depois o cronograma de postagem volta para todos os sábados novamente até que eu mude de ideia usahsuahsa.

★ ME VISITEM LÁ NA ASK, ESTOU ESPERANDO POR VOCÊS!
*Ask: ( http://ask.fm/sissa_santos )

★ Style: ( https://spiritfanfics.com/personalizar/style/amber-heard-entre-herdeiros-6610881 )

★ Personagens:

*Alana Scott: ( http://i.imgur.com/IvLiJLA.png )
*Derek Baker: ( http://i.imgur.com/6JbY3zR.png )
*Jason Adams: ( http://i.imgur.com/TQRd6gb.png )
*John Smith: ( http://i.imgur.com/1ekBlXU.png )
*Will Parker: ( http://i.imgur.com/SnZ7IEm.png )
*Joe Williams: ( http://i.imgur.com/6Xeieto.png )
*Kastiel Morris: ( http://i.imgur.com/rbkGvS0.png )

★ Trailer: ( https://youtu.be/u_ZcYvk3HLc )

★ Espero que gostem e até breve, um milhão de beijos *u*


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