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História Entre Herdeiros (Pausada) - O medo nos mantém vivos.


Escrita por: larirabello_

Notas do Autor


☆ Olá amores! FELIZ HALLOWEEN <3

☆ Sei que era pra ter postado ontem, mas consegui terminar o capítulo só agora, acho que foi o capítulo mais difícil de se escrever, espero que gostem.

☆ Leiam as notas finais.

☆ Boa leitura!

Capítulo 11 - O medo nos mantém vivos.


Fanfic / Fanfiction Entre Herdeiros (Pausada) - O medo nos mantém vivos.

Carson Walker

Las Vegas – Estados Unidos

20h32min

― Você o que? ― Justin levantou-se de onde estava sentado e foi até Ryan com cara de poucos amigos, pegou a mala que continuava no chão e colocou sobre a mesa de centro escancarando os lados do tecido e revelando vários objetos de academia. ― Mas que porra é essa? ― ele praticamente gritou com Ryan que estava sem reação.

― Eu não sei... O que dizer. ― Butler gaguejou perplexo consigo mesmo não desgrudando os olhos da mochila.

― É melhor que você não diga nada se quiser conservar sua cabeça em cima do seu pescoço. ― Justin falou entre dentes tentando conter a raiva que se apoderava de seu corpo.

Bieber estava completamente revoltado e não era pra menos. As veias de seu pescoço estavam saltadas e ele ofegava como um cão raivoso. Eu simplesmente estava adorando aquilo, nada mais prazeroso do que ver duas pessoas que você odeia quase se esbofeteando na sua sala. Eu poderia fazer uma pipoca, me sentar e assistir aquilo tudo de camarote, seria uma noite e tanto. Aproximei-me da mala, tirei de dentro um halter emborrachado e encarei Ryan logo depois.

― Nós vamos fazer exercícios? ― debochei irritando ainda mais Justin que parecia ter fogo saindo pelas ventas.

― Cala boca Walker. ― falou ríspido, abri a boca para protestar, mas ele me cortou se voltando para Ryan novamente. ― O que você acha que eu vou fazer com essa droga? ― apontou para a mala enquanto fuzilava o mesmo que ainda estava tentando entender o que havia acontecido.

― Mas eu jurava que era essa... Eu... Eu pensei que... Era. ― gaguejou desolado colocando as duas mãos na cabeça.

― Há, você pensou? ― soltou uma risada nervosa em reprovação ― NÃO VOCÊ NÃO PENSOU! ― gritou assustando a todos ― Se você tivesse pensado eu não estaria vendo a merda que eu estou vendo agora. ― pegou a mochila e jogou próximo aos pés do Ryan com brutalidade.

Do jeito que ele bufava era visível que estava se segurando para não encher a cara do outro de socos. Ryan escutava calado, mas seus punhos estavam fechados com tanta raiva que cheguei a pensar que ele seria o primeiro a partir para cima e eu iria comemorar se alguém saísse dali direto para o hospital, ou para o cemitério o que seria bem melhor.

― Ryan você deixou a mala com armas onde? ― Chaz se intrometeu na conversa pra minha desgraça tentando acalmar os nervos de todos.

― Eu não sei. ― falou aborrecido ― Acho que ficou em casa.

― Droga... ― murmurou ― Tudo bem, a gente passa lá antes e pega. ― tentou encontrar uma solução.

― NÃO DÁ TEMPO CARALHO! ― Justin esbravejou mais uma vez.

Eu adorava participar de uma boa briga, mas parece que assistir é ainda mais excitante. Eu queria ver cabeças rolarem e sangue jorrar por toda a sala, sujando o tapete e os móveis enquanto eu assistia de um lugar especialmente reservado para mim, mas não tinha mais tempo para ver aqueles dois se ofendendo, ou melhor, Bieber ofendendo Ryan, então resolvi acabar com aquela droga de uma vez.

― CALEM A BOCA! ― gritei tão alto que até meu coração disparou numa velocidade frenética, todos me encararam inclusive Ryan e Justin. ― Matar um ao outro não vai fazer essa mala se transformar em uma metralhadora.

― É mesmo? ― Justin ironizou ― E o que você sugere? ― indagou com desdém me fazendo revirar os olhos.

― Ryan do que você precisa? ― ignorei Justin e me voltei para Ryan que estava sentado no sofá com as duas mãos na cabeça.

― Do que você tiver. ― falou objetivo depois de me encarar.

Virei-me de costas e comecei a caminhar de um lado para o outro, precisava pensar. Eu não guardava meu armamento em casa, na verdade ninguém guarda, porque simplesmente em uma batida da polícia ou uma invasão inimiga milhões em armas poderiam ir pelo ralo, mas tinha uma saída, eu tinha algumas no porão e também tinha o armamento da segurança, claro que não podia deixar minha casa desprotegida, mas creio que algumas armas, a menos não faria diferença alguma naquele momento.

― Derek. ― falei me virando para fitá-lo e o mesmo me respondeu com um gesto com a cabeça ― Vai até a garagem e fala com Joe, vê o que tem sobrando por lá e trás tudo pra cá. ― ordenei determinada a não deixar aquele plano furar de jeito nenhum ― Você e você. ― apontei para Caitlin e Christian que estavam sentados um ao lado do outro ― Vão junto. ― Christian se levantou para acompanhar Derek, mas Caitlin continuou sentada. ― Ho garota você é surda ou se faz? ― perguntei grosseiramente, já estava cansada daquela patricinha metida, estava me segurando pra não fazer uma besteira, mas estava bem difícil.

― Você não manda em mim. ― falou com aquela voz enjoada e cruzou os braços, abri a boca para retrucar, mas Justin foi mais rápido que eu.

― Vai. ― falou curto e grosso indicando a porta com um movimento com a cabeça.

― Mas... ― ela tentou argumentar, mas Justin á cortou.

― Obedece.

Ela bufou e saiu na frente batendo os pés no chão, Derek e Christian foram logo atrás. Fui até a escada que dava acesso ao andar subterrâneo onde ficava o porão. Eu não conseguiria trazer tudo sozinha, então parei na ponta da escada e olhei para sala novamente.

― Alguém se habilita a me ajudar? ― perguntei óbvia.

― Eu não vou carregar peso. ― Alana se aconchegou mais no sofá e cruzou os braços.

Preguiçosa!

― Eu vou. ― Chaz disse já se levantando e vindo na minha direção.

Desci as escadas com ele me seguindo, peguei a chave que estava pendurada ao lado da porta e a destranquei entrando. Segurei o pedaço de madeira aberto e estiquei a mão manifestando que Chaz deveria entrar. Ele me olhou com receio e depois passou os olhos pelo cômodo que estava um breu total.

― Não tem uma lanterna não? ― arqueou as sobrancelhas.

― Deixa de ser medroso. ― o puxei para dentro e larguei a porta que fechou sozinha.

Dei dois passos para o lado e liguei o interruptor que se encontrava na parede acendendo todas as luzes. Todos meus objetos de tortura ― mordaças, facas de diferentes tamanhos, chicotes de couro e outros feito com arame dobrável, algemas e correntes de diferentes tipos ― estavam sobre a mesa de madeira próxima a parede de concreto á frente, o tacho estava mais para o lado com diferentes ferros dentro dele. O chão e a cadeira que ficava bem no meio da sala ainda restavam alguns vestígios de sangue daquele maldito.

― Cara você é doente. ― Chaz disse observando o lugar boquiaberto.

― Por quê? ― perguntei com um sorriso humorado.

― Olha só pra esse lugar, eu preciso mesmo falar alguma coisa? ― indagou pasmo me fazendo rir.

― Qual o problema? ― perguntei calmamente enquanto andava em direção a uma porta de madeira que estava do outro lado da sala. ― Vocês não tem uma sala de tortura?

― Sim, mas não desse jeito. ― me olhou incrédulo ― Só de olhar pra esse lugar já é uma tortura.

― Fica calmo, não é tão ruim quanto parece. ― sorri diabólica e abri a porta ― É bem pior.

Ele me olhou com uma cara tão engraçada que senti vontade de rir. Entrei na porta que dava acesso a uma sala bem pequena onde eu guardava algumas armas. Depois de alguns segundos Chaz me seguiu e parou na porta.

― Pega. ― disse entregando duas pistolas pra ele.

― Você acha que isso dá? ― perguntou segurando ambas.

― Você tem uma ideia melhor? ― ele continuou me encarando sem responder ― Então não reclama.

Entreguei mais uma submetralhadora pra ele e peguei as últimas duas pistolas que tinham ali, coloquei uma na cintura e a outra levei na mão. Fechei a porta, logo depois a porta do porão e subimos as escadas. Christian, Derek e Caitlin já tinham voltado com mais algumas armas da segurança. Distribui entre todos o armamento e coloquei o colete a prova de balas que Chaz tinha me dado. Respirei fundo um milhão de vezes enquanto Ryan repassava todo o plano novamente.

― Vistam isso. ― ele jogou uma roupa esquisita para Caitlin e Alana que se entreolharam e depois o olharam com certa curiosidade.

― Que porra é essa? ― Caitlin perguntou olhando aquela roupa toda estofada e preta. Parecia mais um colchão de ar que uma roupa.

― É pros cachorros do Kastiel não machucarem vocês quando forem dar comida pra eles. ― revirou os olhos.

― Eu me recuso a usar essa coisa. ― jogou a roupa no chão e cruzou os braços.

Mimada.

― Pois eu prefiro isso á ficar sem uma perna ou um braço. ― Alana retrucou terminando de fechar o zíper do macacão.

― Você quem sabe Caitlin, se sair de lá desfigurada a culpa é sua. ― Ryan colocou medo nela fazendo a mesma arregalar os olhos, se abaixar pegando de volta a roupa e a vestindo enquanto reclamava.

...

― Prontos? ― Justin perguntou pela escuta para todos que assentiram.

Chaz e Christian já haviam saído, eles precisavam chegar na frente para despistar os seguranças da frente da casa. Derek foi no seu carro sozinho, pois assim que Chaz e Chris parassem na frente da casa do Kastiel eles ligariam o som da camionete onde estavam no último volume para que Derek pudesse abrir um buraco no muro que dava acesso ao lado de dentro sem fazer barulho já que ele não podia ser pulado por conter uma cerca elétrica que mataria qualquer um que encostasse. Justin, Ryan, Caitlin, Alana e eu fomos em uma Vam preta e seriamos os últimos a entrar em ação.

Assim que adentramos o território do Kastiel meu corpo começou a suar instantaneamente e meu coração a bater forte, eu não poderia nem imaginar ser pega por aquele monstro de novo. E se algo desse errado? E se os seguranças não se importassem com Chaz e Chris? E se tudo que estivéssemos fazendo não desse em absolutamente nada? Eu estava muito nervosa, á tempos não me sentia do jeito que estava me sentindo, minhas roupas pareciam apertadas demais e aquele colete estava me sufocando.

― Carson tá tudo bem? ― Alana me olhou preocupada fazendo os demais me fitarem também, menos Ryan que dirigia a Vam.

― Estou. ― falei tão baixo que quase nem escutei minha voz enquanto passava as duas mãos em meu rosto limpando o suor.

― Você tá passando mal? ― Justin perguntou enquanto me observava atentamente.

― Eu já disse que estou bem... ― respirei fundo ― Eu só... Estou nervosa.

Justin me olhou desconfiado, mas voltou a sua posição normal. Eu não queria que ninguém soubesse o quanto eu estava com medo de entrar naquela casa, o quanto aquele lugar ainda mexia com meu psicológico a ponto de eu ter um ataque de nervos antes mesmo de chegar lá.

― Toma. ― Caitlin me alcançou uma garrafa de água. Olhei desconfiada, até me questionei o porquê da gentileza talvez ela estivesse tentando me envenenar. Peguei a garrafa e abri tomando alguns goles grandes que desceram cortando minha garganta. Respirei fundo mais algumas vezes enquanto me acalmava.

― Chegamos. ― Ryan disse parando a Vam uma quadra longe da casa do Kastiel que podia ser vista dali.

― Eu estou com medo. ― Alana admitiu enquanto fazia um coque em seu cabelo.

― O medo nos mantém vivos. ― Justin disse grosso enquanto olhava pela janela escura do carro. Alana engoliu seco e fez o sinal da cruz.

― Derek você está pronto? ― Ryan perguntou para ele pela escuta.

― Pronto.

― Chaz, Chris?

― Tudo certo.

― Beleza, no três. ― Ryan respirou fundo ― Um, dois... Três.

Assim que Ryan disse três começamos a escutar uma música com uma batida muito alta que vinha da frente da casa do Kastiel, o plano estava sendo posto em prática. Eu sentia a batida dentro do meu estômago de tão estrondosa que era. A Vam balançava e os vidros tremiam como se fosse se partir em mil pedaços.

― Leva isso. ― Ryan se virou na minha direção e me entregou uma faca pequena.

― Pra que isso? ― perguntei olhando a faca.

― Precaução. ― deu de ombros.

Enfiei a faca dentro do cano da minha bota com cuidado para que não me machucasse na hora que fosse caminhar e rezei para que tudo desse certo pelo menos uma vez na vida.

― Pronto. ― Ouvimos a voz de Derek pelo ponto eletrônico. O buraco no muro estava feito, agora era nossa hora, meu coração que já batia rapidamente parecia que ia sair pela boca a qualquer momento, comecei a tremer e até cheguei a pensar que não conseguiria nem sair de dentro daquele carro.

― VÃO, VÃO, VÃO. ― Ryan gritou.

Justin abriu a porta e saiu correndo na nossa frente e se escorou no muro. Caitlin foi depois e Alana depois dela, era minha vez, mas quando fui descer Ryan me chamou, olhei para trás fitando seus olhos.

― Eu quero me redimir por todas as merdas que eu fiz com você. ― ele me parecia bem sincero, mas não cairia na sua lábia de novo, uma vez traidor, sempre traidor. 

― Nem que você colocasse o peito na frente de uma arma para me proteger eu te perdoaria. ― cuspi as palavras e pulei da Vam fazendo a mesma coisa que os outros.

Fomos indo devagar escorados no muro para que as câmeras que ficavam viradas para a rua não nos pegassem. Eu queria vomitar naquele momento, nunca fiquei tão perturbada em invadir a casa de alguém, mas algo me dizia que hoje podia dar tudo errado.

Assim que chegamos próximo ao buraco Derek não estava mais lá, como o planejado ele deveria sair logo depois de acabar com aquela maldita parede de pedra, gente demais chama atenção e foi o que ele fez. Eu e Justin ficamos do lado de fora enquanto Alana e Caitlin entravam com duas sacolas cheias de carne com sonífero injetado nas mesmas para pôr os cães pra dormir. Justin queria colocar veneno, mas não deixei. Os animais não tinham culpa do dono que tem.

Eu olhava para todos os cantos enquanto mexia freneticamente minha perna direita tentando aliviar o nervoso que estava me consumindo. Justin estava do outro lado do buraco com o maxilar travado enquanto mexia só a cabeça de um lado para o outro também vigiando, eu não entendia como ele conseguia manter a calma diante de toda essa porra que estava me deixando pirada.

Alana e Caitlin saíram novamente e ocuparam nossos lugares. O buraco não era tão grande, mas cabia perfeitamente um corpo abaixado passando por ele, acabei enroscando meu casaco em um tijolo e abriu um buraco nele que me fez praguejar, adorava aquele casaco. Justin entrou logo atrás de mim. Tentei caminhar rapidamente, queria achar logo o alçapão que dava acesso ao porão onde Chaz disse ter passado três dias sobre tortura quando Kastiel o pegou, mas Justin segurou meu braço me fazendo parar e encará-lo.

― O que foi? ― sussurrei com medo de ser ouvida e olhando para os lados procurando por alguém que pudesse nos enxergar.

― Vai dar tudo certo. ― ele disse seriamente me surpreendendo e logo depois largou meu braço para que eu pudesse continuar, respondi com um meio sorriso sem mostrar os dentes e voltei a andar novamente.

Andamos um bom caminho pelo jardim em meio ás árvores onde não tinham seguranças, também estava escuro o que dificultava mais ainda a visão deles e a nossa também. Tropecei umas cinco vezes até dar a volta na casa e chegarmos ao bendito alçapão que estava trancado com um cadeado como Chaz disse que estaria. Justin tirou a chave micha que Ryan lhe deu e enfiou no buraco do cadeado enquanto eu vigiava.

― Vai rápido. ― falei sem paciência.

― Quer vir fazer no meu lugar. ― disse bravo me fazendo bufar e continuar vigiando.

Demorou um pouco pelo cadeado estar meio enferrujado, mas Justin conseguiu abrir. Aquele lugar estava totalmente escuro, não conseguia ver nada além de várias teias de aranha espalhadas pela entrada o que me fez tremer.

― Você primeiro. ― Justin disse apontando a passagem.

― Mas nem morta eu passo nessas teias de aranha. ― cruzei os braços fazendo Justin revirar os olhos e bufar novamente.

Ele vasculhou o chão e pegou um galho que estava próximo aos seus pés. Tirou todas as teias dali liberando a passagem e depois entrou, tinha uma escada reta de madeira que fazia um barulho irritante a cada passo que Justin dava. Virei-me de costas para a passagem e comecei a descer depois dele. Ouvi um barulho estranho como algo quebrando, então senti duas mãos agarrarem minha cintura me pegando no colo, fiquei apavorada e ia soltar um grito estridente, mas senti algo gelado encostar-se a minha boca, só então percebi que Justin estava me dando um selinho enquanto me colocava no chão, o empurrei para trás e acertei um tapa nele, ouvi um estalo forte, na certa havia o acertado só não sabia onde.

― O que pensa que está fazendo? ― perguntei brava.

― Calando seu grito. ― sua voz tinha um ar deboche que me deixou com mais raiva ainda.

― Idiota! ―esbravejei e cuspi no chão limpando minha boca logo em seguida.

Ouvi passos e senti que Justin tinha saído e me deixado ali, vagabundo. Estava tudo escuro eu simplesmente não enxergava nada, bati minha canela umas duas vezes e derrubei alguma coisa no chão fazendo um barulho horrível.

― Justin! ― sussurrei.

― O que? ― falou próximo ao meu ouvido me fazendo pular de susto.

― Para com isso seu filho da mãe! ― esbravejei irritada e ele riu.

Justin caminhava na minha frente, mas eu simplesmente não o enxergava só conseguia sentir seu perfume exageradamente forte e a sua respiração enquanto ele caminhava vagarosamente.

Senti algo passar em meus pés e cobri minha boca para não gritar, eu estava apavorada, num impulso agarrei o braço de Justin e fechei os olhos com força, já não estava vendo nada mesmo. Ele parou por um instante, eu podia sentir que ele estava rindo da minha cara filho da puta, mas logo voltou a andar e então ouvi um barulho e ele parou novamente.

― Carson. ― escutei sua voz.

― O que? ― sussurrei enquanto apertava seu braço com minhas mãos.

― Você já pode abrir os olhos.

Abri meus olhos vagarosamente me acostumando com a claridade que agora se apoderava do lugar. Dei de cara com a feição de deboche do Justin e larguei seu braço rapidamente ajeitando minha blusa e me recompondo. Ouvi uma risada anasalada sair da boca daquele trouxa e tentei não ligar, mas eu podia jurar que estava mais vermelha que um pimentão.

Olhei em volta e aquela sala era bem pior que a minha. Ela tinha vários instrumentos de tortura antigos que me fizeram ter arrepios só de olhar, aquele lugar fedia a mofo e morte misturados. Tinha sangue por todos os lados e facas distribuídas por toda a mesa de madeira podre que ficava bem no centro, algumas ainda estavam sujas de sangue outras não, eu só desejava que aquele sangue não fosse de Jason.

Tudo estava ali, menos Jason.

― Onde está o Jason? ― murmurei para Justin que deu de ombros.

Ouvimos um barulho de tábuas rangendo e passos do lado de fora da porta me deixando desesperada, era ele, só podia ser Kastiel, tinha certeza que nosso plano tinha ido por água abaixo e nós seriamos mortos agora mesmo.

― Droga, tem alguém vindo. ― Justin praguejou e pegou uma faca que estava sobre a mesa, me puxou para o canto da porta e desligou a luz.

A porta se abriu fazendo um barulho macabro e alguém entrou. Justin deu um passo e enfiou a faca na pessoa que soltou um grito de dor. Liguei o interruptor rapidamente e levei um susto, um homem loiro estava no chão com a faca presa em seu peito enquanto convulsionava e cuspia sangue. Mais a frente havia outro caído de bruços no com as mãos amarradas nas costas, eu conhecia aquelas roupas. Abaixei-me lentamente enquanto Justin terminava de matar o homem ao lado e virei o rosto do que estava amarrado para mim.

― Jason...


Notas Finais


★ Bom, agora volta o cronograma normal de todo sábado.

★ ESTOU ESPERANDO VOCÊS LÁ!
*Ask: ( http://ask.fm/sissa_santos )

★ Style: ( https://spiritfanfics.com/personalizar/style/amber-heard-entre-herdeiros-6610881 )

★ Personagens:

*Alana Scott: ( http://i.imgur.com/IvLiJLA.png )
*Derek Baker: ( http://i.imgur.com/6JbY3zR.png )
*Jason Adams: ( http://i.imgur.com/TQRd6gb.png )
*John Smith: ( http://i.imgur.com/1ekBlXU.png )
*Will Parker: ( http://i.imgur.com/SnZ7IEm.png )
*Joe Williams: ( http://i.imgur.com/6Xeieto.png )
*Kastiel Morris: ( http://i.imgur.com/rbkGvS0.png )

★ Trailer: ( https://youtu.be/u_ZcYvk3HLc )

★ Comentem muito e até sábado, beijoooos <3


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