História Entre Herdeiros (Pausada) - Eu sei o que você quer e minha resposta continua sendo não.

Justin Bieber

Las Vegas – Estados Unidos

16h34min

Terminei de tomar meu banho em meio a pensamentos que insistiam em invadir minha mente me deixando um tanto preocupado. Tinha tantas coisas para resolver e agora tinha que lidar com um resgate de alguém que eu nem fazia questão de deixar vivo. Pensava e repensava se realmente devia ter feito o acordo que fiz. Olhar para Carson todos os dias na minha casa, desfrutando do que é meu e ainda por cima sem poder se quer encostar um dedo nela seria quase que uma missão impossível já que cada vez que a vejo a única coisa que vem na minha mente é morte.

Sequei meu corpo e passei a toalha pelos meus cabelos secando-os. Enrolei a mesma na cintura e abri a porta do banheiro tomando um pequeno susto que fez meu coração disparar e eu quase engasgar com minha própria saliva. Caitlin estava de braços cruzados do lado de fora com uma feição mal humorada, já sabia o motivo, só não queria falar sobre isso agora, mas ao contrário de mim ela parecia bem disposta a encher meu saco.

Seus olhos passearam pelo meu abdômen desnudo me fazendo rir baixo pela sua feição maliciosa. Ela tentava se manter firme na sua decisão de ficar brava comigo, mas vamos combinar que ela não é nem um pouco boa em resistir, muito menos quando se trata de Justin Bieber.

― Eu poderia ter achado que você era um inimigo e te matado. ― sorri de canto fazendo a mesma revirar os olhos.

― Com que arma? ― riu debochada enquanto me observava só de toalha e sem arma alguma por perto. Se eu quisesse mesmo matar alguém, não precisaria de uma arma.

Caminhei lentamente em sua direção enquanto permanecia com meus olhos fixados nos dela que descruzou os braços percebendo minha intenção nada honrada.

― Quer mesmo saber? ― sussurrei no seu ouvido com um tom de voz sexy enquanto enganchava meu dedo indicador na sua blusa tomara que caia roxa e descia a mesma deixando seus seios cobertos apenas por um sutiã sem alças preto. Ela não respondeu minha pergunta apenas virou a cabeça de lado com os olhos fechados, sua respiração estava descompassada como toda vez que toco no seu corpo fazendo o mesmo se incendiar.

Imprensei sem delicadeza alguma o seu tronco contra a parede fria de concreto ouvindo-a resmungar pela brutalidade do meu ato. Trilhei alguns beijos lentos pela sua bochecha e maxilar, deixei uma mordidinha de leve no lóbulo da sua orelha fazendo seus pelos eriçarem, por fim parei no pescoço trabalhando melhor o local enquanto ela permanecia imóvel apenas sentindo os prazeres que eu poderia lhe proporcionar.

Apertei sua bunda violentamente enquanto deixava leves chupões intercalados por beijos na curvatura de seu pescoço. Eu sabia que era seu ponto fraco e adorava deixa-la maluca por mim, ainda mais quando ela estava disposta a me ignorar ou me encher de perguntas tolas, ela sempre cedia e depois ficava tudo bem novamente.

― Nã... Não. ― me empurrou pelos ombros fazendo com que me afastasse dela e meus olhos fitassem os seus, puxou sua blusa novamente para o lugar certo tentando manter a compostura. ― Eu quero conversar. ― afirmou ofegante me fazendo revirar os olhos.

Não, não quer.

Entrelacei meu braço esquerdo pela sua cintura trazendo-a para mim e com a mão livre segurei seu cabelo colando nossas bocas mesmo contra sua vontade. Ela tentou me empurrar, poderia até me morder, mas nesse caso seria última coisa que ela faria antes de morrer. Ela abriu a boca para pedir ajuda, mas fui mais rápido e adentrei a mesma com minha língua explorando o local mesmo a contra gosto. Levei alguns tapas doloridos no peito me deixando na certeza de que ficaria a marca de seus dedos por ali, ela arranhou minhas costas me fazendo gemer de dor, mas seu tiro saiu pela culatra já que isso só me deu mais vontade foder.

Larguei sua cintura, enfiei minha mão livre embaixo da sua saia curta e apertei sua intimidade fazendo-a gemer. Coloquei minha mão entre suas pernas com um pouco de dificuldade por ela teimar em não abrir e massageei de leve seu clitóris por cima do tecido fino da calcinha que ela usava. Fazia movimentos circulares, lentos e precisos enquanto ela cedia aos poucos e desistia de manter suas pernas fechadas pra mim.

Como eu disse nada boa em resistir.

Abandonei seus lábios por falta de ar e voltei minha atenção para seu pescoço novamente deixando minha marca no local. Deslizei minha mão que segurava em seu cabelo pelas suas costas, apertando de leve sua bunda e parando em sua coxa. Puxei sua perna para cima entrelaçando na minha cintura me dando mais espeço para fazer o que eu realmente queria, ela não negou. Afastei sua calcinha para o lado e enfiei dois dedos em sua intimidade molhada sem cerimônias, ela soltou um gemido alto e agarrou meus cabelos com brutalidade enquanto eu fazia um vai e vem rápido dentro dela.

Abaixei sua blusa novamente e apertei seu seio direito ainda coberto pelo sutiã, ouvi a mesma ofegar me deixando com uma enorme vontade de abocanhá-los. Abaixei seu sutiã deixando junto com a blusa e lambi seu mamilo direito, ela soltou um chiado baixo, enquanto não desgrudava suas mãos dos meus cabelos que já estavam doloridos, mas eu não ligava pra isso.

Comecei a chupar seu mamilo rígido e aumentei a velocidade dos meus dedos que entravam e saiam sem parar da sua intimidade inchada e pingando de desejo, enquanto eu fitava sua feição, boca entre aberta, olhos fechados e suor escorrendo pelo seu corpo.

Agradeci quando suas mãos abandonaram meus cabelos me causando um grande alivio. Ela as dirigiu para baixo e alisou meu membro ― que já dava sinais de vida ― por cima do tecido grosso da toalha, não demorou muito e a mesma já estava no chão me deixando completamente nu.

Ela agarrou meu membro com a mão direita enquanto a esquerda estava apoiada em meu ombro para não cair já que ela estava em um pé só. Soltei um gemido rouco assim que sua mão se fechou envolta do meu pau fazendo-o ficar mais duro do que já estava. Ela fazia um vai vem lento e gostoso me arrancando alguns gemidos fazendo com que eu intensificasse cada vez mais as minhas investidas.

Sua perna de apoio vacilou e percebi que aquela posição não estava confortável para nenhum de nós, então tirei meus dedos da sua intimidade enquanto ela resmungava em rejeição e me afastei dela. Escorei meu corpo na parede de fora do banheiro e passei minhas mãos em meus cabelos tirando-os que teimavam em cair sobre meu rosto.

― Vem cá.

Mandei alisando meu pau e ela obedeceu se ajoelhando na minha frente. Ela tirou minha mão e continuou com os movimentos com uma das suas mãos me deixando completamente inebriado. Ela mantinha um sorriso safado nos lábios enquanto olhava diretamente em meus olhos. Aquilo estava ótimo, Caitlin tem mãos de anjo para algumas coisas. Meu peito subia e descia por conta da minha respiração descontrolada, ela aumentou os movimentos e lambeu minha glande provocando um gemido rouco e um pouco mais alto que não consegui controlar. Joguei minha cabeça para trás enquanto ela lambia apenas a cabecinha do meu pau me deixando frustrado.

― C... Chupa.

Falei quando percebi que ela estava tentando me punir da pior forma, me provocando. Ela não fez o que eu mandei, então segurei seu cabelo com brutalidade e posicionei meu membro em sua boca entrando com tudo fazendo com que ela engasgasse e começasse a tossir.

― Vai com calma porra. ― falou com raiva. Eu abri a boca para protestar, mas quando dei por mim ela já havia abocanhado meu pau novamente fazendo um vai e vem não tão rápido, mas que me deixava com ainda mais vontade de arromba-la.

Apertei seu seio e ela deixou um gemido fraco contra mim. Ainda não estava na intensidade que eu queria então entrelacei meus dedos em seus fios morenos tomando a velocidade perfeita. Ela não recuou apenas se apoiou em mim enquanto eu fazia o serviço sozinho. Meu pau tocava sua garganta ás vezes fazendo a mesma se engasgar, parava um pouco para que ela pudesse se recuperar, mas logo continuava novamente.

Com certeza ela fica bem melhor de boca cheia.

Eu estava quase a ponto de gozar, mas ainda não estava satisfeito. Sai da sua boca vendo meu membro completamente ereto e lubrificado pela sua saliva. Fiz sinal com o dedo para que ela levantasse e a mesma obedeceu. Beijei seus lábios com voracidade enquanto ela compartilhava meu próprio gosto comigo. Entrelacei sua cintura com meus dois braços trazendo para mais perto, minha ereção tocou sua intimidade ainda vestida gerando um sorrisinho de canto dela.

― Vira.

Exigi livrando-a para que obedecesse e ela fez o que eu mandei ficando de costas para mim, mas continuando a me olhar por cima do ombro. Ergui o cós da sua saia deixando sua bunda completamente de fora, dei um tapa forte e sorri safado recebendo um gemido de dor e prazer de volta. Segurei o elástico da sua calcinha preta rendada e desci a mesma até seus pés que estavam dentro de uma sandália de salto alto prateada, ela levantou um de cada vez me ajudando a livra-la do pedaço de pano.

Levantei-me e passei dois dedos por sua intimidade encharcada enquanto ela ofegava sem receio algum. Segurei em sua cintura e empinei sua bunda na minha direção fazendo com que ela se apoiasse com as duas mãos na parede ficando totalmente vulnerável a mim. Posicionei meu membro na sua entrada e deslizei para dentro vagarosamente, mas sem dificuldade alguma enquanto gemíamos juntos, não tão alto, mas perceptível um ao ouvido do outro.

Caitlin é bem gostosa, tem seios e uma bunda grande, pernas torneadas, uma cintura fina e um rosto bonito. É tão chata e teimosa na vida que sinto vontade de me livrar dela, mas na cama me obedecia em tudo, isso ás vezes me cansava por ficar muito monótono, mas agora eu não estava nem ai pra isso, só queria fodê-la até dizer chega.

Comecei a me movimentar dentro dela rapidamente enquanto ela gemia alto. A única coisa que podia se ouvir ali era o som dos nossos corpos um se chocando contra o outro e os gemidos descontrolados que vinham dela, já que eu estava com meu lábio inferior preso entre meus dentes. Seu corpo ia para frente e para trás enquanto eu me movimentava sem pensar se ela caminharia ou não depois disso, eu só queria me aliviar.

Seus dois seios balançavam conforme os movimentos de seu corpo me dando uma visão gloriosa deles totalmente livres para mim. Inclinei-me sobre seu corpo e massageei um enquanto segurava firme em sua cintura com a outra mão.

Meu corpo estava molhado, não pelo banho que havia tomado á poucos minutos, mas sim pelo suor que escorria por todos os lugares, meu cabelo caia no meu rosto mais bagunçado que o normal e meu membro latejava de prazer cada vez que eu entrava e saia de dentro dela. Ela não estava muito diferente de mim, cabelos desgrenhados, corpo suado e gemidos elevados me deixando em êxtase.

Senti suas pernas bambearem e a apoiei completamente na parede fria ainda com meu pau dentro dela. Dei mais duas estocadas fortes e notei que seu gozo desceu molhando meu membro. Dei mais algumas investidas precisas sentindo minhas veias engrossarem, estava a ponto de gozar então sai de dentro dela e continuei me masturbando com a mão, não queria gozar lá dentro por estar sem camisinha, o que eu menos necessitava nesse momento era de um herdeiro. Os primeiros jatos de porra jorraram lambuzando o chão enquanto Caitlin continuava imóvel se recuperando.

Assim que terminei juntei minha toalha do chão e envolvi em minha cintura novamente me escorando na parede de frente para Caitlin que já estava com sua roupa novamente no lugar e colocando a calcinha. Ri do seu jeito destrambelhado, já que ainda mal conseguia parar em pé. Ela respirou fundo e se recompôs se escorando na parede a minha frente e me encarando com uma feição indecifrável, arrependimento talvez? Não por ter transando comigo, já que esse é o desejo de qualquer mulher, mas sim por ter cedido novamente.

― Será que podemos conversar agora? ― perguntou insistente me fazendo revirar os olhos, pensei que depois dessa ela estaria bastante cansada para falar qualquer merda que fosse, mas pelo visto me enganei.

― Eu sei o que você quer e minha resposta continua sendo não. ― bufei indo em direção á cama e me sentando nela.

― Eu não entendo qual o seu problema. ― quase gritou ― Você não pode se casar com alguém que você odeia e que odeia você também isso é... Nojento. ― falou com desdém vindo na minha direção.

― Nós já conversamos sobre isso um milhão de vezes Caitlin, não me faça perder a paciência com você. ― falei rude alterando minha voz.

Já tinha perdido a conta de quantas vezes expliquei o porquê de me casar com a Carson, mas parece que não entra naquela cabeça de pedra dela. Parece que só enxerga seu próprio nariz e não percebe que é para um bem maior. Eu não estou me casando por que estou apaixonado ― o que soaria até como uma piada Justin Bieber apaixonado, só em sonho ―, mas sim por que tudo está indo a ruína e se continuasse dessa forma, não sobraria pedra sobre pedra.

― Sim, nós já conversamos e você vem sempre com o mesmo papo furado de que “Isso é para o bem de todos!”, mas não é, a única pessoa em quem você está pensando é você mesmo. ― esbravejou irritada com as duas mãos na cintura.

― Cala boca tá legal? ― fiquei de pé em sua frente e segurei seu rosto com uma das mãos sem delicadeza alguma, vendo algumas lágrimas brotarem em seus olhos ― Eu não quero mais ouvir você falar sobre isso, eu já estou cheio dos seus ataques, então para de dar chilique que nem uma patricinha. ― falei entre dentes e empurrei seu rosto fazendo com que ela desse alguns passos para trás pela força que coloquei no movimento.

Ela me olhou perplexa, jamais tinha encostado um dedo nela, mas ultimamente seu temperamento estava me dando nos nervos e a única coisa que eu queria fazer naquele momento era lhe dar uma boa lição. Andei em direção ao banheiro, nem um pouco a fim de terminar aquela conversa que mal tinha começado, ou com certeza não iria acabar bem.

― Você não pode fugir de mim Justin. ― veio atrás ― Eu não consigo suportar a ideia de ter aquela mulher aqui dentro de casa será que você não entende? ― continuou falando pelas minhas costas dessa vez com um tom de voz mais baixo ― Eu nem consigo imaginar ela andando pelos corredores como se a casa fosse dela, perto de todos, perto de você. ― ela falava com amargura enquanto gesticulava instantaneamente com as mãos, só então percebi o porquê de tanta frustração.

― Está com ciúmes da Carson? ― me virei para ela arqueando uma sobrancelha vendo a mesma tomar um susto pela minha pergunta inesperada.

― Mas é claro que não! ― quase gritou com os punhos cerrados.

― Que bom, porque eu jamais tocaria na Carson dessa forma. ― falei seriamente e ia voltar para o banheiro, mas girei meus calcanhares em sua direção novamente ― E além do mais você sabe que a gente só transa eu satisfaço você e você me satisfaz, sem cobranças, sem sentimentos nada além disso. ― deixei bem claro para que ela entendesse de vez que não tem poder algum sobre mim.

― Eu sei disso. ― gritou.

Eu não estava entendendo o porquê de tanto aborrecimento depois de termos tido uma foda ótima. Parece que ela está obcecada pela Carson. É Carson pra lá, é Carson pra cá o tempo todo, eu já estava farto de todo esse showzinho de “Você só pensa em você Justin!”, “Parece que esqueceu tudo que seu pai te ensinou”, “Você está ficando maluco!”. Nunca deixei ninguém me dizer o que fazer ou gritar daquele jeito comigo e ela com certeza não seria a primeira.

― Caí fora. ― falei indo em direção á porta e abrindo a mesma.

― O que? ― me olhou confusa.

― Cansei de você, acabou Caitlin. ― falei sem piedade sem nem pra sexo ela servia mais não tinha porque estar ali ― Agora caí fora. ― falei entre dentes.

Ela me olhou perplexa com as minhas palavras e tratou de sair rapidamente do quarto, bati a porta com força e agarrei meus cabelos sentindo vontade de arrancá-los de raiva. Eu sou o chefe, ninguém me diz o que fazer.

...

Depois de tomar outro banho e tirar aquela aparência pós foda de mim, vesti uma calça jeans clara com um rasgo não tão grande em um dos joelhos, uma camiseta gola V branca comprida e uma jaqueta bege aveludada. Coloquei um Supra marrom com sola branca, borrifei meu perfume, sequei meu cabelo deixando-o desgrenhado ao natural e fui pro meu escritório já que Ryan havia me ligado dizendo que estava á minha espera por lá.

Abri a porta e entrei batendo-a ainda de costas para a mesma. Ryan estava sentando na cadeira em frente a minha com seus pesões sobre a mesa, mas rapidamente os tirou assim que ouviu o barulho da porta e me fitou.

― De mau humor? ― indagou sorrindo igual um retardado.

― A Caitlin fica dando uma de louca, mas isso não vem ao caso. ― me sentei na minha cadeira e peguei um cigarro acendendo-o logo depois. ― O que você quer? ― perguntei depois de dar uma tragada e sentir meus músculos relaxarem, só de ter a fumaça entrando em contato com meus órgãos internos.

―Já está tudo pronto para o resgate, é um plano infalível. ― falou orgulhoso.

― É mesmo? ― entortei a boca, até que ele foi rápido, aposto que se fosse para outra coisa ele demoraria muito mais. ― Você foi bem rapidinho né?

― A questão exige rapidez ou você queria esperar ele morrer só pra depois ajudar? ― ironizou desconfiado.

― Ryan me responde uma coisa. ― dei mais uma tragada em meu cigarro e ele fez um gesto com as sobrancelhas manifestando-se para que eu continuasse. ― Tem certeza que não se apaixonou pela Carson nesse tempo que esteve por lá? ― perguntei bem desconfiado das suas intenções.

― O que? ― me encarou perplexo ― Eu não acredito que depois de tudo que eu fiz você ainda desconfia de mim, sinceramente, eu esperava um pouquinho mais de consideração da sua parte. ― se levantou bravo.

Ele me parecia sincero, mas nem tudo que parece ser realmente é.

― Tudo bem Ryan. ― falei na intenção de acabar com aquela discussão, tinha problemas bem maiores por agora do que ficar falando sobre os sentimentos enrustidos dele. ― Qual o plano?

― Melhor que todos estejam juntos para que eu não tenha que ficar repetindo cem vezes a mesma merda. ― falou ainda bravo se jogando na cadeira.

― Vou ligar pra Carson. ― concordei pegando meu celular sobre a mesa e ele deu de ombros, marica.

Disquei o número e inicie a chamada. Perdi a conta de quantas vezes o celular chamou até ela atender, na certa estava dando pra algum filho da mãe.

― Já falei pra você não ligar restrito, na próxima eu não atendo. ― esbravejou me fazendo revirar os olhos.

― Como sabe que sou eu? Poderia ser qualquer um. ― argumentei entediado.

― Por que o único sem noção que me liga restrito é você! ― explicou ainda perturbada.

― Só que o sem noção aqui que está te ajudando se não está a fim de saber o porquê da ligação eu posso desligar agora mesmo. ― falei irritado. Além de ajudar a madame ainda tenho que ficar ouvindo seus chiliques.

― NÃO, ESPERA! ― gritou me fazendo abrir um pequeno sorriso de canto ― Pode falar. ― afirmou agora em um tom mais baixo.

― Preciso que venha até aqui, Ryan tem um plano. ― falei objetivo.

― Por acaso você acha que meu combustível dá em árvore pra eu ficar atravessando a cidade na hora que você bem entender? ― perguntou revoltada me deixando frustrado. Eu não devia nem se quer cogitar em ajudar essa mal agradecida.

― Isso é um problema seu ou você está aqui em meia hora ou vai ficar sem saber. ― esbravejei já cansado das suas reclamações.

― Tudo bem tô indo. ― pude ouvi-la bufar ― Idiota. ― completou e desligou na minha cara.

― Piranha.