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História Entre Mensagens - (Emison) - New or Never


Escrita por: Mitzy

Notas do Autor


boa leitura

Capítulo 16 - New or Never


Fanfic / Fanfiction Entre Mensagens - (Emison) - New or Never

"Saber as perguntas certas, é melhor do que ter as respostas certas."

—Pretty Little Liars.

 


 

 

Aria Montgomery

Antes que Jaccy entrasse na sala, Ezra encostou a porta rapidamente, me olhando com um sorriso frouxo, enquanto apoiava-se na mesa do diretor, que estava plausivelmente vazia.

— Está sentindo-se o diretor? — Perguntei tentando não sorrir. — Se ele entrar e te pegar assim... — Fiz uma cara feia, deixando a frase no ar. — Sentado com a bunda em cima de seus papéis. Ele com certeza iria dar um berro.

Ele riu, mas segundos depois suspirou, me encarando já completamente sério.

— Por quê está nervosa?

— Por quê eu não deveria estar nervosa?

— Tudo bem, Aria. Se quiser desistir, eu consigo arrumar isso sozinho.. — Nem deixei-o terminar antes de me curvar na poltrona à frente da mesa do diretor, tentando não gritar.

— Acha mesmo que eu vou embora? Depois de já ter confrontado-a, depois de já ter colocado os meus pés na sala do diretor? — Ele respirou fundo, esfregando as mãos nos olhos. — Isso só mostraria que eu sou realmente, apenas mais uma adolescente irresponsável, de má palavra, fraca, medrosa, que falha nos seus comprometimentos. E, eu não sei se você reparou, mas eu estou tentando mostrar o contrário disso desde o começo do ano, e, claro, estou falhando. 

Me joguei para trás novamente, observando-o esfregar o rosto para depois me encarar.

— Aria..

— Não vou embora e ponto. Isso só a daria vantagem, você não percebe? Raciocine um pouco. Desistir não nos levará a lugar nenhum.

Ele concordou com a cabeça, olhando para a porta.

— No fundo, eu só quis dizer para você não ficar nervosa. Não é só porquê ela é superior à você quê, você não pode ter voz diante dela. Um colégio não funcionaria sem alunos, e muito menos professores "funcionariam" sem alunos. À quem eles dariam aula? — Eu entrelacei meus dedos, concordando. — Você também tem voz nesse colégio. Só precisa fazer que os outros a ouçam.

Ezra levantou-se rapidamente da mesa, puxando um papel  que havia grudado em seu jeans. Dei uma leve risada, logo me virando para trás ao ouvir a porta ser, praticamente, escancarada.

O diretor passou na frente de Jaccy, indo rapidamente à sua poltrona de couro, completamente elegante, que, com certeza era o destaque daquele "escritório".

— Me desculpem o pequeno atraso, tive um telefonema importante, não poderia ignorá-lo. — Eu apenas balancei com a cabeça, percebendo que era agora ou nunca. — Sr. Shilrer, por favor, sente-se. — Apontou à poltrona ao meu lado, fazendo que eu fechasse os meus olhos com força, respirando fundo. — Sr. Fitz, feche a porta, por gentileza.

Apenas ouvi o barulho da porta sendo fechada, e em três segundos, abri os olhos, me deparando com o diretor Keghan me olhando.

— Já podem me explicar por quê a Sr. Montgomery está na minha sala? Tenho certeza que esse milagre não acontece duas vezes. — Apenas dei um sorriso de lado, esperando que ele fizesse piadinhas que normalmente, era o meu irmão quê vinha aqui diversas vezes. — E você, Sr. Shilrer? Por quê não está na sua sala? — Ele voltou à postura séria de repente.

— Eu realmente queria estar na minha sala, fazendo o meu trabalho para ganhar o meu dinheiro justo. Mas tive interrupções.

— Por quê teve "interrupções"? — Perguntou Keghan, entrelaçando seus dedos.

— Por quê pessoas acham que eu não sei como devo efetuar o meu trabalho. Ah, não, melhor dizer: uma pessoa que diz, que tem o pai diretor de três faculdades, as melhores do país, acha que eu estou efetuando o meu trabalho da maneira incorreta.

O diretor rapidamente já sacou de quem ela estava se pronunciando de uma forma irônica. Ele me olhou, tentando entender o caso. O diretor e eu já nos conhecíamos pois, pelo que Jaccy havia dito, por ser diretor e o meu pai também, os dois já cruzaram caminhos, e posso dizer que são grandes amigos.

— Poderia.. Por favor, me contar o seu lado?

Antes que Jaccy apenas pensasse em responder, eu a cortei.

— Discordo. Eu sou uma das vítimas aqui. — Decidi me intrometer, sem tentar sair como má-educada ou arrogante. — Quem deveria começar sou eu, como aluna, tenho uma sala inteira como testemunha, e acho, que como não foi só eu a vítima, não desta vez, eu não iria aumentar ou muito menos mentir em uma circunstância que apenas iria me prejudicar de formas impensáveis. Então, por favor, poderia começar?

Keghan ficou meramente surpreso por segundos, mas depois, voltou à posição séria, olhando-me, fazendo um sinal para que eu prosseguisse.

Era realmente agora ou nunca.

 

 

 

Alison DiLaurentis POV

Eu fiquei imóvel. Por um momento, eu não sentia nada, não tinha controle de nada, não conseguia fazer nada. Apenas observar aquela cena completamente distorcida.

Lúcia continuava com o olhar penetrado sob mim, sem desviar por um minuto, até que, seu rosto começou a ficar vermelho e de repente, quando parei para reparar, a mão que ela havia retirado do nariz estava tremendo. 

Até que ela a fechou com raiva, e agora, eu poderia defini-la; tinha ódio em seus olhos. Não tinha nem dó nem piedade, tinha ódio. Apenas isto.

Eu sentia o barulho de sua respiração forte, e aos poucos, fui dando passos para trás.

— É incrível! — Gritou. — Simplesmente in. crí. vel.

— O-o quê é incrível? 

— Você, Alison. Há mais de quatrocentos alunos nessa escola. Mais de quatrocentas almas que poderiam me infernizar, por quê você? Por quê só você? — Deu ênfase no "só", dando um passo à frente. — Me responda, Alison DiLaurentis! Por quê, só você?

De repente, bati a minhas costas levemente na parede. A cena estava realmente aterrorizante. Lúcia, como nariz terrivelmente danificado (sangrando), apertando furiosamente a sua mão ensopada de sangue, que escorria pingando contra o chão. Se aproximando enquanto gritava. Passo a passo. Com um olhar determinado a acabar com quê estava na sua frente; eu.

— Responda! — Diferente das outras vezes, esse grito ecoou pelos corredores.

— Quer que eu responda? Tudo bem, irei responde-la. Se me permite falar, você não é ninguém para mim, entendeu ou quer que eu desenhe? Eu repito; você. não. é. ninguém. para. mim. — Repeti pausadamente, no mesmo tom. — Apenas uma mera professora que cria confusões em sua própria mente.

— Própria mente?! — Gritou. — Oh, então esse sangue é falso, é apenas coisa da minha mente? — Tornou à gritar.

— Isso foi um acidente! — Gritei o mais alto que pude. — Eu tropecei, nem mesmo tinha como vê-la ali. Você nem tinha chegado à abrir totalmente a porta. Pare de ser louca!

Claro, que se eu tivesse visto-a eu tinha me jogado totalmente contra a porta, e sem dúvidas sairia correndo antes que ela me visse.

— Então todas as vezes foram acidentes? Pare de tentar se defender, ainda não aceitou que você é podre? — Antes que percebesse, estávamos cara a cara. — E todas as vezes que você tentou me derrubar? Tentou acabar com tudo que eu tinha? Tentou quebrar o chão em que eu pisava? Tentou me humilhar em público? Tentou jogar na minha cara tudo o quê eu sou, mesmo sem saber nada sobre mim?! Todas essas vezes foram sem querer também, Alison? Todas elas? — Gritou, misturando suas lágrimas com o sangue que continha em sue nariz.

— Que engraçado. Um emprego de professora é tudo que você tem? E a sua família? — Dessa vez eu me aproximei dela. — Os seus amigos? Os seus filhos? Não são nada comparados ao emprego de professora? E depois sou eu quem não dá valor ao que tem...

O quê disse fez mais efeito do que eu esperava. Ela me olhou arrasada, parecia que eu tinha quebrado-a por dentro, e quando estava prestes a ir embora, ela me segurou, dando o tapa mais forte que conseguiu, perfeitamente centralizado no meu rosto. 

Os meus cabelos voaram seguindo o meu rosto para o lado direito com brutalidade. Apenas consegui colocar a mão no meu rosto ardendo, fazendo uma cara assustada,e percebendo que ela havia me batido com a mão que continha uma grande quantidade de sangue.

Quando eu estava prestes a devolver, com o meu súbito olhar de indignação, senti duas mãos me puxarem para trás, fazendo eu ficar mais arrasada com a situação.

— Você está ficando louca? — Gritei, enquanto Lúcia continuava no seu estado de trans.

— Você poderia me explicar o quê foi isso, Lúcia? — Ouvi a voz de Hanna absolutamente assustada atrás de mim, enquanto ela me puxava cada vez com mais força.

— Me solta, Hanna, agora! — Gritei euforicamente, me debatendo. Eu realmente havia ficado fora de mim mesma naquele momento.

— Vou te soltar porcaria nenhuma! Controle-se! — Hanna me chacoalhou como se eu fosse uma bonequinha, descontroladamente.

Lúcia correu corredores afora, enquanto eu me debatia, tentando de qualquer jeito me soltar de Hanna.
Apenas quando Lúcia estava milênios de distância de nós Hanna me soltou, fazendo eu virar-me indignada.

— Quando eu dizer: Hanna, me solta, você deve me soltar, caralho. — Gritei, puxando o meu carrinho que havia ficado perto do banheiro masculino. 

— Sério? — Rebateu. — O quê você iria fazer? Rebater? Bater em uma professora? Está falando sério? Como se não bastasse a expulsão?

Eu gargalhei ironicamente. 

— Você deve estar andando junto aos boatos, querida Hanna. Se esqueceu que eu não fui expulsa, meu bem? — Estava pronta para sair da visão dela, quando ela me puxou para trás. — Me larga! Que...

— Você iria bater nela, Alison? — Me interrompeu.

— Eu sei lá! — Gritei de volta, e eu realmente não sabia o quê eu iria fazer, pelo susto, eu não fazia a mínima ideia. — Você não viu que ela me deu um tapa? — Eu joguei os meus cabelos para o lado, mostrando o lugar que provavelmente estava vermelho e cheio de sangue.

— Vamos lavar isso.

— Lavar uma ova! Eu vou na diretoria mostrar a merda que ela fez!

— Alison, por favor, controle-se. O quê acha que os seus pais farão quando descobrirem?

— Talvez processar aquela vaca? Hanna, me dê licença, está sendo patética e inútil.

Não que seja novidade.

— Patética está sendo você. Alison, Lúcia não será burra, ela irá falar que você meteu a porta no nariz dela! E aí sim você vai vazar de Rosewood, ou até mudar de cidade.

— Foda-se, ela me deu um tapa, deu um tapa em uma aluna, isso é pior do que tacar a porta na cara dela. E é óbvio que ela sairia na pior, Hanna, como eu iria detectá-la na porta e jogá-la naquele narizão de bruxa?

— Alison, você está em um movimento complicado agora. Não esqueça, você, na visão dos outros espancou uma aluna.

— É, mas eu estou tentando concertar isso.

— Obrigatoriamente. .

Eu bufei de raiva, estava querendo sinceramente jogar Hanna no chão e correr.

— Mas idaí? Me deixa, por favor!

— Alison, descontrolada, você não chegará a lugar nenhum. Só vai fazer merda.

— Só faço merda de qualquer jeito. Agora me deixa passar. — Disse realmente brava.

Hanna respirou fundo enquanto fechava os olhos, dando espaço para que eu passasse.

É agora que Lúcia Yoillow estaria definitivamente nas minhas mãos.

 

 

 

Aria Montgomery POV

Após contar e recontar mais de quinhentas vezes as minhas visões do ocorrido sem emitir nenhum fato, e também, após Lúcia me interromper e desfazer toda a minha visão contando a sua versão — totalmente mentirosa — da história, o diretor Keghan já estava frustrado, com as mãos na cabeça e nos encarando, tentando pôr uma solução nisso tudo.

— Preciso de provas concretas, e enquanto Ezra não chegar com a aluna Emily Fields e o resto, não poderei iniciar um fim nessa história. 

— E a respeito da minha sala? Eles são uma prova. 

— Aria, sinto muito mas.. Em relação à manipulação, com todo o respeito, Lúcia está certa. Por a sala ser unida e querer por exemplo, a retirada de um professor, eles poderiam fazer isso facilmente por estarem em grupo e por manipularem isso, entende?

— Não, eu literalmente não entendo.

Já contei mentiras diversas vezes à pessoas ao meu redor e, com isso, saí raspando de diversos lugares e situações, no lucro, sem prejudicação nenhuma além da consciência pesada. Agora, que estou contando a total verdade posso perceber que a verdade é totalmente duvidosa, pois a mentira a coloca na parede, sendo muitas vezes tão concreta, que a faz parecer com a verdade. Fazendo os atos corretos serem totalmente duvidosos. E, completamente injustiçados.

Não sei porquê, mas eu sentia que Lúcia estava um passo à frente de mim.

Até que, a porta foi empurrada com força formando uma multidão de alunos — e Ezra entre eles — ao redor da porta da diretoria. Keghan rapidamente levantou-se, olhando tenebrosamente Mike segurando Emily desacordada em seus braços.

— Ela está parando de respirar aos poucos. E-ela precisa de um socorro urgente!


Notas Finais


opaopa,
juro que jajá vai voltar as conversas emison, só aguentem um pouquinho(um cap)

meu twitter: https://twitter.com/MitzyScherbatsk

até a próxima


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