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História Entre metaleiros e mauricios - Capítulo VII - Um bom vocal para uma boa banda de metal


Escrita por: artemys-chan

Capítulo 7 - Capítulo VII - Um bom vocal para uma boa banda de metal


Capítulo VII – Um bom vocal para uma boa banda de metal

- Hã... Cantar na sua banda? – Yuki perguntava perplexo.

- É! É sim! – o tom que Machi usava chegava a ser desesperador.

- Mas não é uma banda de metal? Como eu vou cantar se eles apenas gritam?

- Yuki, é uma banda de new metal, você não precisa gritar... muito.
Yuki sorriu. A cara de desespero atroz de Machi o impedia de recusar o convite. Ainda um pouco desconfiado, Yuki resolveu perguntar:

- Mas e quanto ao Kakeru? Ele não é o vocal da sua banda?

- A gente tá atrás de outro porque o Kakeru não canta muito bem. Com ele no vocal, a gente com certeza perderia para a “Akihabara Dreamers”...

“Akihabara Dreamers” era a banda favorita ao primeiro lugar do festival. Era uma banda que misturava jrock e psy de uma maneira incrivelmente inacreditável. Seus integrantes se chamavam Lucy, Akira, Tracy e Isuzu, e todos eram do segundo colegial. (((Será que alguém vai reconhecer esses nomes? A Mih, talvez...)))

Lucy era a vocal fodástica – tinha uns timbres estranhos e, na maioria das vezes, destorcia a voz sem auxilio de um teclado ou sintetizador, o que deixava os fãs da banda completamente malucos. Vale lembrar que ela também era “gostosinha”.

Akira, namorado de Lucy, era o guitarrista da banda. Sempre comparado a Hiroshi Nakano, ele fazia solos extremamente potentes, o que combinava com o estilo que tocavam. E, apesar de comprometido, era o garoto mais disputado do colégio (talvez até mais que Yuki).

Isuzu – não é a enfermeira – era a baterista da banda. Responsável pelas batidas mais frenéticas, não era tão habilidosa e coordenada quanto Uotani, coisa que sempre a deixava irritada.

Tracy, a tecladista, era habilidosa, mas não tanto quanto Naohito. Talvez fosse porque ela quase não fazia nada de útil na banda. O que a mantinha lá era o fato de ser a única letrista que eles tinham.

Comentários à parte, a banda era a favorita e merecia esse posto.

- Hum... Tudo bem, tudo bem, eu aceito.

Os olhinhos castanhos de Machi brilharam e numa reação motora impensada, ela agarrou Yuki com todas as forças que encontrava, o que deixou o garoto muito vermelho. Machi só percebeu seu ato impensado depois de alguns segundos agarrada ao garoto. Ela também ruborizou, mas, mesmo assim, não soltou Yuki, pois o abraço dele era muito gostoso. Não se sabe quanto tempo ficaram abraçados ali, no meio da sorveteria, mas quando se separaram, ambos ficaram furiosamente vermelhos: todos os clientes da sorveteria estavam olhando para eles. Yuki resolveu pagar a conta e ir embora com Machi; aquele episódio fora embaraçoso demais.

Chegando em casa, Machi apresentou o mais novo vocalista da “Hyaku Monogatari” para Kakeru, que, apesar das caras e bocas, aceitou de bom grado.

uma semana depois

- Dentro de dez minutos começaremos o festival. Bandas apressem-se.

- Vamos, gente! DEZ MINUTOS, SABEM O QUE É ISSO? – um furioso Naohito berrava na quadra do colégio.

- Eu ainda não decorei a letra... – um desanimado Yuki tentava se explicar. Era uma letra muito significativa, não dava para decorar tão rápido.

- Que tal a gente só tocar covers? Pelo menos isso o Yuki deve ter decorado – Uotani sugeria num tom de preocupação. Em dez minutos não dava para decorar a letra. Por que Kakeru resolveu escrever algo tão... Complexo?

- Se a gente só tocar covers, a gente já era. – Naohito dizia de forma óbvia. Nem o tão esperado “Akihabara Dreamers” iria tocar uma música própria. Eles iriam fazer covers de Bodyrox e Infected Mushroom – talvez esse fosse o motivo pelo qual eles não iriam tocar suas próprias composições. Talvez se eles tocassem músicas próprias, o “Hyaku Monogatari” tivesse uma chance.

- Muito boa tarde, senhores! – era a voz fina e a silhueta cheia de babados de Tohru – Apenas vim lhes dizer que serão os penúltimos a se apresentar. Portanto, preparem-se, sim?

- Ah, sim, muito obrigado Honda-san! – Naohito tentava sorrir para não demonstrar a preocupação e o nervosismo, o que só deixou esses dois elementos mais iminentes na face do garoto.

- Valeu, Tohru! – Uotani agradecia sorridente ao montinho de renda que se afastava deles.

- DEZ MINUTOS!

- Naohito... – Yuki interrompia o discurso do tecladista – na verdade temos uma hora e meia para ensaiar. Sabe, Naohito, se há 35 bandas e nós somos a 34ª a tocar, vai demorar um pouquinho, não acha?

Naohito fechou a cara, mas logo se animou. Começaram a ensaiar a nova música; não era muito comprida, mas era completamente em inglês e cheia de frases de duplo sentido tradutório.

- Tá, a primeira parte eu já decorei. Qual é mesmo a segunda?

- “I’m crazy because the life don’t give me reasons for to be normal. And I’m different ‘cause you’re all the same… Originality. Individuality. That is the ways that I follow…” – Kakeru passava a letra da música para Yuki. Falava sobre sua personalidade e como as pessoas a consideravam. – “Dirty soul. Delinquent boy. But this is me, yeah? The life is mine, right? So, take care from your life that I stay on my way!”

O tempo foi passando e finalmente yuki havia conseguido decorar a letra – e havia gostado muito dela – embora mal sabia ele que Kakeru havia escrito aquela música especialmente para ele.

Até que chegou a tão esperada hora em que eles iriam tocar. Quando chegaram ao palco, ninguém acreditava no que via: por qual insanidade Kakeru e Yuki estariam tocando na mesma banda?

Faltava pouco para eles começarem a tocar, ninguém entendia como aqueles dois tocavam juntos e Naohito estava mais nervoso que o estreante Yuki. A música TINHA que dar certo. Se não, o prêmio já era...



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Malz a demora e a sumida.
Mas agora tah aqui

;*


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