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História Entre eu e você - Rejeitada


Escrita por: Liely

Notas do Autor


Achei que não voltaria a postar tão rápido, mas aí está, perdoem-me qualquer erro.

Ahhh, lembrando que no capítulo passado, pra quem não reparou, a Lys ficou off...





"Se vale a pena viver e se a morte faz parte da vida, então, morrer também vale a pena..."

-Immanuel Kant

Capítulo 15 - Rejeitada


Fanfic / Fanfiction Entre eu e você - Rejeitada

     Pedro andava, tranquilamente, em direção ao rio, estava confiante e feliz por ter uma garota tão legal e amável em seus braços. Ela agora representara o seu mundo, sua felicidade, seu futuro... Sentia-se sortudo em tê-la somente para si, isso parecia soar egoísta de sua parte, mas não. * Ela é só minha, oque tem de errado em desejar isso? Eu a amo e farei o meu melhor por ela.* Pensava o jovem.
Se distraindo com os pensamentos, nem percebeu que já estava próximo ao rio. Então chega-se mais à beira para ver Lys.

- Onde está ela? Que estranho... - sussurra para si mesmo, olhando cada detalhe sem encontrá-la. - Será que ela... Não - Começa a gritar seu nome. Em determinado momento ele pensa na possibilidade dela ter se afogado. - Que seja.

Com um impulso rápido, o garoto apaixonado se joga naquele rio congelante. Sente seu corpo tremer por inteiro, mas havia alguma chance dele encontrar a sua garota ali; sentia um enorme aperto em seu peito só de imaginar seu corpo sem vida.
Inspira o máximo de ar que seus pulmões suportam e mergulha naquele poço arrepiante e escuro de água - que embora fosse lindo - provocava-lhe medo agora.
Como obra ruim, ou boa , do destino, em segundos Pedro se esbarra em um corpo. Mesmo torcendo para não ser, ele segura tal indivíduo pela gola da camisa, nadando até a superfície, chegando até a beirada seus olhos não acreditam no que ver. Lys, era mesmo ela, seu corpo estava quase congelado e sua pele mais pálida do que nunca, era tão horrível a vê-la nesse estado.
Rapidamente o garoto sai da água sentindo um leve alívio por não estar mais naquele tenebroso gelo. Tenta socorrer Lys com técnicas de primeiros-socorros que aprendera no colégio, sentindo sua pulsação tão fraca, ficando grato por ela ainda estar viva, o destino estava dando mais uma chance. Tantas tentativas sem êxito.
Depois de muito insistir sem sucesso ele a carrega em seus braços, o corpo de sua amada, sua preciosa jóia. Corre o mais rápido até a casa pensando que seria um local ideial. Ofegante empurra a porta do local com o ombro, sem se importar com a dor, tinha que salvar a Lys de qualquer maneira.
Observa ao redor, e coloca seu corpo em uma cama. Coração acelerado, estomâgo embrulhado, medo, cansaço, frio, se perguntava o garoto se ele seria capaz de salvar sua menina. Com um pouco de pesar, para de encarar seu corpo e procura alguma coisa para poder se comunicar. Tendo revirado cada lugar sem encontrar nada útil, toma uma decisão que julga como única saída. *Tudo pela Lys* pensa enquanto pega o corpo dela, carregando apenas sua mochila nas costas e começa a andar pela mata.
Aproximadamente 30 minutos depois, Pedro chega à cidadezinha. Seu corpo parece que irá falecer a qualquer segunda. Grita por socorro, sem demora aparece algumas pessoas assustadas, poucos reconheceram a garota que estava em seus braços. Uma senhora já chamava uma ambulância. Alguns que viam aquela cena olhavam com pena para o casal. Pobre garota, diziam alguns; outro diziam: coitado do garoto, quem será esse menino? Ele é novo na cidade... Ouviam-se vários murmuros, porém, Pedro não conseguia se desgrudar nem desviar o olhar de sua amada.
Passados preciosos muitos uma ambulância chega com atendimento, depois de fazerem perguntas ao rapaz, leva Lys urgentemente ao hospital. Não era nada animadora a expressão que o socorrista fazia. Mentindo ser da família, permitem-lhe ir junto para o hospital.

Enquanto isso, alguns curiosos que observavam a cena foram correndo para avisar a mãe da vítima
- Ela que morra. Sumiu ontem do nada, e se viver, que procure outro lugar para morar. Eu não tenho mais filha - diz dona Iara com desdém referindo-se a pobre jovem.
- E ela estava sendo carregada por um garoto estranho - diz o informante desconhecido
  -Ah! Aquilo ali é uma puta, eu sempre soube disso - diz sem nenhum remorso.

             ************

Já passaram-se dias desde que Lys fora internada, nenhuma melhora, apenas uma leve piora. Ela esta em coma. Pedro visitava-a todo dia, chorava quase todas as vezes, ele também era a única pessoa que a visitava, ninguém além dele, família, amigos, conhecidos... Ela só tinha a Pedro, além dos enfermeiros e do médico que eram obrigados.
Será que valeria mesmo a pena viver? Sua família a rejeitara, todos haviam a esquecido, menos Pedro, mas ele poderia arranjar uma outra pessoa... Tudo nessa vida muda, e as pessoas sempre se conformam com um tempo. Estaria ela andando sobre um vale escuro?


Notas Finais


Desculpem! Sei que o capítulo ficou bem chato, mas era necessário, então, logo postarei o próximo.


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