História Entre o certo e o errado, escolho você. - Por que...?

 Laura

 Alice sai da festa junto com… Só por causa da minha presença e da Manu… Qual o problema dela? Não acredito que eu achei realmente que poderíamos ser amigas um dia…

 Olho para o grupinho dela e nego com a cabeça, saindo de perto deles enquanto puxava Manuela para andar junto a mim. Paro na entrada da casa, vendo a minha mais nova inimiga beijando seu namorado… Reviro os olhos, escuto o barulho da moto se distanciar cada vez mais e peço um carro para me levar e levar a Manuela para casa. A própria direcionava seu olhar a mim.

 -Ei… Se acalma.. tá? -A ruiva olhava diretamente em meus olhos, acariciando meu rosto.

 Suspiro e fecho os olhos, acalmando somente com o seu toque em minha pele. Sinto seus lábios tocarem a pele de meu rosto, beijando o canto de minha boca e logo após o centro dela, iniciando um beijo calmo e demorado, que retribuo prontamente, segurando em sua cintura. Nos separamos por falta de ar, ficando com o rosto próximo um do outro. Não abro os olhos.

 -Mais calma? -Recebo um selinho e ela logo em seguida puxa meu lábio inferior.

 -Estou…

 O nosso carro chega. Ambas entramos no mesmo. Primeiro deixo Manu em casa, depois vou para a minha… Para o meu inferno pessoal. Entro em casa, não vejo meu pai lá… Fecho a porta e subo as escadas lentamente sem fazer barulhos para não acorda-lo caso estivesse dormindo. Abro a porta lentamente de seu quarto e o olho… Estava deitado na cama, todo torto e sem uma posição fixa na cama…

 Caminho até o homem que era meu herói na infância… retiro seus sapatos e o cubro, fico o observando por longos segundos, até eu me tocar que… tinha que cuidar da minha vida e ele dá dele…

 Ligo o ar-condicionado de seu quarto e saio logo após. Entro no meu e retiro a jaqueta de couro de meu corpo e a ponho nas costas da cadeira, passo as mãos no cabelo respirando fundo, sento na cama e tiro meus sapatos, permanecendo somente de meias. Agito um pouco as pernas e levanto-me da cama, pegando a toalha e indo para um banho que irá ser demorado e que me fará relaxar, assim espero.

 Sem mais nenhuma roupa em meu corpo, a água bate em minha pele, me relaxando por completo…

 Terminando o banho depois de uns… 20 minutos eu acho, volto ao quarto enrolada na toalha, dirijo-me até o armário e pego uma camisa maior que o meu tamanho e uma calcinha box. Visto-me e ligo o ar de meu quarto também… Está mais quente do que a noite passada… Deito na cama e fecho os olhos.

 Quando o sono resolve chegar, o celular toca e reviro os olhos, xingando mentalmente quem estava me ligando e… Retiro tudo que eu disse… É Manuela. Atendo no quarto toque.

 -Laura? Oi, te acordei? Desculpa se não estou te deixando dormir é que eu achei que ainda estivesse acordada… -A interrompo.

 -Ei, calma… Eu não estava dormindo e você não me acordou, fica tranquila. -Rio logo após parar de falar.

 -Liguei para dizer que eu cheguei bem e ver se chegou também…

 -Cheguei bem sim, não precisa se preocupar com isso. Vai fazer algo amanhã?

 -Não… Amanhã ficaria em casa sem fazer nada, minha mãe vai trabalhar e eu ficaria em casa fazendo outra coisa que ainda não sei…

 -Já sei o que pode fazer, sair comigo, tomar um sorvete, o que acha?

 -Acho tentador sua proposta…

 -Eu vou estar junto, como não poderia ser tentador. -Rio e ela junto a mim.

 -Claro senhorita convencida. Eu aceito o seu convite irresistível. -Ela ri do outro lado da linha, seu riso era… lindo de se ouvir.

 -Ás 11 horas, esteja pronta que eu irei te buscar.

 -Muito obrigada pela sua gentileza de vir me buscar.

 -Não agradeça ainda… Vá dormir, está tarde e terá que acordar cedo amanhã. -Sorrio com a ideia de vê-la amanhã novamente…

 -Então, até daqui a algumas horas, Laura.

 -Até, Manuela.

 Desligo a ligação e passo a mão em meus cabelos, sorrindo e olhando o celular em minhas mãos ainda. O ponho de lado e volto a me deitar, dormindo relativamente rápido.

O sol adentra em minha janela, batendo direto em minhas pálpebras, me acordando. Bocejo e olho as horas… 10:20… Tenho que correr.

 Pulo da cama e vou me arrumar o mais rápido que posso. Ao terminar, desço voando e paro na frente da porta… Um bilhente…

“Laura, desculpe por estar sendo um pai de merda para você… Depois da morte de sua mãe eu… perdi o rumo como acho que você também. Ela me mataria se visse como eu estou e como venho te tratado esse tempo…
 Mas, resolvi mudar por você e pela memória de sua mãe… Estou indo para uma Colônia de férias para pessoas com problemas com álcool, com duração de uma semana ou… mais. Fique tranquila, eu verifiquei antes e é tudo seguro. Deixei o pouco dinheiro que eu tinha para você no pote branco da sala.
Sei que você consegue se cuidar sozinha…
Ass: Seu pai James Müller."

Passo o braço em meu rosto… Ele quer melhorar… Ele vai melhorar por mim e pela minha mãe… Fungo e pisco algumas vezes para parar de chorar…

 Olho o relógio e só faltava 10 minutos para as 11 horas… Tenho que correr. Saio de casa e pego o primeiro táxi que passa pela rua, já indicando o caminho para ele. Faltando um minuto somente, chego na casa dela. Pago o taxista e saio do carro, indo em direção a porta e batendo na mesma.  Demora alguns segundos depois, escuto passos e a porta é aberta…

 -Entra, eu só estou me arrumando. -Manuela pega minha mão e me puxa para dentro… Ela está somente tem langerie… Uma preta, que fica… lindo nela.

 Manuela fecha a porta e eu a olho por inteiro.

 -Vem, me ajuda a pegar uma roupa. -Ela me leva escadas acima e entra no quarto.

 Ando junto a ela até o closet e somente ela entra, ficando de costas para mim, me dando  visão completa de seu corpo… Enquanto estava toda concentrada em ver alguma roupa, chego lentamente por trás dela, a abraçando e beijando seu pescoço. Em resposta ela põe a mão em meus cabelos e aperta, arfando. Sorrio contra a sua pele, beijando ela novamente e ameaçando adentrar a calcinha dela com a mão, fazendo ela gemer. Manuela se vira de frente para mim e eu a beijo prontamente, passando minhas mãos pela sua cintura e descendo, passando por sua bunda e segurando as suas coxas.

 Com a minha deixa, ela pula em meu colo e a seguro, permanecendo com as mãos em suas pernas. Vou andando para trás, sem interromper os beijos cheios de desejo. Sento na cama e ela faz com que eu deite, começando a beijar meu pescoço, subo minhas mãos até chegar nas alças de sua calcinha e começar a descer as mesmas, apertando as mãos por onde passava, fazendo ela gemer em meu ouvido. Arrepio por completo e suspiro, terminando de tirar a peça de roupa dela, Manuela começa a subir minha camisa, sento novamente na cama e a ajudo a tirar, voltando a beija-la e trocar de posição, deitando ela na cama e ficando sobre seu corpo.

 Desço os beijos até chegar no fecho de seu sutiã que se localiza na frente. Abro-o com a boca enquanto a olho nos olhos e a vejo fechar os olhos com meu ato. Tiro a peça de roupa lentamente, vendo sua pele arrepiar. Já desprovida de qualquer coisa que tampa qualquer parte de seu corpo, sento no colo dela, ainda deitada e observo seu estado, seus cabelos levemente caídos pelo rosto e sua respiração ofegante. Ponho minha mão em seu pescoço e vou descendo, parando sobre um de seus seios e sentindo sua respiração falhar. Sorrio e começo a beijar um deles, enquanto massageava o outro com a mão direita.

 Ela geme sem medir o tom… me deixando louca.

 Desço os beijos, chegando em sua intimidade. Olho o local e beijo o interior de suas coxas, olhando nos olhos de Manuela, pedindo permissão silenciosamente… em resposta ela confirma com a cabeça e beijo mais perto de sua intimidade, ela deixa escapar um gemido mais alto. Começo a chupar ela e levo dois dedos até sua boca, fazendo ela chupa-los. Após alguns minutos, intensifico os chupões e lambidas e a penetro com dois dedos de uma só vez, a escutando dar um gemido alto e longo… Começo os movimentos com os dedos de vai e vem dentro dela.

 -Mais…. Rápido…. Mais!

 Ela suplica em gemidos, apertando meus cabelos e curvando  e as costas, prontamente obedeço, acelerando os movimentos.

 Logo sinto suas paredes se fechando contra meus dedos, chegando ao seu ápice, começando com os espasmos. Paro os chupões lentamente, enquanto chupo todo seu líquido. Retiro meus dedos e os chupos igualmente, subindo com beijos pelo seu corpo até sua boca. Sua respiração está pesada e lenta. Manuela sorri e abre os olhos.

 -Você… me cansou… -Ela me beija mais uma vez, puxando meu lábio inferior.

 Deito ao seu lado e acaricio seu rosto, olhando o mesmo e voltando meu olhar para seus olhos.

 -Aguenta sair ainda?

 -Só… deixa eu tomar mais um banho…

 -A vontade. -Beijo ela novamente e chupo sua língua, tirando outro gemido dela, me fazendo sorrir.

 Manuela levanta da cama e vai tomar banho e se arrumar.

 Passa um tempo e saímos de sua casa, envolvo o pescoço dela com meu braço e a abraço de lado. Vamos caminhando até o parque que há ali perto.

 Chegando no local, olhamos as crianças correndo e brincando. Sorrio olhando elas e olho Manu, que sorria também. Vamos até uma barraca e pedi dois sorvetes, pago o senhor e entrego um deles para a ruiva.

 -Deixa eu provar? -Olho o sorvete dela e olho ela tomando. Ela confirma e eu sorrio.

 Chego perto dela e lambo seus lábios que ainda tinham um pouco de sorvete, a beijando logo depois.

 -É realmente bom… -Sorrio a olhando.

 Terminamos nossos sorvetes e eu peguei sua mão, saindo andando pelo parque para levar ela para casa. Um cara para em nossa frente, fazendo com que eu feche a cara.

 -Quieta as duas, se não. -O homem mostra a arma em sua cintura, aparentemente de brinquedo. Manuela fica atrás de mim. O encaro.

 -Olha só cara, não quero problemas hoje. Deixa eu passar com ela logo!

 -Acha que eu tô brincando? Passa tudo sapatão. -Ele mexe na arma. Manuela já tremia muito e isso me deixou com raiva…

 -Você me chamou de que?

 Antes que ele pudesse responder, dei um soco no rosto dele, fazendo com que de um passo para trás, e segurar mais firme na arma. Consigo dar outro soco nele. Escuto Manuela ao fundo…

 Mais um soco e um barulho alto… um tiro… sinto a pressão em meu abdômen e dou dois passos para trás, olhando para o local… o sangue começa a tomar conta da camisa e o ardor intenso se torna presente… Manuela me segura e eu caio sobre seu colo. A dor me domina… não há mais ladrão ali…

 -Meu Deus Laura… Fica comigo… por favor… -Manuela chora muito, sinto as lágrimas caírem em meu rosto.

 -Eu… vou ficar bem… -Minha voz está baixa demais…

 Meu olhos pesam… muito para eu aguentar mantê-los abertos…

 -Não… Laura! Fica comigo! SOCORRO!

 Os gritos de Manuela se tornam cada vez mais baixos…

 Uma figura humana vem lentamente até mim… com a proximidade posso ver cada vez melhor… seu cabelos castanhos claros… seu sorriso… seus olhos me olhando…

 Ela estende os braços em minha direção… Mãe…?

 Tudo se torna escuridão.

 Manuela

 Laura… por favor… não me deixa aqui sozinha.

 -Alguém chama uma ambulância! Rápido! -Grito com ela em meu colo… seu sangue começando a manchar minha calça… Escuto a voz da mulher ao meu lado, ligando para um hospital próximo de onde estávamos.

 -Sim, aqui no parque mesmo. Por favor, rápido, a menina levou um tiro no abdômen… e sangra muito.

 -Já estão vindo… Continua comigo… -Em meio ao choro, minha voz sai baixa e minha respiração falha.

 Alguns minutos depois, a ambulância chega… Laura já estava com a respiração fraca e seu pulso igualmente da mesma forma… A colocam na maca e a colocam dentro da ambulância.

 -Por favor… deixem que eu vá junto… -Peço para o paramédico. O mesmo me olha e suspira, confirmando com a cabeça.

 Adentro o veículo e fecham as portas, seguro a mão de Laura e procuro ficar calma… a ambulância vai para o hospital…

 No hospital, eles descem com ela e a levam.

 -Para a sala de cirurgia agora!

 Permaneço na sala de espera… Ela não pode ir… Não agora…