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História Entre o Céu e a Terra - Prólogo


Escrita por: SeiranYuu

Notas do Autor


Olá pessoal, mais uma fic?Siiim *u* aliás, minha primeira fic que não tem personagens de animes, confesso que escrevi ela há muito, mas muito tempo mesmo. E finalmente coloquei em pratica. Espero que gostem e se não der certo vou tirar ela :p
Enfim, desculpem os erros, e bjos <3

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Entre o Céu e a Terra - Prólogo

 

Olá, bem-vindos à Theíos o Reino Entre o Céu e a Terra. Um reino mantido pelas graças dos deuses, alguns chamam estas “graças” de magia, mas bem, pode se dizer como quiser afinal o que é oferecido é sempre mágico.

Em sua extensão de 8.516.000 km² temos uma grande população entre 204 milhões de habitantes, além de seus mais diversos e diferentes tipos de animais, entre estes, aqueles que muitos nem mesmo imaginam sua existência. Um reino próspero e com cinco grandes, perigosas e lindas florestas: Viride, a floresta verde; Purpura, a floresta roxa; Aurea a floresta dourada; Glas a floresta azul e Tenebris a floresta negra. Assim como outros lugares fantásticos.

Entre os mortais temos aqueles que muitos dizem serem preferidos dos deuses, com isso são capazes de coisas que outros não podem, eles são chamados de Astrais. Mas nossos deuses não dão preferências, eles escolhem os certos para lutarem em seu nome. Mas também temos aqueles escolhidos pelo submundo, os Malum’s. Como existem aqueles que protegem, existem aqueles que destroem. Durante muito tempo sangue de Astrais e Malum’s foi derramado, no entanto em um acordo, a paz foi de certa forma mantida.

Algumas lendas dizem que após três mil anos a paz será quebrada e as forças do submundo iram se reerguer em busca de vingança. Isso fora uma profecia contada há anos atrás por um oráculo, aqueles tementes de que isso realmente acontecesse criaram grandes escolas para ensinar a dominar magia e guiar para o caminho certo a fim de um dia estes mesmo astrais protegessem não somente o reino, mas sim toda a humanidade dos malum e os deuses do submundo.

Entre elas Yohanna, uma escola comum guiando alunos para um dia salvar a humanidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O sino tocou alto indicando que os alunos deveriam seguir para suas salas, o campus do colégio tinha a grama verde aparada e parecia brilhar com a luz do sol balançando devagar na dança ditada pelo vento.

Alguns corriam por estarem longe de suas salas e passava correndo pelo gramado, outros por que havia mexido com alguém e dava risadas olhando para trás tentando ver, sem cair ou bater em nada, se a pessoa ainda lhe seguia.

Todos vestiam seus uniformes, camisa branca calça preta – saia para algumas meninas com meia-calça – e sapatos marrom tão escuro que poderiam ser facilmente confundidos com preto.

Os olhos azuis analisaram com calma aquele dia, o cabelo mediano no estilo scene era vermelho e o menino usava uma blusa de frio preta sobre a camisa branca e a calça jeans escura. Segurava sua mochila sobre o ombro e olhou um papel em sua mão como se confirmasse o endereço, e atravessou o alto portão de ferro, este tinha grades escuras no alto, duas barras da horizontal faziam uma linha onde passavam vários círculos. Acima deste, lanças afiadas guardava a entrada.

Caminhou sem pressa para dentro, a entrada possuía o chão de concreto, em divisões como se fossem pisos, quadrados largos, dois para cada lado. Contornados pela grama do campus, árvores altas e bem espalhadas davam sombras. Em alguns lugares havia mais de uma dando sombra extra. A alta escola de cinco andares era toda em tom nude e suas janelas de madeira tinham seu marrom escuro e destacado em um belo contraste com seus vidros extremamente limpos e brilhando. Ao alto, como se fosse a ponta de uma lança, no estilo de castelos místicos, tinha um telhado grafite preto e sabia-se que ali dentro era onde ficava o sino que agora chamava seus alunos para entrar.

A escola era alta e larga, pouco mais atrás dela, mas não separado havia outras duas partes ainda mais altas que os cinco andares, tendo entre sete, com as mesmas “pontas de lanças” onde ficavam os dormitórios, femininos na direita, masculinos na esquerda.

Era inicio de ano, alunos novos chegavam, mas havia os veteranos, alguns estavam ali há apenas um ano, outros dois, outros três...

O ruivo seguiu para a entrada da escola, a porta de entrada era grande, alta, e sua madeira assim como as janelas da escola era escura com alguns desenhos que ninguém prestava muita atenção.

O teto da escola parecia afundado para cima, como um círculo, possuía uma “borda” que contornava esse circulo, como um degrau para se afundar naquilo, no centro um pequeno circulo dourado e branco. Tanto o teto como as paredes pareciam ser de gesso, e o chão possuía um tapete vermelho que levava para onde deveria ser o refeitório, um grande salão ou coisa do tipo, havia muitos alunos ali. Olhou para os lados onde tinha varias estatuas, aproximou-se de uma que chamou sua atenção, era um corpo com duas cabeças, achou estranho e a olhou com curiosidade, foi quando esta se mexeu. Uma de suas cabeças virou para o lado como se o analisasse assim como ele fazia.

O menino dera um pulo para trás e a estatua que possuía um rosto feminino, assim como o cabelo preso em um coque dera um grito e um de seus braços fora ao peito como se quisesse enfatizar que se assustara.

— Pelos deuses menino, quer nos matar de susto? — A estatua que possuía um rosto masculino respondera calmo.

O garoto olhou a estatua, como se tentasse de alguma forma imaginar um estatua morta.

— Sinto muito. Eu — Fora cortado antes que continuasse.

— É mais um aluno novo. — A mulher dissera mexendo a cabeça como se revirasse os olhos.

— Deixe-o falar, Helenna. — A outra metade dissera calma.

— Calado Hestor! — Helenna dissera estridente.

— Sim, sou aluno novo. Queria saber onde fica a diretoria. — Ele olhava ambos rostos vendo qual responderia primeiro.

— Direita.

— Esquerda. — Ambos falaram juntos, ele apontava para trás dele mesmo de mão fechada com o polegar, ela apontava para frente onde seguiria naquele salão lotado de pessoas.

Os rostos viraram-se um para o outro e começaram a discutir. Era a chance de ele sair sem ser percebido. Estava quase na porta quando pensou ter ouvido alguém lhe chamar, impossível ele pensava, ninguém me conhece aqui.

— Leo. — Olhou para o lado, viu a estatua de uma elfo. Ela tinha uma postura reta e segurava seu arco como se estivesse prestes a disparar em seu alvo. O menino se aproximou da estatua que era mais alta que a de Helenna e Hestor, visto que eles estavam sentados e ela estava de pé.

— Como sabe meu nome? — O menino perguntou confuso à elfo que continuou em sua posição apenas desviando seu olhar para baixo para vê-lo.

— Nós elfos sabemos de muitas coisas, e um elfo arqueiro como eu sabe o dobro. — Ela sorriu orgulhosa.

— Ah, sim. — Ele não sabia muito o que dizer então decidiu simplesmente confirmar o que ela dizia. — Mas aqueles dois não sabem de nada. — Ele olhou Helenna e Hestor que agora confundiam outra pessoa.

— Na verdade o que eles disseram não está errado. — Leo olhou confuso. — Não importa qual dos corredores entre vai chegar à diretoria.

— E onde fica esse corredor?

 — Entre em Vorana e verá os dois corredores um de cada lado da porta, ande até farany e encontrará o que procura.

— O que é Vorana e farany? — Leo olhava confuso a elfo que baixou o arco.

— Vorana é o nome daquele salão. — Ela apontou para a porta com seu arco onde seguia o tapete vermelho. — Ali é onde a diretoria passa seus anúncios e também onde vocês comem. — Leo assentiu com a cabeça anotando isso mentalmente.

— Passa seus anúncios quer dizer que ali é tipo um auditório e refeitório ao mesmo tempo?

— Quase isso, mas você vai ver como mesmo sendo o mesmo lugar é diferente. Este lugar é mágico. — Ela olhou para cima e abriu os braços, Leo imaginou que se ela não fosse uma estatua seus olhos brilhariam. Definitivamente ela amava aquele lugar.

 — E farany é final, finalmente...

— Obrigado. — Leo sorriu e virou a fim de ir para a diretoria.

— Ei Leo. — A elfo o chamara novamente, voltando a sua postura com o arco. Leo olhou para ela. — Se apresse, a diretora vai falar algumas coisas no auditório em quinze minutos. — Ele assentiu e saiu correndo.

 Leo olhou como era “vorana”, o lugar estava cheio e por isso não dava para ver muito a decoração. Mas lá na frente havia um palco simples com uma faixa escrito sejam bem-vindos.

 Ainda parado na entrada olhou para os lados, ambos tinham um corredor. Não sabia se era sua impressão, mas um deles parecia ficar cada vez mais claro e o outro mais escuro.

Seguiu para o que parecia ficar mais claro, já pensou ele estar certo e acabar ficando no escuro sem saber pra onde ir.

As coisas na diretoria pareciam complicadas, pessoas corriam para vários lados carregando caixas azuis como se fossem grandes pastas. Papéis voavam como se fossem penas de um travesseiro que acabou de rasgar em uma grande guerra de travesseiros.

Penas e seus tinteiros flutuavam e assinavam algumas coisas e rabiscava outras folhas o que fazia uma mulher de cabelo loiro e curto dar ordens em forma de gritos. Estava um caos. Leo aproximou-se do balcão. Um garoto não muito alto tinha um livro no balcão, estava encostado na parede e seu braço apoiava o rosto entre a mão a outra longe da parede e de seu rosto ficava livre para virar as páginas, algumas vezes tinha de voltar varias páginas, pois algum papel passou rápido ali e seu vento virou as folhas.

— Olá? — Leo tocou levemente no braço do outro tentando chamar a atenção do menino de cabelo preto, o garoto levantou o rosto. Seus olhos verdes acinzentados eram levemente contornados por talvez uma sombra preta esfumaçada, dando um belo contraste.

— Posso ajudar? — Ele disse se endireitando e arrumando o colete preto sobre a camisa branca de gola V. Leo tirou o papel do bolso. — Aluno novo. — Ele fechou seu livro e guardou debaixo do balcão tirando do mesmo lugar um grande livro.

— Parece que todo mundo sabe disso. — Ele disse rindo.

— Bom, hoje é o último dia que recebemos alunos novos. Você é um dos sem uniforme e não sabe pra onde ir.

— Como você? — Leo parou de falar e sorriu negando com a cabeça.

— Nós elfos sabemos de muitas coisas. — Ele sorriu e Leo lembrou da estatua da elfo falando a mesma coisa, parece que eles tinham muito orgulho sobre isso. — Sou Peter Cooper. — Ele disse estendendo a mão. — E você é Leo. Leo Morgan.

— Exato. — Leo não conseguiu não rir.

— Vi no papel que me entregou. — Peter sorriu.

Não passou muito tempo Peter voltou dizendo que estava tudo certo e que ele poderia ir. Deu uma chave para Leo, a chave de seu novo quarto e assim ele saiu da diretoria rumo a Vorana.

Todos estavam agora sentados em cadeiras simples, mas confortáveis. Leo olhou o como era o salão, próximo ao palco havia uma escada que ficava junta à parede, seu piso claro contrastava ao ferro escuro do corrimão, de Vorana dava para ver todos os andares acima.

Leo sentou em um dos lugares vagos, e esperou. Não muito tempo depois gritos e assovios foram ouvidos assim como palmas. A diretora estava no palco, ao seu lado havia duas meninas, uma possuía uma postura firme, seu cabelo preto era longo estava preso em um alto rabo de cavalo e seus os olhos azuis encaravam aquela bagunça com desaprovação, e a outra parecia tímida e ajeitava os óculos redondos a todo o momento, seu cabelo ruivo era cacheado e caia algumas vezes sobre o rosto com algumas sardas.

E no outro lado havia dois meninos. Um deles sorria e mandava “tchauzinhos”, ele tinha cabelo e olhos castanhos, o outro parecia não se importar muito com aquilo tudo e ajeitou a franja do cabelo loiro aparentemente natural que caia em seu olho, que por sinal era verde. Reparou que este tinha uma cicatriz no pescoço e se perguntou como ele fizera aquilo.

— Silêncio! — A menina de rabo de cavalo gritou batendo de punho fechado sobre a pequena mesa alta que guardava o microfone para a diretora. A mesma arregalou os olhos com a brutalidade da menina e riu antes de começar.

— Primeiramente, sejam bem-vindos meus queridos. — A mulher sorria gentil e animada. — E para quem já é daqui é muito bom saber que estarão conosco mais esse ano. — Mais gritos, assovios e palmas foram ouvidos. A menina lançou um olhar assassino para os alunos que logo pararam. A diretora assumiu uma expressão séria.  — Para aqueles que vêm de uma escola comum vou explicar como aqui funciona. Vocês terão aulas normais durante a semana junto com alguns treinamentos, como se fosse é... Aulas de educação física. Alguns dos nossos treinamentos em combate acontecem nas arenas no subsolo. Combates fora das arenas são totalmente proibidos e aqueles que o fizer serão punidos. — Ela voltou a sorrir. — Estou falando sobre isso apenas porque tivemos alguns problemas com brigas, mas não vou falar mais nada sobre as regras. Vocês têm os manuais, tenham a responsabilidade de ler tudo o quanto antes. Daqui a pouco iremos a Arena 9 e vou ver pessoalmente suas habilidades no campo de batalha, não se preocupem em se sair bem ou mau, vocês entraram agora. Era apenas isso. Boa sorte a todos. — Ela sorriu saindo enquanto palmas eram ouvidas.

— Ela é realmente querida pelos alunos. — Leo disse para si mesmo.

— Claro! — Leo quase se assustou com a resposta repentina. — Ela é ótima. — A menina tinha o cabelo castanho claro preso em um rabo de cavalo na lateral, os olhos verdes vividos. — Sou Ana Evans e você é?

— Leo Morgan. — Ele sorriu para a menina. — Aposto que você não é aluna nova.

— Exato. Estou aqui há sete anos, desde a quinta. Aliás, estou no segundo. — Ela riu. — E você?

— Não estou aqui há sete anos. — Ele riu. — Mas estou no segundo. É... Como funcionam as arenas?

Leo quase podia ver as engrenagens da cabeça de Ana trabalhando.

— Ah sim, a Arena 9 é para novatos e aqueles que não se saem muito bem em combate. Conforme vai melhorando “sobe de Arena”. — Ela fez aspas com os dedos.

— Entendo, você está em qual? — Ela sorriu sem graça.

— Oito. Em sete anos subi apenas uma. — Ela olhou parou os lados, tentado disfarçar a vergonha sobre aquele assunto. — Enfim, existe um teste de seis em seis meses. No qual você sobe uma Arena a cada teste. No entanto existe uma pessoa que conseguiu pontuação máxima e logo chegou à primeira Arena.

Leo olhou assustado para Ana. — Como que?

— Longa história, alguns dizem que ela teve apoio da diretora, mas eu duvido. Enfim ela é Alice Scarlet, alguns mais ousados têm a coragem de chama-la de Scar. — Ela riu um pouco. — E por acaso Alice é aquela que estava no palco ao lado da diretora. — Leo pensou em perguntar qual, mas achou besteira, mesmo sem querer desmerecer a outra era claro que Alice era a menina com rabo de cavalo, e não a menina tímida. — A ruiva é Camila Adams, assim como o nome Camila diz ela é a mensageira dos deuses, nossa sacerdotisa.

— Bem diríamos que os quatro são a elite. Alice é a melhor em lutas e estratégias, principalmente com armas. Ela fica no topo daqueles que utilizam armas. Camila é a melhor em invocação e comunicação. Ela é a invocadora principal, a Sacerdotisa. O garoto de cabelo castanho é David Martin, ele é bom com poções e rituais. E Luan Cooper, como dizem: Frio como gelo, ele pode criar qualquer coisa feita de gelo assim como congelar algo em segundos. É impressionante! — Ela sorria animada. — Bem eles são a base de cada classe: Guerreiros,Invocadores, Alquimistas e Magos. Mas existem outras também, diria que essas são as generalizadas sabe. Um exemplo é uma garota que é lanceiro. Algumas pessoas possuem duas habilidades, dizem que os quatro da elite possuem, mas não sei se é verdade, sei de casos como  uma garota chamada Fuuyki Emi, ela é invocadora, mas sua chave de invocação é uma lança que ela utiliza muito bem no campo de batalha.

— Incrível. — Leo ouvia tudo com atenção quando viu, todos se levantavam.

— Vamos para a Arena 9, vou acompanhar você da arquibancada.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Aliás, gostaria de dizer o significado de algumas coisas
Astral - Porção fluida do ser humano, geralmente denominada corpo astral, de acordo com os ocultistas é essa porção que assegura a ligação entre o espírito e o físico;
Yohanna - "agraciada por Deus”, “Deus é cheio de graça” ou “a graça e misericórdia de Deus”, "presente de Deus" ou “Deus perdoa”.
Theíos - "Deus", "Divino".

Espero que tenham gostado ^^

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