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História Entre o Céu e o Inferno - Bonito?Quem falou em bonito?


Escrita por: monyhunter

Notas do Autor


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Capítulo 9 - Bonito?Quem falou em bonito?


Fanfic / Fanfiction Entre o Céu e o Inferno - Bonito?Quem falou em bonito?

                                                                                    Um anjo caído, nas trevas
                                                                                      Nunca achei que você ia cair tão longe
                                                                                             Anjo caído, feche os olhos
                                                                                    Eu não vou deixar você cair esta noite
                                                                                                      Anjo caído
                                                                  Você faz tudo isso por minha própria proteção
                                                                      Você me faz sentir como se eu fosse ficar bem
                                                                                 Ainda tenho tantas perguntas
                                                                           Como você se mantém tão forte?
                                                          Como você escondeu isso tudo por tanto tempo?
                                                                              Como posso tirar a dor?

                                                                               Como posso salvar

Ariane P.o.v
Puta merda,porra mais que droga.Eu e minha maldita boca.Tinha que ter falado merda.Por que é que eu tinha ter aberto minha boca?
Tenho que pensar em alguma coisa rápido para responder,droga.Que que ele tinha que ta fazendo ali?Tento pensar em algo e acho que acabo dizendo algo idiota.
-Bonito?Quem falou em bonito?Eu disse aflito. -Respondi.Mas que merda eu falei?Ele me encarou e complementei.
-você deve estar com algum problema de audição.Já experimentou procurar o médico? -Tentei disconversar para ver se ele esquecia do assunto.
-Não,minha audição está ótima,por outro lado sua memória não está tão boa.Já que  não lembra de ter dito que sou bonito. -Ele respondeu com um olhar zombeteiro em seu rosto,ele estava claramente se divertindo com a situação.Não tive a chance de responder,pois ele falou novamente.
-Já experimentou procurar o médico?Ou eu mesmo posso te examinar,o que acha?A ideia lhe agrada docinho? -Ele me lançou um olhar malicioso.
O encarei com um misto de raiva e vergonha ao mesmo tempo.Ah mas isso não ia ficar assim.Com quem ele acha que está se metendo?Com certeza não me conhece direito.
-O que eu acho?Acho que você devia levar sua bunda para fora da minha casa. -Respondi com raiva.Ele me lançou um sorriso malicioso.
-Levar minha bunda para fora daqui?Ah!Isso seria tão chato quando se tem coisas melhores para você fazer com ela. -Dito isso ele foi se aproximando de mim,tentei dar um passo para trás mas a bancada estava atrás de mim.
Hans foi chegando cada vez mais perto de mim,eu estava congelada no lugar sem dizer ou fazer nada.Era esse o efeito que ele tinha sobre mim.algo sobre ele era incrivelmente sedutor. E incrivelmente sinistro.
Quanto mais eu pensava sobre isso, mais eu estava convencida de que algo nele era... estranho. O fato dele gostar de me antagonizar não era exatamente digno de notícia, mas havia uma diferença entre me irritar durante a aula e fazer isso em minha casa.
Eu sempre soubera que ele era alto, mas nunca tinha medido. Olhando para a extensão das pernas dele agora, eu pressupus que ele tivesse 1,83. Talvez até 1,85.Não precisava de muita percepção para perceber que ele era encrenca, e eu já tinha tido encrenca o bastante na minha vida. Não havia necessidade de convidar mais.
Meu coração deu um salto inesperado, assustado por esse sorriso bizarramente atraente.Eu estava me concentrando para não agarra-lo.Eu não me movi. Havia um brilho nos olhos dele que me fez pensar que eu devia estar com medo dele... e eu estava. Mas aquele medo era igualmente fascinante.
 Havia algo extremamente perturbador em estar perto dele. Na presença dele, eu não confiava em mim mesma.Agarrei a bancada atrás de mim para me apoiar.Ele prendeu a minha mão contra seu peito e puxou minha manga pelo pulso, cobrindo minha mão com ela. Tão rapidamente quanto, ele fez a mesma coisa com minha outra manga. Ele segurou minha camiseta pelos punhos, minhas mãos capturadas. Minha boca se abriu em protesto.
Me puxando para mais perto, ele não parou até que eu estivesse diretamente na frente dele. De repente ele me levantou na bancada. Meu rosto estava no nível do dele. Ele me fixou com um sorriso negro e convidativo. E foi aí que percebi que esse momento estivera dançando nas beiradas das minhas fantasias por diversos dias já.
 Ele esparramou suas mãos na bancada, bem do lado de fora dos meus quadris. Inclinando sua cabeça para um lado, ele se moveu mais para perto. O cheiro dele, que era todo de terra escura úmida, me inundou.
Inalei duas respirações agudas. Não. Isso não estava certo. Isso não, não com Hans. Ele era assustador. De um jeito bom, sim. Mas também de um jeito ruim. Um jeito muito ruim.
Meu cérebro não conseguia processar um pensamento lógico. Nossos rostos estavam muito próximos,eu não conseguia desviar o olhar daquelas órbitas negras me encarando.quando nossas bocas estavam prestes a se tocar seu celular nos interrompeu.
Eu recobrei minha consciência o empurrei e saltei para longe dele.Um rubor feroz subiu até o meu rosto. Perto demais, eu pensei. Não havia nada de errado com fogo... contanto que você não chegasse muito perto. Algo para se ter em mente.
Eu me inclinei contra os armários, tomando fôlegos curtos e rasos.Ele atendeu o celular,enquanto olhava inesprecivo para frente.Ele desligou e me encarou,abriu um sorriso malicioso.
Se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido.Para logo sair em seguida me deixando sozinha e aônita com o que havia acabado de acontecer ali.Recordei-me das palavras que ele disse em meu ouvido.
-Foi salva dessa vez.Mas eu voltarei docinho.



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