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História Entre o céu e o inferno - Roses


Escrita por: DD_Asawtthe

Notas do Autor


Então gente, eu não revisei esse capitulo então me desculpem qualquer erro, mas ja tinha quase 1 mês sem postar então não quis deixar passar.
Me desculpem pela demora, mas minhas aulas voltaram e é meu último ano no colégio, tem vestibular e esses negoço de virar madura e responsável, ta pesado.
Basicamente tive que parar todas as outras 4 fanfics que eu tava escrevendo, então realmente desculpem.
Aconselho a ouvir a belezura do cover feito pelo Tanner Patrick da musica "Roses"
Podem ir lá, ou não né, sla. e.e

Capítulo 11 - Roses


Fanfic / Fanfiction Entre o céu e o inferno - Roses

Autora

Castiel acorda ainda meio sonso, sentindo todo seu corpo arder, mas agora bem menos que antes e demorando alguns segundos para se situar. Dean estava encolhido ao seu lado, parecendo um bebê, fazendo Cas soltar um sorriso sôfrego ao velo nessa situação e levar uma de suas mãos até o cabelo do maior, acariciando-o por alguns poucos minutos. Ele se levanta com bastante dificuldade, senta ao pé da cama e só agora percebe que está sem camisa e seu corpo se encontra coberto por ataduras bem posicionadas, parecendo trabalho de um médico.

-Você não parava de suar frio, fiquei bem desesperado. –A voz soada pelo quarto assustou Castiel, apesar de ter um tom tranquilo, que o fez pular da cama e cerrar os punhos em uma pose defensiva. O moreno passa os olhos pelo quarto parando-os sobre o homem alto sentado em uma poltrona perto da porta.

-Samuel. –Diz voltando a relaxar, ele não sabia o porque, mas sentia que o Winchester mais novo não o machucaria.

-Só Sam já ta bom. –Castiel não consegue deixar de notar o tom cansado da voz dele, fora as enormes olheiras e o cabelo parecia não ver uma escova a dias. –Trouxe água e comida. –Diz apontando para uma mesinha ao lado da cama, onde jazia uma jarra enorme de água e alguns sanduiches. –Perdeu muito sangue, precisa tomar cuidado.

-Devia ir descansar. –Cas fala sem se importar com o que o outro dizia, Sam parecia pior que ele no momento.

-Sabe. –Sam se levanta calmamente da cadeira e começa a caminhar de um lado para o outro. –A vida inteira eu e Dean fomos ensinados a odiar anjos e humanos, a matar primeiro saber quem é depois.

Cas inclina a cabeça para o maior sem entender aonde ele queria chegar com isso. Samuel parou de andar desnorteado e se aproximou do outro, que permanecia na mesma posição, confuso.

-E semana passada o meu irmão torturou um anjo até a morte. Arrancou pena por pena, osso por osso e se divertiu com tudo isso. –A cara de Castiel se retorceu em empatia pelo anjo torturado e o mais alto riu, se divertindo com a expressão do menor. –E agora está apaixonado e babando por você.

A cabeça de Cas se inclinou ainda mais para o comentário e seu estômago começou a remexer diante da palavra “apaixonado”, afinal, Sam estava errado não é?! Dean mesmo deixara claro que não sentia nada por ele. Castiel já ia retrucar com o Winchester, discordando daquela afirmação, mas o outro é mais rápido e muda de assunto, não estando a fim de ouvir mentiras e ingenuidades do menor.

-Não posso descansar. Meu irmão está doente, meu amigo está prestes a morrer, tem um Novak no quarto do meu irmão e um pai enchendo o saco perguntando se tive avanço em encontrar a família do anjo no quarto do meu irmão. –Falou sorrindo amarelo. –Ah! Quase esqueci. Também tem meu tio maluco, psicopata e pedófilo, que insiste em falar com o Dean, 6 anos depois de vende-lo para outro maluco, psicopata, pedófilo e estuprador.

Castiel apenas encarava Sam sem saber como reagir ou o que dizer, era muita desgraça para ele assimilar. O moreno opta por abraçar o Winchester, como se já fossem amigos; Samuel estranhou no começo mais depois correspondeu, apertando Cas como se ele fosse o único apoio que tinha no momento, e realmente era. O único apoio que ambos tinham estava deitado apagado na cama por horas e morrendo aos poucos, então mesmo que não se conhecessem direito, os dois sentiam necessidade de se agarrar a algo ou alguém.

-Obrigado. –Sam se retira do abraço sorrindo tímido e olhando mais uma vez para o irmão. –Eu preciso ir. Continuar a procurar seu pai e manter o Crowley longe daqui. –Castiel apenas balança a cabeça em positivo e troca um sorriso fraco com Sam, o mesmo abre a porta e sai, deixando Cas sozinho com Dean.

O moreno vai calmamente até a mesinha e bebe um copo de água, catando também dois pães e sentando-se na cama ao lado de Dean, que parecia não acordar. Castiel queria ajuda-lo, queria fazer alguma coisa, mas não fazia ideia do quê, como ajudar a fortalecer o psicológico dele se nem sabia ou entendia pelo que o Winchester havia passado?!

-Cas? –A voz lotada de hesitação do homem acordou o Novak, que tratou de botar o copo vazio na cabeceira e se esparramar pela cama, apoiando a cabeça no peito do loiro.

-Oi... –Falou baixinho imaginando que o outro deve estar com uma tremenda dor de cabeça.

-Ainda ta aqui... –Dean suspirou aliviado retirando um pequeno sorriso de Castiel.

-Sim.

-Por que ainda está aqui? Mesmo depois do que eu fiz...

E essa pergunta ecoou pela cabeça do menor, por que ainda estava aqui? Por que não sentia raiva do Winchester? Afinal, ele estava cheio de dores e cortes que o lembravam a todo o momento do que o outro fizera com sigo, mas Castiel só sentia vontade de cuidar do loiro. Talvez isso fizesse parte do tal do amor, mas será possível que isso o fizesse esquecer a dor latejante em eu corpo?! A dor que Dean havia causado, não só física mas também psicológica?! O Novak sabia que o amava, já havia aceitado isso, no entanto esse tipo de coisa não fazia sentido algum em sua cabeça, era como se houvesse alguma coisa a mais, algo muito maior entre eles; Castiel se apunhalava, pensando que todo esse seu pensamento era muito presunçoso.  Quando sai de pensamentos percebe que o loiro o encarava, ainda esperando uma resposta, e naquele momento Cas sentiu vontade de dizer as três palavrinhas, mas elas pareceram cravar em sua garganta e se recusar a sair.

-Vem, você precisa tomar banho. –É o que sai de sua boca, indo para o lado do Winchester e apoiando o braço dele em seu ombro, segurando-o pela cintura. Caminhando com dificuldade até o banheiro.

-Vai me dar banho Novak?! –Perguntou com um pequeno sorriso malicioso que fez Castiel corar. Ele não havia pensado antes de fazer a proposta, parando agora para perceber que teria que lidar com um Winchester pelado grudado em seu corpo, já que o mesmo não tinha forças nem para se manter em pé direito.  Decidindo que era melhor afastar os pensamentos, ele coloca Dean sentado no vaso sanitário e começa a retirar as roupas do maior, não podia fugir agora e o loiro realmente precisava de um banho.

-P-Posso? –Falou tentando não gaguejar, apontando para a cueca de Dean e corando ainda mais, se é que era possível.

-Não a nada aqui que você já não tenha visto... –Sua voz meio arrastada e mais rouca que o normal, eriçou os pelos de Cas, que levou aquilo como a autorização que precisava e abaixou devagar a última peça, sentindo seu membro vibrar dentro da calça ao mirar o membro semi ereto a sua frente.

Castiel levanta o rosto com certo receio, travando ao perceber as ex esmeraldas, agora cansadas e tingidas de preto o encarando com puro desejo, ansiando pela boca do menor, no entanto sem poder alcança-la devido as dores em seu corpo o travando no lugar. Mas isso não foi um problema, o Novak se jogou desajeitado sobre o loiro, sentando em seu colo e colando seus lábios, a principio Castiel fazia movimentos rápidos e selvagens e foi diminuindo ao perceber que o Winchester não conseguia o acompanhar no seu estado atual, virando um beijo lento mas intenso, as línguas percorria toda a extensão das bocas, brincando nos céus e logo após, uma com as outras. O contato foi cortado pela mesma pessoa que o começou, se tocando de que Dean já estava sentindo falta de oxigênio, Castiel se afastou enquanto o loiro claramente queria mais do que aquele simples contato, seu membro já estava rijo e tudo que ele queria no momento era agarrar Cas e o espremer contra a parede enquanto lambe e beija toda a extensão daquele corpo que Dean pensara mil vezes ter sido esculpido, mas não conseguia, amaldiçoando aquele estado estúpido de fraqueza em que se encontrava.

Cas apoia o Winchester em seu corpo novamente, entrando no box do chuveiro e deixando a água cair sobre Dean, respingando e caindo também sobre si, molhando sua roupa quase que inteira. Se chingou por não ter pensado em tirar as roupas para ter o que vestir depois, mas logo afugentou a ideia ao pensar no seu peito nú colado ao de Dean e agradeceu por ter mantido as roupas.  Cas segura a cintura do maior com uma mão e com a outra passa sabão nas costas do mesmo, os braços de Dean se enrolam no pescoço do outro e ele apoia sua cabeça no ombro do Novak, em um quase abraço, aproveitando para aspirar o cheiro adorável do anjo.

-Eu não estou em condições de fazer nada. –Diz baixo, colado ao ouvido do menor, causando cocegas pela mandíbula e arrepios pela espinha do mesmo. Castiel sente um nó no estômago ao ouvi-lo dizer isso, sentindo uma enorme necessidade de responder com palavras de consolo, no entanto não fazia ideia do que falar. –Mas... –Sua expressão muda para dúvida, não entendendo aonde Dean queria chegar. –Você ainda consegue me deixar louco. –Completou lambendo o lóbulo da orelha e dando leves chupões pelo pescoço de Cas, fazendo o menor gemer arrastado pelo ato inesperado e quase derrubar o sabonete.

-D-Deean...N-Não é uma boa h-hora. –Falou tentando conter os gemidos.

-Cas, porfavor. –Dean parou as mordiscadas para fitar os olhos azuis antes de continuar. –Não quero morrer largado na cama.

Castiel se sentiu incapaz de negar algo diante daqueles olhos, que mesmo tão cansado ainda eram tão hipnotizantes. No entanto, o anjo antes daquela noite com o loiro ainda era virgem e não fazia a mínima ideia de como conduzir aquilo e tinha vergonha de mais para perguntar ao maior. Cas tem seus lábios invadidos pelo loiro sem aviso prévio, Dean traça sua língua por toda a boca do Novak, desfrutando ao máximo dos toques quentes entre as carnes macias, o beijo começa a ficar mais intenso e inconscientemente Castiel aceita ao pedido do maior. O anjo imprensa o loiro na parede com mais força do que o necessário, nem se quer percebendo que as asas, cauda e chifres do outro haviam saído, acabando por retirar um gemido de dor proferido entre as bocas.

-Desculpe. –Pede baixinho sem cessar o toque faminto dos lábios.

Dean nada diz, passando a abrir alguns botões da blusa do menor e começando a mordiscar e lamber sua clavícula enquanto leva suas mãos até a cintura do outro. Castiel arqueia diante do toque colando mais seus corpos e fazendo os membros já rijos roçarem um no outro causando um gemido arrastado em ambos. Cas queria falar com o loiro, pedir instruções mas a língua do mesmo passando por seu pescoço e clavícula junto a agua que escorria deixando-o encharcado era boa demais e o moreno não tinha forças para tirar o loiro dali. No entanto o próprio Winchester parou, levantando o rosto pronto para atacar novamente os lábios rosados do moreno, mas quando estava bem perto, a ponto de sentir a respiração do outro coçar sua barba, Castiel puxou seu cabelo para trás fazendo-o se afastar um pouco. Permaneceram em silêncio enquanto o Novak media as melhores palavras a se usar, não que existissem, seria vergonhoso de qualquer jeito; o loiro o encarava aflito e confuso, em sua cabeça pensara se Cas havia dado para trás, sentindo uma enorme pontada em seu peito a ideia de que seria rejeitado pelo anjo.

-De-Dean, eu... –Antes que pudesse completar, seguindo a linha de raciocínio em sua cabeça, o Winchester o interrompe, não estando afim de ouvir sobre como o outro estava arrependido de sua noite passada e que aquilo não ocorreria de novo.

-Tudo bem, já entendi. –Ele alinhou a coluna e jogou seu queixo na cabeça de Cas, passando a aspirar o cheiro do cabelo molhado do outro e esfregando manhosamente sua bochecha ali, como se fosse a última chance que teria de estar próximo do moreno.

-Entendeu? –Perguntou o Novak banhado em surpresa, entrelaçando seus braços ao redor da cintura do maior.

-Sim. –Tentou não soar triste, mas era inevitável. Aquele sentimento transbordando em si por causa de Castiel parecia lhe tirar todo o autocontrole, era inevitável demonstrar o que sentia.  –Você não gosta de mim, eu sou um demônio e você não quer transar comigo de novo por que seria um erro.

Cas se afasta do loiro, ainda mantendo suas mãos na cintura do outro como um sustento, e encara os olhos verdes claramente abatidos, ele engole aquelas palavras sem entender da onde o outro havia tirado tudo aquilo, ele sentiu vontade de gritar para o loiro todas as sensações que sentia por causa dele, do quanto ele ficava perdido perto dele mas ao mesmo tempo parecia ter se encontrado finalmente. Então as três palavrinhas vem à garganta de Castiel, mas ele não consegue, o “eu te amo” fica entalado lá, se negando a sair, e ele não entende muito bem o porquê, mas era obvio, Cas sentia medo, medo de não ser correspondido, medo de dizer isso quando Dean parecia tão perto da morte, por que dizer aquelas três palavrinhas seria como assumir seus sentimentos não só para o maior como também para si mesmo, e assumir e abraçar aquilo.

-Não é nada disso. –O nervosismo de Cas apenas sumiu, ele não se via mais como o cordeiro perante o leão, não, não naquele momento. –Eu só nunca fiz isso antes de você, nunca... –Ele parou sentindo as bochechas queimarem e sua boca se negou a terminar aquela frase. Dean o fitou durante algum tempo, confuso, até que a ficha caiu e ele sorriu de canto, malicioso.

-Nunca transou? –Perguntou sem rodízios, sutileza não fazia parte dele. O Novak apenas balança a cabeça em positivo e sente o sorriso do maior crescer. –Então está assim porque não sabe o que fazer?! –Ao terminar de proferir as palavras começa a rir, recebendo o olhar de Cas o fuzilando enquanto cora cada vez mais. O loiro se sente idiota pelos pensamentos de a pouco e extremamente feliz por não ser nada do que pensara.

-Desculpa, não ri de você, é só que, estou feliz. –Castiel faz menção de falar algo mas para ao sentir a mão de Dean se encaixar em sua nuca, embaralhando os dedos junto aos fios negros. –Vem cá. –O loiro deu um rápido beijo demorado e intenso, deixando Cas louco por mais. –Me toque.

-O-Oq–Castiel tenta pronunciar quando é cortado pelo impaciente Winchester.

-Me toque. –Repetiu o comando, já um pouco afastado do Novak. –Apenas tente imitar o que eu fiz na última noite.

O anjo passa seus olhos dos pés até a cabeça, sentindo seu pau vibrar dentro da calça, apenas a visão daquele homem nú era excitante para Cas. Ele tinha as lembranças da transa deles bem cravadas, lembrava de cada movimento que Dean fez sobre seu corpo, cada chupão, mordida, lambida. Castiel sempre fora bom aluno, não por estudar, mas por ter uma memoria muito boa e detalhista. Mas ele estava com receio, vergonha, era tímido demais para atacar o homem a sua frente sem pudor algum, apesar de querer. O loiro suspira entendendo muito bem o que se passava na cabeça do menor, era nisso em que o outro sempre foi bom, ler pessoas.

-Cassie. –Chamou manhoso, retirando a atenção do moreno depositada no peitoral exposto. –Me da um abraço.

E assim Castiel fez, sem pensar duas vezes. Envolveu seus braços ao redor do maior, empurrando-os para fora da água e depositando a cabeça no ombro do mesmo. Dean de forma lenta, agarrou a cabeça do menor e a empurrou para baixo, Cas não raciocina o que o outro está fazendo e se deixa levar. O loiro para a cabeça do menor no meio de seu peitoral, deixando-o ali, sem tirar as mãos para que o mesmo não fugisse, mesmo que Castiel no momento fosse 10 vezes mais forte que ele.

-D-Dean? –Pergunta olhando, pelo canto de cima do olho, o sorriso malicioso do maior.

-Chupe. –Ordenou.

As bochechas de Cas pareciam nunca terem sido de outra cor se não vermelhas e se Dean continuasse com essas provocações ele com certeza ia se liberar dentro da única calça que tinha. Ele trocou olhares entre o mamilo e os olhos verdes, ainda pedindo permissão, mesmo que não precisasse ser dada. Diante do silêncio e o ainda malicioso sorriso, Cas abocanha de vez o mamilo esquerdo do Winchester, Dean arqueia quase tombando pra trás, sendo segurado pelo braço do Novak ao redor de sua cintura. O moreno dá pequenas mordidas, puxando um pouco e logo depois chupando, sem nunca deixar a língua parada, a movimentando algumas vezes em círculos e outras aleatoriamente. Ele repete a mesma coisa no direito, no entanto, dessa vez sua mente já não mais raciocina direito e a vergonha aos poucos some, seu corpo começa a se mexer sozinho como se já nascesse sabendo fazer aquilo, fazer aquilo com Dean, como se conhecesse cada ponto de prazer do loiro, todo o corpo e encaixe dele. Ao mesmo tempo que chupa um dos mamilos, Cas brinca com o outro com o dedos, passando o polegar pelo bico e logo depois utilizando também o indicador e os outros dedos.

-Ca-Caas... –Dean geme o apelido carinhoso de Castiel, tombando a cabeça para trás. –Mui-muito B– Ele não consegue completar, pois o anjo se mete no meio de suas pernas e suga sua glande retirando um alto e rouco gemido.

-Nada de falar, Winchester. –Diz de forma provocativa, deixando Dean sem palavras. –Apenas gemidos.

O Novak sobe para depositar um pequeno beijo no loiro, que ainda o encarava abobalhado, e volta a segurar o pênis totalmente ereto do maior abocanhando-o sem cerimonia alguma. Ele mete o máximo que consegue dentro de sua boca, chegando a engasgar um pouco por conta do tamanho, e logo depois recua um pouco, começando um lento vai e vem que faz Dean delirar em meio aos gemidos. O loiro leva suas mãos até a cabeça de Cas, tentando empurra-lo para que fosse mais rápido, no entanto ele não estava em condições de ditar nada e Castiel continua o provocando com os movimentos lentos. Ele retira o membro de sua boca e lambe a ponta, sentindo o gosto do pré-gozo de Dean, e então lambe toda a extensão dele, depositando alguns beijinhos pelo caminho.

Castiel levanta e da um beijo calmo e demorado no Winchester, brincando com sua língua e recebendo leves mordidas do outro enquanto retira sua calça e cueca. O Novak corta o beijo e pega uma das mãos do maior a levando até perto de sua boca, onde começou a lamber os dedos do outro, devagar, chupando-os.  Dean apenas observa a situação com a boca aberta para que o oxigênio, que parecia faltar em seus pulmões, entrasse com mais facilidade, a visão daquele anjo do senhor se deliciando com seu corpo era tão excitante que ele jurara que poderia gozar só de continuar a assisti-la. Cas termina de lambuzar os dedos do maior e se vira, ficando de costas para o mesmo, ele pega uma das mãos do maior e leva os dedos dele até sua entrada, deixando que Dean seguisse sozinho naquela parte e assim foi. O loiro enfiou o primeiro digito pela parede apertada de Cas, movimentando-a sem esperar que o outro se acostumasse. Castiel ansiava pelo membro de Dean e pouco se importou com a pequena dor que o ato brusco causara, pegando os dois dedos do maior e os introduzindo de vez. O Winchester grunhe de prazer ao ouvir o gemido rouco do moreno enquanto seus três dígitos se afundavam, espremidos no interior quente e úmido do menor. Ele não sabia onde parar seus olhares, se os colocava sobre o rosto contorcido de Cas ou aos seus dedos depositados na entrada rósea do moreno.

-De-Deaan... –O anjo acordou Dean de seu torpor, olhando-o de forma suplicante para que o outro iniciasse os movimentos.

 O loiro não demorou muito mais, começando a mexer seus dedos devagar para que não machucasse ao anjinho. Mas Castiel queria mais, a última coisa que ele parecia no momento era um anjo, ele movimenta seu corpo, se enterrando nos dígitos do outro que entende o recado e aumenta a velocidade e intensidade das estocadas. Os gemidos de Cas ficam mais altos e frequentes, se ele continuasse com aquilo por mais 2 segundos Dean acabaria se liberando. Sabendo disso o loiro para, recebendo um grunhido de reclamação do menor, na hora o Winchester se remoeu por não poder avançar no moreno a sua frente, tendo de se contentar com o que podia fazer no momento.

-Libere suas asas. –Pediu ao pé do ouvido de Cas, que obedeceu imediatamente.

 Em um só movimento Dean se colocou de vez no menor, retirando um gemido misturado de dor e prazer, o loiro grunhe em contentamento logo se pondo a começar os lentos movimentos de vai e vem, não que não quisesse ir mais rápido mas o mesmo não conseguia e mais uma vez se viu remoendo o quão fraco estava.

Castiel ao perceber a cara abatida do outro, segura o chifre do mesmo, o puxando para um beijo lento e intenso, mas logo o cortando, voltando aos movimentos ele ajuda ao Winchester se enterrando em seu falo ereto com o máximo de força que podia. Dean levou uma de suas mãos até a cintura de Cas, colando mais os corpos de um jeito que facilitasse os movimentos de si e com a outra mão masturba o membro do outro, sentindo as gotas de pré-gozo molharem seu dedão e facilitar o deslizar.

-D-Deeaan... –Gemeu quase gritando de prazer ao sentir o pênis do loiro acertar sua próstata, causando arrepios por todo o corpo de ambos.

-Você é tão sexy. –Pronunciou tentando controlar os próprios gemidos, mordendo leve o braço de uma das asas do moreno.

O anjo acelera as enterradas sentindo o membro de Dean se arrastar por sua cavidade e atingir seu ponto de prazer diversas vezes. Ambos gemiam alto, sem pudor, não ligavam pra mais nada, o cheiro de sexo inebriava seus olfatos e a visão de ambos estava muito concentrada no momento, todos os sentidos pareciam bagunçados pelos corpos se unindo e separando para depois se unir de novo em um movimento extasiado.

-Caassiie! –Em uma última estocada, reunindo toda a força que o restava, Dean estoca todo o seu pau dentro de Cas, fazendo-o arquear a coluna, e goza lá dentro mesmo, o anjo se libera, na mesma hora, nas mãos do maior ao ouvir o gemido rouco do mesmo. Nenhum dos dois queria cortar a proximidade formada, se mantendo então na mesma posição, sentindo seus corpos suados completamente unidos, enquanto tentavam regularizar as suas respectivas respirações. O silêncio é cortado pelas gargalhadas do menor.

-Eu deveria estar te dando banho, mas agora estamos suados e pegajosos. –O moreno se afasta retirando o pênis de Dean de dentro de si e se virando para colar seus lábios.

O loiro cambaleia para trás, sendo impedido de cair pela parede gelada do banheiro. O beijo dura poucos segundos, já que Castiel ainda precisava dar banho no Winchester.

-Fizemos algo bem mais interessante. –O sorriso malicioso de Dean ia de ponta a ponta, Cas balança a cabeça em repreensão e procura o sabonete que se perdeu em meio aos beijos, catando-o do chão e levando até o loiro.

Dean tentou algumas mãos bobas pelo banho mas Cas desviava das “Investidas” e assim que terminaram o banho sentou o maior na privada fechada para seca-lo, ainda sem sentir vergonha, devido ao êxtase do sexo, logo depois se enxugando também. O anjo arrasta o loiro, já seco, para fora do banheiro ajudando-o a se vestir e sentar na cama logo depois parando para perceber agora que suas roupas estavam encharcadas. Parando para fitar Dean, sem saber o que falar, começou a inconscientemente seguir a gotas que caiam do cabelo do loiro até o queixo. O demônio parece ler os pensamentos do moreno e abre um pequeno sorriso.

-Pode pegar minhas roupas emprestadas. –Diz por fim, tirando Cas do transe. –Na verdade poderia até ficar com elas se quiser, eu não ligaria nem um pouco. Apesar de preferir você assim, sem elas. –Seu tom de voz malicioso seguido por uma mordida no lábio inferior fez o membro do Novak querer dar sinais de vida novamente.

O moreno se vira rápido, querendo evitar os olhos de Dean e pega uma cueca qualquer a colocando apressado, mas parando para analisar as camisetas, bermudas e calças. Assim que escolhe e veste uma camisa um barulho esquisito soa atrás de si, fazendo-o olhar depressa para o Winchester, se espantando com o que vira e correndo para ajudar o loiro.

Dean estava vomitando sangue sem parar, uma poça se formava aos seus pés, no chão do quarto e os vômitos não faziam nem menção de parar. Castiel não sabia o que fazer, desespero era o que o definia no momento, mas procurou manter a calma e pensar em alguma coisa, no entanto o moreno já sabia que não havia nada a ser feito. Sendo a única coisa que podia fazer, ficar ao lado de Dean, segurando sua mão e torcendo para que melhorasse.

Depois do que pareceram horas para Castiel, mas que não passavam de poucos minutos, o loiro para de pôr sangue pela boca e Cas trata de se levantar para ver o estado em que o maior se encontrava. O anjo tentou olhar para o rosto de Dean, mas o mesmo desviava para outro canto, não querendo que o menor o visse assim.

-Dean! Fique quieto! –Disse impaciente, puxando o rosto do loiro pelo queixo e não conseguindo conter o olhar triste e desesperado ao ver a feição pálida e abatida do demônio.

Os olhos verdes não havia mais quase brilho algum, sua pele antes bronzeada agora era mais branca que a do moreno, seus lábios carnudos se encontravam secos e sangue escorria pela boca do mesmo. Dean ainda estava respirando, no entanto parecia já estar morto. Castiel luta mas não consegue impedir as lágrimas de caírem em cachoeiras. O Winchester queria abraça-lo e dizer qualquer mentira para fazer o outro se sentir melhor, só que não tinha forças nem se quer para respirar direito, quanto mais para abrir a boca ou movimentar o corpo. O anjo se joga nos braços no loiro fazendo ambos deitarem sobre a cama, enterra sua cabeça no peito do maior e deixa as lágrimas caírem.

-Você não pode fazer isso! Não pode morrer assim! Vo-Você disse que não ia me abandonar nunca! Lembra?! Foi apenas a dois dias atrás! –Ele cuspia as palavras magoadas em seu peito em meio as lágrimas, sem se importar se pudesse soar idiota ou egoísta. –Não pode aparecer, mexer com meus sentimentos e depois ir embora! Não pode! Isso não é justo seu idiota! IDIOTA! Idiota! Idiota. –Mas uma vez tentou lutar contra a água escorrendo para fora de seus olhos, mas sem sucesso, levantou o corpo para poder olhar nos olhos do demônio. –Eu... Eu te amo Dean, eu te amo tanto. –A voz de Cas agora era calma e suplicante. –Não vá. Por favor...

Castiel passou mais algum tempo olhando para o loiro, que mentalmente gritava o quanto amava ao moreno, mas as palavras não saiam de sua boca semi-aberta. O moreno se jogou novamente em cima do loiro, desistindo de esperar uma resposta, enterrando o ouvido no peito do maior e o nariz na curvatura do pescoço dele, decidido a aproveitar o pouco de tempo que tinha na presença dele.

-Cas. –A voz rouca quase inaudível entrou pelos ouvidos de Castiel como se fossem um grito, mas o moreno não se mexeu, não queria se separar do peito do loiro, onde podia ouvir o coração do mesmo ainda batendo, mesmo que de forma lenta.

“Não quero morrer!”

“Cas!”

“CAS! Eu também.”

“Também te amo...”

Uma lágrima silenciosa caiu pelo rosto do Winchester, que por dentro desabava em choro, enquanto fechava os olhos para não ter mais que ver o anjinho chorando em seu peito.

“Não quero morrer...”


Notas Finais


Então gente, teve limão pra dxar vcs um pouco mais filizis e o Cas se declarando e pá. e.e
Me desculpem dnv kk
Não sei quando vou trazer o próximo capitulo, mas vou me esforçar para não demorar, to tentando escrever pelo celular nos intervalos das aulas e antes de ir dormir mas enfim... :/
Carnaval eu volto a pegar as outras fics, pra poder postar elas aqui também. To loka pra postar sas coisa logo. :*
Bjundas


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