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História Entre o Céu e o Inferno - Capítulo 2 - Troca de Sais


Escrita por: Mayfairy

Notas do Autor


OIE MINHAS ESTRELINHAS! Tudo bom? Espero que sim hehe
Sei que demorei muito para voltar, mas tive um baita bloqueio além de ter provas massacrantes pra fazer.
Escutei Sweet lies e aquele orgasmo de voz do Baekhyun me fez ficar acordada e ter forças para escrever mais de 2k de palavras pra vocês. Aliás vocês viram aquele negocio de que fecharam fanbases do Baek? Fiquei irada com isso!! Estou pensando em criar uma fanbase fodástica pra ele, o que acham? Eu faria uns produtinhos com campanhas beneficentes em nome dele, apoiam??? E SIM ISSO É UMA PERGUNTA SÉRIA!
Bom, também queria agradecer pelo apoio e carinho de vocês por essa fanfic!!
Então vamos logo ao que interessa, espero que gostem e desculpe por qualquer erro.

Capítulo 3 - Capítulo 2 - Troca de Sais


Entre o Céu e o Inferno

Capitulo 2 – Troca de Sais

 

 

Tudo o que eu queria era um bom descanso. Gabriel andava pegando muito pesado com as missões, sempre uma atrás da outra e sem momento para descanso. Não era como se fosse culpa dele, mas sim dos seres infernais que teimavam em executar anjos, mesmo sabendo que a morte eminente estava o esperando. E eu era a tal morte que os esperava.

Mas aquele em especial, não saia de minha cabeça à dias e semanas. Já fazia algumas semanas desde aquele estranho encontro no Empire State. Aquele demônio imbecil que me tirou a paciência em poucos minutos não deixava minha mente por um momento. Eu não sabia se ansiava pelo reencontro ou pela morte do outro.

- Baekhyun. – Luhan me chamou entrando em meu quarto.

- Fale, meu amigo.

- Gabriel está te chamando. – Ele disse.

- Esquece o “amigo” que eu disse.  – Falei me sentando na cama e calçando meu coturno.

- Para de drama, parece que aconteceu algo sério desta vez. – Ele disse pegando minha adaga e me entregando.

- Luhan, é sempre sério. – Disse enquanto pegava o que me era estendido e colocava em um apoio que ficava em minha perna.

Fui na estante e peguei meu único sai, já que o meu outro estava com aquele demônio embuste e eu estava rezando para Luhan não perceber que estava faltando um.

- O que aconteceu com o seu outro sai? – Ele perguntou.

Talvez eu tivesse que ter rezado mais forte.

- Eu acabei perdendo faz algumas semanas. – Respondi querendo desconversar.

- Como assim? Você nunca perdeu nenhuma arma antes.

- Sempre tem uma primeira vez, não e mesmo? Estou procurando ele, mas pode estar em qualquer lugar. – Até mesmo no inferno, completei em minha cabeça.

- Bom, espero que você o encontre. – Luhan desejou.

- Eu não sei se quero encontrar.

- Como?

- Nada não. Tenho que me apressar antes que o Gabriel venha aqui e me puxe pela orelha. – Falei prendendo minha espada em minha cintura e saindo do quarto. Luhan apenas concordou e me seguiu.

 

 

- Baekhyun, você demorou. – Gabriel disse logo quando entrei em sua sala.

- Me perdoe. Tive que responder um questionário antes de sair. – Falei olhando para Luhan e rindo de sua expressão indignada.

- Entendo. Bom, a missão de hoje é mais complicada. Esse demônio matou três dos nossos de uma só vez e isso está nos preocupando. Enviamos um para contê-lo hoje, mas não retornou. Queremos que você o encontre, pegue a espada do anjo abatido hoje e recolher informações sobre  demônio e voltar pra cá.

- Porque nós apenas não o matamos? – Perguntei.

- Baekhyun, não podemos correr o risco de perder você e mais nenhum outro. O melhor jeito de derrotar o inimigo é o estudando primeiro.

- E é isso o que vamos fazer, certo? – Indaguei.

- Isso mesmo. – Ele concordou.

- Mas porque você não envia outros para fazerem isso e sim o Baekhyun? – Luhan perguntou.

- Como eu disse antes, não podemos perder mais ninguém e o Baekhyun, querendo ou não, tem a melhor fuga, pode se teletransportar, coisa que ninguém consegue, e volta para o paraíso com maior facilidade e rapidez. – Gabriel disse se levantando de sua cadeira e vindo em nossa direção. – Além de que ele tem mais experiencia em luta e sabe se virar bem sozinho.

- Me diga o que tenho que fazer e vamos acabar logo com isso. – Eu falei já de saco cheio daquela conversa.

Gabriel sorriu pra mim e começou a me explicar o que devia fazer.

 

Eu nunca mais falo para o Gabriel me explicar alguma coisa. Depois de quase dez minutos de um monólogo infindável e sem vírgulas, finalmente estava na Terra caçando o tal demônio.

Eu tinha acabado de botar os meus pés na Terra quando senti algo entrando em meu ombro. Minha adaga.

- Pensei que nunca mais nos veríamos. – Ele disse.

- E eu estava rezando para isso não acontecer. – Respondi com um sorriso de canto e tirando minha adaga de meu ombro.

- Estava com medo de me reencontrar porque achava que eu ia te matar assim que o visse? – Perguntou provocador.

- Não queria era olhar para essa sua cara feia, seu idiota. Quem deveria ter medo de morrer aqui era você.

- Eu já te disse que só existem três seres que podem matar e você não é um deles. – Ele falou enquanto eu tirava o sai de meu ombro. – Você é tão ruim ao ponto de não fazer nenhuma expressão enquanto tira isso de você? Qual o seu problema, cara? Todo mundo sente dor, pode gritar, eu  não vou te julgar.

- Um dia nós iremos ver se isso é verdade ou apenas um blefe. – Falei me virando e andando pela rua deserta. – Mesmo que eu ache que isso é apenas um blefe. E eu concordo que todos nós sentimos dor, mas eu prefiro ignorar, ou apenas não ser tão barulhento quanto você.

- Tá tentando pagar de durão agora?

- Não, apenas quero acabar com o que me pediram pra fazer e ficar de boa na minha cama pelo resto do dia. – Respondi.

- Eu acho que você disse a mesma coisa da última vez que nos vimos, se eu não me engano.

- Pois é, sou um pouco preguiçoso e cansado.

- Um anjo preguiçoso? Existe isso no Paraíso? Pensei que era um pecado. – Provocou.

- Acontece. – Dei de ombros.

- E você me parece bem novinho para ser cansado.

- Olha quem fala, senhor de idade. – Disse irônico e já meio sem paciência.

- Você ficaria surpreso se soubesse pelo o que já passei e passo. – Ele disse parando e me encarando com um sorriso irônico.

- Digo o mesmo. – O encarei sério. – Não sou como os outros e por isso não tenho paciência como os outros, então não me testa. – Avisei.

- Se não o que? Vai enfiar essa faquinha estranha em mim de novo? Não, acho que não. Você não tem cara de quem repete o mesmo golpe duas vezes. – Falou se inclinado e piscou um dos olhos.

- Primeiro, isso não é uma faquinha, é um sai. Segundo, não vou mesmo deixar um de meus lindos sais com você de novo. Seria muito monótono repetir a mesma coisa, você não acha? – Disse dando um passo em sua direção ficando bem próximo dele.

- Acho. – Respondeu.

Estávamos muito próximos. Perigosamente próximos. A tensão no ar era palpável, contudo boa. Aquelas provocações eram de uma forma, boa.

Ele se afastou e perguntou:

- Você é de qual categoria?

- Nenhuma. – Respondi voltando a andar e procurar o tal demônio.

- Nossa que categoria é essa? É uma nova?

- Se continuar assim, vai perder os dentes. – Falei de forma despreocupada procurando nos becos.

- Você é muito nervosinho. Precisa ficar mais tranquilo.

- Vou ficar tranquilo quando eu terminar de fazer o que tenho que fazer.

- Só estava querendo te conhecer melhor. – Ele disse em um tom calmo.

- Porque? – Perguntei parando pela segunda vez em menos de cinco minutos e o encarei. 

Ele parou, me encarou e respondeu:

- Não sei, tem alguma coisa em você que me intriga e me faz querer te conhecer.

Eu até acreditaria naquilo. Parecia ser sincero, mas eu seria um tolo em acreditar em um demônio, não é? Mesmo eu sendo metade de um. Mas de qualquer forma, eu sabia que aquele olhar e aquelas palavras não iriam sair de minha cabeça tão cedo.

- Interessante. – Eu disse submerso ao seu olhar e só fui perceber o que disse quando sua expressão mudou para uma zombeteira e curiosa.

- O que?

- Sua capacidade de mentir. – Respondi tentando sair da situação constrangedora em que eu estava.

- Mas nada é mais interessante do que a sua capacidade de desconfiar de tudo e acabar com qualquer clima. – Ele disse voltando a andar.

- Que clima? O que é isso? – Perguntei voltando também a andar. – Pra mim clima é conjunto de condições atmosféricas que caracterizam uma região, pela influência que exercem sobre a vida na Terra. Ai determina se certa região é seca, árida ou. – Fui interrompido por uma risada escandalosa.

- Vocês anjos são mesmo ingênuos. Eu só não esperava isso de você, o espertinho.

- Então me diga, o que é clima para você?

- Além disso que você falou, é quando criam uma certa tensão entre duas pessoas, deixando tenso, tranquilo e etc. – Ele explicou ainda com um sorriso em seu rosto.

- Entendi. Mas como se cria clima? – Perguntei e ele riu de canto. – Você pode me ensinar?

- Quem diria que um anjo pediria para que eu o ensinasse alguma coisa. – Ele disse.

- Por um momento eu esqueci que estou lindando com um embuste. – Revirei os olhos.

- Você acabou de criar um clima tenso, por eu tê-lo irritado e você reagido. – Ele falou sorrindo fraco.

- Sério? Então eu acabei de criar um clima ruim certo? – Perguntei.

- Certo. Mas existem vários tipos de climas, os bons e os ruins. E os melhores.

- Melhores? Como eles são? – Perguntei.

- Quem sabe um dia eu te ensine. – Ele respondeu e algo naquela fala me incomodou.

Os seres humanos chamam isso de déjà vu ou pressentimento. Só sei que senti que aquilo não iria ser bom, mas era algo que não poderia ser evitado.

- Quem sabe algum dia.

 

 

Se passaram horas e eu não encontrava o tal demônio e eu já estava ficando frustrado. E ainda tinha aquele acompanhante indesejado comigo.

- Você não tem nada pra fazer? – Perguntei ao demônio ao meu lado.

- Na verdade eu tenho. – Ele respondeu.

- E porque não está fazendo? – Voltei a perguntar já sem paciência.

- Mas eu já estou fazendo.

- Me irritar? É isso que te pediram pra fazer?

- Não.

- Que pena, porque se fosse, você estaria realizando com sucesso.

- Eu sei, obrigado.

Eu não fazia a menor ideia de quantas horas eu estava andando sem parar, eu precisava de um descanso. Eu poderia ficar dias acordado no Paraíso, mas na Terra, minhas forças eram sugadas de forma rápida. Por isso eu tinha que ficar voltando ao Paraíso assim que terminasse as missões. Gabriel nunca autorizou missões longas, ele podia até me mandar ir e vir muitas vezes em um dia só, mas nunca ficar direto aqui.

De alguma forma, o demônio percebeu que eu estava ficando ofegante e disse:

- Você não me parece nada bem. Está sentindo alguma coisa?

- Só estou me sentindo pesado.

Depois que eu terminei a frase, meu corpo ficou muito pesado e se não fosse pelos braços e bons reflexos do demônio, eu teria ido ao chão.

- Vem, senta um pouco. – Ele me levou até um banco que estava por perto.

- Obrigado. – Agradeci.

- O que aconteceu?

- Isso acontece quando eu demoro para voltar para o Paraíso. – Eu disse ainda ofegante.

- Então volta. – Ele disse com os olhos arregalados tinha uma certa preocupação neles.

Seus olhos eram sinceros e transmitiam tudo o que ele sentia, mesmo quando mentia, seus olhos eram verdadeiros. E aquilo era bom.

- Agora não. – Eu disse.

- Porque não?

- Eu ainda não terminei o que vim fazer aqui. – Respondi olhando sério pera ele que pareceu entender minha situação.

- Sua determinação vai acabar te matando. – Ele disse.

- Ou matando quem a provocar. – Respondi.

- Acho que você já disse algo parecido com isso antes. Você sempre tem resposta pra tudo?

- Ficaria impressionado com quantas coisas eu não sei.

- Me diz uma coisa que não sabe. – Pediu.

- O seu nome.

Ele riu e disse:

- Chanyeol. Meu nome é Chanyeol.

- Bom, agora é menos uma coisa que eu não sei. – Falei rindo. – Meu nome é Baekhyun.

- Baekhyun, que nome bonito. Nunca conheci alguém chamado Baekhyun.

- E eu nunca um Chanyeol.

- Mas porque não sabe, Baekhyun? Tem medo de perguntar? – Perguntou.

- Porque não me responderiam e as vezes tenho medo do que pode ser a resposta.

Ele ficou pensativo por um momento e voltou a falar:

- Eu também tenho essas crises quando fico muito tempo fora do Inferno.

- Porque não está assim, agora? – Perguntei já me acalmando.

- Acabei me acostumando um pouco. – Ele respondeu dando de ombros e apenas ri em resposta.

- Você é de qual classe demoníaca? – Perguntei.

- Nenhuma.

- Idiota.

- Ué, você não me fala a sua, mas eu tenho que falar a minha? Não te entendo, Baekhyun.

- Acontece. – Ri de sua indignação.

Minha mão direita começou a ferve chamando a minha atenção o que me fez olhar rapidamente para ela. Preta, era essa cor que ela estava ficando e minhas unhas estavam ficando extremamente grandes e afiadas. Eu não estava entendendo o que estava acontecendo. Minhas costas começaram a doer e senti meus olhos queimarem também.

- Está acontecendo alguma coisa? – Chanyeol perguntou preocupado.

- Não, apenas preciso voltar pro Paraíso. – Respondi me levantando e senti algo em minha perna. – Porque você fez isso, seu idiota? – Perguntei puxando o sai da minha perna.

- Para ter certeza que vou te ver de novo.  – Ele riu. – Você sabe como me encontrar.

E assim, eu fui embora, sendo engolido por uma névoa densa e negra como nunca fora antes, apenas da outra vez que nos encontramos. Tinha alguma coisa errada com o Chanyeol e comigo, mas eu tinha certeza que ninguém conseguiria responder e eu teria que procurara por uma explicação sozinho. E sim, de alguma forma eu sabia como encontrar Chanyeol.

 

 


Notas Finais


E ai? O que acharam?
Me obriguei a escrever pelo menos 2k de palavras pra tentar me redimir pelo hiatus hihi
Estou pensando em criar uma fanbase fodástica pra ele, o que acham? Eu faria uns produtinhos com campanhas beneficentes em nome dele, apoiam??? E SIM ISSO É UMA PERGUNTA SÉRIA! Falei ali nas notas iniciais, mas botei aqui só pra garantir hehe
Bom, espero que tenham gostado <3
Não sei quando volto, mas tentarei voltar o mais rápido possível.
Até o próximo~~
Beijinhos da Tia Júpiter


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