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História Entre o sangue e o coração - Transferência


Escrita por: BanHaeSeo

Notas do Autor


Gente to amando escrever fanfics e atualmente minha mente anda muito fértil.
Um pouco diferente das fanfics que costumo escrever mas espero que gostem

Capítulo 1 - Transferência


Fazia 3 anos que eu não via meu irmão e estava com muita saudade, então quando recebi o convite para visitá-lo na Coreia do Sul, fiquei realmente muito feliz. Kim Hyun Jin era 5 anos mais velho que eu e mesmo depois que descobrimos que éramos irmãos por causa de uma aventura amorosa de nosso pai, decidimos que nos daríamos bem (mesmo toda família dele sendo contra) afinal, nenhum de nós, tínhamos culpa dos erros de nossos pais. Nos conhecemos há cerca de 9 anos quando o nosso pai resolveu nos apresentar em sua ida ao Brasil, e por incrível que pareça, Hyun Jin demonstrou não se importar muito com o fato de ter uma irmã fora do casamento de seus pais.

Há um mês atrás Hyun Jin ligou me pedindo para visitá-lo nas minhas férias, já que a polícia iria me dar uns dias de folga depois de 3 anos trabalhando sem descanso. Assim que recebi o aviso de férias, comprei as passagens rumo ao aeroporto de Incheon onde infelizmente meu Oppa não poderia me buscar porque estaria trabalhando. Ele trabalhava numa empresa chamada Fantagio, na qual começou há pouco tempo, então, eu ainda não sabia qual cargo ele ocupava. Os dias se passaram e finalmente entrei de férias, arrumei minha mala e parti para o aeroporto. Chegando lá, fiz uma última ligação em terras brasileiras para Hyun Jin Oppa.

*ligação*

- Alô, Hyun Jin?

HJ: Lara? Já está vindo?

-Estou no aeroporto esperando a chamada para o meu vôo.

HJ: Que ótimo. Estava mesmo com saudades da minha irmãzinha cabeça quente.

- Cabeça quente? Por quê? Eu sou uma pessoa tão calma.

HJ: Aham. Quem não te conhece realmente pensa isso.

- Tá certo. – Não segurei o riso. – Olha, eu vou passar na sua casa pra deixar minha mala e depois passo na empresa para almoçarmos juntos, pode?

HJ: Deve. Você vai chegar aqui pela manhã, certo?

- Certo. Então fazemos assim. Já vou indo. Chamaram o meu vôo.

HJ: Boa viagem. Assim que pisar na Coreia me avisa.

- Tá bom.

*Fim da ligação*

Entrei no avião ansiosa para pisar na Coreia pela segunda vez e rever meu irmão.

A viagem ocorreu tranquilamente (mesmo a viagem sendo beeem longa), e graças a minha persistência, finalmente consegui ser fluente em coreano o que facilitaria muito minha vida ali.

Desembarquei no aeroporto de Incheon, peguei um táxi para deixar minhas malas na casa de Hyun Jin (aproveitei e tomei um banho também) e fui me encontrar com o coreano mais gato e mais louco da Terra.

Cheguei na frente da empresa e liguei pro Hyun Jin me encontrar, enquanto esperava observando o fluxo de movimento da empresa, em uma das cadeiras da recepção. Minutos depois ele sai de um elevador, lindo e sorridente, vindo em minha direção. Chegando perto de mim, me abraçou fazendo com que meus pés saíssem do chão.

(Em português) - HJ: Como vai a minha baixinha?

- Eu não sou baixinha, sou até alta.

HJ: Não é não. Você é mais baixa que a maioria dos coreanos aqui.

- Os homens você quer dizer. Por que as mulheres não.

HJ: É, realmente. A maioria das mulheres são da sua altura. Mas tem bastante mulheres mais alta que você.

- Aham.

HJ: Aham. Vamos subir, vou te levar pra minha sala. Apesar de ficar pouco tempo, você vai ficar mais confortável enquanto termino de agendar umas entrevistas.

- Tá bom.

Seguimos caminho até a sala dele que ficava no segundo andar da empresa. A sala tinha tamanho razoável com apenas uma grande mesa ao fundo, um quadro com uma paisagem litorânea pintada pendurado ao fundo, em cima da mesa havia um laptop, alguns porta-retratos no qual não podia ver as fotos, porta-lápis e alguns papéis. Em frente a mesa havia um conjunto de sofás de cor cinza, com uma espécie de criado-mudo ao lado de cada um deles.

HJ: Senta aqui. Vou colocar a senha do wifi pra você. Volto daqui a alguns minutos.

- Tá certo.

Ele pegou meu celular, colocou a senha do wifi, me entregou e saiu me dando um tchauzinho. Assim que o acesso à internet foi confirmado milhares de mensagens começaram a cair no meu celular, mas uma em particular me chamou atenção. Havia uma mensagem do meu chefe do Departamento de Polícia que dizia "Quando chegar à Coreia do Sul me ligue, você foi transferida".

Transferida? Como assim transferida? Para onde? Com essa notícia eu teria que dar adeus às minhas tão sonhadas férias porque teria que me apresentar imediatamente no meu novo local de trabalho. Não pensei duas vezes e disquei o número do meu chefe.

*ligação*

-Alô!

Xxx: Oi Lara. Se está me ligando é porque recebeu minha mensagem.

-Sim, recebi. Como assim eu fui transferida? Pra onde? Não acredito que terei que voltar.

Xxx: Calma. Ainda bem que para resolver seus casos você é paciente, porque eita garota apressada. Me escute primeiro.

- Ok.

Xxx: Os sul-coreanos estão tendo que resolver um caso similar ao que você solucionou aqui, em parceria com os americanos. Devido a dificuldades na investigação, eles pediram alguma colaboração para solucionar esse caso, a polícia americana indicou você.

- Está falando sobre o “Maníaco da Cruz”?

Xxx: Estou. A polícia coreana suspeita que o serial killer que está atacando as pessoas daí, tenha os mesmos padrões do assassino brasileiro e por isso resolveram pedir colaboração, já que essa semana o assassino cometeu seu terceiro crime.

- O que está querendo me dizer é que de duas possibilidades há uma: ou o coreano resolveu imitar o serial killer brasileiro ou o brasileiro ensinou a alguém sua técnica, é isso?

Xxx: Isso mesmo, mas você só vai realmente saber, quando assumir o cargo e começar as investigações. Já mandei seus papéis de transferência para seu superior na Coreia, mas me faz um favor, pegue leve?

- Vou trabalhar aqui do mesmo jeito que eu trabalhava aí.

Xxx: É disso que eu tenho medo.

- Por quê? Sou uma ótima profissional e foram eles que pediram colaboração.

Xxx: Eu sei de sua capacidade, mas não se esforce demais e, pelo amor que tem a seu irmão, não arranje confusão.

-Vou tentar.

Xxx: Não tente, consiga. Você deve se apresentar à polícia em dois dias.

- Certo. Obrigada, Chefe.

*Fim da ligação*

Ai, que droga! Nem senti direito o gosto das férias e já teria que encerrá-las em dois dias, o lado bom era que eu iria finalmente passar um tempo, mais perto do Hyun Jin Oppa, mas o que mais me preocupava era o lado ruim. Lidar com um imitador ou discípulo do Maníaco da Cruz, não seria nada fácil.

Há dois anos atrás, começaram a surgir diversos casos de desaparecimento seguidos de morte no Brasil, e o mais intrigante era que logo após a denúncia de desaparecimento, a vítima aparecia exatamente 15 dias depois morta, com o corpo no formato de cruz e uma marca também de cruz na altura do abdômen superior esquerdo, e por conta disso, o assassino em série foi batizado como "O Maníaco da Cruz". A polícia federal brasileira, levou muitos meses para identificar o culpado, mas somente depois que um cidadão americano se tornou uma das vítimas, foi que a polícia americana resolveu entrar no caso. Fui um dos poucos brasileiros que ajudou nas investigações e finalmente conseguimos prender o culpado, mas não sem antes eu sair com uma cicatriz no processo de prisão.

Fiquei alguns minutos pensando nesse caso, mas resolvi deixar pra lá pelo menos até eu de fato, assumir a investigação. Para me distrair fui pesquisar um pouco sobre a empresa que Hyun Jin trabalhava, a Fantagio. Descobri que era uma daquelas empresas que tinha como renda, o lançamento de grupos para o mundo do entretenimento e que tinha um grupo chamado Astro, como seu grupo principal, além de alguns atores bem bonitos, diga-se de passagem. Baixei algumas músicas no meu celular, coloquei meu fone de ouvido e comecei a escutar, até que não eram ruins. Relaxei um pouco e percebi que estava realmente cansada da viagem, nem percebi quando peguei no sono.



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