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História Entre o Sol e a Lua - Capítulo 2


Escrita por: SamOne

Capítulo 2 - Capítulo 2


Na manhã deste sábado, Apolo fez mais uma aparição rápida, interrompendo um assalto, ele realmente parece estar se poupando e evitando o cansaço. Como nosso herói está se preparando para a grande luta deste domingo? Lembre-se de se abrigar e se preparar também. Nós vemos em breve, até a próxima.

Ele estava muito estranho mesmo, comecei a ficar preocupada. Ele marcou de me ver hoje ao pôr-do-sol no cais abandonado, preciso mesmo conversar com ele. Calma, vou explicar, depois que o nomeei, eu achei um bilhete grudado no meu notebook que dizia: me encontre no cais abandonado. Eu fui é claro, estava amando ser metida a jornalista e sabia que eles nunca perdem uma matéria por falta de coragem. Quando cheguei lá, não encontrei um informante ou um fã, mas ele, em pessoa. Eu paralisei, não sabia o que fazer. Ele veio até mim e falou:

- Sánchez n é? Como o policial. Agradeço muito a sua família, e principalmente a você, eu estava desesperado, não achava nenhum nome bom. Você me salvou, obrigado.

Eu corei. Não sabia o que dizer. Eu falei um denada tão fino que fiquei com raiva por estar daquela forma. Catherine, ele é alguém como qualquer um, calma.

- Bem…- ele estava muito desconfortável naquela situação- foi um prazer Catherine Sánchez.

- Catty.

- O que?

- Pode me chamar de Catty… se quiser.

Ele acenou com a cabeça e saiu voando. Eu fiquei parada lá por um bom tempo, até que retomei a consciência e fui embora, já estava ficando escuro. Como você é burra Catty! Bem, acho que eu fui a primeira pessoa que ele falou normal, sem ser porque salvou, ou porque estava fazendo acordos. Os dias foram passando até que nos encontramos de novo, e de novo, e de novo. Sempre no mesmo lugar e na mesma hora. Com o decorrer do tempo ficamos muito amigos, conversavamos sobre tudo e eu ensinei a ele como era ser um humano. Um dia estávamos sentados olhando o mar quando ele falou:

- Catty?- eu me virei pra ele- você acha que eu seria um bom humano?

- Sem dúvidas, quando estou aqui com você, nem lembro que não é. Você teve a melhor professora, Apolo!- falei rindo.- mas por que a pergunta?

- Estava pensando em morar na cidade, é tão solitário nas nuvens…

- Oh! É um passo e tanto. Ainda mais porque você não quer que as pessoas saibam sua identidade.

- É verdade. Você pode me ajudar, não é?

- Claro. Olha, faz anos que você mudou o uniforme, ele agora só mostra seu cabelo e parte do rosto, dá pra disfarçar.

- Foi proposital- ele riu- sabe, não quero que ninguém saiba minha identidade, pois não confio em ninguém.

- Ah… - aquilo doeu de certa forma, éramos amigos há tanto tempo, eu respeitava o fato dele não querer dizer quem era, mas não precisa jogar na minha cara que ele não confiava em mim.

Ele continuou:

- Mas… não consigo de forma alguma mentir pra você, e venho fazendo isso a muito tempo. Na verdade eu acabei de mentir umas três vezes só agora, menti sobre minha identidade, menti sobre morar na cidade agora, pois eu sempre morei lá- nessa hora eu fiquei admirada, mas entendi.- … e mentir em dizer que não confiava em ninguém, porque confio minha vida a você!

Ele tirou a máscara que cobria seu rosto, e eu realmente me assustei. Eu o conhecia! Era o David Summers, um policial que trabalhava com meu irmão, tinha acabado de ser promovido a um cargo abaixo do dele. Ele ia lá em casa tantas vezes e eu nunca me toquei. Não acreditei.

- Não conta pro Tim, por favor.

- Não vou.

- Sei que deve ser estranho pra você, desculpa nunca ter falado. E desculpa por quase não falar com você normalmente, eu não queria que suspeitasse.

- Isso explica por que é um ótimo policial- falei rindo e ele riu também.

Conversamos um bom tempo sobre a vida normal dele. E de repente percebi que em pouco tempo, tínhamos virado melhores amigos, como se fôssemos amigos de infância. Fomos para casa. Quando cheguei fui direto pro meu quarto, nem vi se Tim estava em casa. Quando cheguei no meu notebook vi que tinha uma solicitação de amizade. Aceitei. Recebi uma mensagem “agora não precisamos mais esperar tanto tempo pra se falar”.

Voltando aos dias atuais, fui me arrumar para ir ao cais, ele me devia explicações.



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