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História Entre o Vermelho e o Dourado - Atritos se resolvem com amor!


Escrita por: orokana

Notas do Autor


OOOeeee e então? Esperaram muito? Só um pouquinho gente! Pra quem queria treta, esse capítulo tem bastante, para quem queria amorzinho tbm tem amorzinho! Espero que vocês gostem de ler como eu gostei de escrever para vocês e tenho que dizer, não a fic não está nem preto de acabar!

Capítulo 15 - Atritos se resolvem com amor!


Fanfic / Fanfiction Entre o Vermelho e o Dourado - Atritos se resolvem com amor!

Anteriormente:

*Adelaide- Cuidado, preste atenção por onde anda sua desastrada.

Nathaniel- MÃÃÃE?*

Adelaide- Mãe não progenitora, por que sua mãe mesmo eu não quero ser!

Valérie- E Nathaniel deve dar graças a Deus por você não querer ser mãe dele!

Adelaide- O que você disse?

Valérie- Eu gaguejei? Ou você é surda?

Adelaide- Quem você pensa que é?

Valérie- Eu sou a mulher que jamais expulsaria um filho de casa por preconceito, aliás, eu sou mulher já você é uma cobra.

Adelaide- Você não me conhece para...

Valérie- Eu conheço você sim, você é o tipinho de pessoa que quer que todos pensem ser perfeita e ter a família perfeita, mas a família perfeita não é formada de filhos héteros que vão encher a casa de netos, a família perfeita é formada por filhos de todos os jeitos e gêneros e de qualquer sexualidade, a família perfeita é formada de amor e carinho. Coisa que a minha tem e sempre terá de sobra, e agora eu queria te agradecer, pois o filho que você não quer, é o que eu sempre quis! E não precisa se preocupar, o tanto de amor que eu vou dar para ele vai fazer com que ele jamais te procure novamente.

Minha mãe virou as costas depois do “lacre” e já ia começar a andar quando a mãe do Nath começou a gritar.

Adelaide- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR ESSAS COISAS, VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE ESSE GAROTO.

Valérie- Realmente, eu sei muito pouco sobre ele, eu sei que ele é um excelente aluno e tem as melhores notas da escola, sei também que ele tem muitos amigos que o adoram, sei que ele é esforçado, sei que ele é carinhoso, meigo e educado, e sei que ele faz meu filho feliz. Isso para mim é mais que o suficiente.

Adelaide- Se gosta tanto dessa coisa, pode ficar eu não faço questão de ter um filho gay.

Valérie- Você não tem coração.

Jean- Vamos querida, já basta!

Tenho certeza que se meu pai não interferisse as coisas ficariam feias, apesar do pequeno conflito nosso passeio em família continuou e logo fomos para uma lanchonete que minha mãe sempre gostou, pedimos nossos lanches e minha mãe puxou a cadeira para sentar ao lado do Nath, ela lhe deu um abraço e um beijo na bochecha.

Valérie- Querido, não se abale com isso, não é o fim do mundo e mesmo que você não tenha o amor deles, você tem o nosso! Eu cuidarei de você como se fosse meu filho e mesmo que eu passe a maior parte do tempo longe eu juro que farei de tudo para que se sinta sempre amado!

Nathaniel- Obrigado tia Valérie.

Estava tudo ótimo até alguém nos jogar suco e quando vimos foi a mãe do Nathaniel.

Adelaide- Vocês são patéticos, eu o deixaria na rua, jamais acolheria um gay, ainda mais se ele ficasse agarrando meu filho, vocês são ridículos, jamais terão netos desse jeito. Parece que não pensam no futuro.

Valérie- Você parece não entender as coisas, não nos interessa ter um monte de netos, nós queremos apenas ser feliz independente de ter a casa cheia, e eles podem sim nos dar netos!    

Adelaide- Não podem não, eles vão máximo adotar uma criança remelenta que jamais terá o mesmo sangue que vocês.

Valérie- Não me importo de eles adotarem uma criança, vai ser nosso neto de qualquer forma, tendo ou não nosso sangue. Além do mais, adotar é um gesto tão nobre.

Adelaide- Jamais será nobre como eu e você parece ter uma solução para tudo espertinha, arrume uma solução para isso então.

A mãe do Nathaniel partiu para cima da minha mãe e estava preste a lhe dar um tapa quando Nathaniel se pôs a frente levou o tapa no lugar de minha mãe.

Nathaniel- JÁ CHEGA! CHEGA DE MACHUCAR AS PESSOAS. Eu não vou permitir que faça isso, você sempre foi assim, sempre gostou de humilhar os outros, sempre se achou superior a todos só por que veio de uma família “nobre”. Que tipo de nobreza faz isso? Se ser nobre como nossa família é ser arrogante e mal educado, eu prefiro não fazer parte dessa família!

Adelaide- Como ousa encostar em mim? Fez-me sujar minhas mãos com você e vai se arrepender por isso.

Valérie- Obrigado por me defender querido, mas não era necessário!

Minha mãe se colocou na frente do Nath e ficou de frente para a mãe dele e lhe deu um tapa bem no rosto.

Valérie- Não ouse jamais encostar um dedo nos meus filhos sua vadia nojenta.

Adelaide- COMO OUSA?

Eu me pus à frente e fiquei bem sério e a olhei nos olhos, meu corpo inteiro fervia de raiva e por um momento pensei que seria capaz de mata-la com um olhar.

Castiel- Acho melhor você dar o fora daqui, eu tenho sido paciente e bonzinho, mas não respondo por mim se você se atrever a fazer mais alguma coisa contra MINHA mãe ou MEU Nathaniel!

Ela me olhou assustada, e não era para menos eu tive medo de mim nesse momento. Ela deu as costas e foi embora praguejando. Sentamo-nos novamente e minha mãe sorriu pro Nath que me olhava assustado.

Valérie- Bom isso não vai estragar nossa noite em família, e parece que nosso lanche está chegando.

Nosso lanche chegou e nós começamos a comer, eu ainda estava com raiva, como aquela mulher pôde dar um tapa no MEU loirinho, e como se atreveu a levantar a mão para bater na minha mãe, se ela fizer algo parecido novamente eu vou ser preso com certeza.

Terminamos nosso lanche e continuamos a caminhar pelo shopping, minha mãe viu que tinha um filme que ela queria assistir em cartaz, mas eu já tinha assistido e Nath também, então ela nos deu dinheiro e disse para continuarmos passeando, pois ela assistiria ao filme com o papai. Eu e Nathaniel ficamos dando voltas pelo shopping e olhando vitrines, até que passei na frente de uma loja de joias e vi algo que Nath gostaria, pedi para ele ir comprar um sorvete para nós e enquanto ele foi eu entrei na loja, pedi à moça o que queria e sai para esperar Nathaniel voltar, logo ele voltou com um sorvete em mãos.

-O que você comprou?

-É surpresa e você logo descobrirá.

Tomamos o sorvete juntos e Nath parecia nunca ter comido um pelo tanto que se lambuzou.

-Hahahaha, você nunca tomou um sorvete antes loirinho?

-Já Tiel, mas eu sou um desastre.

-Você é muito fofo

Roubei-lhe um beijo e ele ficou extremamente corado.

-Castiel, as pessoas estão vendo!

-Não me importo.

-Ah, pare, me diga logo o que tem ai!

Eu tirei da sacola uma caixinha e mostrei para o Nathaniel dois colares com pingentes um deles era o rosto de um gatinho e o outro de cachorrinho.

-Nath, você fica com o de cachorrinho, que sou eu, e eu fico com o de gatinho que é você!

-Tiel eles são lindos!

Logo acabou o filme e mamãe e papai voltaram, para então irmos para casa, tivemos um dia incrível apesar que tudo, e teremos uma noite maravilhosa com certeza.


Notas Finais


E então oq eu acharam? Comentem me dizendo se gostaram e o que gostariam de ler, eu sempre vou tentar encaixar as idéias de vocês nas fic! Espero que tenham gostado desse capítulo e logo logo eu posto mais um! Beijinho da tia Oro!


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