Leiftan pov’s
Já tinham alguns meses desde a “confusão” da formatura e desde que eu e Keroshane decidimos tentar fazer nosso relacionamento dar certo, eu sabia que ia demorar a ele me amar, e sabia que era possível que isso nunca acontecesse, porém eu fazia tudo por ele, afinal eu o amava, era o mais carinhoso possível e tentava a todo custo faze-lo feliz, Kero é uma pessoa fácil de agradar, ele sorri por tudo e de tudo, ele sorri quando eu faço piadas e quando o acordo com “travesseiradas” ele é provavelmente a pessoa mais meiga, gentil e inocente que existe, o problema está ai, ele é inocente até demais, Keroshane tem 22 anos é virgem e só beijou duas pessoas na vida, o primo tarado Nevra que tirou o BV dele e eu, ele não tem maldade nenhuma e parece não compreender minhas indiretas, na verdade ele realmente não entende, é inocente demais para isso, estava sozinho no quarto pensando nisso até o Ezarel entrar.
-E então bonitão? Planos para hoje? O que vai fazer com o “Kero-Chan”?
-Eu queria agarrar ele e fazer algumas coisas, mas não creio que seja boa ideia.
-Quer dizer que vocês ainda não tiveram relações nenhuma?
-Não, e nem me lembre disso, eu tenho tentado me controlar ao máximo.
-E se eu te ajudar?
-Me ajudar com o Kero?
-Não, isso você pode fazer sozinho, e se eu ajudar você a se aliviar?
-O QUÊ? VOCÊ TÁ DOIDO?
-Ia ser só uma ajudinha de amigo, aliás, a gente já fez isso lembra Leif?
-Não me lembre dessas coisas idiota.
-Até parece que não gostou, mas eu me lembro bem de você gemendo meu nome.
-EZA?!
-Se quer se aliviar nós temos 20 minutos.
-Eu não quero me aliviar, não com você!
-Nossa, essa doeu!
-Desculpa, eu estou realmente muito tenso!
-Deixa eu te ajudar, sem segundas intenções eu juro!
Ezarel sentou atrás de mim na cama e começou massagear meus ombros, eu aceitei, Eza começou a descer as mãos pela minha costa e logo as colocou em meu abdômen.
-Sem segundas intenções... TSC, você não tem jeito.
-Você vai se sentir bem melhor eu prometo.
Eza começou a desabotoar minha calça e me massagear ainda por cima do tecido quando ouvimos um barulho na porta.
-Droga
-Ah, na melhor parte, deixa pra próxima Leif.
Eu corri pro banheiro e fui tomar um banho frio, a água corria por meu corpo me tranquilizando e aliviando, até que ouvi a porta ser aberta.
-EZAREL SAI DAQUI!
-Não é o Ezarel
-Kero desculpe, pensei que fosse seu irmão querendo me perturbar.
-Posso tomar banho com você? Acho que vai demorar menos.
-Você vai sair?
-Nós todos vamos, festa hoje lembra?
-Ah sim, eu tinha esquecido.
Kero tirou as roupas e entrou no chuveiro com a maior inocência do mundo, tive vontade agarra-lo ali mesmo.
-Leif me deixe lavar seus cabelos?
-Claro
Kero começou a lavar meus cabelos e depois desceu suas mãos pelo meu tórax e abdômen.
-Desse jeito vai ser difícil me controlar
Ele me olhou envergonhado e abaixou a cabeça, o puxei para um beijo e me excitei ao sentir nossos corpos desnudos e molhados se tocarem, o beijo se tornou intenso e infelizmente a falta de ar nos fez separar, Keroshane me olhou envergonhado pegou sua toalha e saiu correndo do banheiro.
-Kero volta aqui, espera... DROGA
Continuei no banho pra esfriar a cabeça e me “aliviar”, terminei o banho e quando entrei no quarto Keroshane estava apanhando de uma gravata, fui em sua direção e tirei a gravata das mãos dele e comecei a dar o nó.
-Eu posso fazer isso!
-Quieto!
Kero me olhou emburrado e pra ser sincero não me importei, estava um pouco bravo com o que acabara de acontecer no banheiro, terminei o nó da gravata e fui me vestir, peguei a primeira camisa social que encontrei no guarda roupas e uma calça, me vesti arrumei os cabelos e fui pro quarto do Ezarel, ao entrar lá apenas me joguei na cama e logo Eza saiu do banheiro apenas de toalha.
-Por que essa cara bonitão? Kero-chan de novo?
-Não sei mais o que eu faço, e não aguento mais também, eu o amo, mas não dá pra viver sem sexo também.
Ezarel tirou a toalha e a jogou em cima de mim ficando completamente nu.
-Te entendo, mentira, não entendo não, eu e o Nev nos damos bem...
-Os dois são tarados pervertidos
-É isso mesmo.
-Eu não quero forçar o Kero a nada, mas...
-Também não quer se aliviar com outro?
-Não quero e não vou!
-Entendi
Logo todos estavam prontos e então fomos a tal festa que estava bem animada até, eu me mantive distante do Keroshane, estava com medo de perder o controle, acabei indo pro bar enquanto eles ficaram na mesa.
Ezarel pov’s
Leiftan deixou a mesa com uma cara estranha, mas até entendo ele, esta se esforçando ao máximo para se controlar, e Keroshane parece não entender o quanto isso é ruim.
Keroshane- O que há com o Leif?
Ezarel- O que há com você na verdade né? TCS quatro meses juntos e nenhuma relação sexual ainda Kero? Quanto tempo acha que ele vai aguentar?
Nevra- Pega leve Eza.
Ezarel- Pega leve o caralho, ele tem que saber que pode perder o Leiftan por medo, vergonha e essa maldita inocência.
Nevra- Keroshane, o Eza tem razão, não acha que está na hora de retribuir todo o carinho e amor que recebeu?
Keroshane- Mas eu não sei o que fazer.
Ezarel- O Leif sabe, apenas deixe acontecer, você não vai se arrepender!
Nesse momento Kero saiu da mesa e foi atrás do Leiftan, que vai me dever muito depois disso.
Leiftan pov’s
Eu estava no bar com um copo de whisky quando Kero apareceu e sentou-se ao meu lado.
-Leif podemos conversar?
-Sim, aconteceu algo?
-Você está me evitando.
-Desculpa Kero, só não quero perder o controle, eu sei que você não está pronto, e não quero te forçar a nada, mas tá sendo muito difícil.
-Eu sei, por isso vim falar com você... Acho que está na hora de tentarmos algo!
Eu cuspi o whisky e tossi engasgado, olhei pro Kero que me fitava preocupado e envergonhado com o que acabara de dizer.
-Kero você tem certeza disso?
-Sim
Ele falou isso bem determinado.
Deixei o dinheiro no balcão e sai puxando Keroshane.
-Leif pra onde vamos?
-Pra casa
-E por quê? Ainda é cedo.
-Você disse que está na hora de tentarmos.
-Não precisa ser exatamente agora.
-Acredite em mim, precisa sim!
Pegamos um taxi até em casa e mal passamos da porta eu já agarrava Kero e o encaminhava até o quarto, chegando no quarto o joguei na cama e tranquei a porta.
-Leif vai com calma.
-Relaxa, se quiser que eu pare é só dizer.
O beijei avidamente e comecei a tirar a gravata, que acabou me dando algumas ideias, depois de tira-la junto da camisa.
-Kero me dê seus pulsos.
-O QUÊ?
-Kero relaxe, por favor!
Ele estendeu as mãos e eu as amarrei delicadamente e prendi na cabeceira da cama, fui beijar Keroshane e tirei seus óculos que atrapalhavam, distribui dei um beijo em seu pescoço e o senti se arrepiar, dei uma mordida e o ouvi gemer, usei uma mão para me apoiar e a outra para arranhar levemente seu corpo do tórax até o abdômen, chegando a sua calça eu comecei a massageá-lo só para ouvi-lo gemer, comecei então a tira-la e Kero me olhava envergonhado, passei a mão por cima de seu membro e ele mordia os lábios numa tentativa falha de conter seus gemidos, logo me livrei de sua box e contemplei seu corpinho delgado, Keroshane estava muito envergonhado com meus olhos sobre ele.
-P... Pa... Pare... De... Me olhar... desse jeito.
-Pare de se envergonhar, somos namorados, e você é perfeito.
Dei-lhe um beijo carinhoso.
-Leif, pelo menos, você... Pode... Tirar as suas... Roupas também?
-Com prazer.
Fiquei de pé em cima da cama e comecei a me despir lentamente, Kero me olhava envergonhado, mas também curioso, logo que terminei de tirar a roupa deitei-me novamente por cima dele, que dessa vez gemeu bem mais alto com o contato, voltei a beija-lo e comecei a masturba-lo bem devagar, seus gemidos escapavam por entre beijos, percebi que ele estava próximo de seu ápice e parei, ele me olhou confuso e comecei a trilhar beijos pelo seu corpo, chegando perto de seu membro eu o olhei travessamente e ele envergonhado virou o rosto, o lambi e depois comecei a chupa-lo, Kero não continha mais seus gemidos que se tornavam cada vez mais altos, não demorou para de ele se desfizesse em minha boca, eu não engoli, o virei e o coloquei de quatro na cama e cuspi seu esperma em sua entrada.
-Kero, essa é uma boa hora pra decidir se quer continuar.
-S... Sim... E... Eu quero.
O penetrei um dedo e ele gemeu sôfrego, o preparei por alguns instantes antes de lhe penetrar um segundo dígito e ouvir outro gemido penoso, continuei com os movimentos de vai e vem e depois de tesoura, achei que já o tinha preparado bastante.
-Isso vai doer um pouco, mas eu prometo que logo passa.
-T... Tudo... B... Be... Bem
Comecei a penetra-lo meu membro vagarosamente e o vi morder os lábios e cerrar os olhos, com certeza estava doendo, mas tudo que eu podia fazer agora era esperar que ele se acostumasse com a invasão, aguardei alguns minutos um sinal de que ele já estava pronto.
-Leif... Po... Pode... Se mexer
Comecei com movimentos lentos e estiquei meu braço para desatá-lo da cama, logo que soltei seus pulsos o puxei pra mais perto, colando nossos corpos, não demorou para que os movimentos se acelerassem e Kero gemer de prazer e não de dor, acabei por acerta-lo em um ponto especial que o fez gemer alto meu nome, dei uma mordida em seu ombro puxando seus cabelos e aumentando o contato, Kero chegou ao seu ápice e depois de algumas estocadas eu cheguei no meu limite.
Cai ao seu lado na cama, exausto, satisfeito, feliz, me sentia nas nuvens.
-Leif, precisamos de um banho!
-Realmente.
O carreguei no colo imaginando que seria difícil caminhar agora, tomamos banho juntinhos e logo voltamos pro quarto, nos deitamos ainda nus, e puxei Keroshane para uma abraço onde ele se encaixou perfeitamente sobre mim.
-Se eu soubesse que seria tão bom, teria feito isso antes!
-Eu te amo Keroshane, esperaria o quanto fosse necessário!
-Eu te amo Leif.
E essa foi nossa primeira noite de amor, a primeira de muitas!
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