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História Entre palavras, fotografias e cafés - Prólogo: parte I


Escrita por: CabeyoHarmony

Capítulo 1 - Prólogo: parte I


Fanfic / Fanfiction Entre palavras, fotografias e cafés - Prólogo: parte I

Prenúncio e presságio

O anúncio de algo que está por vir, que está prestes a se concretizar. É a manifestação da conspiração e organização do universo na iminente materialização de fatos futuros em presentes conflitos, os quais, em questão de míseros instantes, já serão experiências passadas que perdurarão eternas em memórias, apesar de sua efemeridade.

Presságio, então, seria o sentimento perante a história do qual o enredo não se sabe e não se viveu, mas que se tem a consciência que está ali: onde a angústia consiste na antecipação e não nos enfrentamentos desta, afinal, nossa mente é demasiado fantasiosa e delineia o desconhecido de forma desproporcional, devido à ansiedade. Ou seja, sofremos pelo que achamos ser e não pelo que, de fato, é.

“Você deveria se permitir ter um pouco de diversão para variar.” A voz de sua amiga entrou por seus ouvidos, fazendo-a retirar seu foco do aparelho celular em suas mãos e virar-se para a mulher. Camila havia acabado de negar o convite de seus ex-colegas de faculdade, que a chamaram para aproveitar a noite de sexta-feira em uma festa badalada; resposta que não alegrou a mais velha.

“Quem disse que eu não me divirto?” perguntou calmamente enquanto revirava os olhos diante de sua fala. Uma vez que estava com fome, a garota levantou-se ignorando a outra e rumou em direção à cozinha em passos lentos, sendo seguida pela amiga que soltou o ar em um riso desdenhoso. A latina puxou uma banana da fruteira em cima da mesa e, descascou-a parte por parte, fitando a negra com atenção e carinho.

“Pelo amor de Deus, Camila, você vive em função de suas aulas ou perdida em um mar de livros e papéis.” Exclamou como se fosse óbvio e suspirou ao vê-la desdenhar de sua afirmação assim que a completara. “Não me olhe assim, você sabe que é verdade”. Ashlee fitou-a com uma de suas sobrancelhas arqueada em desafio, assim que a de olhos castanhos crispou seus lábios em um sinal de desaprovação.

“Isso é um problema? Eu sou muito feliz com meu estilo de vida, obrigada.” Contrapôs a garota dando de ombros despojada. Mordeu um pedaço da fruta entre seus dedos, contendo-se para não gemer quando o sabor adocicado alastrou-se por suas papilas gustativas e continuou encarando a amiga com certo tédio, afinal, não ligava sobre o que ela achava ou deixava de achar sobre seu modo isolado e relativamente sedentário.

“Assim como uma velha de 70 anos seria, Mimi. Que tipo de escritora é você que se priva dos prazeres da vida?” questionou de maneira leve, um quê de alerta em sua voz. Camila respirou fundo para não perder a calma, afinal frustrava-a imensamente ouvir tamanha desconsideração para consigo; como se seus dotes literários se limitassem às experiências descritas. Ela sabia que a amiga não estava sendo maldosa e sim a avisando, mas suas ideias divergiam demasiado neste quesito.

“Qual é a sua definição de ‘prazeres da vida’? Beber até perder o controle sobre minha própria mente, ter relacionamentos libertinos e fúteis e frequentar lugares que eu odeio só porque é socialmente definido que isso se chama diversão?” indagou em um tom sarcástico, mesmo que não houvesse acusação implícita, ela estava tranquila sobre o tópico discutido: respeitava a amiga acima de tudo, assim como era respeitada.

“Não só isso.” Disse em concordância, mordendo o lábio inferior divertida. A latina olhou-a incrédula, o que a fez rir. “Não me entenda mal, eu só quero que seja mais aberta a experiências, você está sempre tão imersa em si mesma, alheia ao que acontece... tenho medo que se arrependa mais tarde de não ter vivido tudo o que há para se viver.” Fitou-a séria, uma centelha de receio dominando as suas íris também castanhas, afinal, via a frustração da latina em épocas de bloqueio mental e sabia o quanto ela se esforçava para fazer as coisas de maneira diferente.

“Eu aprecio sua preocupação, mas nós temos conceitos muito diferentes, Ash.” Camila falou em um suspiro ameno. Estava cansada de ouvir aquilo, mesmo que, no fundo, parte de si concordasse com o que era dito. Gostava da energia humana, mas precisava de momentos sozinha para sentir-se totalmente plena. Além do mais, embora possuísse histórias loucas vividas nos últimos cinco anos e tivesse caído de cara nas festas da faculdade, a vida noturna não era de seu agrado.

Ela não gostava de boates: eram barulhentas, sentia-se claustrofóbica, eram cheias de pessoas suadas e abusadas, que se comportavam quase sempre de maneira inconveniente. Não, ela não gostava daquilo. Por isso, a latina era adepta de bares, onde sempre podia ouvir boa música, relaxar depois de uma semana de estresse, trocar olhares e ideias com outras pessoas na companhia de alguma bebida, alcoólica ou não, aproveitando o ambiente confortável que eles a proporcionavam. Ali havia algo para se aproveitar, algo que transcendia o esquecer da realidade: algo que baseava-se em, de fato, aproveitá-la.

“Me prometa, então, que vai pensar sobre isso e se deixar contagiar por outros.” Pediu de maneira suave. Preocupava-se demais com aquela garota: a considerava uma irmã. Logo, jamais se perdoaria vê-la desperdiçar chances de viver tudo aquilo que ela, com seus 21 anos, deveria viver. Mas, afinal, quem era ela para decidir o que era melhor para Camila ou não?

“É o que eu faço, não é? Mesmo que do meu jeito.” sorriu para a mais velha franzindo seu delicado nariz, ao passo que virou a palma de suas mãos em um sinal de dúvida, uma delas ainda segurando a banana que já estava majoritariamente comida. “Além do mais, eu sempre tento ser flexível nas minhas decisões. Eu já tentei controlar você por acaso?” Deu de ombros simples e a encarou, no entanto, em segundos, o olhar da mulher à sua frente tornou-se tão extremamente intenso que a fez vacilar ao fitar suas íris gentis.

“Não vale a mim, você só não faz isso comigo porque que eu sou boa em te convencer e te fazer ceder. Inclusive em te tirar destas tuas crises existências rotineiras”. Ashlee brincou com a amiga cutucando sua barriga [com seus dedos indicadores] repetidas vezes, a latina contorcendo-se com a sensação de cócegas que a tomou; um bico emburrado em sua boca carnuda devido à declaração da amiga e ao ataque.

“EI! Okay que você é ótima para elevar meu astral e me fazer voltar atrás, mas isso não é verdade.” Murmurou com uma feição fechada, cruzando seus braços logo em seguida. Somente aliviou sua expressão ao novamente abocanhar a fruta em sua mão, em uma mordida generosa. A negra franziu seu cenho em desdém, viu-se encarando uma criança por um momento e não uma mulher independente e formada.

“Você está certa. Não é como se você fosse a pessoa mais teimosa que eu conhecesse.” Provocou a de olhos castanhos, rindo da expressão que tomou conta do rosto da menor. Esta revirou os olhos e deu as costas para Ashlee, comendo o restante do que segurava, agindo como se nada houvesse sido dito.

Mesmo que a atmosfera fosse de gozação, havia uma energia pacífica e amistosa; sua amizade consistia nisto: companheirismo, paciência. Reinava, sobretudo, a sinceridade, o que as rendia vários debates, uma vez que procuravam sempre expor suas visões de mundo e mesmo que as que possuíssem fossem semelhantes em certos aspectos, eram, na maioria dos casos, divergentes. A questão da idade também colaborava, afinal, 10 anos de diferença as separavam.

“Vou fingir que não ouvi isso.” Mostrou a língua para a negra, indo até a lata de lixo orgânico onde gentilmente despejou a casca da fruta. Encarou a amiga na volta; os olhares, estes, perduram alguns segundos a mais; uma conexão tão profunda que a energia intrínseca a eles fez a garota lembrar-se de um fato importante que estava sendo tangenciado por dias pelas duas.

“Okay, okay.” Murmurou conformada em acabar com a brincadeira, um sorriso sincero em seus lábios. “Enfim, eu tinha esquecido, me diga, você conseguiu o trabalho?” perguntou ansiosa. Há dois dias, Camila havia feito uma entrevista de emprego em uma das melhores escolas da região para atuar como professora de língua inglesa/literatura, mas tão pouco haviam falado sobre aquilo.

“Não sei, eles vão me ligar caso eu seja escolhida.” Balançou seus ombros, ela não tinha ideia se seria ou não, ou talvez fosse apenas modéstia. Não podia negar que desejava com todas suas forças aquele trabalho: era uma oportunidade única para uma recém-formada estudante da língua. Além do mais, abandonara Boston para concorrer àquela vaga e ganha-la corroboraria para com todos seus planos atuais.

“Você acha que eles vão?” Ashlee questionou de maneira calma, vendo uma sombra de confiança cruzar as íris castanhas à sua frente. Seus olhos correram pelo rosto bem marcado da garota em busca de um sinal negativo ou pessimista. Conhecia-a perfeitamente bem e notaria qualquer nuance em seu comportamento.

Lealdade definia seu laço. A negra havia deixado sua antiga cidade somente para acompanhar a garota em sua nova fase, na esperança de conseguirem empregos ali e se erguerem ali. Ou seja, seu futuro contava com a resposta de sua entrevista. Caso não desse certo, lidariam com as consequências juntas e, se necessário, ambas voltariam.

“Creio que sim. Eu espero, pelo menos. Já é humilhante o suficiente voltar para essa cidade depois de tudo, voltar e ficar desempregada é ainda mais trágico.” Camila comentou com um tom de voz divertido, todavia, carregado de insegurança. Quando deixara a cidade para cursar Letras, abriu mão de diversas coisas e, sobretudo, deixou várias pendências abertas com aqueles que a rodeavam.

“Não acho que vá ser tão ruim encontrar a todos. Já faz cinco anos. Vocês cresceram, têm que superar o que aconteceu.” A negra expôs em uma tentativa de tranquilizar a garota que temia o reencontro, uma vez que as coisas foram deixadas de maneira complicada, envoltas de meias palavras e ressentimentos. Um sentimento ruim assolava seu coração, a antecipação do encontro a deixava extremamente agitada.

“A questão é que não há nada a ser superado, entende? Eles parecem não perceber que não há nada de errado, que eu não fiz nada de errado. O erro está somente na forma como tudo aconteceu.” A latina argumentou soltando o ar lentamente. Seu peito doía ao se lembrar de seus últimos momentos na cidade. Nem mesmo depois de tantos anos, conseguiria esquecer o ódio gratuito que lhe fora dirigido.

“Bem, havendo ou não, eles chatearam-se com tudo e é sua obrigação zelar para que não haja mais mágoas e que tudo, enfim, se resolva.” Aconselhou séria, porém suave, fixando seu olhar firme no castanho frágil da garota. “Eu estarei aqui independentemente de qualquer coisa” Em meio a seu momento melancólico, Camila sorriu abertamente para a mais velha: era grata por tê-la encontrado. Se sua saída de Miami tivera algo de positivo, esse algo era sua amizade com a mulher que encontrara, ironicamente, nas noites frias de Boston.

“Não acho que eles mereçam. Não depois tudo o que eu tive que ouvir.” Comentou quebrando o contato visual, sua cabeça inclinando-se para baixo assim que fitou o chão com certo sofrimento. Trilhara um caminho árduo para atravessar o mar de dor causado pelas acusações que lhe foram dirigidas, contudo, mesmo depois de tanto esforço, parte dela ainda se culpava e sentia-se atingida pelo ocorrido... e isso não iria mudar.

“Não acha que você merece? Eu sei que esse assunto ainda é delicado para você, então, pôr um fim nele, para o bem ou para o mal, vai ser aliviador para ti.” A negra afirmou de forma delicada, seus dedos correndo pelo jeans que vestia em um sutil movimento de guitarra, mania que adquirira quando começara a tocar o instrumento e que se expressava em momento de nervosismo.

“Talvez você esteja certa.” Ao levantar seu olhar para o da amiga, fizera Ashlee engolir a saliva que se acumulava em sua boca. Não era preciso que a latina dissesse: ela sabia. Sabia que as palavras daqueles que conhecia retumbavam em sua mente diariamente, ainda que agisse como se não importasse. Em seu interior, temia que fosse o que a acusavam, temia ser aquele alguém e dedicava-se a todo momento para se distanciar dessa possibilidade [de ser] e provar a si mesma que estavam errados.

“Você realmente acha que eles não merecem ao menos perdão?” disse com certa cautela, temia entrar em terreno hostil e ser mal interpretada. Entendia o quão doloroso fora o final de ensino médio para a mais nova e todas as decisões que tivera que tomar, assim como condenava a maneira como todos reagiram às suas decisões. No entanto, a forma como a latina lidava com tudo aquilo a preocupava, já que não sabia se ela refletia sobre aquilo da maneira saudável que pensava, ou apenas internalizava contra si mesma.

“Eu já os perdoei, Ash.” Assegurou suavemente. Seu tom era contínuo e sublime, não havia dúvida naquilo que acabara de dizer, fato que diminuiu a preocupação da mais velha. “Isso não faz com que as coisas sejam muito melhores, no entanto.” Falou rindo de seu próprio infortúnio. Não lhe era comum fugir de responsabilidades e encararia todas elas de queixo erguido: não era este que seria diferente, conversaria de mente e peito abertos com sua família e antigos amigos.

“Mas você se perdoa?” Ashlee fez a pergunta crucial que rondava a situação. Camila foi pega de surpresa e sua respiração ficou presa em sua garganta por um instante, um riso nervoso escapando por entre seus lábios. Suas palavras inundaram sua mente e lá estava a pergunta de um milhão de doláres: Ela se perdoava? Já se fizera esta mesma questão dezenas de vezes, mas nunca chegara à conclusão alguma: parte de si afirmava que não havia nada de que pudesse se arrepender enquanto a outra a crucificava por ter feito as coisas daquela maneira.

“Sim, eu me perdoo” suspirou afetada, assumir aquilo em voz alta abalou-a muito mais do que poderia prever. Seus ombros, então, estavam leves: não havia mais aquele fardo de remorso comprimindo-a para baixo, mas sim um alívio sem precedentes disseminando-se por todo seu ser. “Pela primeira vez em todos esses anos, eu jamais tive maior certeza sobre isso”.

“Se você diz, eu acredito.” Não conteve o sorriso ao ponderar quão bem o tempo a havia feito, quanto avanço e transformação ele a havia proporcionado. “Eu estou muito orgulhosa de quem você se tornou, Mimi.” A abraçou fortemente com um carinho desmedido, o qual a latina retribuiu com dez vezes mais intensidade. Camila sentiu seus olhos marejarem e não se conteve, deixou que as teimosas lágrimas escorressem livres por seu rosto agradecido.

“Eu acho que alguém aqui tem uma audição hoje, não?”. Murmurou mudando de assunto atrapalhada, um tanto quanto sem graça por estar quase aos prantos, sua voz levemente rouca. Conteve uma risada ao ver a negra arregalar seus olhos castanhos e buscar o relógio em seu campo visual; um grito agudo cruzando seus lábios assim que se deu conta do horário.

“Meu Deus, é verdade.” Exclamou ofegante, pegando a case de seu violão e as chaves do carro com pressa. “Tchau, tchau, Mimi. Não esqueça do que te disse.” Beijou-lhe a bochecha e cruzou a cozinha e a sala até a porta do apartamento a passos largos. “Amo você.” Gritou assim que fechou a porta, conseguindo uma expressão de estranhamento da latina que devolveu a declaração.

Camila riu sozinha da bobeira de sua amiga, foi até o sofá de sua nova sala e jogou-se ali, um sorriso estritamente vitorioso contra o estofado macio do móvel. A verdade é que recebera o telefonema da instituição de ensino minutos antes dela chegar e, logo, já sabia que a vaga era sua.  No entanto, naquela noite, Ashlee faria uma audição para tocar em uma banda da cidade e sabia que, se contasse o resultado, teria uma absurda pressão de passar; a latina a conhecia e tinha absoluta certeza que ficaria uma pilha de nervos. Mas ela não se importava, caso o resultado fosse negativo, voltariam para Boston, não era grande coisa; não perto de sua amizade.

A garota ainda sim se deixou comemorar a vitória. Levantou-se e rodopiou de braços abertos pela sala, fez uma dança ridícula e balbuciou sons de comemoração totalmente empolgados. Não importava se já possuía quase 22 anos de idade: sentia-se como uma adolescente que havia passado no exame final depois de estudar de forma árdua por semanas, que, no caso, foram anos.

Enfim, ela se cansou e foi para seu quarto carregando uma xícara enorme de café que preparara com imenso gosto. Sentou-se na cama e ajeitou o confortável pijama em seu corpo, trouxe seu notebook e algumas cobertas quentinhas mais para perto a fim de dar continuação a outro de seus contos enquanto a ligação de Ashlee não vinha. Esperava ser uma escritora renomada um dia, tinha em mente que logo lançaria seu primeiro livro: este era seu desejo, pelo menos.

Seus dedos eram ágeis e implacáveis no teclado do computador; iam sobre cada uma das letras e sinais com tremenda familiaridade, as imagens de sua mente inventiva sendo materializadas na tela em uma frase após a outra. Estas formavam o mais coeso arranjo, mesmo que, hora ou outra, desviasse de sua linha de pensamento por distração e tivesse que eliminar trechos inteiros.

Não importava outra coisa, ela sentia-se completa ali, de maneira que outros jamais a fariam sentir. O líquido negro que descia por sua garganta aquecia não somente seu corpo, mas também, de certa forma, mais a fundo, seu coração. Poderia passar a vida daquela maneira e jamais se sentiria sozinha: nos seus textos, não havia apenas palavras, mas também confissões pessoais, dissertações visionárias e seus grandiosos personagens. Ah, seus personagens... Eles a fariam companhia de maneira tão íntima que jamais seria igualada, sua existência transbordando para dar vida a eles.

Sua paixão pela escrita era demasiado intensa, tanto que horas se passaram sem que ao menos se desse conta. Mas, quando seu celular vibrou incessantemente com notificações da amiga, Camila soube: um novo capítulo havia se iniciado. Sorriu extasiada: não podia conter a ansiedade para escrevê-lo, ou melhor, ser sua narradora-personagem.

Sua jornada em Miami havia recomeçado naquele instante e agora era necessário apenas esperar pelo desenrolar da história até a chegada de seu clímax e de seu desfecho. Porém, enquanto isso, estaria atravessando cada uma das cenas intermediárias com devoção, desenvolvendo-se e descobrindo-se: entre suas doces palavras e seus amargos cafés.



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