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História Entre Sushi e Memórias - Capítulo Único


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Aqui eu , com mais um one-shot do meu casal favorito e top..porque Drastoria arrasa, sendo dos shippes mais sofridos de HP para quem conhece os spoilers de Cursed Child e.e...chorei demasiado!
E avisando de novo se ainda não entendeu, se não gosta de spoiler, não leia!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Entre Sushi e Memórias - Capítulo Único

Com uma particular iguaria sob a mesa do seu escritório, Draco Malfoy olhava o amontoado de pergaminhos que compunha a pilha que fazia, eram suas memórias que ele registrava enquanto comia sushi, sempre acompanhado pelo retrato da esposa que vez ou outra o perturbava, ele nada mais fazia que sorrir tortamente, com muita nostalgia.

E seu olhar voltara para os escritos que tinha acabado de escrever.

Astoria Greengrass, filha de um influente magnata que entrara na política naquele ano, tudo porque, sua amada mãe queria ser a primeira-dama da Londres bruxa e seu pai queria mais poder.

A caçula Greengrass olhava toda sua vestimenta, um vestido de renda branco que dava pelos joelhos, com sapatos de salto, num rosa meio delicado com um casaquinho que combinava com os ditos sapatos e uma malinha branca e com pequenas perolas que adornavam. Ela sentia-se uma pequena boneca de porcelana e assim sentia-se.

Ela se olhava de uma ponta a outra e questionava-se o que tinha feito de errado a Merlin? Para estar ali, aturando seu pai pronunciar uma meia dúzia de mentiras, porque ele estava pouco se borrifando para os desalojados, os órfãos, os pobres que o antigo terror e recente de Voldemort, havia feito no seio daquela sociedade tão ferida e machucada.

Seu pai era o favorito, puro-sangue claro está, mas que estrategicamente e espertamente mantivera-se neutro, suspirara bem longamente, ao ver o sorriso colgate de sua mãe, aquilo era absolutamente ridículo, mas ao mesmo tempo bem triste, porque ela via que todo o mundo estava caindo nas balelas que ele pronunciava e isso deixava-a revoltada.

Olhara para o lado e vira sua irmã sorrindo mecanicamente, como se estivesse mais que acostumada aquilo, que ela não duvidava nem por um segundo, mas ao contrário dela, ela não se importava com as mentiras do pai e da mãe, só queria sair dali e voltar na sua vida.

Mas em tudo, elas diferiam na realidade, apesar de darem-se cordialmente, voltara a olhar para a frente, completamente absorta e não querendo pensar no que ali estava sucedendo.

Ela sentia-se afundada e agoniada em meio a algo que ela nada podia contra, única coisa que ela se concentrara fora no moço que distribuía a propaganda de uma comida trouxa bem popular no momento, sushi. Sua barriga roncava de tanta fome que sentia naquele momento.

Chegara o final do comício, sairá dali de perto, mas sua família nem havia notado que ela se havia retirado, mal chegara num beco mais escuro que usara para esquivar-se, dedicara-se a retirar o casaquinho que estava lhe incomodando naquele calor que fazia, que era meio inusual, soltara um suspiro de alivio e satisfação, retornando a caminhar por ali.

Astoria ajeitara seus cabelos, guardando na sua malinha, o casaquinho parara na frente de um prédio, vendo sushi em cartaz, como tinha visto na plateia, sua barriga logo dera sinais de aprovação, acabara caminhando na direção e tentando encontrar o restaurante em questão, quando lá chegara vira que estava cheio, abarrotando com todo estilo de pessoas, quando quase desistira, viera ter consigo uma garçonete que lhe informara que havia ainda um assento para ela.

Astoria ficara feliz e principalmente sua gula, ela caminhara com a moça e quando pensava que não iria haver, surpreendera-se ao ver com quem iria sentar numa mesa de somente dois lugares.

Draco Malfoy, elegantemente vestido em seu traje negro, com uma camisa azul seda e sem gravata, com seu cabelo loiro, perfeitamente penteado.

Este encarara como se não a conhecesse e talvez fosse até o mais acertado, quase desistira de sentar-se, não queria incomodar ninguém, mas ela estava morrendo de fome…e era sushi, como era superior a suas forças, acabara sentando-se de frente para ele, sorrindo animadamente, ou pelo menos tentando.

—Bom dia…

—São 14 horas da tarde, senhorita…?

—Greengrass, Astoria Greengrass…bem ainda não almocei…

Draco arquejara a sobrancelha, olhando-a e achando bem engraçado como o Destino podia ser irónico, precisamente ela…ali.

Tentara identificar um traço Greengrass característico e nem sinais, acabara assentindo, ela encarava-o estranhamente, provavelmente não sabia de nada.

—Malfoy, Draco Malfoy…

—Prazer… gosta de sushi?

—Sim, espero que não conte a ninguém…srta.Greengrass…

Astoria rira-se do que ele havia dito, afinal um Malfoy com bom humor é raro, mas fazendo piadas de humorzinho distorcido, era melhor ainda. Ele limitara-se a dar um leve sorriso torto de lado.

—Srta- Greengrass é minha irmã, pode chamar-me de Astoria, somente…Malfoy…

Algo fizera-lhe cair bem aquela morena, tentara ignorar os olhares de desaprovação que via em seu redor, e que olhavam com clara expressão de assassino ou comensal da morte. Astoria tinha um olhar bem vivo e parecia não notar o que ele notava, estava animada com a perspectiva de…comer sushi. Garota curiosa!

—Sendo assim, chame-me de Draco…

—Diz-me Draco, o sushi daqui é bom?

—Normalmente, nunca me queixei…

 Astoria sorrira de animação e com pensamentos puros de gordice, se havia alguém que amava um sushi, esse alguém era ela, mas algo a fizera olhar para o lado, um dos jornalistas que seguiam o seu pai que nem urubu, encontrara-a ali.

Suspirara de frustração, despertando a atenção de seu par na mesa, que olhara o lado e endurecera sua expressão e seu cenho, estava preparando-se para levantar. Mas, algo havia bugado na sua cabeça, porque ele fazia aquilo?

Num impulso, segurara-lhe o antebraço ao que ele olhara para ela, com uma expressão indecifrável, mas bem séria.

—Fique, por favor…

Ele não soubera explicar nem para si, como sentara-se , encarando-a.

Seu olhar implorava praticamente para não a deixasse sozinha, com aquele bando de perseguidores que não a deixavam em paz.

O toque de sua mão delicada sob o seu braço deixara-o tenso e confortado, esquecendo –se por segundos que estavam num restaurante rodeado de pessoas que amaria colocar as mãos em cima dele, acabar com ele ali mesmo e ela não parecia ter essa noção ou não ligava.

— Amo os hurumaki e os temakis, de todos os sabores…o de salmão é sublime…- Ele completara o que havia começado a falar, antes ao que ela lhe estendera um sorriso tão iluminado e feliz que ele não pudera evitar de sorrir, mesmo sob os flashes contínuos que ali estavam de frente para eles.

E o resto do almoço passara-se entre uma conversa bastante animada e descontraída, em que ela mais falava e ele escutava.

Simplesmente ele amava ouvi-la falar com toda aquela alegria e animação, tudo que ela dizia, ele não conseguia desviar a atenção, tinha uma voz melódica e gostosa de ouvir, sem contar que era bonita.

E ela por sua vez, não podia deixar de admirar o quão ele era bonito, isso já era lendário entre todas as mulheres minimamente sãs, mas algo admirável nele, era que prestava total atenção ao que ela dizia, como se tudo que ela dissesse fosse sumamente importante.

Ele achara que ela era simplesmente encantadora. Ela por sua vez, achara-o sumamente sedutor.

Quando haviam terminado o almoço, algo deixara Astoria meio triste, com pena que já tinha terminado, ao que ele chamara a garçonete, que se encaminhara para perto deles, este pedira a conta, pagando e pedindo algo como… uma torta feita de makis e no topo detinha um temaki de salmão com cream cheese.

Que fizera Astoria rir com tão estranho pedido, mas nada dissera, limitara.se a despedir.

—Adeus, Draco…

—Até já, Astoria…

Se ela estranhara o até já, nada falara, limitara-se a aparatar, quando sairá do prédio e ele com um leve sorriso enigmático, vira-a sumir de seus olhos, levando a particular torta com ele, aparata em seguida, indo para a sua mansão.

Mas tudo que tem que ocorrer, acaba sempre aparecendo na sua frente e no dia seguinte, eles voltaram a encontrar-se, para total deleite indisfarçado de Astoria e para uma estranha timidez de Draco, que olhava-a como se ela não tivesse noção do que ia acontecer, pelo que para horror dele, confirmara, quando ela viera cumprimenta-lo, com um grande abraço, se bem que os patriarcas da família Malfoy e Greengrass olhavam com clara satisfação.

Mas gradualmente, ele vira a animação da caçula Astoria diminuir ao longo da noite, quando dera conta de que estava no seu jantar de noivado, olhara para ele, que se limitara a desviar o olhar, ele simplesmente não conseguia encará-la.

Draco saira dali na direção da cozinha, normalmente ele escolhia ir para o jardim, mas sua mãe tinha tido a brilhante ideia de usar aquele espaço, para os convidados, os poucos que eram ainda amigos da família e a longa família dos Greengrass, sem contar os aliados políticos.

Ele sabia que seu casamento fora arranjado, por mera troca económica com ambas as vantagens para ambos os lados. Malfoy, recuperava parte do bom nome, tentando unir-se a uma família bem cotada na política e bem os Greengrass, muito dinheiro para a sua campanha política.

Ele não achava que isso ia dar certo, mas simplesmente deixava-se levar na vida, ele não tinha um rumo ou uma direção.

Mas seus pensamentos foram interrompidos, ao notar um subtil toque sob o seu ombro, voltara-se dando de caras com Astoria.

—Astoria…

—Anime-se…

Draco franzira o cenho, olhando-a…era a altura para um grande: o que? O que ele acabara pronunciando, meio surpreso com essa palavra.

— O que ?

—Isso mesmo…anime-se…afinal, é um casamento não é um funeral, não é mesmo…

—Você…como?...eu…Astoria, tem noção do que será para você, tudo isto? O plano que meu pai está a tentar vai fracassar, ficarás mal falada…Astoria…vai ser o inferno para você…

Ela colocara seu fino dedo sob seus lábios, que tinha um curioso sabor a sushi…ele rira-se com a constatação sem que pudesse evitar, ao que ela imitara-lhe o gesto, rindo com ele, sentando-se na beirada da mesa, ele notara com certa alegria que ela havia comido a parte superior da torta, composta pelo temaki.

—Draco, está tudo bem…afinal…sempre pudemos fugir não acha…? Pegar um botão de transporte e nos teleportar para o Japão e comer um sushi melhor ainda…

Ele não respondera, limitara-se a olhá-la ao que ela retornara o olhar para ele, mantendo um sorriso bem demarcado no rosto, aproximara-se dele, apertando a sua mão, ao que ele olhara para a mao que o apertava, era tão pequena e delicada, tão quente.

—Vai dar tudo certo, Draco…prometo tentar te fazer feliz…

Ele erguera o seu olhar para os olhos dela tão azuis e tão cristalinos, transmitiam tanta compreensão e confiança, ao que ele se sentira grato por ter aqueles sentimentos dirigidos a si, que ele não se considerava digno.

Astoria erguera a sua mão, tocando o rosto do loiro e dando um pedaço de sushi, ao que ele se arrepiara e quase chorara, ao morder.

—Desculpa, tem wasabi?

—Ninguém diria que esse troço verde era picante e wasabi não é…srta. Astoria…?- Ela rira-se despreocupadamente, passando-lhe um copo de água para ver se ele não ficava ainda mais vermelho, ele pegara bebendo de uma assentada, quando dera por si estava bem próximo dela, ele tentara afastar-se e ela não deixará, comendo o mesmo pedaço que dera a ele ficando vermelha e chorando.- Porque?- Ele não pudera evitar perguntar, porque ela o fizera, que ela estava tentando provar?

Após beber meio litro de agua, ela falara.

—Estamos juntos agora, em tudo Draco…- E o que dissera deixara-o emocionado, num impulso, beijara-a, desde Hogwarts que praticamente percorrera a população feminina de uma ponta a outra, não beijara ninguém.

E aquele beijo fora sumamente diferente, não só porque ela era sua noiva e em breve seria a sua esposa, mas porque tudo nela parecia incrivelmente certo. E a percepção que ele tinha do corpo dela perto do dele, parecera acender um frenesim que ele cria morto há muito tempo e o modo como ela o correspondia parecia exasperadamente correto.

Quando retomara a consciência, estava com ela entre seus braços e apoiada na mesa da cozinha, convenientemente encostada a ele e quando ele separara os lábios para recuperar o ar, é que ela dera conta do que estava fazendo e não pudera evitar de corar, seguindo um luminoso sorriso que fizera produzir um sorriso semelhante no rosto dele.

E ele descobrira naquele dia que amava vê-la corar e sorrir daquela maneira.

***

Não se passaram muitos dias, eles haviam casado, no início fora todo um mar de rosas e felicidade entre eles, mas não das paredes do quarto deles para fora.

Quando o Mundo te condena, te recrimina por seus erros passados, você não consegue fugir, infelizmente como ele havia previsto, recairá fortemente sobre Astoria.

Primeiramente, o pai dela ganhara a eleição, estando o mais alto possível para alguém como ele e como cairá mal o facto da filha dele ter casado com um comensal da morte, como fora Draco Malfoy, ele cortara relações com a filha e ainda ajudara na campanha contra todos eles. A hipocrisia era algo impressionante.

E se ele pensava que ela iria abalar, ela sempre mantinha o seu modo de ser e era incrivelmente unida com ele, aos poucos ele começara a ver que a amara sem esperar algo assim na sua vida, ou crer que merecesse e ela por sua vez, denotara que aprendera a amar aquele homem que ainda que ferido com seu passado e seus traumas, ela o curava a cada dia e amava ainda mais.

E os anos iam passando nesse ritmo, até uma notícia abalar e modificar toda a vida deles, quando soubera da gravidez de Astoria, ele não pudera deixar de sentir um misto de alegria e felicidade, assomada com o sofrimento e medo.

Sabia que seu filho tal como sua esposa sofria, iriam sofrer o estigma de ser um Malfoy. E assim o era, e assim seria ao longo dos anos.

Então começaram a correr boatos da pior espécie quando nascera o primeiro filho dos dois, Scorpius Hyperion Malfoy, de que ele na realidade seria o filho de Voldemort, em que Astoria havia pego um desses vira tempos que levavam as pessoas ao passado e tinham começado a ficar famosos e teria engravidado do Lord das Trevas, essa notícia abalaria qualquer um.

Mas não Astoria, ela sempre sorria do mesmo jeito e quando o Mundo o maçava ou a maçava a ela, em demasia, ele retirava-se para o oásis que ela representava, fosse dedicando a provar a ela que a amava mais que tudo ou então comendo a comida de eleição dos dois, sushi.

Astoria fingia que ignorava todos os olhares e insinuações maldosas que circulavam pela sociedade bruxa e quando pensava que ele não via, ela chorava pelos cantos e isso partia o coração de Draco.

 O que ele não daria para tirar-lhe aquela tristeza. Ele limitava-se a abraçá-la nessas horas, apesar de ela tentar recompor-se o mais rápido possível, envergonhada de assim estar, mas ele tranquilizava-a. Ela fazia o mesmo com ele. Se havia algo que ele sabia, que ela o amava tal como ele a ela. Ela era sua luz e por sua vez, ele era o guia dela.

***

Quanto ao filho dos dois, ainda não tinha muita percepção do estigma que iria sofrer em Hogwarts, porque eles haviam conseguido defendê-lo da maioria do Mundo, e sempre temeram o dia que ele faria onze anos e os deixaria, saindo daquele casulo protetor.

Aquele dia 1 de Setembro ficara-lhe conservado na mente, dezenove anos depois da Batalha de Hogwarts, seria o primeiro dia que levaria o filho deles ao expresso de Hogwarts, bravamente Astoria resistira, sorrindo e enchendo de beijos, o filho antes que ele entrasse e sumisse da sua vista, naquele enorme trem que decolaria em breve.

E como previsto, as cartas de Scorpius para a mãe, começaram a preencher de frases sofridas que nenhum garoto de onze anos devia passar.

Mas o pior ainda viria, como viria, um diagnóstico indicando que a sua esposa possuía uma doença rara e em breve, não estaria mais ali.

Ele havia recorrido a todo o tipo de medibruxo, gastara rios de dinheiro para tentar salvá-la e fora em vão.

Isso abalara Draco que não sabia o que fazer e como sobreviver sem ela, ela era a sua luz,aquele fora dos dias que mais amargamente chorara, as lágrimas caíam do rosto do loiro, novamente aquele toque no ombro tão seu conhecido alertara-o de que ela estava assistindo.

—Draco…chama Scorpius…quero ir num sítio com vocês…

—Querida, não deves fazer esforço…

—Por favor, Draco…- E quando ela lhe pedia com tanto afinco e com aquele sorriso sempre luminoso no rosto, ela era tão bonita, tão jovem e tão sublime... ele não conseguia simplesmente negar-lhe algo, chamara o filho que encontrava-se cabisbaixo e com os olhos inchados, devia de ter estado a chorar e juntos saíram, aparatando para um local que Draco reconheceu com o restaurante de sushi onde eles haviam-se conhecido a anos atrás, ainda permanecia no mesmo local, mas bem vazio e meio acabado, como se também o tempo tivesse passado impreterivelmente por ele.

E juntos, conversaram trivialidades e comeram muito sushi, vicio que o pequeno Malfoy também revelara-se fã.

Era um claro dia em família, e ele sabia que sua Astoria amava mais que tudo esse momento.

***

Quando voltaram para a Mansão, ela depositara um beijo na fronte do filho e guiara-o pela mão até seu quarto, deitando e ninando como se ele ainda fosse um bebé, ao que Scorpius não reclamava, amava demasiado sua mãe.

Quanto a Draco, que observava a cena, ela tornara-lhe o olhar quando o filho deles adormecera, e dessa vez, fora a sua vez de ser puxado e levado por ela, para a cama dos dois, e ela deitara-se como sempre havia feito, com suas costas encostadas no peito dele, que a albergava e apertava, com medo de que ela fosse dele, aquele mau pressentimento não havia deixado, isso agoniava-o.

—Draco…

—Sim?

—Promete-me uma coisa…

—O que desejares…

—Cuida de Scorpius…ele irá precisar muito de ti …

—Eu nunca tive muito jeito…

Ela rodara no seu aperto, virando para ele sorrindo como sempre havia feito, afagara-lhe o rosto docemente, ao que ele lhe beijara os dedos.

—Draco, eu casei com você, sabendo que você tem uma força incrível e é capaz de coisas incríveis por quem ama…eu te amo por isso e muito mais…sei que cuidarás do nosso filho, com a tua vida se necessário, sê o pai que desejarias ter tido…cuide dele…me promete?

Como sempre, ele tinha feito com ela, limitara-se a assentir e confirmar.

—Prometo…

E com um beijo, ele selara aquela promessa ao que Astoria sorrira descansada, fechando em seguida os olhos adormecendo quase de seguida, bem suavemente, mas ele não queria fechar os olhos, tinha um medo que não sabia explicar nem para si, mas o cansaço fora o vencendo aos poucos e o sono implementara-se.

Durante a noite, algo gelado o havia acordado, e quando abrira os olhos dera conta que Astoria estava gelada, chamara-a e ela não respondia…ela não abria os olhos, abanara e nada, então seu choque viera com seu desespero e ele gritara acordando todos na Mansão.

Ela havia morrido e o mais incrível é que havia ido com um sorriso num rosto.

E fora ai que ele sentira a pior dor de sua vida."

***

Fora fiel a promessa que havia feito a ela, cuidara de Scorpius, seu filho com toda a dedicação e atenção que ela havia dado a ele, a relação com o filho nunca havia sido afastada, mas ficaram ainda mais unidos, ele era o seu mundo e o seu centro.

E quando Scorpius sumira e soubera da confusão que ele se metera com o tempo, ele unira-se a quem ele sempre acreditara impensável, Ginny, Ron, Hermione e Harry Potter numa encruzilhada, usando de um antigo vira tempo que seu pai tinha entre seus amados artefatos de colecionador e literalmente desafiara esse mestre e senhor de todos para ter o filho de volta.

E de volta a mansão, o filho olhava para ele ansioso como esperando uma grande reprimenda ou castigo, mas ele com o alívio que sentia só pudera abraçar o filho que retornara o gesto, e feliz de estar de volta, tudo estando bem.

—Pai…

—Sim?

—Podemos pedir sushi?

Draco olhara para o filho, vendo aquele brilho no olhar dele, que era totalmente idêntico ao de sua mãe, limitara-se a assentir e Scorpius feliz, subira indo trocar de roupa para descer depois para o jantar.

Quanto a ele subira as escadas que dava para o seu escritório e dera uma olhada ao que havia escrito e limitara-se a olhar novamente para o quadro de Astoria que sorria para ele em aprovação.

E ele sentia em seu coração, que definitivamente sim, ela de onde estivesse estaria feliz por eles.


Notas Finais


#BackAstoria
<3


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