História Entre tapas e beijos - Frente a frente

   A campainha dá casa de Ricardo toca enquanto a música toca super auto, Juliana sai do banheiro com roupa de dormi passando pelo som abrindo a porta escorando meio que sensualisando e sorri pró porteiro.

—Cadê a dona Juliana?—Fala sem reconhecer a garota e Juliana revirando os olhos caminhando pra dentro do apartamento—O que você fez com dona Juliana garota?.

—Ai pelo amor de Deus, sou eu, seu Francisco—Fala Ju sem paciência.

—Mais você nera ruiva?.

—E mais agora eu to morena, gostou?.

—A gente não tá aqui pra palpita na vida dos moradores—Fala e Juliana o encara séria.

—Fala Logo o que o senhor veio fala, que o senhor já conseguiu me irrita—Fala Ju.

—Então, é que o som tá muito alto e os enquilinos já tão reclamando—Fala.

—Ai que povo mais careta, deveriam a presiar uma boa música—Fala caminhando até o som e desligando—Pronto seu Francisco, está desligado,avisa pra esses merda, que acabou a música.

—Muito obrigado dona Júliana—Fala Severino parando na porta e se virando—E sobre o cabelo, e, ruivo era mil vezes melhor—E Juliana o encara.

—E sobre você, era melhor ter guardado a opinião pra você mesmo—Fala Juliana fechando a porta na cara do porteiro bufando.

ACAMPAMENTO…..

—Essa fogueira tá muito morta—Fala Renata se aproximando quando Marta se levanta saindo de perto de Fábio.

—Que tal a gente canta uma música—Fala Luíza do lado de Diogo e Manu.

—Eu trouxe meu violão—Fala Bruno.

—Ótimo, pega lá, eu sei toca—Fala Fábio sorrindo.

—Você?.

—Sim, porque, algum problema?—Fala Fábio.

—Não, nenhum, imagina, só que você sabendo fazer algo, realmente é de se surpreender—Fala Manu debochada.

—Eu sei muita mais coisa, é só se deixar vê—Fala Fábio e Manu o encara quando Bruno chega com violão—Deixa comigo—Fala pegando e se aproximando mais dá fogueira—Qual música?.….Já sei—Fala arrumando o violão—Quem espera que a vida seja feita de ilusão, Pode até ficar maluco, Ou morrer na solidão—Fala já começando a tocar o violão e todos se aproximam—É preciso ter cuidado

Pra mais tarde não sofrer…..É preciso saber viver—Canta encarando todos envolta fogueira—Toda pedra do caminho você pode retirar numa flor que tem espinhos você pode se arranhar, Se o bem e o mal existem?, Você pode escolher—E todos começam a cantar em coro— É preciso saber viver, É preciso saber viver, É preciso saber viver, É preciso saber viver, Saber viver, saber viver!.

ACADÊMIA…..

De manhã Juliana caminha em direção a academia com estilo de roupa todo diferente, um vestido preto curto mostrando as coxas de austar e fone de ouvido andando e dançando conforme o ritmo dá música que era funk todos paravam pra olhar o desfile dá garota em meio as ruas da cidade chegando enfrente a academia sorrindo tirando o fone de ouvido e entrando quando Tânia atende a garota.

—Pois não?—Fala sem reconhecer Juliana.

—Até você?—Fala Juliana soltando um sorriso.

—Desculpa, não entendi—Fala Tânia.

—Vai dizer que não tá me reconhecendo?—Fala Juliana e Tânia a encara.

—A gente se conhece?—Fala.

—Hahaha pelo amor de Deus, sou eu, Juliana, filha do Ricardo—Fala Ju a encarando e Tânia fica de boca aberta.

—JULIANA!…..O que….o que você fez?.

—Gostou?, Meu novo visual, uma nova Juliana—Fala sorridente.

—Seu pai sabe disso?—Fala Tânia a encarando ainda abismada.

—Não, eu vim mostrar pra ele—Fala Ju.

—Seu cabelo era tão lindo Ju—Fala Tânia.

—Ah eu sei, mais eu tava afim de mudar…então, meu pai tá aí?—Fala Ju.

—Ta, tá sim, tá na sala dele—Fala ainda hipnotizada e Juliana sorri entrando na academia quando Tânia lembra—Ai meu Deus, ela não podia entra agora—Fala pondo a mão na cabeça.

ACAMPAMENTO (PRAIA)…….

—Então pessoal, a nossa primeira atividade do dia, e como se fosse uma missão—Fala o professor de biologia parando na frente de todos.

—Missão?, Como assim professor?—Fala Luiza.

—Vocês terão que caça conchas—Fala pegando uma no bolso do shorts—Como essa aqui, toda brilhante, tão vendo—Fala mostrando a todos—Quem achar o maior número, ganha um prêmio.

— prêmio, que prêmio?—Fala Manu.

—Ai vocês só vão saber quando ganharem—Fala o professor—E lembrando, podem procurar por toda a praia e dentro dá água também—Fala piscando—Valendo.

Todos começam a correr desesperadamente cada um pra um lado quando Marta passa por Fábio.

—O dia tá passando gato, você vai perder—Fala sorridente e saindo correndo.

—Eu vou ganhar, eu não me chamo Fábio—Fala correndo em direção a Manuela. Manuela procura por concha perto das pedras um pouco distante dos outros quando Fábio chega como não que nada—Aqui não deve ter—Fala e Manuela para o encarando.

—Olha só, o tarado—Fala Manu—O que você quer em?.

—O mesmo que você—Fala a encarando e Manu encara sem entender meio confusa—Concha—Fala mostrando uma sorrindo.

—Você tá na minha área—Fala pegando a concha dá mão de Fábio—Então essa é minha.

—Mas eu que achei?—Fala Fábio.

—Achou porque veio na minha área—Fala Manuela—Alias você já pode ir embora.

—Que eu saiba não tem seu nome aqui—Fala Fábio—E eu encontrei essa, me devolve, agora.

—Não, não é não—Fala subindo a pedra e indo pró outro lado dá praia e Fábio vai atrás—Vem cá, vai fica me seguindo agora é?—Fala o encarando—O que você tá armando dessa vez Fábio?.

—Eu nada, eu em, não pode mais andar pela praia e que eu saiba a gente tá numa tarefa—Fala passando a frente de Manuela é Manuela o encara o seguindo.

ACADÊMIA…..

—O que raios você fez com seu cabelo Juliana—Fala Ricardo com tom alto se levantando dá cadeira.

—Mudei, gosto?—Fala sorrindo.

—Pelo amor de Deus Juliana, seu cabelo era lindo minha filha, não tinha necessidade disso—Fala Ricardo—E essa roupa?.

—Estilo novo também, peguei um vestido recortei, pra variar sabe—Fala e Ricardo se senta.

—Eu não vou suporta isso, não vou—Fala Ricardo.

—Ah para, deixa de drama, nem mudei tanto assim—Fala se sentando—E eu tava precisando, se não eu ia ficar louca.

—Mais minha filha, você era linda ruiva, seu estilo próprio—Fala.

—Eu sei pai, mais as vezes a gente precisa se adapta, é o momento tava pedindo pra mim se adapta—Fala se levantando—Olha, é só por um tempo depois eu volto ao normal.

—Será?.

—Pode aposta pai—Fala o abraçando por trás—Sua filha nunca vai deixar de existir—E o beijando—Agora deixa eu ir andando, eu preciso resolver umas coisas—Fala pegando a mochila e saindo da sala e Ricardo fica pensativo. Juliana anda em meio ao corredor quando avista Bárbara—Barbara—Fala se virando com medo de encara a irmã quando respira fundo—Que saber, a nova Juliana e capaz de tudo—Se virando de volta e andando até Bárbara se apoiando no balcão—Ora ora se não é minha irmã predileta—Fala encarando Bárbara sorrindo falsa.

—Juliana?—Fala quase sem reconhecer a irmã.