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História Entrega - Uma noite longa...


Escrita por: LizeFitz

Notas do Autor


Mais uma capítulo, peço já desculpas se tiver erros, porque meu computador quebrou e eu não queria fazer vocês esperarem mais.
Bjss 💙

Capítulo 16 - Uma noite longa...



Meu coração já não me obedecia batendo cada vez mais descompassado. Envolvida no calor do seu corpo já não me sentia mais dona dos meus atos, ele era capaz de fazer isso comigo, me despertando a vontade de amá-lo até não poder mais e jogar tudo para o alto e  me entregar a ele novamente. Eu tenho ciência que sou inteiramente sua desde o dia que descobrir estar apaixonada e ele desperta um tipo de atração tão forte em mim a ponte só o seu toque me fazer perder de vez a consciência.  

Agora parecia que Maxon dormiu, ele dormiu? Me beija, fica pelado na minha frente, depois fica se esfregando sem querer nas minhas nádegas e agora vai dormir? 

-Maxon, Maxon - o balanço, mais ele não acordá-la -MAXON!!

-America, tá tudo bem? - pergunta sonolento.

-Não Maxon, você não pode me beijar e depois agir como se nada tivesse acontecido. Temos que esclarecer algumas coisas.

-Agora America? Já viu que horas são? Discutiremos o que você quiser meu doce amanhã, certo.

Beijou meu rosto e virou pra dormir, eu não quero que ele durma. Quero conversar, mas não é pra perdoá-lo  porque eu não  tou pronta pra fazer isso. Mas eu quero ser dele e que apenas por essa noite deixar de lado essa raiva e me entregar a ele.

Fui até a sacada olhar a lua um pouco e ver se passava essa loucura de pensamentos. Eu sinto muito a sua falta e de como nos dávamos bem antes de tudo acontecer e acima de tudo porque éramos amigos.

 Aqui no meu quarto eu voltei lembrei de como eu era antes da vida me atropelar. Meus sonhos que foram perdidos, a minha inocência e a capacidade de acreditar em uma vida de amor.

As lágrimas rolaram silenciosas enquanto a brisa da noite tocava meu rosto. Eu queria uma vida diferente, um casamento feliz igual o dos meus pais, um homens que me amasse incondicionalmente, tudo foi roubado por Aspen e depois Clarkson Schreave, mas ele não vai sair vitorioso porque eu não vou dar-lhe o que ele sempre quis: um herdeiro.

-America tá se sentindo bem? - ouço a voz de Maxon vindo atrás de mim seguido do calor do seu corpo se aproximando de mim até notar que me abraçava.

Virei pra ele e senti toda a raiva que sentia do pai dele e queria descontar sem poder, porque ele já está morto. Mas o outro culpado estava bem na minha frente, comecei a dar murros em seu abdômen definido eu queria ser um homem pra esmurra-lo com toda força de um. 

-A culpa é sua!! Eu te odeio, você acabou com a minha vida.

Continuei a bater, mas ele não reagia só ficava parado olhando pra mim e a minha raiva diante da falta de reação dele só aumentava. Quando me cansei olhei pra ele e vi que lágrimas silenciosas descia em sua bochecha e seu olhar de culpa. Me afastei, mas ele me puxou para um abraço. Depois de alguns minutos percebi que ele continuava pelado...

-America, escuta eu sei que...

-Maxon se você quer ter esse tipo de conversa é melhor que vista alguma coisa, não consigo me concentrar - diante do meu comentario rimos. 

-Você também não me ajuda com essa camisola virginal. É uma tentação, minha fantasia de falso libertino. Entrar no quarto de uma moça virgem.

-Você é o primeiro homem sem ser meus irmãos e meu pai que entra aqui. E isso aqui é só uma camisola porque virgem eu não sou há muito tempo.

-Fico lisonjeado com isso, na verdade com as duas coisas.

Corei com seu comentário e dei um soco em seu ombro.

-Vamos dormir Ames, amanhã temos que voltar e arrumar tudo porque pretendo viajar amanhã.

Quando chegamos no meio do quarto eu parei e ele se virou antes de chegar até a cama. Caminhei até ele e o beijei com intensidade. Minha boca se abriu lentamente dando passagem a sua língua despertando em mim sentimentos que a muito tempo tinham morrido dentro de mim. Suas mãos passeavam pelo meu corpo e quando seus lábios alcançou um ponto sensível no meu pescoço minhas pernas falharam.

Me dei conta e já estava deitada com de costas pra  cama, enquanto sentia o seu peso sobre mim. Ai desamarrar as fitas da camisola fitou meus seios.

-Senti saudades de vocês amiguinhos - ri diante do seu comentário que em breve se transformou em prazer quando seus lábios alcançaram o bico dos meu seios os enrrijecendo. Soltei um gemido quando sua língua acariciou o bico segurando seus cabelos.

Tirou minha camisola devorando minha boca, suas mãos estavam em todos os lugares do meu corpo, em seguida desceu beijos e mordidas até meu umbigo onde fez um círculo com a língua, desceu até as minhas coxas fazendo que eu gemesse cada vez mais.

-Linda, estamos na casa dos seus pais. Não podemos fazer barulho - Voltou pra mim abrindo as minhas pernas lentamente e eu percebi o que ele queria fazer.

-Maxon!! - falei fechando as pernas rápido - Você ia me beijar em baixo.

-Eu sei, calma, você vai gostar - continuou beijando as minhas coxas causando arrepios.

-Mas Max... Ah - ele realmente tinha beijado minha intimidade. Eu tive que me controlar o máximo pra não gritar mais alto. Enquanto ele me torturava com a língua fazendo círculos me fazendo ir à loucura. 

No impulso entrelacei nos meus dedos seus cabelos loiros e densos, inebriada pelo prazer que me dava e quando eu já não aguentava mais o mundo explodia a minha volta e cheguei ao ápice.

Pensei que tinha acabado até ele estar dentro da minha intimidade me fazendo soltar um gemido de surpresa. A cada estocada parecia que estava chegando a beira de um abismo. Fazia meses que não me sentia dessa forma tão desejado e amada. Maxon  estava selvagem estocava de um jeito brutal e eu estava  amando. Levantei meus quadris entendendo o recado acabou estocando mais rápido, já não conseguia raciocinar. Minha vontade era de chamar seu nome  cada vez mais.

-America silêncio - Maxon falou com a voz rouca e afetada. Eu ri.

-Desculpa mas tá difícil fazer silêncio desse jeito.

-Não rimos nesses momentos, eu resolvo isso.

Me beijou pra tentar esconder meus gemidos e os dele. As estocadas ficando mais rápidas e e eu não aguentei e cheguei a ápice mais uma vez, em seguida Maxon se aliviou dentro de mim soltando um gemido rouco caindo com a cabeça no meu pescoço.

Na manhã seguinte me senti dolorida, levantei-me com dificuldade para lavar o rosto e fazer minha higienes, pelo espelho vi uma marquinha no meu pescoço e também em alguns pontos do meu corpo.

Voltei pra cama e ele estava acordando.

-Precisamos conversar - ele me encarou surpreso.

-De novo? Pensei que estivesse exausta da conversa de ontem - um sorriso brincalhão estampou seu rosto.

-É sério Maxon, isso que aconteceu não muda nada entre a gente - sentou ao meu lado e pegou minha mão.

-Eu sei, amor. Eu ainda tenho que ter sua confiança. Mas quero te propor uma coisa. Eu sei que não tivemos tempo de nos conhecermos, então, o que me diz de começamos do zero? Vou te fazer a corte e tudo que casais fazem quando se conhecem.

-Está bem, mas nada de muita intimidade não está dentro do decoro - ele riu - Meu Deus, você está pelado? Eu uma moça solteira não posso estar no mesmo aposento que um homem assim.

-Lembre-se que você está no mesmo aposentos que um libertino.

-Assim o senhor coloca minha reputação em risco.

-É a senhorita corre um grande risco comigo. Porém, eu sou um cavalheiro e não vou fazer nada com a sua reputação, prometo.

                            ~♡~

Depois de colocar um dos meus vestidos antigos que estavam bastante apertado, ja que depois da gravidez meu corpo tinha mudado. Parecia uma menina outra vez. Fui para a parte externa onde minha família sempre tomava café da manhã desde que me entendo por gente, porque apesar de ser casada e poder tomar meu café na cama queria estar com eles de novo, minhq família gostava de se reunir em todas as refeições. 

-Bom dia mamãe - falei ao encontrar minha mãe sentada a mesa - Ah, Kenna nem te vi ai. Mal tivemos tempo de conversar ontem. Como vai o bebê?

-Bem irmã e a pequena Liz? - Kenna falou vindo na minha direção. Enquanto eu me servia de ovos, bacon, presunto e torrada.

-Vai muito bem, é uma menina encantadora - sentamos e Kenna se aproximou.

-Pelo visto está com muito apetite essa manha. Deve ser pelo que eu ouvi ontem, ou você esqueceu que o seu quarto é ao lado do meu - corei violentamente e Kenna aquela safada ficou rindo.

-Pra descontar os anos que eu fiquei ouvido você e James - foi a vez de Kenna corar. 

-Meninas parem de brigar não fica bem falar de assuntos conjugais. Principalmente a essa hora. 

-Mamãe não somos mais criança, já somos casadas - falei.

-Ames essa hora não podemos conversar, mas na hora do jantar podemos.

Mamãe bufou e caímos na gargalhada. May apareceu toda sorridente. 

-Bom dia, mamãe já falou com a Ames? - perguntou May ansiosa.

-Não lembro, mas filha queria pedir que você faça a estreia de May  na sociedade. Eu e sei pai não podemos ir, como você sabe. E Kenna também não irá à Londres na temporada - olhei pra Kenna, ela amava Londres.

-James está enrolado com a propriedade de seu pai em Yorkshire. Fora que você é uma Condessa, quem melhor pra apresentá-la. 

O marido de Kenna era um barão, se apaixonaram durante a sua terceira temporada. Mamãe já estava preocupada mas com a idade dela, mas James apareceu com seu porte alto, cabelos pretos e os olhos de um azul penetrante. Foi amor à primeira vista. E Agora tinham a pequena Astra, uma menininha linda de pele rosada, cabelos bem pretos e os olhos azuis penetrantes do pai.  

-Entendo, mas vou dar um baile e quero você lá. Mamãe nem sei por onde começar, por que como condessa eu tenho que dar um baile e também agora por May.

-Não se preocupe querida, criei filhas competentes. Sei que irá sem sair bem. 

-May vou viajar pra conhecer uma das propriedades dos Schereaves, mas volto a tempo de irmos fazer compras com o que há de melhor e também da última moda, apesar de estar casada também vai ser minha estreia na sociedade.

Um silêncio se fez na sala, todos sabiam o quanto eu sonhava com a minha estreia, depois de todas as histórias que ouvia Kenna contar.

-Querida você fará uma grande de estreia como a Condessa de Angeles - mamãe falou apertado carinhosamente minha mão.

Os homens apareceram, porque estavam tendo um conversa no escritório.

-O que as mulheres da minha vida tanto conversam. E onde está Kota e a esposa? - papai falou, dando um beijo na mão de mamãe e indo para o seu lugar.

-Falamos da temporada Shalom, May irá com Ames. A esposa dele não sente-se bem, está com  dores de cabeça. Ficou com ela. Era notável a transformação de Kota nesse novo homem de familia 

-Sra. Singer fico honrado de apresentar essa menina linda à sociedade londrina. Tenho certeza que será a bela da temporada.

May corou diante do elogio e agradeceu como uma boa dama faz. Terminamos e café e voltamos para Angeles Park. Quando chegamos, exaustos Carson apareceu.

-Tenho um recado para o senhor - Maxon se contraiu o maxilar endureceu.

-Vou subir, descansar e providenciar o que vou levar pra viagem - a tristeza em minha voz era evidente, era dela, eu sabia. 

Quando coloquei meu pé no primeiro degrau da escadaria escutei Maxon falar.

-Queime Carson - falou firme.

-Tem certeza senhor? - O mordomo perguntou incerto.

-Tenho, essa mulher não vai mais me encher com as suas chantagens.

 


Notas Finais


O que acharam do capítulo? Será que Kriss vai aceitar bem ser ignorada?


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