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História Entrega - Conhecendo meu noivo


Escrita por: LizeFitz

Notas do Autor


América vai conhecer seu noivo. Como ele será?

Capítulo 3 - Conhecendo meu noivo


Não preguei o olho á noite inteira. Fiquei pensando com a vida de alguém muda do dia pra noite. Estou noiva e preciso arrancar Aspen do meu coração, levantei-me e a nova criada já tinha preparado meu banho.

— Bom dia!! Você é nova, certo?- a nova criada acenou com a cabeça - Oi, pode falar eu não mordo.

— Oi senhorita, meu nome é Mary, serei sua nova criada a partir de hoje. Seu irmão me deu a ordem de não ter muita intimidade com a senhorita. Desculpe-me.

­— Tudo bem, mas você é minha criada então ele não vai se meter na nossa relação. Onde já se viu um homem tomando conta dois assuntos de casa- olhei pra ela- você é minha responsabilidade, entendida- sorri pra ela que me correspondeu- assim está bem melhor.

Segui para o banheiro, tirei minha camisola e entrei com tudo na banheira, e relaxei por uns minutos. Escolhi um vestido simples porque não sabia se iria passar o dia no quarto, Mary escovou meus cabelos e eu já estava pronta para a sessão tortura, colocar o espartilho. Quando terminei de me arrumar desci pra o café, mas todos já tinham saído. Tomei o café tranquilamente e fui até a sala de piano, toca-lo sempre me acalma. Passei horas tocando piano, quando olhei o relógio já passava da hora do almoço. Comi só por comer, não sentia muita fome e fui escondido até o quarto de Kota, pegar um livro sem ser de romance. Acabei escolhendo que falava sobre o proletariado, jornadas de trabalho e as classes sociais. Achei bastante interessante, nunca tinha parado pra pensar em como a vida de quem trabalha nas fábricas é difícil, esse livro ampliou meu modo de pensar.

Amei esse livro, mas não poderia ficar com ele porque Kota com toda a sua organização iria perceber e para ele uma mulher não deve ler, mas do que as novelas que retratam nos folhetins de domingo e livros de receitas, puro machismo da parte dele. Saí do quarto de Kota e caminhei até o meu, tinha que me arrumar e ainda não sabia o que vestir porque minhas roupas novas estavam na modista ou na casa da cidade. Eu tenho que estar impecável pra agradar meu pai e a meu noivo, que eu nem conhecia. Tomei banho, passei meus cremes corporais de baunilha e sentei na penteadeira para Mary fazer meu penteado, ela prendeu meu cabelo meio solto, deixando duas mechas na frente e atrás cachos caindo nas costas. Quando estava amarrando meu espartilho mamãe apareceu:

— Querida como está ficando bonita!! Mary aperte mais esse espartilho quero a cinturinha dela de pilão. Filhinha, peguei seus vestidos novos na modista e trouxe um em especial, o que achei mais bonito, também as joias da sua avó que ficam no cofre.

— Mamãe, mais apertado que isso eu vou ficar sem respirar. Qual foi o vestido que trouxe? - mamãe e essa mania de cintura fina, desse jeito não vou poder comer um doce se quer nesse baile! Fiz um sinal pra Mary não apertar tanto assim.

— Foi o azul de seda, escolhi porque essa cor a deixa linda minha filha. Quero que seja a mais bela da noite.

Senti um alívio por ser aquele tinha sido o vestido, ele era simplesmente perfeito. A parte de cima era lisa enquanto a de baixo estampada, com um decote coração, uma calda na parte de trás e um pequeno cinto de pedrarias. Mamãe trouxe o conjunto de safiras da vovó Singer um. Estando pronta desci, todos já me aguardavam na sala. Entramos na carruagem e seguimos em direção à mansão Schereave, era linda, muito maior que a nossa e mais luxuosa. Meu coração palpitava, pensei até que ia sair pela boca!! Desci graciosamente da carruagem onde fomos anunciados e seguimos para o salão de festa para esperar a conde e sua família dar início ao baile. Com a chegada deles o baile iniciou, ai eles seguiram em nossa direção, ai meu Deus é agora! Tenho que parar de tremer.

— Conde Clarckson, condessa, Maxon queria apresentar-lhes minha filha América- meu pai falou me puxando para seu lado, fiz uma reverencia e senti meu rosto pegando fogo. Quando levantei os olhos de Maxon estavam sobre mim, foi ai que minhas bochechas arderam mesmo. Ele era mais bonito ainda de perto.

— Senhorita Singer me dá a honra de sua companhia?- Maxon me perguntou estendendo a mão, não tinha outra escolha a não ser aceitar. Peguei sua mão ele entrelaçou nossos braços e seguimos. Enquanto andávamos um silêncio constrangedor se fez presente.

— Você já sabe que estamos noivos, certo?- confirmei com a cabeça- hoje à noite meu pai quer que seja anunciado, espero que possamos nos conhecer melhor. Você fala?

— Sim – falei envergonhada- só estou tentando me acostumar com a situação. Se seu pai quer anunciar hoje tudo bem- tive coragem de fitar seus olhos e ele me olhou com uma interrogação no olhar.

— Claro era você ontem nos espiando na sala de jantar, você levou um tombo bem feio- senti minhas bochechas corarem na hora o que fez rir de mim e eu não consegui segurar a risada também- mas porque não apareceu no jantar?

— Estava indisposta ontem, meu pai preferiu que eu ficasse de cama pra está melhor hoje. Como soube que era eu?- menti, mas se eu falasse a verdade papai me mataria.

— Pelo que vejo você está bem melhor hoje senhorita Singer. Reconheci a senhorita através dos seus olhos já mais esqueceria olhos tão lindos- quando eu pensava que não podia corar mais- vamos dançar- ele já foi me puxando pro meio do salão.

Dançamos até que ele me deixou perto de uma jovem morena e se retirou pra falar com uns convidados.  Ela era linda e tinha uma felicidade no olhar que contagiava a todos.

— Oi, senhorita?- a morena me pergunta.

— Singer ou apenas América- falei enquanto íamos à mesa de doces.

— Chamo-me Celeste Newsome- então essa é a noiva de Aspen, pensei que sentiria raiva dela, mas não ela foi uma vítima daquele interesseiro tanto quanto eu. Olhei pra mesa estava repleta de doces, começamos a comer um a um.

— Minha mãe vai me matar se vir-me comendo assim-começamos rir uma dá outra.

— Mas como não comer todos esses doces, estão muito saborosos- falou uma loira surgindo do nada na mesa- desculpa a falta de educação sou Marlee Woodwork, daqui a alguns meses seremos da mesma família. Sou casado com Carter, primo de Maxon.

— Prazer senhorita Marlee!-falamos em coro.

Marlee era um amor, mas também muito engraçada riamos muito ao seu lado. Celeste que também era muito espirituosa e nesse pouco tempo que passamos juntas conversamos sobre diversos assuntos. Principalmente sobre nossos futuros noivos, senti um pouco de pena de Celeste por ela ter que se casar com Aspen que só estava interessado no seu dinheiro. Maxon apareceu para anunciarmos o noivado ele fez um sinal para os músicos pararem:

— É com imenso prazer que a senhorita Singer e eu tornamos oficial nosso noivado-falou Maxon enquanto tirava um caixinha de veludo do bolso, que continha um anel de ouro branco com um diamante quadrado grande rodeado por pequenos diamantes, era simplesmente lindo! Colocou um anel em meu dedo e depois levou minha mão até seus lábios, pude sentir ela formigando depois.

Muitas pessoas vieram nos parabenizar, entre elas Celeste. Pude conhecer Carter o marido de Marlee que tinha o mesmo senso de humor que ela, é engraçado como certas pessoas parecem que foram feitas um para outro. Depois dancei mais um pouco com Maxon por incrível que parece me senti a vontade com ele saímos do meio do salão e sentamos num sofá que tinha no salão:

— Obrigada pelo anel achei lindo senhor Schereave- olhei para o anel.

— Que bom que você gostou não conhecia muito seu gosto. Chame-me apenas de Maxon, afinal somos noivos.

— Desculpa ainda estou me acostumando-sorri sem graça.

— Eu sei bem do que você está falando- falou soltando um suspiro triste, acho que ele não queria noivar- O que você gosta de fazer?

— Hum... Deixa ver... Gosto de cavalgar, ler e tocar piano me acalma. E você senh... Maxon?

— Gosto de cavalgar e ler é só e que eu tenho tempo de fazer entre o trabalho.

Continuamos nos conhecendo mais um pouco, algumas vezes notei que seu olhar ficava triste como se ele tivesse lembrando-se de alguém. Mas acho que é coisa da minha cabeça, homens só têm paixões de uma noite Kota era assim tinha muitas aventuras. Logo terá que se casar e aí eu quero ver, porque eu como esposa não vou tolerar traição do meu marido, mesmo que a gente não chegue a se amar eu acredito ele me deve respeito em primeiro lugar. O baile acabou, Maxon se despediu de mim com um beijo na testa e logo estava de volta em casa. Estava tão cansada que só deu tempo de tirar a roupa assim que cai na cama adormeci. No dia seguinte o baile e meu noivado era o assunto da cidade, tive que ir pra casa do centro assim podia preparar meu enxoval. Confesso que não estava muito empolgada pra isso, mas minha mãe tinha por nos duas. Encheu-me de roupas intimas camisolas de seda, espartilhos, vestidos, sapato já estava enlouquecendo com tanta coisa e pela cara de Kota ele também. Fomos à modista encomendar meu vestido de noiva. A contra gosto da minha mãe escolhi um modelo mais simples com um corpete bem cinturado de renda, uma saia um pouco armada e um véu enorme, que minha mãe escolheu.

Dois meses depois

Sou acordada com pulos na minha cama vou abrindo os olhos devagar pra me acostumar com a claridade. Vejo duas cabeleiras ruivas pulando na minha cama: May minha irmã de treze anos e Astra minha sobrinha de dois. Astra vem ate mim e da um beijinho na minha bochecha, olho ao redor e estão no meu quarto minha mãe, Kenna minha irmã mais velha grávida de cinco meses, minhas tias, minha avó. Parecia uma convenção de ruivas, mais não era.  Era o dia do meu casamento!


Notas Finais


Próximo capítulo o grande dia. Será que Maxon vai descobrir o segredo de América?


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