História Entrega-se (Taekook) - Capítulo Único!

Capítulo Único .: 
Uma doce...  vingança?!

12 de Setembro de 1889 

  Eu andava o mais rápido que podia, ajeitando o meu casaco a fim de me proteger do frio que queimava minha pele, não tendo sucesso ja que tremia com a briza cortante que me atingia, me congelando por alguns segundos. Provavelmente aquela seria a madrugada mais fria desdo inicio do inverno, ha alguns dias. O ar frio fazia com que eu perdesse minhas forças e assim começando a caminhar com certa dificuldade, por mais que quesesse correr para chegar em casa mais rápido e me aquecer, o caminho parecia cada vez mais distante pelo cansaço que sentia em minhas pernas. Mal havia saído e já sentia meus dedos congelados e tremia muito com o frio do lado de fora da pequena fabrica onde trabalhava, de lá até a minha casa levava cerca de trinta minutos caminhando, por esse motivo sempre chego cedo em casa. Mas, justo naquela madruga a única passagem que era acostumado a usar estava completamente fechada por algum motivo ainda desconhecido e a minha segunda opção, era passar pelo parque que me deixava duas horas mais distante da minha casa. 

Mas como a vida gostava sempre de pregar peças, me mantive em alerta, ultimamente havia tido muitos roubos seguidos de mortes  por essas redondezas e isso me deixava assustado. Me abracei tentando me proteger do frio, ainda faltava muito para que chegasse em casa, teria que tomar um banho quente, para evitar que ficasse doente. De repente uma neblina cobre tudo a minha volta, fazendoo com que eu mal consiguise enxerga um metro a minha frente. Engulo em seco sentindo um pavor repentino me atinge, apresso ainda mais os passos andando ainda mais rápido, quando ja estava próximo ao centro do parque, escuto o som de galhos se quebrando e paro altomaicamente de andar.

Olho para os lados procurando de onde vinha o barulho, mas não consigo escutar mais nada e volto a seguir em frente, mal havia dado dez passos e novamente escultei o barulho, dessa vez havia vindo detrás de mim, me virei e forcei meus olhos para ver se conseguia enxerga alguma coisa, mais a única coisa que via era uma neblina sem fim. Me virei novamente, e continuei a andar sem olhar para trás, e agradeci quando não ouvi barulho nenhum. Olhei novamente para os lados enquanto andava, sem querer esbarrei em algo ou alguém. Ao olha-lo me deparei com um homem de aparência fria e sombria, mal dava para ver seu rosto, a neblina atrapalhava e em um piscar de olhos toda a neblina sumiu repentinamente, da mesma forma que havia surgido. 

Me obriguei a olhar novamente para o ser que estava na minha frente, mais quando levantei o olhar em sua direção, sinti algo bater contra meu corpo com força e fui arremessado para longe. Meu corpo foi de encontro a uma arvore que estava ao lado da estrada por onde caminhava segundos antes, e a pancada fez com que sentisse faltar de ar e teitei inutilmente me levantar, mais eu sentia uma dor insuportável me atingir em cheio e gemi de dor. Levei minha mão até meu abdômen onde também doía e pressionei o local sentindo uma dor aguda. Olhei minha mão vendo que agora a mesma estava coberta de sangue. Eu sonseguia sentir que em algum momento eu iria perder consciência.

Olhei novamente para onde estva minutos antes e vi um vulto, tentei focar minha visão podendo ver depois um par de olhos vermelhos me encarando,  tentei me levantar mais uma vez e a dor foi ainda maior que a outra, droga, será que eu iria perder minha vida nesse lugar? hoje foi o meu último dia de vida? Não, eu não me despedi dos meus amigos, nem da minha noiva, muito menos disse adeus a minha família, eu iria morrer em um noite fria, em um lugar qualquer, no meio de um parque abandonado enquando tentava chegar em casa, seria uma idiotice fazer um último pedido, antes de morrer?

- Se continuar sangrando assim, você ira morrer. - Escultei uma voz rouca e serena próximo a mim e olhei em sua direção. 

Aparentava ser a mesma pessoa que havia me jogado naquela arvore, não, era a mesma, e provavelmente me mataria. Por ainda estar com a visão embaçada, por ter batido com cabeça quando cai, mal dava para ver os traços de meu assassino. Ele parecia possuír cabelos escuros, sua pele era clara e tinha um olhar, que me fazia arrepiava. Ele me analisava como se procurasse algo, me encolhi um pouco.

- Se quiser, eu posso salvá-lo. - Sua voz se fez presente.

- Isso seria bastante irônico, não? Afinal pra que me salvar se foi você mesmo que tentou me matar?

- Hum - Ele riu alto e percebi que até o seu riso me fazia temer de medo, ele se aproximou e puxou meu rosto de maneira bruta  apertando meu queixo fortemente - Eu poderia te deixar aqui, morrendo, e ver seu corpo coberto de larvas, mais tenho outros planos para você - E um sorriso psicopata se formou em seus lábios.

- Apenas me livre desse sofrimento - Disse já imaginando que ele logo me mataria.

Fechei meus olhos esperando que a morte fosse rápida, mais a única coisa que senti era sua mão fria deslisar para meu pescoço, logo senti seus lábios em minha pele. Abri meus olhos assustado e pude ver suas presas aparecerem antes que ele me mordesse. A dor que senti foi ainda mais forte, gritei ao sentir suas pressas cortarem minha pele. Percebi que quando estava perdendo a consciência ouvi sua voz novamente uma última vez.

- Você ira viver, e sera meu escravo, terá que obedecer somente a mim pela toda a eternidade.

Apos ouvir sua voz, não senti mais nada. Estava em paz, sem dor, sem medo, suspirei uma última vez antes de me deixei levar pela escuridão...     

                                            23 de Junho de 2014, Seul - Tempos atuais.

- Acho melhor andar mais rápido com isso mordomo.

Jungkook estava vivendo dessa forma a anos, ele mal "acordava" e já era obrigado servir a Kim Taehyung, um vampiro puro sangue. Ele odiava o Kim com todas suas forças, já havia passado em sua mente mil maneiras para matar aquele que acreditava causar o seu sofrimento e apesar de se dedicar muito, todas as tentativas falharam. O odiava principalmente por ter o deixado viver eternamente, arrancado de si tudo que amava, sua vida, sua família, seus amigos e principalmente sua noiva, Yoora. Ha como sentia falta dela, de seu sorriso e de sua doçura. Havia se passado anos desde da última vez que a viu. Por mais que tentasse, ele ainda se recusava aceitar que para a sua família ele estava morto, então em um ato impensado ele fugiu de onde costumava ficar e correu indo atrás de sua noiva, para si, ela seria a única que o entenderia e com certeza o apoiaria e o ajudaria a voltar para sua família.

 Mas assim quando chegou próximo de onde sua amada morava se deparou com uma cena que partiu seu coração. Apesar de ter apenas 18 anos, Jungkook era um rapaz ingênio, ele acredita em um amor para a vida inteira, mais ao ver sua noiva ali, nos braços de outro, quando não se fazia nem um mês que havia 'morrido', era demais para aguentar. Foi atrás de sua família e amigos, vendo que eles haviam seguidos com suas vidas sem se importarem com sua morte e isso de certa forma afetou seu coração inocente, o fezendo criar certo ódio pela pessoa que o fez perder tudo aquilo que tinha. 

Antes, ele era um menino simples, que ajudava a todos sem ter maldade. Possuia um bom coração, que foi arrancado de si da pior maneira possível e ele passou todos os anos juntando cada vez mais a dor, o ressentimento, a angústia e o pior dos sentimentos, o ódio. Hoje seria mais um dia em que se sentira o pior ser do mundo, mas não podia se entregar ao sofrimento, já que após conversar com uma vidente que frequentemente visitava a mansão onde vivia, teve uma ideia, ja que não conseguia matar Kim Taehyung, iria o ofender, ferindo o seu ego o fazendo se entregar ao desejo e a luxuria, o dominando a cada toque. Jungkook estava tão obsecado pelo plano, que não percebeu quando seus sentimentos mudaram. 

Já passava das onze da noite quando Jungkook resolveu por o seu plano em ação, ele iria seduzir Taehyung e fazer com que o mesmo ficasse submisso a si. Iria faze-lo abandonar todo o orgulho que sentia e iria fazer com que o mesmo implorasse. Iria tomar o seu corpo para si, não por desejo - claro que ele não podia afirmar que o vampiro era feio, pois estaria contando uma mentira absurda - Ele só queria vingança e faria de tudo para tê-la.

Ao entrar no aposento de seu 'chefe', o encontrou deitado em sua cama, lendo um livro. Jungkook olhou para as roupas que Taehyung vestia, e percebeu que o mesmo estava apenas com uma calça de moletom cinza e seu peitoral estava desnudo. Ele sorriu, achava que seria um tarefa bem complicada, afinal 'odiava' o outro e só de imaginar o que iria fazer em alguns minutos sentia seu estomago revirar. Respirou fundo antes de se recuperar e tomou coragem,  foi andando até o outro que mal havia sentido sua presença naquele quarto até aquele momento.

Ao perceber uma presença em seu quarto, Taehyung olhou para o lado vendo seu mordomo Jungkook, o olhando de forma penetrante, tinha que admitir que seu mordomo era muito bonito e por essa razão o havia escolhido para a função. Taehyung por ser puro sengue sempre andou ao lado de pessoas que tinha uma beleza única e ao mesmo tempo que não apagasse a sua. Não negava que era muito orgulhoso e vaidoso, esses eram seus defeitos. Nunca havia tentado compreender suas vitimas, ele as via  apenas como uma embalagem que contia o líquido que o fazia viver, as via como alimento para sua cede infinita, e por esse motivo ia caçar suas vitimas sempre que podia. Era isso que pensavam de si, assim que o julgavam, sem o conhecer de fato.

Foi tirado de seus pensamentos quando sentiu a mão fria de Jungkook em sua coxa, sentiu um arrepio subir pela espinha e olhou para o mesmo vendo seu olhar cheio de luxúria.

- O que faz aqui? - Taehyung perguntou após conseguir controlar sua respiração. 

- Sabe senhor Kim, eu tenho uma revelação a fazer. - Jungkook tentava a todo custo falar de forma sedutora, mal ele sabia que estava dando muito certo.

- Então fale, o que quer me dizer? - Taehyung engoliu em seco quando viu seu mordomo se sentar ao seu lado na cama e arranhou com as unhas curtas o seu abdômen. 

- Eu tenho que admitir que te desejo, de todas as formas possíveis, o senhor... me permitiria realizar este desejo que me consome a muito tempo? - O Mordomo fez uma cara que ao olhos do mais velho ficou extremamente adorável.

- Hum... Porque não volta para seu quarto e me deixe descansar, talvez amanhã lhe darei uma resposta definitiva. - Taehyung disse naturalmente o dispensando e voltou a abrir seu livro na intenção de lê-lo.

- Desculpe senhor, mais o que disse não foi necessariamente uma pergunta. E apesar do senhor me negar irei faze-lo mudar de ideia. - Sorriu de forma maliciosa. - Espere e vera.

Antes que Taehyung pudesse absorver as palavras que Jungkook havia pronunciado, sentiu seu corpo cair sobre a cama e um peso de outro corpo sobre si, ele nunca esperava que seu mordomo iria fazer isso consigo. Jungkook pegou a gravata de seu uniforme e segurou os pulsos de Taehyung os levantando e amarrando na cabeceira da cama. Tirou a fronha de um dos travesseiros e cobriu a boca do mais velho para que não gritasse.

Começou a tirar a roupa do mesmo e quando finalmente teve a visão de Taehyung nu, ficou admirado com o que via em sua frente, ignorou qualquer linha de pensamento presente e foi para o próprio quarto,  pegou a mochila em que levava as coisas que o ajudaria com sua vingança e voltou, seguiu até a cama e espalhou as coisas que estava em sua mochila em cima da mesma, pelo canto do olho viu Taehyung arregalar os olhos em surpresa. 

- Por onde eu devo começar? - perguntou sorrindo.

Olhou por alguns segundos o que havia trago pensando no que fazer, então resolveu que teria que deixar o outro excitado. Abriu as penas de Taehyung e se acomodou entre elas, levou sua mão ao membro descoberto e começou a acariciar-lo para que despertasse, não demorou muito e o membro já estava ereto e molhado com o pré-gozo. Sem pensar muito segurou o membro pela base passou a língua o provando antes de o colocar todo em sua boca, sugando o máximo que conseguia e massageava com as mãos. Sentia seu membro pulsar em sua boca, podia sentir o mais velho se contorcer e arquear as costas, demostrando o quando estava gostando daquele contato. 

Jungkook parou o que fazia e pegou uma das coisa que estava espalhado pela cama, era o lubrificante. Ele sabia que teria que o preparar, fazer mais do que apenas passar um lubrificante em sua entrada, assim que o preparou se posicionou entre as penas do mesmo. Parou se sentindo nervoso, também sentia um pouco de receio no que deveria ou não fazer. Já que era uma forma de vingança, não é? Céus, ao menos sabia o que estava fazendo, apenas balançou a cabeça para esquecer esses pensamentos e o penetrou com força. O ouviu gritar meio abafado pela mordaça, olhou para Taehyung o vendo com lagrimas pelo rosto. Por alguma razão, sentiu pena de Taehyung, mais não o viu reclamar, se mexeu sentindo o mais puro prazer em estar dentro do mais velho. Tirou a mordaça do outro e soltou suas mãos, o deixando livre, passou seus dedos pelo rosto do mais velho da testa até a orelha e nuca, ali segurou e puxou o rosto do mesmo o beijando intensamente. 

De inicio era um simples selar que se tonou um beijo mais intenso e necessitado, gemeu ao sentir sua lingua dominar o beijo aprofundando ainda mais o contato entre eles. E o que ele menos esperava ouvir era aquela frase que denunciava que seu plano já estava feito. Kim Taehyung estava completamente entregue a si. E sem ao menos perceber que a satisfação que sentiu não vinha mais da vingança e sim do desejo reprimido que sentia.

- Não me deixe esperar mai, kookie - sussurrou Taehyung -  Se mexa. 

Sem se quer perceber, acabou se entregando ao prazer que sentia ao se afundar cada vez mais no corpo do mais velho, cada movimento que fazia era uma corrente de prazer que o preenchia e o tirava o folego. De alguma forma conseguia sentir agora a pele macia e cheirosa que o mais velho tinha, também percebeu o quanto bonito o outro era quando estava  assim, completamente entregue ao prazer. Como seus gemidos eram gostosos de ouvir. Jungkook não sabia do porque sentia tudo isso agora, pra onde havia ido parar todo aquele sentimento de ódio que jurava sentir por Taehyung? Onde foi parar sua vontade de destruir-lo? Como era possível em apenas um contato carnal o fizesse mudar tão rápido? Tudo o deixava bastante assustado.

Já Taehyung não podia negar que desdo dia em que havia conhecido Jungkook sonhava com os toques do mais novo e isso de uma certa forma o deixou bastante confuso. E para sentir seus toques seria capaz de tudo, até tentar fingir que estava entregue. Mais acabou se entregando de fato, deixando seu orgulho de lado.  A única coisa que não esperava era que o mais novo iria aceitar e se entregar completamente ao prazer que ambos estavam sentindo enquanto seus corpos se moviam em sintonia. Jungkook o  estocava forte e fundo e isso enlouquecia Taehyung de uma forma indescritível. O prazer que sentiam naquele momento eram tanto que até se esqueceram de tudo que sentiam.  

Quando ambos chegaram ao limite e se desfizeram ao mesmo tempo - Jungkook no interior de Taehyung e o mais velho sujando ambos os abdômens - Um sorriso sacana se formou nos lábios de Taehyung e o mesmo mordeu o pescoço de Jungkook o marcando. E foi como se algo os despertasse novamente e voltaram a fazer o que seus instintos e desejos mais insanos queriam. 

Jungkook, pensava que Taehyung não passava de um brinquedo sexual, em que iria descontar toda a sua raiva, em forma de sexo selvagem em todos os lugares que pudessem imaginar. Se viciou rápidamente no corpo do mais velho desda primeira vez que se viram. A relação que tinham nunca seria algo físico e carnal, não percebia o sentimento que havia ali.

Já para Taehyung, Jungkook era mais do que seu escravo sexual, ele estava ali não apenas para cumprir suas ordens, ou apenas para lhe dar apenas o prazer. Ele sabia que desdo principio o que sentia era que devia o salvar, ele queria alguém para estar ao seu lado e sabia que nunca ira se arrepender de ter o salvado.

Pelo menos era isso que ambos pensavam. Sem perceberem acabaram se apaixonado um pelo outro, em meio ao ato carnal, nasceu um amor forte, intenso. Mal imaginavam que já estavam ligados de corpo e alma. Eles ao menos naquele momento estavam apenas se entregando ao prazer. O único problema era que nunca deixariam o orgulho se lado para admitirem o que sentiam um para o outro.  Ambos se negavam, ambos negavam o amor que sentiam e assim viveram por muito tempo, desfrutando deste amor disfarçado de um prazer carnal.

                                                                  FIM

Ou talvez seja apenas o início . . .