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História Entrelaçados - 1x01 Uma longa noite.


Escrita por: igormateus

Notas do Autor


Ola pessoas, olha eu aqui de novo em uma coisa que eu estou gostando muito, uma 'serie' e essa primeira temporada vai ter 10 ótimos capitulos - digamos de passagem kkkk, bem so quero falar que As minhas outras historias vão continuar cada semana vai ser uma delas que vai ser atualizada, então caso quiserem mais atualizações rápidas me avisem.

Bom escrevi isso tudo com carinho e dedicação no roteiro para não ter furos e vai ser uma coisa que me confundiu todo na hora de escrever e que durante os capítulos vão rolar umas dicas da historia e tudo mais, espero que capitam o que são e troquem ideias comigo uhuhuhuhu

Capítulo 1 - 1x01 Uma longa noite.


1x01 – Uma longa noite. 

 

1

              A banheira estava quase cheia quando a torneira foi desligada e o ambiente ficou quase sem som, tirando o fato da pessoa estar tirando cada peça de roupa que cobria seu corpo. Soltou um pequeno gemido quando os dedos de seu pé entrou em contato com a agua e quando mais seu corpo entrava mais ele gemia. Conforme seu corpo encontrava espaço na banheira a agua subia. A agua subiu mais quando seu quadril submergia na agua. O gemido era constante, seu tronco mal tinha entrado e a agua que uma vez era transparente, agora estava em uma mistura de tons de vermelhos. Os gemidos foram cessados quando parou de movimentar, apenas sua cabeça se encontrava fora d’agua e a imagem da agua mudando de cor lhe agradava.

Fechou os olhos e deixou se relembrar dos últimos momentos que teve com a sua vitima. Levantou sua mão esquerda e viu a nova cicatriz que havia ganhado dela. Diferente daqueles com quem tenha lutado nos últimos meses aquele foi o mais difícil, não que o outro antes dele tivesse sido, mas essa foi a primeira vez em meses que conseguiu uma pisto sobre o paradeiro daquele que tinha visto meses atrás.

— Você é meu...

 2

            A pouca claridade do ambiente, fazia com que ele demorasse a perceber os rostos que ali se encontravam, andou meio cambaleante ate o balcão e pediu um copo de whisky dizendo para deixar a garrafa com ele, o atendente negou, mas quando as notas de cem dólares foram jogadas ao lado da garrafa ele liberou. A musica era do estilo que ele não ouvia, mas ele sabia reconhecer o Blues com suas notas musicais baixas e graves o faziam balançar os pés ao ritmo da musica.

 Seu copo já estava quase vazio quando ele colocou mais um pouco da bebida, chamou o barman e pediu para colocar gelo. A musica mudou, mas continuava no mesmo estilo. De um jeito estranho girou seu corpo para ver as pessoas que estavam ali, percebendo apenas depois de alguns minutos que havia um homem ao seu lado esquerdo e mais ou menos um total de dez pessoas espalhadas pelas mesas do local, se interagindo entre si.

Não era sua intenção ficar olhando para os outros e quando seus olhos foram de encontro ao um homem que estava estranhamente em uma posição desconfortável enquanto beijava o pescoço da mulher que lhe acompanhava. Percebendo que a mulher estava sem reação ele começou a olhar para os lados para ver se mais alguém estava prestando atenção no estranho casal. Tornou-se a girar quando viu que o homem havia parado de se dedicar no pescoço da mulher e se levantou em sua direção deixando o corpo recém-morto caído na cadeira.

Queria não ter feito àquilo quando abriu os olhos e notou pelo canto do olho, as orbes do outro estavam lhe encarando e ele estava lhe sorrindo, ele pediu alguma coisa para o barman que o outro não tinha entendido muito bem por causa do whisky e viu ele saindo do seu lado sem antes de ouvir o que ficaria preso em sua mente por meses. Seus olhos só faltavam sair de sua face se não fosse o álcool em seu sangue ele teria feito alguma coisa contra ele.

Seus olhos se concentraram no gelo que estava quase em seu fim, girou o copo para fazer o gelo sumir e logo em seguida engoliu todo o liquido, sua expressão não foi das melhores quando sentiu o liquido passar queimando em sua garganta o que foi diferente do seu primeiro gole.

Entregou a garrafa para o barman que lhe olhou desconfiado, agradeceu a ele e se retirou do bar ido para seu carro, seus passos estavam piores do que antes de entrar no bar e o vento que sentiu ao entrar no bar mais uma vez esta lhe acompanhando. Odiava aquela sensação parecia que alguém estava lhe acompanhando.

Passou o dia inteiro com aquela sensação depois que entrou na cidade de Mirador no norte do estado, ainda estava um pouco longe de seu destino, sua cidade natal. Cidade onde desde que pisou nela se sentiu atraído por alguma coisa ou perseguido por outra coisa passou horas tentando decifrar o que era, mas naquela hora ele parecia ter certeza que era os dois.

Virou com cuidado seu rosto vendo que alguém lhe seguia, não gostava de ser a presa, tentou andar o mais rápido que podia naquele seu estado, e o seu sentido de que iria ser atacado em breve estava lhe gritando em sua mente, começou a procurar a chave do carro em seu bolso. Parecia que estava tentando descobrir algum enigma quando conseguiu pega a chave e tentou identificar entre as poucas chaves a que abria o carro.

Sentiu que o outro corpo estava mais perto de si quando ele chegou no porta mala do carro virou para trás e quem lhe seguia não estava mais ali. Alguma coisa lhe dizia que ele iria voltar. Olhou para ambos os lados e se assustou quando viu o corpo pulou alguns metros a sua frente. Mesmo concentrado teve um pouco de dificuldade de colocar a chave no porta mala e quando conseguiu tudo foi muito rápido.

A posta mal tinha sido aberta quando ele pegou a besta já armada e atirou quando o corpo que lhe seguia avançou sobre si, errou ao não acertar o alvo que não estava nem um pouco preocupado por ele esta tentando lhe matar, já que não estava se mostrando estar em sua melhor forma naquele momento. Mais uma flecha foi solta, o corpo desviou com facilidade mesmo com a pouca luz que estava na rua ele podia ver o corpo sorrindo para si.

Colocou suas flechas e atirou uma pegou de raspão no ombro esquerdo do corpo ele gritou de dor.

— Verbena? Seu maldito! – falou com raiva avançando no outro, o corpo agora que estava na sua frente lhe segurava com uma força sobre humana o fazendo gemer.

Com apenas uma mão ele conseguiu fazer com que o pescoço do outro ficasse a mostra colocando seu nariz perto da pele branca. Podia ouvir os batimentos do homem que iria atacar esboçou um grande sorriso em seu rosto olhando pela ultima vez o homem que iria tirar a vida.

Deixou os dentes a mostra e atacou o pescoço do homem o que ele não contava era o gosto do sangue que parecia que tinha uma quantidade absurda de verbena ele então começou a gritar de dor sentindo o sangue do homem desmanchando seu esôfago, a queimação dentro do seu corpo era intensa ficou de joelhos encarando o que segundos atrás fora sua vitima, agora estava com um olhar serio para si.

Ele queria sair dali, mas de alguma forma seu corpo estava sendo paralisado.

— Não é assim que as coisas funcionam. – disse ele armando a besta.

— O que você é?

— Pra que vai saber meu nome se vai morrer? – mirou.

Atirou.

A ultima expressão que estava em sua cara era de espanto e ele gostou de ver aquilo. Tirou a flecha do corpo que começou a se desfazer. Uma vez o que fora um corpo agora era uma simples poça de sangue no asfalto.

— Isso foi mais fácil do que achei que seria. – disse sorrindo.

Sai catando as outras flechas que tinha atirado, não tinha o costume de fazer flechas e por isso sempre tentava resgatar o máximo que conseguia. Passou novamente pela porta do bar a musica ainda estava tocando continuou andando ate chegar na flecha a metros de distancia de seu carro. Ele não mostrava mais sinais de embriagues, já estava andando normalmente e todos os seus sentidos estavam normais.

Passou novamente na porta do bar não notando a diferença de quando passou na frente dele quando foi pegar a flecha. Chegou perto do carro, quando estava prestes a fechar o porta mala se deu conta que o som não estava saindo do bar. Pegou seu mala de armas e munição fechando em seguida o carro e foi em direção ao local.

Com cuidado passou pela porta notando a enorme diferença do local quando estava dentro dele. As luzes do teto estavam quase se apagando quando ele olhou para os corpos jogados no chão ou despedaçados. Realmente era uma cena que parecia ter saído de filmes de terror o sangue estava em todo o local, passou pelos corpos que estavam ali verificando a causa de suas mortes e apenas dois continha furos em alguma parte do corpo tirando a mulher que estava jogada ali quando ele saiu.

Pensou em como que o cara que ele havia matado poderia fazer aquilo tão rápido, seu olhos varreram o local finalmente notando que apenas havia uma pessoa sentada e notou que era  o mesmo homem que estava do seu lado quando entrou. Se aproximou do homem de vagar com a besta armada e deixando ela na cabeça do homem quando chegou perto.

— Não faça nenhum movimento brusco se não morrer.

Ele não podia ver, mas o homem estava sorrindo com aquela ameaça.

— Foi você que matou todo mundo?

— E foi você que esta exalando cheiro de verbena pelo corpo? Cuidado com isso, vampiros mais novos não vão conseguir sentir esse cheiro. – disse terminado de beber o que estava em seu copo se girando para  aquele que estava lhe ameaçando.

— Mais novos? – indagou ele sem saber.

— Você é novo no ramo, mas pelo visto desde pequeno toma verbena e sem contar a maneira de como segura a arma. É experiente. – sorriu de leve

— Sim, mas por que esta fazendo perguntas se eu lhe perguntei primeiro – mirou.

— Você não vai me matar sabe por que?

— Por que esta tão confiante?

— Eu perguntei primeiro. Onde estão seus modos garoto. Nunca ouviu que tem que respeitar os mais velhos? – disse ele com sua voz grave lhe encarando. As orbes verdes eram hipnotizantes como se pudessem ver sua alma e todo sofrimento e felicidade que um dia passou e sem contar com a presença do homem a sua frente era esmagadores, pois ele podia sentir que seria desarmado a qualquer momento ou ficaria de joelho com ele lhe encarando.

Desviou os olhos rapidamente antes de responder ao homem a sua frente.

— O que eu teria que te responder se você não me fez nenhuma pergunta e como se você fosse mais velho do que eu. – bufou. Estava mirando para acertar o rosto do homem que estava começando a lhe irritar.

— Todo bem. Você não me matar porque antes de você apertar o seu gatilho eu já estaria lá fora brincando de basquete com sua cabeça.

— Você não vai fazer isso – aumentou o tom de voz. – O que você fez com essas pessoas.

— Pergunte para o cara que foi atrás de você. – viu o jovem abaixar a besta e falar droga bem baixo, quase inaudível para ouvidos humanos, seu coração estava acelerado e ele podia ouvir isso. – O que lhe esta afligindo garoto? – viu os olhos castanhos lhe encarar.

— Por que eu deveria estar perguntando pra você?

— Esta vendo mais alguém aqui que possa responder sua pergunta? – ele apontou para os corpos.

— Quem era aquele cara que me atacou lá fora?  

— Ele era apenas  um novato ninguém vai se lembrar dele, apenas eu. – ouviu o coração acelerar mais novamente e as feições dele mudarem para pavor.

Uma das piores coisas que pode se acontecer naquele dia aconteceu, matar o recém criado ainda mais quando seu mestre esta por perto. O home se levantou sentindo ainda mais o cheiro do garoto que agora estava exalando medo.

— Droga!

— Droga? Apenas isso que você tem pra dizer? – saiu da cadeira começando a rodear o garoto. – Você tem algo que me interessa? Caso tiver eu posso fingir que nada aconteceu.

— Eu não tenho nada – se afastou ao sentir a respiração do homem em seu pescoço.

— Você tem sim, garoto e pare ser ótimo.

— Você pode ter se me falar uma coisa – disse sem pensar.

— O que você quer saber? – se afastou do garoto voltando para sua cadeira onde estava e o encarou.

— Eu quero saber sobre um hibrido... – se limitou a dizer vendo o homem passar para o balcão em poucos segundos.

— Um hibrido? Hoje em dia a tantos que é difícil de te falar apenas um, ele tem nome e sobre nome?

— Sim um hibrido – respondeu o obvio. – Eu só o conheço pelo sobre novo, nunca vi nem mesmo por foto.

O homem que estava escolhendo que bebida ele iria tomar para acalmar a dor em seu coração de sua recente perda estava ouvindo a batida do coração do garoto se normalizarem.

— Vou te responder, mas primeiro vamos tirar essa verbena do seu corpo. – voltou para frente do garoto jogando dois copos e abrindo a garrafa de whisky que o outro estava bebendo minutos atrás.

— Eu não vou fazer isso. – disse na defensiva levantou a besta ouvindo o outro pedir para ele se acalmar.

— Por que não? Você tem algo que eu quero e assim que eu conseguir posso apagar sua memoria.

— Você não vai fazer nada comigo. – se colocou em posição de ataque.

— Por que esta assim? – apontou para o garoto a sua frente e estava imaginando que aquela posse é ridícula de mais para ele. – Mas lembre-se você matou uma coisa que era minha. Viemos aqui nesse bar especialmente para ele aprender a se controlar e como você pode ver ele ainda tinha muito o que aprender.

— Não estou interessado em sua historia com sua cria.

— Claro que esta – e sem perceber o ele já estava ao lado do garoto cheirando seu pescoço. – Você tem algo que eu quero.

— Eu não tenho nada que lhe agrade.

 Podia ouvir o coração em um ritmo diferente quando chegava perto e quando ficava longe. Sabia que ele tinha alguma coisa que estava lhe agradando, não sabia muito bem o que era já que o cheiro que estava saindo dele estava bagunçando seus sentidos e estava tentando manter-se á para não pular em cima do garoto.

— Então realmente pesou que ele estava querendo algo com você? – viu o garoto soltar um então era você – Sim era eu... –se limitou a dizer e sorriu vendo agora o garoto lhe analisar.

Podia ver que ele carregava uma corrente de ouro em volta de seu pescoço sua barba parecia recém feita, apenas continha os pelos baixos, trajava uma jaqueta de couro com uma blusa cinza e uma apertada calça jeans. O garoto tentava a todo custo não olhar para aqueles olhos verdes.

— Eu não quero falar disto. – deu de ombros e começou a olhar os corpos, passando a mão dentro de seus bolso para pegar qualquer coisa, desde de dinheiro e coisas valiosas ele sabia que o homem esta lhe encarando e sabia de cada detalhe de seus movimentos.

Ouviu o bater do copo vazio no balcão olhou para a onde o homem deveria estar e não o encontrou, armou novamente sua besta e o ficou procurando em volta, deu um giro de trezentos e sessenta gruas em si mesmo o procurando e quando o homem parou na sua frente sem mover um musculo com a presença do outro fortemente em cima de si, ele atirou .

— Opa cuidado com isso garoto! – reclamou devolvendo a flecha para o garoto.

— Por que esta me devolvendo?

— Achei você interessante, mas ainda tem algo que eu quero. – se afastou do jovem.

— Vai me falar o nome de um hibrido? Eu não tenho tempo para joguinhos. – viu o outro que estava sorrindo fechar a cara e se aproximar novamente.

O garoto fechou e abriu os olhos o homem não estava mais na sua frente e um barulho oco pode ser ouvido, se virou para onde ouviu e percebeu que eram os pertence dos mortos naquele bar e o pegou. Ao sair do bar foi em direção ao se carro colocou a bolso de volta no porta malas e pegou o galão de gasolina, que sempre deixava ali pra quando fazia viagens de emergência.

Carregou-o ate chegar dentro do bar. Tirou a tampa e logo depois começou a espalhar um pouco de gasolina pelo local, jogando em cima dos corpos.

Fez uma trilha com a gasolina para fora do estabelecimento e quando viu que estava longe o suficiente pegou uma folha de papel do livro que estava no banco de trás do carro e colocou fogo deixando a força da gravidade guiar o papel ate o chão caindo exatamente onde deveria cair. Ele observou o fogo fazer seu caminho para dentro e fazendo com que a porta de abrisse com o calor gerado pelo fogo.

Seu celular começou a tocar enquanto ele observava o estabelecimento sendo queimado. O que ele não sabia era que enquanto falava no celular o homem que estava escondido lhe observava cuidadosamente e ouvia o que o garoto falava no telefone. Ouviu o seu nome ser pronunciado pela voz do outro lado da linha.

— Stiles... – disse antes de sumir pelo mato.

3

              O sangue já tinha sido todo limpado de seu corpo quando ele se levantou da banheira, pegou sua toalha enrolou em sua cintura, tirou a tampa do ralo e observou a agua vermelhada ir embora pelo ralo.

— Qual era seu nome mesmo? – disse indo em direção a porta e dando de cara com o homem de queixo torto lhe encarando. – Me encarando por quê?

— La da porta deu pra sentir o cheiro. E só de pensar que você foi sozinho me faz pensar o quanto você é louco, você fez Lydia me ligar varias vezes para ir atrás de você. – viu o amigo ignorando o que estava falando percebendo que ele estava falando alguma coisa baixa – Você esta me ouvindo M... – começou a falar o nome verdadeiro do amigo que lhe encarou na mesmo hora fazendo o parar de falar.

— Ainda não aprendeu que eu detesto esse nome? – bateu de ombro no outro e foi em direção a seu quarto sendo seguido pelo amigo.

— Nem é um nome tão ruim – disse ele.

— Isso por que não é o seu, Scott é um ótimo nome e da pra parar de me seguir? Você não vai entrar no meu quarto enquanto eu estiver trocando de roupa. – disse ao chegar na porta de seu quarto a fechando quando o outro tentou abrir passagem, claro que ele iria ganhar naquele pequeno jogo de quem é o mais forte para deixar a porta aberta  ou fechada.

— Eu já vi tudo quando a gente fazia academia lembra – viu o amigo revirar os olhos provavelmente se lembrando da triste época em que inventou de fazer academia com ele coisa que não durou dois meses, já que ele desistiu e Scott continuou vendo o que deu resultado já que dava pra perceber que o corpo do outro estava melhor, suas costas estavam mais largas e seus braços começando a se destacar – Na verdade não só eu como vários outros já viram – sorriu para o amigo.

— Vai se foder! – foi direto empurrando o amigo que não se moveu nenhum centrimetro – E sai da porra do meu quarto Scott!

Scott obedeceu aos dizeres do amigo e se afastou deixando ele fechar a porta e ficou ali acampado na porta com os braços cruzados esperando Stiles sair dali. O pequeno cheiro de pizza invadiu seus sentidos e foi correndo e direção a porta da casa.

Ao abrir a porta encontrou Lydia lhe sorrindo e dizendo que havia chegado. A ruiva não esperava que Scott iria lhe dar passagem e praticamente jogou as duas caixas de pizza na mão dele e se dirigiu para dentro da casa.

— Como ele esta? – disse ela jogando a bolsa no sofá e indo para a cozinha.

— Acabando de tomar banho e trocando de roupa e... – ficou em silencio tentando se concentrar – Vai sair do quarto agora, parece que ele sentiu o cheiro dessas belezinhas. – sorriu ao depositar as caixas no balcão da cozinha e abri-las vendo que ambas eram de seu sabor favorito naquele momento, ate alguém lhe apresentar outro sabor – Sabe que ele vai reclamar não sabe?

— Não pedi pra ele ir atrás daquele vampiro sem falar nada para a gente – pegou um pedaço e mordeu – Sabe ele, se acha o bam bam bam da parada e eu não consigo entender isso.

— Deixa isso pra lá, agora a gente vai embora de Seattle – levantou os braços em comemoração junto com Lydia.

— Finalmente! Estava cansada daqui ainda mais nessa época do ano que é só chuva, chuva, chuva, cadê o sol.

— Você que tem que falar isso pra gente – a voz de Stiles se fez presente no ambiente.

— Eu sou uma banshee – disse ouvindo e eu sou um caçador do amigo e o ignorou - E não uma vidente, eu prevejo a morte e não o tempo, Stiles.

— Eu sei, só estava querendo zoar um pouco com você já que trouxe o sabor errado da pizza – fez cara feia ao ver Scott pegando o segundo pedaço – vai com calma lobinho assim você engasga e vamos ter que te levar para o veterinário – brincou e com isso recebeu um soco em seu ombro dado pelo amigo – Isso dói seu retardado.

— Nossa consegue ficar calado quando briga com lobos, vampiros e outras coisas e agora quando eu lhe dou um soquinho você faz esse show? Realmente não ta merecendo a sua pizza favorita.

— Como foi lá com sua pista? - perguntou ela.

4

          Já fazia algumas semanas desde que tinha chegado em Seattle para seguir uma pista que dizia que ele poderia encontrar um hibrido que estava fazendo estrago na cidade matando tudo e todos que entravam em sua frente, sem algum motivo para tal coisa.

Sabendo onde provavelmente ele poderia estar seguiu em direção ao oceano pacifico, demorou umas duas ate conseguir ver o tal oceano, começou a diminuir a velocidade enquanto admirava o por do sol. Tirou o celular do bolso para ver onde era o local exato do suposto hibrido que esta caçando.

Se assustou quando ouviu a buzina do carro que vinha na direção contraria fazendo o perceber que estava invadindo a contra mão, jogou rapidamente  o celular no banco do carona para coloca-la no volante para alinhar  o carro.

— Essa foi por pouco.

Respirou fundo olhando para o retrovisor vendo o carro se afastando gradualmente, olhou a placa dizendo em qual quilometro ele estava parou o carro no acostamento deixando o pisca alerta enquanto via a confusa instrução que ele deixou para si mesmo.

— Que merda em Stiles! – bateu a mão no volante no local da buzina, se assustou novamente ao ouvir o barulho do carro – Vamos ver depois do quilômetro dez vire a direita em uma pequena vila. Por que eu não gravei o que ela estava falando em áudio.

Colocou o celular entre suas pernas com a instrução ainda na tela, desligou o pisca alerta voltando para a estrada dirigindo devagar para não perder a entrada da vila, o que não seria difícil de acontecer, ainda mais com quase nenhuma luz do sol.

Minutos depois achou tal entrada para a vila, desligou o farol deixando a única luz que tinha ali que vinha do poste lhe guiar naquela escuridão. Deixou o carro pronto para sair caso as coisas dessem errado e ele ficar mais ferido do que ferir. Saiu do carro pegando sua besta no porta mala junto com a bolsa de flechas extras, já estava escuro e sabia que não iria conseguir encontra-las novamente.

Pegou a lanterna de dentro da mala em seguida a fechou e colocou nas costas, com a besta armada ele foi em direção ao pequeno conjunto de casas de madeiras e não era novidade que nenhuma delas estavam com a luz acesa enquanto passava pelas casas jogava a luz da lanterna pela janela para ver o que conseguia ver dentro dela. Estranhou quando viu a ultima casa com a luzes e observou que tinha um homem sentando nas escadas da porta.

Levantou a besta para mirar no homem que levantou as mãos em forma de se render. Com cautela iniciou sua aproximação seus olhos se dividiam entre olhar para o homem, olhar para os lados e olhar para a casa, com seus anos de experiência sabia que quando não se tem o elemento surpresa você ainda esta em desvantagem na batalha.

Ele não saberia diferenciar se aquele homem em que estava mirando era humano ou não. Teve a brilhante ideia de cortar a palma da mão com a flecha, viu seu sangue escorrer pela sua mão e o homem não se mexeu, ficou ainda com as mãos levantas um pequeno barulho é ouvido por ambos, Stiles disse para o homem ficar parado ali enquanto ele ia investigar.

Chegando perto do local onde tinha ouvido barulho, um pequeno gato aparece na sua frente fazendo com que seus dedos quase apertassem o gatilho, suspirou ao ver que era apenas. Virou-se para ver onde o homem estaria e o viu ajoelhado na porta da casa.

— Senhor esta tudo bem? – indagou, mas nenhuma resposta imediata veio. Colocou a besta preparada para atirar a qualquer momento enquanto caminhava em direção ao homem, que não falava e nem se mexia. – Senhor? – o tom de preocupação estava começando a aparecer quando chegou mais perto cutucou levemente o homem de cabelos grisalhos.

O toque foi leve, mas foi o suficiente para desequilibrar o corpo que caiu sem vida fazendo com que o jovem olhasse para trás rapidamente o que não adiantou nada quando sentiu algo pegando sua bolsa e lhe jogando para trás com facilidade fazendo-lhe cair no chão de costas ele se contorce com a dor do impacto. Vira de lado e se levanta com dificuldade.

— O que temos aqui... – disse o homem de cabelos longos e tom de pele amorenada pelo sol – Ah sim... Eu o vejo você é o que esta com o nome em jogo, não é só você que esta atrás dele, tem outros também lhe caçando e eu não queria esta no seu caminho.

— Você se encontrou com ele.

— Sim, claro que sim, mas foi por acaso... – desviou da flecha atirada sem aviso – cuidado garoto, vamos trocar umas palavras antes de você morrer.

— Não tinha algo menos clichê pra você me dizer não? – atirou novamente.

— Claro que eu tenho, mas só será gasta com quem eu sei que vai me dar trabalho, agora vãos nos divertir.

Stiles esperou o ser chegar o mais perto possível quando acionou a bomba de verbena, o que inicialmente não surgiu efeito algum já que ele saiu antes, mas seus gritos de agonia podiam ser ouvidos.

— Garoto você acha que esta caçando quem? – disse ele andando em varias direções e falando com ele – Você acha que vai conseguir ele como premio? Ele se tornou uma fera indomável, todos tem medo dele, ate eu tenho medo dele – parou na frente de Stiles pegando a flecha com a mão e a soltando logo em seguida – Essa é nova.

— Gostou? Mergulho tudo verbena – disse rindo atirando as flechas onde o homem parava. – Conte-me mais enquanto você brinca comigo. – tentou ironizar.

— Não vou ser tão gente boa assim – conseguiu ver uma brecha no ataque do jovem e o socou fazendo ele ir para  o chão.

— Qual o nome dele? – perguntava enquanto se levantava colocando a mão no local do soco, que provavelmente estaria roxo quando isso tudo terminar. – E por que ele enlouqueceu? 

— Dizem que ele se encontrou... – recebeu uma flecha do garoto – Droga você é bom e isso esta me deixando um pouco animado faz tempos que não encontro um caçador a minha altura.

— Sem historinha e mais informação – estava tentando se segurar ao máximo para não matar o homem de vez.

Ele só aparentava ter uma aparência fraca e com ela lhe dava o poder de se fingir que era fraco e que qualquer um poderia lhe atacar diretamente sem saberem que poderiam ser mortos por ele, mas com as instruções que recebera quando mais novo o fizeram um ótimo caçador, mas sem algum prestigio, já que cuidava de casos pequenos.

Seu nome foi posto em jogo quando o mesmo em sua terra natal que voltaria para lá só depois de conseguir matar um hibrido e o levasse para casa como troféu. O que ele não sabia era que seu nome chamaria atenção de varias criaturas sobrenaturais, menos os híbridos. Alguns achavam que ele estava fazendo um furdunço por nada, que ele não conseguiria achar um hibrido, mesmo que eles sejam comuns eles são difíceis de encontrarem.

Mas quando um hibrido começou a aterrorizar cidades pequenas, chamando a atenção de caçadores ele decide que aquele iria ser seu caça, uma forma de vingança pelas mortes dos inocentes que ele fez derramar seu sangue. As noticias que ele estava ficando mais violento deixaram ate os mais experientes com medo de aproximarem dele.

Já se passaram oito meses desde o seu anuncio e desde então Stiles vem seguindo as pistas de sangues tento em seu caminho outros seres sobrenaturais.

O homem que agora esta joelhado em sua frente poderia lhe dar alguma coisa valiosa, ele mal conseguia se levantar e se levantasse caia novamente. Stiles lhe explicou que ele não deveria ter pego a flecha sem proteção, cansado de brincar de mira ao alvo ele desenrola uma pequena corrente prateada da bolsa a deixando se desenrolar sozinha quando ele lança a corrente para cima vendo ela se desenrolar.

— Não sabia que você era tão experiente – disse o vampiro tentando sorrir, seu sangue esta completamente tomado pela verbena das flechas, viu o jovem se aproximar e abaixar na sua frente. Não iria demostrar nenhum sentimento para o garoto.

— Qual seu nome? E só vou perguntar uma única vez, onde o hibrido foi?

— Por que esta perguntando meu nome? E como você sabe que ele foi embora? E se ele ainda não estiver por aqui – disse fazendo o garoto olhar para os lados como se estivesse procurando alguma coisa.

Stiles estava ficando sem paciência quando jogou a corrente no braço do homem que gritava de dor em vários tons.

— Me mata logo de uma vez! – disse com dificuldade.

— Você tem algo que eu quero... – ao ouvir aquela frase o homem começou a se contorcer e a gritar.

Estava claro que ele estava sofrendo, mas não por causa da verbena.

Sem perceber o que tinha feito Stiles pergunta a ultima vez para onde o hibrido tinha ido. As ultimas palavras do homem foram Las Vegas, antes de pedir para que fosse morto. Stiles se posicionou na frente dele com uma flecha na mão, os olhos do outro pediam para ele ser rápido, com cuidado ele introduziu a flecha ate o coração do homem que ao meio de sua sofrência começou a chorar enquanto sentia a ponta da flecha rasgando sua carne ate chegar a seu coração e o transformando em poça de sangue sujando Stiles que estava perto de mais.

5

                 Scott e Lydia estavam discutindo como iriam passar seu tempo livre quando chegassem em Las Vegas, enquanto Stiles reclamava para o amigo conseguir o cheiro do hibrido.

— Você tem que arranjar uma bruxa para você, elas podem fazer feitiços de localização. – disse ele olhando para a cara fechada de Stiles.

— Por que uma bruxa se eu já tenho você? – cruzou os braços.

— Eu não sou seu cachorro de estimação Stiles, o feitiço vai ser melhor que meu olfato.

— Vamos conseguir uma em Las Vegas, não se preocupem, vai dar todo certo. – disse Lydia sendo encarada pelos amigos.

— Se ela esta falando isso é por que é verdade. – disse ele comemorando.

— Querem ir agora? Se formos você dirige Scott, ainda estou meio regaçado dessa ultima luta.

— O que esta acontecendo? Não esta melhorando? – viu o amigo negar o deixando preocupado.

Stiles levantou a blusa deixando a mostra o seu tronco completamente roxo. Naquela altura do campeonato já era para estar com um menos denso, mas qualquer lugar que encosta-se iria doer.

— Onde vamos encontrar ela novamente? – disse Lydia. – Ela é uma nômade, que saco, agora ela pode estar em qualquer lugar – bufou.

— Vamos focar em Nevada.

— E você vai precisar de nossa ajuda.

— Claro que eu vou – disse ele indo para seu quarto deixando Scott e Lydia sozinhos na cozinha.

Ambos os amigos estavam se perguntando se ele iria conseguir sobreviver a essa caçada sem fim. Oito meses é muita coisa para alguém perseguir outra pessoa e aquilo não acabaria bem.

Arrumaram suas coisas em tempo recorde e deixaram para Scott colocar tudo dentro do carro, Stiles se posicionou no banco traseiro do carro enquanto Lydia ira no carona auxiliando Scott a não pegar o caminho errado.

E assim começaram sua viagem de vinte horas para Las Vegas.

6

            Se tinha uma coisa que ele gostava na cidade eram as festas e também da facilidade de iniciarem ou terminá-la em um quarto de hotel. Do reflexo da janela podia ver além de seu corpo seminu apenas coberto com uma toalha em volta da cintura, os corpos se mexendo na cama e pequenos gemidos eram ouvidos. Ele sabia que o outro estava atrás de si e não demoraria para ele permitir que o garoto lhe capture-se.

 Havia ido varias vezes atrás de Stiles lhe procurou em sua casa e por tudo lugar daquela cidade que ele visitou rapidamente.

Stiles. Era uma nome incomum pensava ele toda vez que se lembrava do encontro que teve naquela cidadezinha foi o suficiente para ficar marcado em sua memoria. Em seus trezentos anos de vida nunca imaginou que iria se apaixonar novamente, queria encontra-lo e o único modo em que pensou para chamar sua atenção foi matando pessoas inocentes, mas aquilo não era pelo seu bel-prazer se sentiu um pouco culpado por matar aquelas pessoas, mas aquele era o único jeito de conseguir algo.

Ele sabia que Stiles não iria para por mais que brutal fosse a morte de suas ele sabia que o outro iria atrás de si. Por onde passava deixava alguma outra criatura sobrenatural para servir de pista para o outro que não deixava praticamente nenhum deles vivos.

A falta de seu recém criado naquela época foi acalmado com duas novas crias um deles um garoto de cabelos cacheados e de olhos marcantes que estava aos beijos com sua mais nova cria que ate então estava ganhando a pequena luta na cama.

— Você não vai me comer desta vez – disse o de cabelos cacheados para o outro que estava pedindo passagem para seu membro.

— Por que não? – indagou curioso.

— Se comem logo, quero sair daqui antes que ele chegue – disse o homem ainda olhando para a rua, vendo a movimentação dos turistas na cidade.

— Como sabe que ele vai vir? Você confia mesmo naquela bruxa?

— Eu confio nela o suficiente para deixar ela me avisar sobre a minha morte e pra saber se eu fiz uma péssima escolha transformando vocês dois – nenhuma resposta veio dos dois, apenas gemidos e palavras para apimentar aquele momento.

Derek apenas não fugia de Stiles, ele fugia de algo literalmente pior que Stiles naquela altura e ele não sabia como contornar a situação.

Aquele que ele havia mexido na hora errada lhe veio a mente, sua ameaça sempre via em sua mente quando ele conseguia descansar. Sua bruxa lhe disse algumas vezes que isso iria acontecer e que se ele não tomasse cuidado aquilo poderia acabar com sua vida. E o único jeito de conseguir para-lo seria conseguindo aquilo que ele tanto desejava.

Derek passava dias querendo terminar com sua vida de hibrido e voltar a ser o lobo que fora algum dia e ter sido usado de cobaia não lhe agradava nem um pouco.

Ao ouvir o mais novo chegando ao prazer ele da à ordem de partirem e em segundo suas crias estavam do seu lado com seus pertence em suas mãos.

Sem demora os três saíram da suíte de luxo deixando para trás um mar de sangue e corpos dentro do quarto e para sorte deles verbena havia se tornado um artigo de luxo, não era todos que podiam comprar e a sorte era de quem cultivava a planta, para apagarem da memorias daqueles que o viram toda a chance de serem encontrados.

Na verdade todo mundo daquele cassino hotel estava em transe por causa dos três inquilinos.

7

        O grupo de Stiles chega a Las Vegas tendo a noticia de que um hotel inteiro foi vitimas de vampiros, mas apenas em um quarto foi a ‘festa’ que eles fizeram.

— Temos que entrar no quarto! – disse ele para Scott, enquanto amaçava o jornal com raiva por terem chegado tarde.

Para entrarem no hotel foi fácil, não precisava de muito esforço para alugar um quarto, por mais que não fosse dormir nele, Scott era mestre em falsificação e roubo e foi com isso que ele conseguiu pegar o cartão de alguém rico e usar para seu bel prazer, e por mais que fosse cartão de outra pessoa os atendentes não costumam olhar o nome do cartão.

Ao chegarem ao quarto que estava em promoção por causa do acontecimento ao lado vizinho, ultrapassaram a faixa que diziam para eles pararem por causa da cena do crime, eles entraram na suíte do tal crime. Scott começou a cheirar todos os cantos do quarto.

— O cheiro dele ainda esta aqui.

— E o que mais? – indagou andando pelo quarto para encontrar algo a mais.

— Os dois mesmos cheiros que encontramos na ultima vez também estão aqui.

— Devem ser de sua nova cria, ele não vai deixar duas crianças sedentas de sangue por ai não vai? – disse Lydia, parada no exato lugar em que Derek estava horas atrás.

— Acho que essa não é a praia dele - respondeu Stiles.

— E você sabe qual é a praia dele? – zombou Lydia enfatizando a palavra praia, coisa que não era comum de se ouvir Stiles falando.

— Tem um cheiro novo, estranho e esta mais forte que o dos outros – disse Scott fazendo com que Stiles e Lydia parassem de zombar um ao outro naquela hora.

— Essa é nova pra mim, Scott – disse ela – É de alguém conhecido?

— Não, não reconheço esse cheiro de lugar nenhum. Acho que é só isso que tem aqui.

— É vamos, esse cheiro ate agora não é nada pode ser alguém que entrou aqui antes da gente.

— É quem sabe... Vamos sair logo daqui. – disse Stiles.

Não tão longe dali alguém observava com um meio sorriso em seu rosto, o trio sair do apartamento, enquanto passava a mão em seu coldre alisando sua arma.


Notas Finais


Spoiler do próximo capitulo - 1x02 – Os Anos Que Se Passaram. fim do Spoiler.


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